O Navio Arcano

O Navio Arcano Robin Hobb




Resenhas - O Navio Arcano


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Jane 18/04/2019

Tragam-me o próximo!
A M E I.

quero o próximo agora @Leya.
O livro é sensacional o mundo dos navios-vivos é maravilhoso, cheio de magia e mistério no tom certo.
Os personagens são cativantes e muito reais, você se pega sentido muitas emoções ao decorrer da história por causa dos questionamentos e atitudes de cada um. E com isso não podemos deixar de falar sobre os navios arcanos, eu adorei o jeito que a autora trabalhou com os sentimentos que a madeira viva sente, figuras marcantes e persuasivas (vivácia minha nenê), e também como foi bem construído o enredo marítimo. Estalão (ou Paragon para os íntimos) e tão enigmático sua história tem muito pra se contada ainda, espero que Ambar e ele cheguem a navegar na continuação.
Outra figura que conhecemos bem no final é Ofélia, achei-a sencional espero ter bastante destaque dela no próximo livro.

No mais só tenho que constar meus sentimentos e expectativas para o final da trilogia: OU VIVÁCIA FICA COM A ALTHEA OU MELHOR NEM TER FINAL!
obrigada.
Yelris 15/05/2019minha estante
Doida pra ler logo o outro ?


Poly 16/12/2020minha estante
Sim! Acho legal a relação da Vivácia com o Wintrow, mas eu fico com ciúmes pela Althea kkkkkkkk


Jane 16/12/2020minha estante
nossa eu tbm hajssjsj acho muito fofo os dois porém a vivacia tem que ser da >>> althea




Lílian 22/12/2018

Fantasia em alto nível!
Adorei e estou com a expectativa lá em cima para o próximo (oremos!).
Bons personagens, boas tramas, uma escrita fluida, inteligente, intrigante num universo criado com maestria e muita coerência. Sentimos raiva, sentimos compaixão, torcemos e nos empolgamos com as histórias e com aqueles que as vivem. Quando chegamos ao ponto de nos envolver e sentir empatia, simpatia ou antipatia extremas por personagens, como acontece com a maioria dos que a Robin nos apresenta (ou seria nos presenteia?) nesta obra, é porque a narrativa é tão boa que mergulhamos na ficção como se ela fosse realidade.
wiccka 10/01/2019minha estante
Eu adorei sua resenha ???? intrigada para ler este livro ?????


wiccka 10/01/2019minha estante
Eu adorei ler a sua resenha. Me fez instigada para ler este livro.?


Lílian 11/01/2019minha estante
Realmente me surpreendi com o livro. É fácil se envolver com os personagens e adentrar no universo criado pela autora. Leia! Eu acho que não vai se arrepender.




George. 24/11/2020

Não é tudo isso, mas a trilogia é promissora
Robin Hobb nos traz uma história original e cheia de detalhes.

Se por um lado temos o interesse de saber como uma simples embarcação se torna um navio vivo, por outro criamos expectativas sobre os personagens, mas que por vezes não são alcançadas (ainda) nesse primeiro livro.

Fiquei um pouco decepcionado com os personagens não tanto cativantes e também faltaram momentos emocionantes e com alto grau de expectativas e tensão (a la George Martin).

A trilogia é inegavelmente promissora, mas ainda assim, não achei o primeiro livro tão bom assim.
Poly 15/12/2020minha estante
O mesmo aconteceu comigo. Talvez por ter terminado a Trilogia do Assassino com uma ótima impressão da autora ou por ter ouvido tantos elogios a esse livro eu comecei a ler com muita ansiedade. O que eu notei no decorrer da leitura é que esse é um livro de início mesmo, de conhecer os personagens e entender como essa parte do mundo dos Antigos funciona. Pra lá do meio do livro eu percebi que alguns núcleos estavam caminhando para um ponto de encontro que será mais explorado nos próximos volumes.


George. 19/12/2020minha estante
Isso que percebi também.
Mas por um momento eu pensei que esse encontro entre os personagens principais fosse ocorrer no meio do livro, mas só aconteceu parcialmente no final do livro




Bec4 02/12/2023

O Navio Arcano - Robin Hobb (Queen?)
Da saga em que eu fui buscar o balde que eu chutei... depois de jurar que eu não ia ler mais nada da Robin de tanto ódio que eu passei no último livro da Trilogia Farseer. "Mas olha nós de novo aqui depois de tanto tempo..."
E só posso dizer que foi ótimo eu ter pagado com a língua, porque essa leitura foi incrível. Continuamos no Reino dos Antigos, mas a história segue uma linha completamente diferente do que nos foi apresentado na outra trilogia.
Dessa vez a história se passa em outro continente, longe do Seis Ducados, somos apresentados a diversos personagens que são cativantes a sua maneira e outras pestes que só tão ali pra me fazer perder a paciência... mas acontece, é a Robin. E talvez, esse livro seja o que eu precisava pra ter coragem de ler as outras trilogias.
Henrique 02/12/2023minha estante
ROBIN QUEEN DEMAIS VENCEMOS MUITO COM ESSE LIVRO AAAAA


Bec4 02/12/2023minha estante
Ela arrasou com tudo!!!




Camila 11/05/2020

SALVA NA QUARENTENA
Imagine uma escritora tão talentosa em contar histórias que, quando tu começa a ler o trabalho dela, pode sentir-se sendo puxado totalmente para as páginas do livro. Imaginou?
O talento dela é tão grande que, quando tu é forçado a parar de ler, quase sente baque ao voltar ao mundo real. (Esse mundo é caótico,mergulhado na quarentena, o ano é 2020)
Tu pode até se perguntar que feitiçaria que te arrastou tão dolorosamente daquele universo e te trouxe de volta ao mundo real com tanta força que fica até chateado.
Imagine, que esse mesmo escritora use seu dom para não apenas criar paisagens vívidas e críveis, mas personagens tão bem estruturados que tu acaba desenvolvendo sentimentos sérios sobre eles, se você os ama de verdade ou os odeia o suficiente para se inspirar e não querer chegar ao final da trajetória apenas acompanhar e seguir a onda.
Certamente, essa escritora deve ser bem conhecida não é mesmo?

Infelizmente, Margaret Astrid Lindholm Ogden, ou Robin Hobb, como é mais conhecida, parece não receber esse tipo de atenção. E, no entanto, ela regularmente publica suas sagas épicas desde 1995 nos eua.

Seus romances exigem investimentos de tempo o mais curto chega a meras 416 páginas, enquanto o mais longo é mais do que o dobro do tamanho, com 960 páginas. Em uma citação de capa da edição de "O Aprendiz de assassino" o próprio George R.R. Martin declarou que o trabalho de Hobb é "Fantasia, como deveria ser escrita". (Martin ainda declara na íntegra que seus livros são "diamantes em um mar de falsos brilhantes".)

Fiquei muito curiosa sobre isso. Por que mais pessoas não entraram nessa série complicada e fascinante? Ela simplesmente não está recebendo o mesmo tipo de imprensa que outros escritores? As capas não estão atraindo nenhuma atenção? Porque as pessoas simplesmente não estão nessa fantasia épica agora?

É difícil de engolir o valor desse livro não está nada acessível! Como tornar essa obra popular? Como fazer que a saga ganhe mais leitores? Se nós não conseguimos nem comprar esse livro? Tive a sorte de achar na @estantevirtual se não... O que leva a outra questão como vão lançar o segundo livro da saga "O navio insano"?

(Curiosidade! Hobb publicou o primeiro de sua saga, O Aprendiz de Assassino em 1995, um ano inteiro antes de Martin publicar A Guerra dos Tronos!)

Apenas um desabafo misturado com resenha, mas em que outro lugar podem me ouvir? Obrigada amigo(a) desconhecido (a) do Skoob.

Se tu não está familiarizado com Hobb e está pronto para perder (investir) muitas horas do seu tempo (e potencialmente experimentar todo o espectro de emoções) me permita oferecer alguns motivos para considerar a possibilidade de pegar seus livros.

A segunda trilogia de "O Reino dos antigos" lançada pela editora Leya em 2017 (A primeira a saga do assassino) se passa em um novo local e com um elenco totalmente novo de personagens. Começando com "O Navio Arcano", aprendemos sobre "Navios vivos" - navios feitos de madeira arcana com a capacidade de se tornarem vivos depois que três gerações do sangue de uma família derramarem seu sangue em seus decks.

Althea Vestrit sempre acreditou que herdaria a preciosa embarcação de sua família, até que seu cunhado... enfim uma pedra na bota. Agora ela deve encontrar uma maneira de reconquistar o navio e salvar sua família de cometer um erro fatal.

Se está procurando uma série COMPLETA, épica, longa e em camadas, não pode fazer nada melhor do que vagar pelo mundo de Hobb e montar acampamento. Você vai rir, chorar, jogar coisas e, provavelmente, chorar novamente. Pelo menos, essa foi a minha experiência fiz meu mate, coloquei a playlist no spotify de "PIRATAS DO CARIBE" e fui salva da quarentena transportada para esse mundo incrível.


site: @fatoselivroscm
Rhuana.Catarina 13/07/2020minha estante
Amei tua resenha ?




Karini.Couto 08/03/2018

"O navio arcano" é o primeiro livro da série Os Mercadores de Navios Vivos, uma série que fala de piratas, mercadores e navios que tem consciência. Tudo começa a partir da família Vestrit, uma família antiga e respeitada de mercadores que possuem um navio-arcano não despertado. Quando o patriarca da família vem a falecer, ao invés de deixar o navio para sua filha Althea, aquela que ama o navio e viaja nele com frequência, por influência da esposa, o patriarca deixa o legado para o cunhado, Kyle. Althea sente-se completamente traída pela família e vai embora, prometendo que um dia se tornará a capitã de Vivácia (o navio arcano da família).

Kyle é um egocêntrico que não respeita de forma alguma os costumes e um tremendo mercenário. Ele não se importa com o navio ou qualquer um, apenas em satisfazer a sua necessidade de mostrar o quanto ele é o máximo. Como Kyle não é um Vestrit de sangue e o navio obriga a presença de um, ele tira seu filho do sacerdócio à força e o coloca no navio de forma abrupta, cruel e humilhante. Wintrow encontrou seu caminho no sacerdócio, mas não tem escolha. O pai tenta forçar uma conexão entre ele e Vivácia e a cada negativa do garoto, mais tortura o pai inflige. Kyle é tão filho da mãe que em certo momento seus atos são tão grotescos que o leitor fica espantado.

O que enriquece esse livro é que são vários núcleos de personagens trabalhados. Temos a história de um pirata que aspira ser mais do que um pirata, um homem determinado a fazer qualquer coisa para atingir seus objetivos.

Temos o núcleo das mulheres Vestrit, que fica em Vilamonte. Ronica, a viúva recente e sua filha, Keffria, a esposa de Kyle, precisam lidar com a propriedade, a falta de dinheiro e a insolência da filha de Keffria e Kyle. Honestamente, dá certa alegria ver essas suas personagens sofrerem, pois foram elas que ajudaram Kyle a controlar o navio. É aquela história: de boas intenções, o inferno está cheio.

O enredo também aborda a história de Estalão, um navio-vivo cego, Brashen, um ex-tripulante de Vivácia e Âmbar, uma misteriosa vendedora de Vilamontes. Com uma jornada sensacional, esses personagens e muitos outros levarão os leitores a uma viagem repleta de emoção, seres sobrenaturais e reviravoltas espetaculares.
Bradley 11/05/2018minha estante
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Gabriela.Alves 14/08/2023

Senti o vento e o mar enquanto lia
Confesso que demorei muito para terminar esse livro justamente por não ter ainda a continuação traduzida, o que acho um crime já que esta saga tem tudo para ser excepcional.

Foi meu primeiro livro sobre piratas que eu li e olha a história vai te prendendo conforme avança, logo de início não me prendeu muito mas assim que começou as dúvidas e os porquês aí eu me entreguei por completo a história e olha que história.

O desenvolvimento impecável dos personagens que de alguma forma eu me identifico com quase todos, cada um com seus dilemas e problemas internos. Eu gostei muito pois de início pensamos bem, a protagonista é claro será a Althea mas ao decorrer da história o protagonismo muda totalmente. Temos Wintrow que sofre que nem um condenado, as injustiças com Althea, o autoritarismo de Kyle que olha ao meu ver ele se torna muito mais cruel que o até então vilão/antagonista Kennit. O desenrolar da trama eu achei impecável demais, o núcleo de cada um se unindo no decorrer do livro, tramas políticos entre Ronica e Keffria, além de lidar com a adolescente rebelde Malta (ô menininha que me fez ter ÓDIO) o relacionamento de Althea e Brashen (ainda não a perdoei por não ter ido jantar com ele) a relação entre Etta e Kennit e claro Vivácia e Wintrow. São tantas camadas nesse livro que eu poderia ficar escrevendo por horas. Eu me apaixonei por Vivácia, Estalão, Ofélia, os navios-vivos são um espetáculo a parte, cada personalidade, tudo, são incríveis. Devorei os últimos capítulos, senti o vento e água salgada enquanto lia. Eu quero muito ler o segundo livro porque quero respostas para ontem, preciso de respostas mas bem meus amigos que livro.
antonio aguiar 21/02/2024minha estante
Lamentável não termos a continuação. Todos os anos eu entro em contato com a editora e a única resposta que já me deram é que "não há previsão de lançamento."




Frederico80 09/10/2019

Sou fã da Robin Hobb, mas...
Sou fã da Robin Hobb, mas acho que ela errou a mão nessa.
A história em si é fantástica, porém é muito arrastada. Das 860 páginas, poderia ter sido reduzido pra umas 400 e poucas, 500 páginas, fácil.
Pra mim, foi excessivamente detalhista em muitos trechos (só faltou falar da linha usada pra costurar o vestido das mulheres dos Ermos Chuvosos ou do botão da cueca samba canção do capitão do navio Ceifeiro).
Sei não... Tô pensando se vou ter ânimo pra ler o segundo livro...
🤔🤔
Leonardo787 06/01/2020minha estante
Valeu pelo aviso. Isso é o tipo de coisa que me cansa também.




Leandraa 30/07/2018

Fascinante
Leitura concluida
Navio arcano

Que delicia de leitura....

Com uma historia ambienta numa época onde a unica maneira de comprar e vender mercadorias, era atraves do oceano com navios mercantes... Uma historia com muitos ingredientes deliciosos q a tornam muito gostosa de se ler....temos piratas, serpentes marinhas q caçam humanos, honras familiares, mulheres fortes e homens destemidos...
Um livro sobre o mar e seus percalços e a ambição de navegadores em ter um navio vivo, que navegue e tenha ligação mais q espiritual com o capitao dele...
Uma leitura muito rapida e emersiva, teve momentos q cheguei a sentir o cheiro do navio, ou a agua em meus pés...a autora soube muito bem combinar todos os ingredientes e criar uma bela obra de fantasia a gente fica com pena de terminar de ler...
Um unico ponto negativo: esperar o lançamento do volume 2?
????
Johnny.Lopes 11/10/2018minha estante
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Tamirez | @resenhandosonhos 02/08/2018

O Navio Arcano
Eu me tornei uma admiradora da obra da Robin Hobb quando li sua outra trilogia, a Saga do Assasino, composta por O Aprendiz de Assassino, O Assassino do Rei, A Fúria do Assassino, todos já resenhados por aqui. Essa segunda trilogia se passa dentro do mesmo universo, mas em outra parte do mundo, não sendo necessário ter lido a outra. Entretanto, os Seis Ducados são mencionados aqui, e dentro do mundo da autora, ela intercala as séries que envolvem o Fitz (três, até o momento), protagonista da primeira trilogia, com outras duas que não o envolvem, sendo Os Mercadores de Navios-Vivos uma delas. Ao total, são cinco séries que coexistem e se completam.

Primeiro preciso dizer que piratas e navegação marítima são algo completamente novo pra mim em livros de fantasia. A enormidade das coisas que li se passa em terra firme e em alguns casos já explorei os céus, porém nunca os mares. E, como foi incrível desbravar esse novo cenário e aprender dentro do contexto exposto aqui. São vários nomes, terminologias, situações e ramificações em alto mar, que são belamente descritos por Robin Hobb. Ao fim de O Navio Arcano eu praticamente conseguia me enxergar parada em meio ao convés com todas as movimentações ao redor.

Aliás, acho que esse é um ótimo ponto para começar a descrever o quanto a escrita da autora está bela. Há passagens incríveis e reflexões magníficas. E, mesmo que não haja nada demais acontecendo, há trechos em que parece que vocês está lendo poesia, de tão bonita que são as descrições e a condução das palavras escolhidas. E, mesmo esse não sendo uma leitura mega fluída e suas mais de 800 páginas cobrarem seu tamanho, não há com rejeitar a história ou não ficar curioso para saber onde tudo isso vai dar.

“Ter consciêcia de um feitiço é a proteção mais forte contra ele, qualquer que seja.”

Se tem algo que Hobb sabe fazer muito bem é criar expectativa para coisas que já prevemos há tempos. Sabe quando você sabe o que vai acontecer e mesmo assim fica ansiosíssimo sobre aquilo? Então. E não estou dizendo que a trama é previsível em seu todo, mas há alguns pontos onde é sim possível compreender onde aquilo vai dar, o que não é previsível são todas as voltas que a história ainda vai dar pra chegar até lá.

São quase dois anos que se passam entre o começo da narrativa e seu fim. Os personagens evoluem, as navegações são demoradas, há uma série de pequenas situações que vão costurando a narrativa central até termos uma teia de acontecimentos que não podem mais ser desvinculados. E, há um grande mistério aqui. Há uma parte do livro que vemos pelos olhos de Serpentes Marinhas, que buscam algo, seguem algo, farejam algo.

Além disso, há uma discussão bem importante sobre a escravidão, já que os navios de escravos são uma realidade aqui. Há um comércio fortíssimo e uma desumanidade que desponta pela forma como eles são transportados e tratados ao longo da jornada. E, claro, de até que ponto vai a influência, o poder e, porque não, os sentimentos de um navio-vivo, que fala, pensa e age em prol da família que o detém, mas que consegue se vincular a uns mais forte que a outros.

“Mulkin conseguia se lembrar de coisas, tinha memórias de um tempo anterior a tudo o que estavam vivendo.”

Sobre os personagens, digo que fui da admiração à pena, e dela ao rancor e dele novamente a algo que ainda não sei o que é no que diz respeito a Althea. Ela é um tipo de pessoa muito vívida que vai através do momentos, reagindo às situações, fardada do privilégio e se dispindo dele, encontrando coragem, voltando a fraquejar, voltando a ter algo a subir a cabeça, depencando de novo. A jornada dela é uma montanha russa. Enquanto isso, Kennit foi uma surpresa. Achei que ele seria um vilão, e até tem atos nesse sentido, porém, meu apreço pelo personagem foi crescendo, pois ele é astuto, inteligente e capcioso. Tenho certeza que ainda há muito por vir.

Preciso deixar um adendo aos meus dois favoritos: Brashen e Estalão. O primeiro era imediato de Ephron, mas foi rebaixado pelo novo capitão, porém ele vai crescendo dentro da história e se torna uma peça importante e por vezes engraçada. Já Estalão é um navio-vivo que está encalhado depois de ter feito muitas viagens e ter retornado vazio sem ninguém a bordo. Alguns dizem que ele enlouqueceu e outros estão de olho em sua madeira. Os diálogos dele com as pessoas que vão ter com ele são ótimos e podemos compreender um pouco mais sobre a natureza desses ” seres”.

A Vivácia era um navio-vivo. A quilha tinha sido entalhada 63 anos antes, uma longa viga de madeira arcana.”

Mesmo eu já tendo caminhado por esse mundo, essa parte é completamente desconhecida pra mim. São novas lendas, novas formas políticas. Temos muitas ilhas que são governadas por uma certa autoridade, mas que também se auto administram com regras diferentes. Há a ameaça da destruição das tradições com uma onde de novos navegadores, há a escravidão, a incerteza e aquele bom e velho mistério sobre um dezena de elementos que estão aplicados nessa história.

O Navio Arcano foi uma leitura deliciosa, mesmo que lenta. Pra quem é fã de fantasia assim como eu, é uma recomendação com certeza. Desbravar essa história proporciona ao leitor uma aventura e tanto, e que está apenas começando!

site: http://resenhandosonhos.com/o-navio-arcano-robin-hobb/
Poly 18/12/2020minha estante
Isso sobre mudar constantemente os sentimentos pelos personagens aconteceu comigo também. Embora eu tenha sim um interesse e goste muito do núcleo da Althea, o núcleo que envolve Ronica, Keffria e Malta me cativou muito, o que é estranho pois eu não simpatizei muito com nenhuma das três (talvez um pouquinho com a Ronica).




Jessé 08/12/2017




Ficha Técnica

O Navio Arcano
Autora: Robin Hobb
Ano de Lançamento: 2017
Nº de Páginas: 864

Quando me encanto por um livro, não tem jeito: não vou sossegar enquanto não comprá-lo e lê-lo. E foi assim com O Navio Arcano. Quando a LeYa divulgou a capa, botei na cabeça que precisava ler esse livro. E eu li, e cada uma das 864 páginas valeram a pena.

O Navio Arcano é o primeiro livro da trilogia Os Mercadores de Navios-Vivos, que se passa num lugar chamado O Reino dos Antigos (mesmo universo de A Saga do Assassino). Bom, como o próprio nome da trilogia diz, o livro é sobre aventuras marítimas e navios-vivos. Navios-vivos? Sim, exatamente. Eles são feitos de madeira arcana, uma madeira dotada de consciência. Se você faz um navio com essa madeira, você tem um navio-vivo.
Mas nem tudo são flores. Madeira arcana é a mercadoria mais valiosa e rara do mundo, e é encontrada apenas nos Ermos Chuvosos. Não é fácil ter um navio-vivo, mesmo se você vem de uma família de mercadores. Para despertar um navio, é preciso que três gerações da família morram em seu convés.

A mitologia criada por Robin Hobb é gigantesca, mas em
nenhum momento nos perdemos na história. São vários personagens, e cada um deles é desenvolvido com maestria, principalmente os membros da família de mercadores Vestrit e Vivácia, o navio-vivo da família, que está prestes a despertar; do outro lado da história, o pirata Kennit é ambicioso, e seu maior desejo é possuir um navio-vivo.
Mas é uma época difícil. Ephron Vestrit, pai de Althea, é capitão de Vivácia, e está muito doente. A filha está preocupada com a saúde do pai, mas igualmente ansiosa pois, após sua morte, Vivácia irá despertar, e ela se tornará capitã. Entretanto, terá de disputar isso com Kyle Porto, seu cunhado, que é casado com sua irmã mais velha, Keffria Vestrit.

Com a morte de Ephron, vemos a família Vestrit desmoronar em questão de meses. As dívidas da família estão aumentando, Malta, filha de Keffria, está se tornando uma garota fria e meticulosa, assim como seu pai, e não medirá esforços para conseguir o que quer. Wintrow, seu irmão (e um personagem que teve um desenvolvimento gigantesco, diga-se de passagem) foi forçado a deixar o monastério e embarcar no navio com seu pai. Como se não fosse o bastante, Althea está desaparecida, na luta para provar seu valor e recuperar Vivácia.


Althea não é só mais uma garotinha mimada. Sim, ela é jovem, mas nos mostra o que é ser uma girl power. Ela está disposta a realizar seus sonhos e recuperar aquilo que é seu por direito. Não apenas Vivácia, mas todo o resto. O respeito de seus familiares e aceitação, já que ela é uma garota que quer ser capitã de um navio-vivo, numa época onde isso era extremamente raro, e a escravidão ainda existia.
Wintrow, seu sobrinho, tornou-se um de meus personagens favoritos. De Sacerdote de Sá à grumete, o menino provou que é capaz de tudo para provar que não é um covarde.

A história não se arrasta em ponto algum da trama. Cada personagem teve seu desenvolvimento, além de termos sido introduzidos à uma mitologia magnífica. Todos têm personalidades únicas, e estão dispostos a qualquer coisa para alcançarem seus objetivos. Piratas, navios-vivos, magia, serpentes gigantescas e mistérios, muitos mistérios. A escrita é tão objetiva e bela que compreendemos até mesmo as motivações dos vilões.

Como dito acima, o livro faz parte do universo ficcional do Reino dos Antigos, ou seja, também faz parte da Saga do Assassino. Como ainda (ainda) não li a Saga do Assassino, é provável que haja algumas referências à mesma, mas nada que atrapalhe a leitura. Muito pelo contrário. Robin Hobb nos deixa cada vez mais imersos nesse universo. A cada nova relevação, um novo mistério. De onde vem a madeira arcana? Haverá guerra entre os mercadores? Quem é Aquela Que Se Lembra? E, se isso tudo não te deixou curioso pela obra, aquele final te fará esperar ansiosamente pela continuação. Que terceiro ato maravilhoso!

Ainda estou começando a me aventurar pela literatura fantástica, confesso, mas não havia lido nada parecido com O Navio Arcano. Com certeza um dos melhores lançamentos de 2017, e uma grande contribuição para a literatura fantástica no Brasil. Por último, mas não menos importante, meus parabéns, LeYa. O livro está simplesmente fantástico.

Agora, resta-nos aguardar a publicação de O Navio Insano.



site: www.dicasdojess.com
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wedlaaa 25/01/2018

?only my pain is more silent than my anger?
mais um robin hobb completado e que aventura incrível!

primeiro de tudo, eu li este livro na versão em inglês e não nessa versão da Leya, portanto não saberia dizer se existem muitos problemas de tradução e revisão. minha resenha se vale do texto escrito em sua língua original.

ship of magic, ou ?o navio arcano? como foi traduzido em nosso país, introduz a trilogia dos mercantes de navios-vivos. isso mesmo que você leu: navios vivos! e, por mais que a ideia parece infantil, essa história é bastante madura.

os navios vivos são feitos de wizardwood, importados de uma região chamada Rain Wild Rivers, onde a magia é bastante conhecida de seus habitantes. para que os navios possam acordar, é necessário que três gerações da mesma família naveguem-nos e morram sobre seus decks. assim, quando o último da família falece, o navio ?nasce?, o que é bastante agridoce, pois é um evento bastante antecipado por todo clã mercador que possui um navio desse tipo.

aqui acompanhamos o navio Vivacia e a família Vestrit. Althea Vestrit cresceu correndo sobre os decks desta grande embarcação, sabendo, por antemão, que seria sua próxima capitã e herdeira, assim que seu pai falecesse; entretanto não é isto que acontece, pois nossa ?heroína? vai ter seus sonhos esmagados pela sua família, que opta por passar o comando do navio e sua herança para a filha mais velha, keffria.

neste primeiro livro, temos múltiplos pontos de vista, o que funciona muito bem, pois dentro da cabeça de cada personagem, você se sente mais conectado a ela e entende melhor suas motivações.

do vil capitão Kennit ao frágil aprendiz de padre de Sa Wintrow, conseguimos sentir diversas emoções, que vão desde o ódio completo a lágrimas por aquilo que acontece com as personagens ao longo da história.

além disso, as personagens são construídas de forma muito rica, cada uma muito única, cada uma com muita personalidade e com um psicológico incrível de se desbravar. mas a gente não espera menos que isso de robin hobb, não é mesmo?

este livro segue os eventos que terminam a trilogia farseer (ou trilogia do assassino, como foi traduzida no Brasil), por isso não é surpresa quando personagens citam acontecimentos que vimos no último livro da saga de Fitz. Inclusive uma personagem muito importante da saga do bastardo faz aparição em o navio arcano, e você consegue perceber isso pelas pistas que a autora dá.

minha avaliação não foi um cinco estrelas cheio, pois como é o primeiro da saga, acredito que ainda existe muita chance de melhorar (o que é quase impossível pois o livro já é maravilhoso!), contudo, devo confessar que em algumas partes me senti um pouco cansada com o plot, não por ser maçante, mas talvez por não ter lido em minha língua materna e por isso ter demorado tanto para terminar.

robin se consagra, facilmente, como a melhor autora de fantasia adulta da atualidade, pelo menos para mim, com esse espetacular livro. uma mulher que consegue escrever sobre uma dona de casa com dificuldades financeiras até um navio completamente depressivo (o que é engraçado e triste ao mesmo tempo), ao mesmo passo que desenvolve toda uma situação social de escravidão, mostrando todo o sofrimento desse povo, assim como as pessoas mentem pra si próprias vendo-os como quase inumanos, para poderem perdoar a si mesmas pelo ato vil de acorrentar e condenar uma pessoa pelo resto da vida a servir e a estar sob constantes abusos.

assim que eu terminar the mad ship, estarei aqui para trazer outra resenha para vocês!

até lá!
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Lótus 31/01/2024

Esse é o primeiro livro que li da Robin Hobb e confesso que estou apaixonada! Eu amei a história! E também me encantei pela forma que ela descreve as cenas e encadeia os acontecimentos. Achei os personagens incríveis, muito bem desenvolvidos. O livro é enorme, mas eu não conseguia parar de ler! Não vejo a hora de ler os próximos volumes. ?
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