@vcdisselivros 31/10/2019Demônios, espíritos e muitos encontros sobrenaturaisEscrito por Susan Cruz, Post Mortem caminha entre o terror e o romance, apresentando ao leitor uma sensibilidade tocante.
Na Narrativa, Cecília é uma jovem de 17 anos, com cabelos escuros e olhos cor violeta. Ela, que vive em Londres na era vitoriana, possui o gosto de colecionar fotos de pessoas falecidas, mantendo um álbum em que mortos posam sozinhos ou junto aos parentes vivos.
Pode parecer estranho, mas a prática era comum na época, devido ao custo de se produzir uma fotografia. Assim, as pessoas eram fotografadas somente ao nascer e ao morrer, pois acreditava-se que desse modo, fazia-se uma homenagem ao falecido, na medida que a família poderia ficar com o “souvenir” para apaziguar o luto.
Por coincidência ou maldição, a morte parece fazer parte do cotidiano da jovem, que sucessivamente perde parentes e familiares ao longo do livro. Com tais eventos, Cecília e as irmãs vão morar com a tia Lúcia, na famosa mansão Greywish, onde passa a ser alvo constante de forças sobrenaturais. A jovem apesar de forte, encontra consolo no primo, por quem nutre um amor proibido.
ALÉM DAS FOTOS
Post Mortem possui todos os fatores para funcionar ao apostar em espíritos, demônios, assassinos e na própria maldade que existe no ser humano.
CASA DAS MULHERES
Como vantagem, Susan Cruz se sai bem ao mostrar mulheres que estão à frente de seu tempo, que são autossuficientes e que possuem forte posicionamento perante o machismo. .
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QUEREMOS MAIS
A própria história da Mansão Greywish também ganha seu protagonismo, levando o leitor a querer visitar o local retratado como luxuoso e imponente novamente.
O QUE ESPERAR
No geral, Post Mortem é uma leitura agradável, ideal para aqueles que gostam do sobrenatural e do glamour vitoriano.
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