O maravilhoso bistrô francês

O maravilhoso bistrô francês Nina George




Resenhas - O Maravilhoso Bistrô Francês


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Jefferson Vianna 16/01/2018

Nunca é tarde demais para recomeçar!
Ouvi inúmeros elogios a respeito do livro “O Maravilhoso Bistrô Francês” da autora Nina George e fiquei ansioso para iniciar a leitura o quanto antes. Confesso que “Fui com muita sede ao pote”, li o exemplar em poucas horas, no entanto, até as primeiras 100 páginas o livro cansou-me um pouco, levando-me a abandoná-lo por alguns instantes. Assim que retomei a leitura o livro fluiu maravilhosamente bem e apesar do enredo de certa forma “previsível”, o livro conseguiu prender a minha atenção. As frases mais bonitas e talvez uma das mais belas mensagens do livro foram: “Felicidade é quando amamos o que precisamos e quando precisamos do que amamos.” e "As pessoas não mudam nunca! Nós nos esquecemos de nós mesmas. E quando nos redescobrimos, pensamos que mudamos. Mas isso não é verdade. Não se podem mudar os sonhos, apenas matá-los. E alguns de nós somos assassinos muito bem-sucedidos." Enfim, é um livro encantador, poético, sensível e profundo que me permitiu mergulhar em profundas reflexões, como por exemplo: nunca é tarde demais para amar e não existe idade para recomeçar e ser feliz! A leitura vale à pena!





Isabella.Moraes 03/02/2019minha estante
Eu também parei logo depois da página 20. Comecei a ler com muita expectativa porque tinha acabado de ler, e amado a Livraria Mágica de Paris. Voltei a pegar no livro agora, um ano depois, e recomecei do início. Simplesmente devorei. Talvez o momento, não sei. Uma bela história, mas bem truncada no início. No entanto, pega fôlego adiante. Gostei bastante.


Jefferson Vianna 14/02/2019minha estante
Que bom que você (assim como eu), insistiu e deu uma segunda chance ao livro Isabella... =)
O livro de fato fica melhor após a página 100... Uma leitura que vale a pena!


Fabricy 23/07/2019minha estante
Bom dia!!!
Comecei ontem e como não conhecia, sem nenhuma expectativa. Estou perto da página 50 e realmente o início é cansativo. Ainda bem que li sua resenha, não vou desistir!




Drikolina 08/08/2018

Leitura maravilhosa
Daqueles livros deliciosos de ler.
Para redescobrir a si mesmo nas entrelinhas de cada página.
Um afago no coração de leitores que gostam de belos cenários e personagens bastante humanos.
A personagem principal mostra como uma nova vida é bela, mas nem sempre fácil. Que muitas vezes não nos sentimos merecedores do que recebermos... Que às vezes é preciso se perder para se encontrar.
Amei.
Henris Andrade 09/09/2018minha estante
Amei a resenha, hoje fui na Saraiva comprar o livro!!! Ansiosa para ler??


Drikolina 12/09/2018minha estante
Que bom que gostou da resenha. Espero que goste do livro. Pois eu amei cada página dele.


Henris Andrade 04/08/2019minha estante
Foi uma leitura maravilhosa. Ela veio ao Brasil para lançar O Livro dos Sonhos, já está na minha lista.
Beijos e até breve!




spoiler visualizar
Leitura e . 29/05/2020minha estante
Oii.. boa tarde, tudo bem? Desculpa interromper sua leitura, mas gostaria de te convidar para seguir meu instagram literário e me acompanhar em minhas leituras... E vai rolar sorteio de um livro no Domingo!! Te espero la! Obrigado ? ??

@leituraeponto


Elda.Pimentel 30/05/2020minha estante
Obrigada pelo convite ?




Carol 15/08/2021

Cansativo de ler, mas você sente que a história tem conteúdo
Dava pra ser melhor, mas é só bom
Muitos personagens, muitos detalhes... Tudo ficou meio jogado e perdido
JoAo.Vitor 15/08/2021minha estante
Você: muito bom, nota zero


Carol 15/08/2021minha estante
Tadinha da Marianne, pelo menos 3 ela merece




Nani 29/07/2018

Confesso que demorei um pouco para conseguir entrar na leitura, quase desisti, acho que até lá pela página 100 é um pouco lento e até meio confuso, apresentando personagens e eu tentando entender onde estavam e o que estava acontecendo. Depois me deixei levar pela maneira diferente da escrita e me entreguei ao livro. É bonito, é sobre amor e não raras vezes me peguei refletindo em citações do livro. Vale a pena.
João Bruno 07/08/2018minha estante
Também achei meio confuso algumas partes e me perdi um pouco ... Os nomes de alguns personagens também me confundiram , cheguei a pensar que Emile e Pascale eram um casal gay rsrsrs ...


Nani 07/08/2018minha estante
rsrsrs! Verdade, João! Também pensei nisso!! É que os nomes não ajudam, não é? Emile, ele - Pascale, ela! Desconfiei, demorei um tantinho pra ter certeza e depois volta e meia precisava me concentrar com essa troca de nomes, lá normal, aqui estranho.




@retratodaleitora 26/10/2017

Nunca é tarde demais para o amor
O Maravilhoso Bistrô Francês é o segundo livro da escritora alemã Nina George publicado no Brasil pela editora Record. Sua publicação anterior, A Livraria Mágica de Paris, conquistou milhares de leitores e foi best-seller na Alemanha e em vários outros países. Apesar de não ter lido a obra de maior fama da autora, não resisti a leitura desse lançamento quando recebi sua cópia não finalizada; no mesmo dia eu já comecei a ler, e não parei até chegar ao fim. O livro chegará às livrarias em Novembro!

Este livro já começa com nossa protagonista, Marianne, tomando uma difícil decisão, uma das poucas que tomou sozinha na vida: ela decidiu morrer, se jogando nas águas do rio Sena. Presa em um casamento abusivo, com um marido infiel e controlador, que nunca demonstrou sentir amor por ela e que jamais a incentivou a buscar seus sonhos, nem mesmo trabalhar e ter seu próprio dinheiro, Marianne, aos 60 anos de idade, já não tem mais perspectiva para o futuro e, em uma viagem à França, resolve por um fim em tudo.


Sua tentativa de suicídio é frustrada quando é salva por alguns nativos e mandada a um hospital. Lá ela recebe a temida visita do marido, que não parece preocupado com ela de fato, mas com sua própria reputação e os gastos que teria com ela. Mas Marianne não passa muito tempo ali e, antes da consulta com um psicólogo, ela foge, levando consigo nada mais que uma bolsa e um pequeno objeto que roubou da enfermaria: um lindo azulejo pintado à mão ilustrando um lindo porto, o Porto de Kerdruc. Encantada com aquela imagem, ela vai embora decidida a encontrar aquele lugar; ali, naquela paisagem paradisíaca, ela finalmente partiria em paz.


"Eu queria ter afundado nele - disse Marianne, baixinho. - Teria enterrado tudo. Primeiro, teria me arrastado para longe, e depois me esqueceria. Assim deveria ter sido. Eu buscava a morte.
_ Mas então? - Perguntou Pascale, temerosa.
_ Então a vida se intrometeu."

Sua viagem é cheia de pequenas coincidências, alguns mal-entendidos e muitas surpresas. Mas as surpresas mais agradáveis, com o poder de mudar sua vida, ela encontraria em seu destino final, o porto. Ao chegar naquele lugar agradável e conhecer os moradores dali, tão receptivos e calorosos mesmo com uma estranha que não sabia mais que duas palavras em francês, Marianne percebe o quanto esteve perdida, o quão pouco viveu de verdade e tudo o que estava perdendo do mundo; ali, ela reencontra a vida, e está decidida a vivê-la.

O Maravilhoso Bistrô Francês é um livro para ser devorado; sua narrativa em terceira pessoa é envolvente e instiga o leitor a continuar. Os capítulos, bem curtos, também contribuem para uma leitura rápida. E, realmente, quando comecei o livro não via o tempo passar: estava totalmente imersa nessa história.

Acompanhar a trajetória de Marianne para reencontrar a si mesma, seus sonhos, desejos e sua própria voz, foi inspirador. Uma senhora de 60 anos, que já não vê mais sentido na própria vida, decide acabar com tudo, mas essa decisão desencadeia uma série de episódios que a levam para mais perto felicidade e a independência tão desejada.

"Quantos desvios, atalhos e mudanças definitivas de rota uma mulher pode tomar até encontrar seu caminho - e só porque ela se adapta cedo demais, cai cedo demais na corda bamba do código moral, defende-se dos velhotes tarados e de suas carrascas, as mães que queriam para as filhas apenas os mais valorosos. E perde um tempo imenso se refreando para se ajustar às convenções! E quanto tempo ainda sobre para corrigir o destino. (...) E ainda assim. A vida da mulher determinada não é um mar de rosas. É um grito, uma batalha, é uma preparação diária contra a acomodação. "

Não vi, de fato, a necessidade de um envolvimento amoroso, mas ele existe sim e, apesar de a trama não girar em torno deste fato, eu apreciei muito as escolhas da autora, inclusive sobre o interesse amoroso da protagonista, outro personagem muito bem construído.

Este é um livro muito poético, carregado de dramas, conflitos, e muita emoção. Um verdadeiro drama francês, com uma ambientação incrível e personagens secundários que fazem toda a diferença e, acrescentando ainda mais no drama, todos são bem trabalhados.

Eu estranhei um pouco, no começo, o estilo narrativo do livro. Em terceira pessoa, acompanhamos os vários personagens que compõe a obra sem um ponto de vista principal, que neste caso eu esperava que fosse o da protagonista. Fiquei bem surpresa, mas acostumei depressa e, como disse ali no começo, devorei o livro; não existe outra forma de realizar a leitura. Quando você vê, já acabou.

"As pessoas não mudam nunca! Nós nos esquecemos de nós mesmas. E, quando nos redescobrimos, pensamos que mudamos. Mas isso não é verdade. Não se podem mudar os sonhos, apenas matá-los. E alguns de nós somos assassinos muito bem-sucedidos."

Não é um livro perfeito, e alguns pontos ficaram, em minha opinião, perdidos na trama, como a inserção de algumas características do realismo mágico. Por exemplo, existe aqui uma cena onde a personagem principal consegue afirmar, ao tocar a barriga grávida de uma outra personagem, que o bebê é uma menina. Em outra cena, ela, com suas mãos, consegue trazer calma e uma sensação de bem estar a outro personagem. A autora também introduz na história um pouco de lendas celtas, o que no final acaba tendo uma ligação com a própria protagonista, mas não é explicado.

O livro cumpre o que promete, trás assuntos interessantíssimos para reflexão. O Maravilhoso Bistrô Francês é sobre amizade, tempo; sobre nunca deixar de sonhar, muito menos de correr atrás do que se realmente quer. Nunca é tarde para amar e para recomeços. Vemos tudo isso na dinâmica entre os personagens do livro, a maioria na casa dos 60, nos diálogos calorosos, nos romances e nos afetos. Um livro que aquece o coração.

Não posso escrever nada sobre a edição, pois recebi a cópia não revisada, mas logo logo o livro estará nas livrarias e vocês poderão conferir a obra por si mesmos :)

Acesse o blog para mais informações e fotos do livro:

site: http://umaleitoravoraz.blogspot.com.br/2017/10/o-maravilhoso-bistro-frances-de-nina.html#more
Fernando Lafaiete 26/10/2017minha estante
Excelente resenha. Não conhecia este livro e pela sua resenha ele aparenta ser um livro bem profundo. Talvez eu dê uma chance a ele ano que vem! :)




Thay Moreira 24/02/2019

O maravilhoso bistrô francês
Esse ano, minha meta de leitura envolve simplesmente entrar numa livraria e olhar livros - aqueles com as sinopses mais interessantes, eu levo. Não procuro resenhas, sugestões, nada: só pego e vou na fé. Assim aconteceu com O Maravilhoso Bistrô Francês, de Nina George, lançado aqui no Brasil em novembro de 2017 pela Editora Record. O romance conta a história de Marianne Messmann após sua tentativa de suicídio no rio Sena, em Paris. No hospital para onde é levada, ela encontra um azulejo, o desenho representando uma cidade portuária na Bretanha, e num impulso, é para lá que ela vai. Marianne acaba na pousada Ao Mor, onde conhece não apenas novas pessoas e realidades, mas também uma nova versão de si mesma - ou, como ela afirma no meio do livro, apenas encontra a parte de si que estava adormecida. É um romance sobre identidade, superação, amor, sensualidade, amizade e segundas chances.

Isso é o que a sinopse do livro promete, mas o resultado vai tão além do prometido que é impossível não terminar essa história com a sensação de querer voltar ao começo e viver tudo de novo. Minha primeira surpresa é em relação à idade dos personagens: todos eles já são idosos, com cinquenta e cinco para cima (exceto Jeanromy e Laurine, na faixa dos vinte ainda). Quantos romances nós conhecemos com protagonistas nessa idade, falando sobre as expectativas dos mais velhos? Pessoalmente, o único que eu li antes desse foi Noites de Tormenta, do Nicholas Sparks, há um milhão de anos atrás. Sei que esses livros existem, mas como são poucos, não é? Falamos muito de representatividade, mas essa é uma que as pessoas parecem não se lembrar com frequência: falar da velhice, da relação que se tem com o passado, o agora e o futuro - que para muitos parece se resumir à morte, enquanto para outros se resume a uma vontade ainda maior de estar vivo. Marianne viveu sempre dentro das expectativas como filha e esposa. Não era feliz não apenas em seu casamento, mas em sua vida - nunca pôde fazer o que queria, nunca foi livre, e a morte parece ser a melhor opção. No entanto, o que ela encontra em Bretanha a faz despertar e perceber que mesmo aos sessenta anos, não é tarde para começar uma vida nova da forma que sempre quis, ou encontrar o amor, ou fazer novos amigos, encontrar uma profissão, e até mesmo se descobrir sexualmente.

Ao mesmo tempo, por mais que a idade seja um diferencial especial na história, Marianne - e os outros personagens, como Genevieve, Simon, Paul - não são tão distantes de nós, os mais jovens. A todo tempo, consegui me identificar com Marianne; o desejo de despertar aquele que realmente somos, sem medo de julgamentos e das adversidades; o desejo de encontrar amor - não, como Paul descreve arduamente, o amor morno ou o selvagem que só deixa um coração partido. O amor que te faz viver, se alimentar, trabalhar, seguir em frente e morrer pensando que é por ele que tudo é feito. Todos nós temos esse desejo de alguma maneira, seja porque é inerente a nossa natureza ou porque o sistema quis assim (cada um acredita no que quer, afinal). Por outro lado, também somos Marianne quando temos aquela pessoa que insiste em não nos permitir avançar porque estamos em uma posição cômoda. A pessoa que nos diminui, nos entristece, e com quem criamos uma relação tão forte que se torna difícil nos afastar. À priori, parece que ela é tudo o que temos, e é para ela que precisamos voltar. Mas esse é o "pulo do gato" para esse romance - Marianne e os personagens de Ao Mor nos lembram a todo instante que somos donos do nosso próprio destino. Ninguém pode escolher o que é felicidade por nós.

Eu poderia seguir falando de cada personagem e cena, mas esse é o tipo de livro que o melhor mesmo é ler sem saber muito o que esperar e o que vai acontecer - exatamente como aconteceu comigo. É uma leitura mais do que recomendada: ela é necessária.

Podem achar essa e outras resenhas no meu blog aqui!

site: https://aestantedathay.blogspot.com/
Alberto 09/01/2021minha estante
Você não parece ter prestado muita atenção ao que leu, pois não são apenas esses dois personagens citados que estão na faixa dos 20/30 anos. Claudine, a filha de Marieclaude, que vive um dos momentos mais marcantes do livro, também está nesta faixa etária. Também Serge, o marido de Rozenn, embora não tão importante como Claudine, é também um personagem de destaque no livro e está em faixa etária semelhante.
E mais uma coisa: o nome do restaurante NÃO É "Ao Mor" e sim "Ar Mor"




Lê Golz 08/12/2017

O amor está em todas as idades
O maravilhoso bistrô francês, de Nina George conta a história de Marianne, que passou a vida em um casamento sem amor, até que decide acabar com a própria vida. Ela viaja até Paris e se joga da Pont Neuf, porém, é socorrida por um homem que passava por ali. No hospital ela encontra um azulejo e se encanta com sua pintura, uma linda paisagem de uma cidade portuária da Bretanha, que desperta algo dentro dela. Disposta a seguir sua vontade, ela viaja até Bretanha, onde encontra um restaurante chamado Ar Mor (o mar), onde conhece o pintor Yann e inúmeras pessoas que darão um novo ânimo à sua vida. Porém, chega um momento que ela precisa confrontar o passado e decidir: ficar ou voltar para a antiga vida, a qual ela acredita ser destinada.


"E tudo começa quando a pessoa se arrisca pela primeira vez, falha e percebe que sobreviverá ao fracasso. Sabendo disso, ela arrisca tudo." (p. 196)

A narrativa é feita em terceira pessoa e a escrita de Nina é clara e envolvente. É muito difícil não nos sentirmos na França acompanhando sua narrativa. A autora nos envolve em um mundo de cores, sabores, poesias, romance e até um pouco de misticismo. Com tanta coisa boa para gostar durante a leitura, me apeguei facilmente aos personagens e principalmente a protagonista. Só um detalhe da narrativa me incomodou. O livro possui muitas frases em francês, algumas traduzidas em seguida e outras não. Fiquei sem entender muitos diálogos por conta disso, e acredito que poderia ter algumas traduções no rodapé. Porém, isso foi algo que não tirou o prazer pela história.

O que mais gostei no livro, sem dúvida, foi a criação de uma protagonista de sessenta anos de idade, algo raro na literatura. Marianne é uma mulher, que apesar da idade, não viveu. Ou melhor, não viveu para si, e sim em função de todas as vontades do marido. Seu coração é carregado de angústia e decepção consigo mesma, por todas as coisas que a vida inteira se privou de fazer. Em muitas passagens a autora deixa claro o que acontece em muitos casamentos. Mulheres que abdicam das próprias vontades por acharem que isso as tornará mais dignas do amor dos homens e se culpam quando recebem indiferença. Essa foi a vida de Marianne. Achei muito forte como a autora trabalhou esse tema e como nos aproxima a cada página da alma da protagonista.

O romance está sim presente nesse livro, porém, não é o foco. O espaço maior aqui é para os dramas internos da protagonista e seu recomeço. Seu par romântico é só mais uma de suas descobertas para uma nova vida. Adorei também como isso foi trabalhado na trama, já que Marianne vinha de um casamento em que ela própria se anulava. Os personagens secundários me agradaram muito, quase todos na mesma faixa etária de Marianne, e igualmente com seus anseios e passados dolorosos.

O maravilhoso bistrô francês é um livro maduro, poético, romântico, reflexivo e que com certeza aquece nossos corações. Não há idade para ser feliz nem para se descobrir, muito menos para o amor! Recomendadíssimo!

site: https://livrosvamosdevoralos.blogspot.com.br/2017/11/resenha-o-maravilhoso-bistro-frances.html
Alberto 10/01/2021minha estante
Além de você fazer spoiler (que deveria ao menos alertar os incautos), você escreveu uma coisa difetente do que acontece no livro. Marianne NÃO CONHECE o pintor no restaurante Ar Mor, e sim na casa de Pascale.




Ma Oda 09/07/2019

É bom
Achei a história boa, mas é realmente arrastado como li em algumas resenhas. Outra coisa são os inúmeros personagens que aparecem, vão e voltam na história de repente.. me perdi tentando lembrar quem era tal pessoa em algumas partes. Pelo menos curti bem mais do que "A livraria mágica de Paris".
Roseli.Ronchesi 29/09/2019minha estante
Eu me perdi muitas vezes tb por conta disso. Mas achei o conteúdo bem interessante!




Simone.Ribeiro 28/01/2018

Leveza na leitura
Foi tão gostoso de ler quanto a "Livraria Mágica de Paris". O livro te leva as ruas da cidadezinha onde fica o bistrô e de lá você só sai quando o livro acaba, com um gostinho de quero mais. Amei!
Simone.Ribeiro 08/03/2018minha estante
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João Bruno 09/08/2018

História superficial ... Mensagem profunda
Gosto muito de histórias com belos cenários, como é o caso desse livro, lugares muito bonitos e que conseguimos "ver" o que o lugar passa ao personagem no momento.
Porém a história em alguns momentos fica um pouco confusa, os nomes em francês que não distingue os gêneros dificultam um pouco também.
Os personagens coadjuvantes não são bem detalhados, e não nos envolvemos com nenhum deles, apenas a principal.
O livro é razoável ...
Agora quero falar sobre a mensagem do livro, essa sim vale a pena, nos faz pensar sobre os arrependimentos que temos, do que fizemos ou não, e também de como contribuímos para a felicidade de outros que nos rodeiam ... ou não, como vemos a vida e como reagimos a cada obstáculo que ela nos apresenta.
Uma excelente mensagem passada com clareza, mas uma história que poderia ter sido melhor trabalhada.
Não sei se fui contraditório, mas é isso.
Bel 15/10/2018minha estante
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Vânia 23/12/2020

Personagens mais maduros em busca da felicidade
Uma vida de infelicidade leva Marianne Lans a pensar na última consequência do desespero: o suicídio.
Ao visitar Paris com o marido - ele sendo um dos grandes motivos do porquê ela queria acabar com a própria vida -, ela sai do restaurante em que eles estavam, antes mesmo de o pedido chegar, e caminha até a beira do rio Sena, e se prepara para se jogar, tirando casaco, sapatos, aliança, deixando junto à bolsa, tudo arrumado num banco, e se joga.
Mas ela acaba sendo salva, e o desconhecido chama a ambulância, e ela é consolada por um casal de mendigos.

Ao acordar no hospital, com o marido do lado, ao invés de ele se mostrar preocupado e tentar saber o motivo para tal ato tão final, Lothar só reclama da "cena" que ela provocou, e que ele teve que pagar pelo prato dela mesmo sem ter sido comido, e a largou no hospital para voltar para casa sozinha.

Ao sair de lá, depois de uma sessão de terapia, ela se apegou a um azulejo decorado belamente com uma paisagem de Kerdruc.
No lugar de voltar para sua casa, na Alemanha, ela decide comprar uma passagem de trem para Kerdruc. O dinheiro que tinha não dava para chegar lá; o mais próximo era em Auray.
Lá, ela acaba sentada ao lado de uma freira que dormiu em seu ombro.
Um grupo de freiras e um padre chegaram e estavam à procura daquela freira fujona - e já demonstrando problemas mentais - e em agradecimento, deram carona a Marianne até Pont-Aven, e de lá, ela andou até Kerdruc.

Mais uma vez a providência divina fez com que alguém a ajudasse; o dono do barco em que ela foi encontrada dormindo (e nua), apresenta-a à equipe que trabalha num restaurante, e mesmo sem dominar o idioma, Marianne (que passa a ser chamada de Mariann Lance) descobre a oportunidade de uma nova vida, de se encontrar.

Marianne/Mariann não é nova, já tem 60 anos, e seu histórico de vida é igual o de tantas mulheres que nunca tiveram chance na vida, sua vidas já vieram meio que pré-moldadas para o trabalho exagerado, a falta de perspectiva, a falta de amor. E a pessoa cresce achando que não é merecedora de nada mesmo, para que lutar?
No desespero, Marianne encontrou o seu propósito, e sim, o amor, nos braços de alguém que conseguiu ver sua alma e a retratou em inúmeros quadros.

Este não é um livro para qualquer tipod e leitor.
Os temas densos com que a autora prefere trabalhar, são potencializados pela idade da maioria dos personagens (acima de 50 anos), e a pergunta: ainda dá tempo?
O início do livro é deprimente, mas logo passa, tão logo Marianne chega em Kerdruc e dá uma guinada em sua vida.
4 estrelas
Alberto 09/01/2021minha estante
Isso é spoiler! Você deveria alertar às pessoas.




Suzana Linhares 09/03/2024

Leitura conforto
Amei demais a história desse livro. Conforta, é aconchegante, é delicada. Enquanto lia, ia pesquisando no Google os lugares e fiquei com muita vontade de conhecer a Bretanha (quem sabe um dia). Os personagens são gostosos, singelos. É uma história sobre recomeços e mostra que não existe idade certa para ir atrás do que você quer.
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Cris 23/12/2017

O maravilhoso bistrô francês
Acredito que a Nina nunca mais escreverá algo tão bonito quanto a Livraria Mágica, mas este livro tem seus méritos, o que mais gostei, foi a idade dos personagens (a maioria tinha mais e 60 anos).
A estória aborda, principalmente, o que deixamos de fazer e o que nos permitimos sentir durante a vida e, em consequência, acabamos pensando no que ainda dá tempo de fazer com nossa própria vida.
O bistrô não é mágico como a livraria, mas não deixa de ser maravilhoso.
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Luiza.Thereza 23/03/2018

O Maravilhoso Bistrô Francês
Sou apaixonada por Nina George desde A Livraria Mágica de Paris, e fiquei louca por este livro desde que soube de sua publicação, no ano passado. Infelizmente, um equívoco de comunicação não permitiu que eu o lesse antes, mas acabei me dando o livro de presente mesmo assim.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2018/03/o-maravilhoso-bistro-frances-nina-george.html
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