Diários de Raqqa

Diários de Raqqa Samer




Resenhas -


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Elisabete Bastos @betebooks 23/03/2021

Jovem sitiado em Raqqua na Síria pelo Estado Islâmico.
Samer, pseudônimo de um jovem, que morava em Raqqa na Síria, quando o Estado Islâmico passou a dominar tal lugar. Ele vendo e sofrendo os horrores dos homens do Estado Islâmico, começou a anotar o que via de opressão, mortes, torturas, censura, falta de liberdade... Esta compilação de dados foram passadas para jornalistas. Ele conseguiu fugir de Raqqa.
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Talita.Lobo 11/10/2021

Triste
Um diário sobre uma rotina de medo, de terror, de insegurança e de ameaças. O livro narra em uma linguagem mto ?humana? sobre os sentimentos de esperança e de medo, sobre os sonhos não vividos, sobre os amores deixados, sobre a coragem de se opor. É uma narrativa intensa. Impossível não se emocionar, impossível não criticar a humanidade e toda a sua crueldade.
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Alex.Starick 03/05/2021

Livro bem curtinho mas um relato importante do regime em que vive imposto pelo estado do islâmico! A escrita é bem simples mas nos leva a refletir sobre esse regime tão brutal e extremista!
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Margô 29/11/2022

A Fuga que não liberta
Acabei de ler " Diários de Raqqa" com a impressão de que o jovem anônimo que escreveu este livreto, apenas saltou uma fogueira, diante de tantas que virão pela frente. É deprimente, amedrontador, como tudo que já li sobre o Estado Islâmico.

É inacreditável que essas pessoas usem e abusem em nome de Deus, Alá. É o horror do inferno na face da terra. Não é religião, não é fé, não é amor... é poder, fanatismo e ódio.

Não li esperando um final feliz...nem em pensamento.
Mesmo que o Jovem de 24 anos conseguisse escapar para uma zona de conforto e segurança, que felicidade ele teria , deixando a família e a terra natal para trás , entregue à morte e destruição? Impossível.

Concluo com a apreciação do Sunday Times sobre esta obra:
" Uma poderosa lição de coragem e perseverança diante da brutalidade e da ignorância".
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gustavo244 14/10/2022

Se cuida Brasil
Lendo como o fundamentalismo religioso age e como começa a escalada fico preocupado com o futuro do Brasil. O fundamentalismo cega, deturpar a fé e inventam coisas que nada tem a ver com deus e sim com o ódio e busca pelo poder. Que o Brasil não siga mais esse caminho de ódio.


Ler os relatos do Samer em seu diário me deixaram angustiado e perplexo com o tamanho da barbárie e da desesperança. Espero que ele e sua família estejam bem.
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Ivy (De repente, no último livro) 13/06/2018

Resenha do blog "De repente no último livro..."
Resenhado por Ivy:

Diários de Raqqa é o debut de um autor desconhecido, que usa de um pseudônimo para nos contar a sua história verdadeira, são os registros mais brutais de seu próprio diário, dos momentos angustiantes quando o Estado Islâmico / ISIS adentrou pela primeira vez em sua cidade, antes pacata e desconhecida, mas que logo tornou-se famosa no mundo todo como Raqqa, a "capital" do infame califado.



O autor, que nos escreve usando o nome de Samer, nos narra o dia a dia e as mudanças trazidas em sua vida e na vida das pessoas próximas à ele quando os terroristas declararam como deles aquele território. O que começou como uma revolução síria logo se viu manchado pela imagem cruel de um grupo que não distinguia idades, religiões ou caráter, mas tão apenas se focou em semear o caos e a destruição, usando como desculpa a religião do Islã. Samer nos conta em palavras breves porém cruas e sinceras como foi perder as pessoas próximas à ele, como foi testemunhar as brutais execuções orquestradas pelo grupo e como era realmente a percepção que as pessoas de Raqqa tinham do grupo e do mundo exterior que naquele momento bombardeava a cidade quase que diariamente.

Eu considero esses relatos, qualquer relato sobre a Guerra na Síria, como leitura que deveria ser estimulada no meio literário. Eu vejo as pessoas lerem e relerem sobre a Segunda Guerra, e em muitas resenhas as pessoas dizem o quanto "gostam" dos livros ambientados naquele período. A Guerra da Síria é um assunto de vital importância, não apenas para que alguém goste ou desgoste, mas porque é um conflito atual, que de uma maneira ou outra reflete na minha vida, na tua e na de milhões de pessoas.



A narrativa de "Samer" é muito simples, praticamente básica mesmo. O autor não fica poetizando e nem tenta polemizar, ele apenas nos narra a sua verdade, nua e crua. O importante aqui nesse livro não é nem analisar a narrativa de Samer, mas a veracidade de seu testemunho. Desde que começamos a ler as primeiras linhas dessas passagens escritas por esse jovem sírio, somos praticamente arrebatados para a sua realidade, porque é justamente através de sua simplicidade narrativa que entendemos o quanto tudo aquilo é real, e essa noção de estar lendo e revivendo a vida daquele garoto, é o que nos permite amar as páginas desse livro, pois o leitor entende de uma maneira quase que instantânea a dor e a perda que ocorreu nas vidas de "Samer" e de seus amigos.



O que ele nos conta é algo que supera qualquer livro de ficção ou suspense, é um relato tão verídico que fiquei me perguntando Como e Porquê o ser humano é capaz de agir com tamanha brutalidade. E eu acho que é justamente aí, à partir de testemunhos como este, que podemos compreender e "sentir na pele" a luta que vem enfrentando essas pessoas durante 7 longos anos (tempo aliás maior do que foi a Segunda Guerra Mundial).

Diários de Raqqa é um livro necessário e muito importante. É o retrato de uma realidade que vem afetando não apenas estes jovens sírios, pois o drama deles já tem reflexos fortes na Europa, nos EUA e até mesmo na América Latina, com o fluxo constante de imigração e refugiados. É um livro curto, que se lê em no máximo 2 dias, porém o impacto causado no leitor perdura até muito tempo depois da leitura.



As ilustrações são perfeitas para o livro, pois parecem mesmo parte das lembranças e rascunhos do próprio Samer e, mais uma vez, através da simplicidade de cada desenho podemos vislumbrar ainda mais aquele entorno difícil e inesperado no qual Samer e outros foram lançados.



Foi uma sorte encontrar este livro em português e o trabalho da editora ficou muito bom, reproduzindo com fidelidade o livro original. A capa, apesar de simples também, retrata com exatidão o abandono e o toque de aflição que acompanham a narrativa do autor.



Diários de Raqqa merece ser conhecido, merece ser recomendado e merece ser acolhido nas estantes do país. Aliás, esse livro merecia ser leitura nas escolas, pois considero seu conteúdo, atualmente, mais importante do que diversas obras inseridas na grade escolar (sem querer desmerecer os grandes clássicos do passado). Enfim, todos que puderem e se interessarem, leiam esse livro. Ele é bem rápido de se ler, possui ilustrações tocantes e uma escrita que fala cara a cara com o leitor, usando de poucas palavras e de uma grande intensidade de sentimentos.

site: http://www.derepentenoultimolivro.com/2018/06/review-207-diarios-de-raqqa_13.html
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@vooliterario_ 22/08/2020

“Diários de Raqqa” é escrito por Samer, um estudante de 24 anos que nasceu na Síria e vive em Raqqa, cidade dominada pelo Daesh (Ou EI - Estado Islâmico). obviamente o contexto não permitiu que as condições de produção dessa obra fossem fáceis e isso já é relatado nas primeiras páginas, visto pela utilização de um pseudônimo por parte de Samer e pela publicação só ter sido possível com a ajuda da BBC. o livro é narrado em primeira pessoa e conta com ilustrações muito descritivas da região e da realidade local.
as cenas são descritas de maneira muito detalhada e conseguem expressar o medo que os habitantes dessa cidade passavam. Samer consegue deixar claro seus posicionamentos, mas carrega consigo sua família, amigos e vizinhos, de forma que é possível enxergar todos durante o livro. num primeiro momento, a chegada do Daesh gerou esperança, pois pareceu oferecer um pouco de estabilidade para aquela região conturbada. entretanto, ele serviu para instaurar o medo, a ameaça, o isolamento frente ao resto do mundo e a punição, utilizando-se do fundamentalismo religioso.
o bombardeio de sua casa, a morte de pessoas próximas, a tensão de sair para trabalhar e não saber se voltaria, a preocupação de sua mãe, além de outros relatos fazem com que Samer tome uma decisão que irá impactar seu futuro e o futuro de pessoas próximas a ele.
a leitura é importante e necessária, uma vez que fala sobre uma realidade que nós, do lado ocidental, de fato não conhecemos realmente. diante de países que fecham suas portas para o impedimento de refugiados, trago aqui uma pequena passagem deste livro: “Enquanto escrevo estas palavras, sentado no chão de terra, estou cercado de milhares de refugiados. Assim como eu, foram forçados a fugir do lar, abandonando os próprios sonhos aniquilados.”

site: https://www.instagram.com/p/B4gMQ5dDrux/
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Bruninha 20/03/2021

Sinistro
A realidade q eh retratada, apesar de se situar bem distante da minha, me chocou, se enraizou em mim, e me senti envolvida por toda aquela angústia. Livro pequeno, mas de uma narrativa muito forte. Adorei, no bom sentido rs
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Paulascrap 26/04/2021

Excelente Relato
Diários de Raqqa -A História real do estudante que desafiou o Estado Islâmico, foi jurado de morte e conseguiu fugir de uma cidade sitiada de Samer ilustrações de Scott Coelho da @globolivros 🌟🌟🌟.23/100

" 06 de março de 2013: Em algumas horas tudo ficou claro. O Exercito Livre da Siria, o Ahrar al-Sham e a Frente Al- Nusra haviam assumido o controle da nossa cidade"

📌 Com a identidade preservada Samer (pseudônimo do joven de 24 anos) começa a narrar a instalação do califado do Estado Islâmico na Síria Oriental, na qual o castigo para que se comunica com a mídia ocidental é a decapitação. Dessa forma suas palavras foram criptografadas e enviadas a um terceiro país antes de serem repassadas a BBC.

📌 Samer vivenciou a destruição de sua cidade natal, a morte de amigos e parentes, o sumiço dos vizinhos e a ruína do comércio local com a apropriação indevida e cobrança de taxas abusivas aos que permaneciam proprietários.

"Ouvi o nome de um vizinho meu ser chamado nos alto-falantes. De alguma maneira, não consegui evitar ir até lá. Sua cabeça decapitada esta no chão. Não consegui me manter de pé minhas pernas simplesmente não me suportaram. Não consigo tirar essa imagem da minha cabeça" pag23

📌 .....e ao xingar perante a cena grotesca Samer foi punido pela policia religiosa Hisba: "Você estava blasfemando em voz alta. Sua punição serão quarenta chibatadas"

📌 O Daesh instaurou uma implacável polícia religiosa para reforçar a lei Sharia,, para impor limites, um novo modo de vida e principalmente vinganças exemplares contra seus oponentes. com espiões por toda cidade.

📌 Não obstante o terrorismo sofrido em terra, agora havia massacres diários por toda Síria com bombardeios sua rua foi atacada e após buscas sobre o paradeiro de seus pais, Samer recebe a noticia do estado grave em que sua mãe se encontra e se prepara para enterrar seu pai.

📌 As mulheres permaneciam sob uma vigilância extra da Brigada Khansa: na qual as integrantes eram geralmente esposas de membros do Daesh, cuja maioria não fala arabe e atuam implantando o código de vestimenta da Sharia de forma coercitiva.

📌 Samer é aliciado por Malek a ingressar na resistência como única forma de sobreviver a perseguição do Estado islâmico, assim como seus amigos acabaria caindo no radar da polícia e desapareceria sem deixar como todos os opositores. Uma conexão é formada com o grupo já liberto e sua fuga arriscada para Turquia é concluída com sucesso.

📌 No entanto, o restante do relato já no campo com refugiados da Síria, deixa claro o abandono à crise do país e apoio ao militarismo do regime de Assad e massacre de seu povo.

"O fato de o mundo todo está de prontidão, só observando indolente o que está acontecendo, não surpreende mais ninguém por aqui. Todos que encontro, seja uma criança, seja um idoso que testemunhou muitos horrores, depositam suas esperanças em nossos próprios revolucionários. O mundo exterior não respondeu ao nosso chamado" pag107

📌 Mesmo com todo sofrimento e sem perspectivas de solução Samer ainda mantém a esperança no ser humano, na divulgação de sua dor como forma de prevenir uma repetição da História.

"Nós nos apegamos na ideia de que no fim, o bem vai prevalecer. A história mostrará às gerações futuras o que estava certo e o que estava errado. Com sorte, o mundo vai tomar conhecimento disso e impedir que volte a acontecer. Como dia um dos nosso velhos ditados : "Quem planta uma boa semente colhe uma boa árvore"

📌 E como estamos precisando de boas sementes atualmente, a falta de interesse dos leitores em conhecer esses relatos e ajudar na divulgação dessas experiências de vida , vidas essas colocadas em risco para que a história possa ser contada,, serve como um alerta de que passados de extermínio em massa e crueldade voltem a ocorrer, ou pior continuem ocorrer sob nosso silêncio. A lembrança dessas tragédias devem permanecer sempre vivas na memória com o intuito de que elas permaneçam assim no passado!...

📌 Se você já leu algum relato de testemunho de alguma tragédia deixe sua indicação nos comentários, e instigue novos leitores a conhecê-las!..
#diarioderaqqa #guerranasiria #refugiados #relatodetestemunho #skoobpaulascrap #bookstagramprasempre #Estadoislamico
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Livroseliteratura 26/01/2018

Resenha do blog Livros & Literatura
Esta é uma das resenhas mais tortuosas que me proponho a escrever, pois é extremamente difícil colocar em palavras todos os sentimentos provocados pela obra.

Com uma linguagem simples e fluida, o texto entra em plena sintonia com as ilustrações (belíssimas) que acompanham os relatos. Tal conjunto ultrapassa teorias espaciais e temporais e se transforma em uma forte energia que penetra fundo no coração e na mente do leitor.

As transcrições de Samer não são organizadas exatamente como num diário, em que os registros são feitos de forma isolada correspondente à cada data. Essa característica dá uma dimensão ainda mais impactante ao texto.

Há uma beleza peculiar no aspecto visual da publicação, que nos faz apreender que tal beleza reside na coragem, na bravura e na resiliência daqueles que são subjugados pelo terror.

Inspirada pela coragem deste herói anônimo, afirmo que o mundo inteiro precisa conhecer a realidade que atormenta um grande número de vítimas.

De coração, suplico a cada um de vocês que leia e não deixe que as palavras fiquem presas na estante. Leiam, repassem, incentivem, recontem. Sejam a voz que Samer conseguiu libertar quase ao preço de sua vida.

Peço-lhes que deem sentido a cada vida perdida, que não deixem que uma gota de sangue derramado tenha sido em vão.
Transformem todo o horror em um instrumento capaz de mover o mundo à paz e à tolerância.
Sejam o coro e o eco da força do Samer e semeiem a esperança, pois é tudo o que lhe resta.

site: www.instagram.com/livroseliteratura
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Nilson 03/08/2018

Angustia
Um relato contundente do que ocorre na Síria descrito por um ativivista que era contra o regime de Assad e acabou virando vítima de todos que tomaram de assalto a Síria. Nota-se uma ênfase maior contra Assad que com o Estado Islâmico, talvez por seu engajamento contra o regime desde os tempos de faculdade. Li o livro "venho de Alepo" onde a visão do autor sobre o regime é diferente porém com o mesmo sofrimento e ANGUSTIA em relação a tudo que se passa naquele País. Quando lemos estes depoimentos é que nos damos conta do quanto somos felizes e nao sabemos.
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Giulendo 30/05/2020

Um livro necessário e revoltante
Todos deveriam ler esse livro! É agoniante pensar que, enquanto o leio no conforto de minha cama, Samer está passando por maus bocados. Ele arriscou sua vida ao mandar esses arquivos para nós. Deveríamos honrar sua coragem e lê-los.
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Carla.Parreira 29/03/2024

Diarios de Raqqa (Samer). Melhores trechos: "...Há dois tipos de membros do Daesh: os que realmente acreditam que vieram nos salvar e estavam entre os primeiros a entrar na cidade; e um segundo tipo, muito mais violento. A primeira vez que vi a Hisba — a polícia religiosa do Daesh — patrulhando as ruas, estavam gritando com uma mulher que tinha puxado a filha de volta à calçada depois que a garotinha saíra correndo em direção à rua. A mãe tinha aparência muito decente, de acordo com os usos locais. Trajava uma abaya e um hijab, mas a polícia a xingava e questionava sua honra por não estar usando um véu no rosto. Os policiais usavam palavras que a maioria de nós se envergonharia de repetir. Como ousavam dizer que eram religiosos?, eu me perguntava. A mulher ficava cada vez mais assustada e tentava fugir deles. Dizia que apenas queria levar a filha para casa, mas eles não a deixavam em paz. A essa altura, havia alguns sírios por perto; estávamos todos em choque, mas não arriscamos abrir a boca... Não consigo acreditar no que está acontecendo. A cada dia que passa a arrogância do Daesh se agrava e seu domínio malévolo na cidade se aperta. No momento não há maneira nenhuma de desafiar seu controle. Eles tomaram muitas armas dos soldados derrotados de Assad, os quais são com frequência levados a desfilar pelas ruas e depois assassinados. O Daesh os prende e em seguida os reúne em grande número. Os homens do Daesh os perfilam e os fuzilam. Seu objetivo é instilar medo no coração dos espectadores para que não ousem desafiar seu império de terror. As coisas aqui ficam cada vez piores, cada vez mais sombrias. É o pior período da história de Raqqa. O otimismo morreu... Estamos incapacitados de fazer qualquer coisa em relação ao que acontece diante de nossos olhos. É muito perigoso dar vazão aos nossos verdadeiros sentimentos, porque o Daesh está vigiando a multidão. Estamos desesperadamente cercados. Encaro os rostos à minha volta, tentando ler os pensamentos que há por trás de tantos olhos tristes e calados. Em alguns, vejo raiva... Naquela noite, nossa casa foi abalada por explosões. Vi bombardeiros voando bem alto no céu. Liguei a televisão e ouvi a notícia de que uma coalizão internacional estava lançando seus primeiros ataques aéreos contra o Estado Islâmico. No dia seguinte, havia um número incomum de membros do Daesh nas ruas. Um taxista me avisou para tomar cuidado... A área em que me encontro está cheia de gente como eu. Milhares de pessoas que fugiram de casa, escapando seja do Daesh, seja do regime de Assad. Seu sofrimento, e também o meu, ainda não acabou. Tampouco está perto de terminar. Não há comida nem remédios suficientes no acampamento, e os aviões de guerra do regime estão sempre sobrevoando nossas cabeças. Muita gente aqui me conta que deseja estar morta. Muita gente espera conseguir alcançar a Turquia, mas a fronteira está completamente fechada. É inútil. Muita gente foi mutilada pela máquina de guerra do regime. Muita gente perdeu pernas e braços. Esses ferimentos têm um impacto dramático nessas pessoas e naquelas que se importam com elas. Cada pessoa que se encontra aqui viveu um terror. E, mesmo assim, em vez de chorar ou praguejar, elas todas tentam ajudar umas às outras..."
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