O maravilhoso bistrô francês

O maravilhoso bistrô francês Nina George




Resenhas - O Maravilhoso Bistrô Francês


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Bia Kollenz 11/06/2018

O Maravilhoso Bistrô Francês
O Maravilhoso Bistrô Francês é um livro escrito pela alemã Nina George e publicado pela editora Record em 2017. O romance se passa na Bretanha, uma região administrativa no oeste da França que guarda um folclore e uma cultura vastas. Nina George divide seu tempo entre Berlin e a Bretanha, é visível ao longo do livro o amor que ela nutre pela região. Nina faz questão de falar sobre as lendas, a língua e as tradições que foram reprimidas por tanto tempo pelos franceses, eles fizeram questão de apagar os vestígios do povo bretão. Foi só recentemente que os jovens começaram a tomar para si a obrigação de manter a língua e a história de seu povo vivas.

A história é narrada por Marianne, uma senhora alemã que vive um casamento triste. Seu marido é extremamente abusivo e, para fazê-lo feliz, Marianne reprime seus sonhos e desejos. Lothar pouco se importa com a esposa. Depois de enfrentar traições e restrições ao longo de uma vida, ela resolve morrer. Marianne tenta o suicídio em uma viagem a Paris, a tentativa frustrada a leva a uma viagem incrível, onde ela descobre mais sobre si mesma e sobre a magnitude da vida. É em um hospital que ela encontra um azulejo pintado com a paisagem de Kerdruc, um pequeno porto escondido nos confins da Bretanha. Movida pelo sonho de ver o mar e mais uma vez tentar por fim a sua vida, Marianne parte em direção ao litoral sem nada além de suas roupas do corpo.

“O último dia. Quando ainda tinha todos os anos e décadas pela frente, o tempo parecia infinito. Como um livro que espera para ser escrito, assim lhe parecia a vida que ainda estava por vir quando era jovem. Agora, com sessenta anos, as páginas estavam vazias.”

O romance criado por Nina George é encantador. Para quem não sabe, a Bretanha é o lar das lendas de Rei Arthur e de Avalon. Lá fadas, duendes e bruxas são uma realidade. A autora traz muito dessa peculiaridade para a história. As lendas de Avalon também trazem o empoderamento feminino. Os celtas cultuavam a deusa e valorizavam as mulheres, que tinham papel de destaque nos vilarejos, tudo isso faz parte da jornada de Marianne em tomar posse da própria vida.

A personagem criada pela autora é bem crível, em alguns momentos senti que ela não agia conforme a idade, mas levando em consideração o todo da obra, a escritora foi bem sucedida em escrever sobre uma mulher madura. Os personagens secundários também são bem divertidos. Quando havia uma mudança de foco na história isso não me incomodava, tão interessada fiquei com a vida de todos os coadjuvantes. Entretanto, senti que alguns desenvolvimentos ao final do livro foram corridos, nada que atrapalhe, mas deixa um gostinho de quero mais.

“As grandes religiões e seus pastores atribuíram um lugar à mulher ao qual ela não pertence. Relegadas à segunda classe. A deusa se transformou em Deus; as sacerdotisas, em putas; e as mulheres que não quiseram se curvar, em bruxas. (…) Toda mulher é uma sacerdotisa quando ama a vida. Quando ela encanta a sua si mesma e àqueles que são sagrados para ela. Já está na hora de as mulheres se lembrarem de que há poderes ocultos dentro delas.”

Eu já havia me interessado pela autora quando a Record lançou A Livraria Mágica de Paris, sou uma grande entusiasta da França, estudo francês e gosto muito de livros que retratem o país. O que mais me motivou em ler O Maravilhoso Bistrô Francês foi o cenário onde a história se passa. Em geral, estamos acostumados com histórias centradas em Paris, sendo que o país é muito mais rico e cheio de histórias para dar. A magia do povo bretão, o seu idioma, tudo que envolve a história tem um toque especial, assim que terminei o livro quis correr e comprar uma passagem só de ida pra Kerdruc.

Mais do que conhecer esse lugar mágico, eu queria também conversar com todos os personagens, a autora criou tanta coisa apaixonante que eu espero no mínimo um filme. O livro é leve e divertido, a sensação é de passar um fim de semana na praia com amigos. Apesar de ter um enredo simples, a autora foi capaz de discutir algumas questões, como a importância de não se diminuir em um relacionamento. Marianne descobre que ninguém vai te amar mais só porque você desistiu de tudo. Em tempos de girl power essa é uma mensagem importante. Leitura super recomendada pra quem quer passar um fim de semana tranquilo em boa companhia!

site: https://www.laoliphant.com.br/resenhas/resenha-maravilhoso-bistro-frances-nina-george
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Debyh 25/06/2018

Um livro que chegou de forma inesperada, o Maravilhoso Bistrô Francês foi um mimo que a editora nos enviou. Este livro tem um começo um tanto quanto interessante, porém o meio não foi o que eu esperava e apesar de ter um final um tanto quanto agradável, ele ficou apenas na média para mim.
Marianne está há muito tempo em um casamento sem felicidade e essa é uma realidade muito comum. Então um dia ela resolve que tem que acabar com tudo aquilo, em meio quase um final trágico ela acaba se aventurando em outro país, mesmo que fosse algo que ela não planejava ela acaba fazendo coisas novas na sua vida.
(continua no link)

site: http://euinsisto.com.br/o-maravilhoso-bistro-frances-nina-george/
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Leticia.Zloccowick 10/07/2018

Bonzinho...
Eu amei o outro livro da Nina George e corri pra ler esse .. mas confesso que me decepcionei um pouco. O livro é bom mas não chega nem perto do outro (A livraria mágica de Paris). A história desse livro é boa, mas se perde um pouco no meio, depois acho que se reencontra e fica ok.. rsrsrs
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Fabi | @almadeanaibaf 10/03/2020

Encantada!
Nada me preparou para o que eu encontrei. Temos tantos personagens incríveis, com histórias de vida riquíssimas e com tantas lições que é impossível não sair marcando uma penca de quotes!

Marianne carrega em si a força, os medos, as frustrações e os anseios de muitas mulheres. Covarde?! Não. Real! Essa personagem é sensacional.

As descrições sobre a Bretanha e sua cultura, são um banquete à parte. No final do livro, ainda somos agraciados com algumas curiosidades e informações sobre a região.

Sei lá, talvez seja o momento da vida de cada leitor mas, ao contrário do que andei observando por aí, essa história me tocou, me encantou.

Comecei essa leitura para conhecer mais sobre a França, sobre a Bretanha. Terminei sabendo mais sobre mim mesma e que nunca é tarde demais para viver. Apenas leiam.

Resenha completa no Instagram: @acervoencalhado
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Nilson 08/08/2018

Não gostei
Estava na livraria e por curiosidade peguei este livro. Como a personagem se jogou no Rio Sena, fiquei curioso e comprei pois achei que a historia seria interessante. Talvez por nao fazer meu genero de leitura, gostei mais quando terminei de ler.
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Berenice.Thais 29/08/2018

Todos temos muletas
Inicialmente eu queria me matar.
E depois descobrir que ainda ia descobrir oque quería.
Cheguei nesse vilarejo sem dinheiro roupas e conheci pessoas maravilhosas e me acenderam o amor pela vida descobrir que as pessoas não mudam nunca ? mais esquecemos
de nós mesmos. E, quando nos redescobrimos, pensamos que mudamos. Mas isso não é
verdade. Não se podem mudar os sonhos, apenas matá-los. E alguns de nós somos assassinos
muito bem-sucedidos por sinal.
Um dos que conheci foi o casal Emile e Pascale onde tive experiência nos jardins
Tive medo do que tanto buscava e aprendi a viver e ser feliz
Meu nome é Marianne mais pode me chamar de miriam. Agora me dê licença que não vou perder mais tempo.
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mirna 30/09/2018

O Maravilhoso Bristô Francês
História linda de amor, perdas, reencontros, sofrimentos e lições de vida. Uma mulher que se submete a um marido insensível, avarento e que nunca lhe valorizou durante 40 anos; ela resolver por um fim a todo sofrimento que passa se jogando em um rio em Paris. Ao tentar encontra a morte ela encontra a vida. Mas até ela descobrir a vida, sua cabeça ainda é cheia de dúvidas e inseguranças. Achei lindo onde e como tudo acontece. E o mais interessante é que, diferente dos romances que estamos acostumadas a ler, esse acontece entre pessoas maduras de 60 anos.
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Andrea.Allegrini 08/11/2018

Entediante
Talvez não seja meu estilo de livro! Mas ele é megaaaaaaa arrastado, daqueles de ir pulando parágrafo! Porém a mensagem que ele passa é muito boa
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Paula.Alvarenga 04/04/2019

O maravilhoso bistro frances
Um livro q mostra que nunca é tarde para viver seus sonhos. Otimo
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Mari 31/05/2019

O maravilhoso bistrô frances
Muito linda a história! Mostra que nunca é tarde demais pra começar a viver!
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Camille.Pezzino 18/09/2019

AO DESEJO DE VIVER
O tempo, alguns dizem, é um inimigo implacável, tão nefasto que é capaz de agir lenta ou rapidamente – a depender de quão mal ou bem você se sinta, respectivamente. As horas podem passar vagarosamente quanto ansiamos que ela passe de uma vez; da mesma forma, quando desejamos que o tempo não passe, e até que pare, as horas se transformam magicamente em segundos.

Marianne viveu uma vida que pareceu ter passado em um instante, até perceber que não poderia chamar o que tinha passado de vida, pois ela nada tinha vivido. Perceber isso, para a personagem, foi tão nefasto que a narrativa começa com uma tentativa de suicídio.

A autora começa a cena de maneira ritualística. O que seria apenas um suicídio nas mãos de outro escritor, Nina George transforma em um rito de passagem e aceitação da morte, de uma morte tão bem-vinda que chega a ser aterrorizante para qualquer um que for minimamente apegado à vida.

Com a queda – na verdade, Marianne arruma tudo meticulosamente – das peças de roupa, a personagem, que é uma mera desconhecida, vai ganhando forma. Nós conhecemos um pouco de seu passado e também de sua personalidade, principalmente, a sua bondade, pois a cada momento, é capaz de pensar em alguém que nem sequer conhece. Dessa forma, também entendemos porque a personagem se doou demais sem receber quase nada em troca.

Marianne tem sessenta anos, ela não é uma protagonista comum na flor da idade que está buscando por um sonho ou uma aventura. Pelo contrário, a narrativa trabalha uma personagem que nunca pôde ter uma aventura, presa nas convenções do matrimônio. Logo, é impossível não a encaixar em figuras femininas que nós já conhecemos, como nossas mães e avós.

Com um passado tão regrado em tradicionalismos, e em uma família que a impõe essa tradição a todo instante, Marianne é uma personagem que pertence ao século XXI: alguém desesperada para fugir da família, do marido e das convenções e simplesmente viver.

Essa narrativa, embora conte com romances para todos os lados – algo que me incomoda, porque nenhum personagem do ciclo principal fica realmente sozinho –, não é sobre romance. Uma característica muito marcante da autora, desde A Biblioteca Mágica de Paris, é apresentar uma ideia que pareça ser um romance, mas não é.

A história de Marianne trabalha com muitas ideias e reflexões, também encontradas com Perdu, personagem de seu livro de estreia no Brasil, mas que vão muito além. A trama se entrelaça aos estigmas sociais presentes no século passado e aos comodismos tradicionalistas, ao empoderamento feminino e também a recomeços e, principalmente, à vida.

O ciclo da personagem é muito interessante, pois ela começa com uma fuga psicológica e, antes do meio da narrativa, a sua fuga se torna física – o que demonstra o quão devastada estava. Nós todos estamos propensos a fugir de nossos problemas, alguns muito mais do que outros. Marianne permaneceu neles durante tantos anos que se esqueceu dessa possibilidade, até finalmente ter a chance de dar uma oportunidade a si mesma.

Nesse processo de fuga, Marianne foge de alguém que se tornou pelo casamento e pela anulação da própria identidade para se tornar alguém que era antes do matrimônio; uma pessoa que esbanjava qualidades. O mais interessante dos livros de Nina George, ao menos dos dois lançados no Brasil, é essa constante busca de encontrar a si mesmo, antes de tentar encontrar alguém.

Entretanto, há algo que realmente me incomodou durante a leitura. Em uma parte do livro – na verdade, foi uma frase literalmente – me pareceu que a personagem pensa que parte desse caminho de encontrar a si mesma está conectado demais com o romance que surge entre ela e um dos personagens. Contudo, por sorte, isso é deixado de lado quando a personagem fraqueja.

Esse incômodo é breve, mas reflete algo que ocorre muito durante as narrativas: a dependência demasiada do romance para encontrar o seu verdadeiro caminho. Nós somos fadados a desejar romances, não necessariamente porque queremos, mas porque a sociedade nos diz que precisamos. A literatura, por muitas das vezes, confabula com esse pensamento e extrapola um limite muito tênue entre um eu e um nós.

Nós podemos amar e sermos amados, mas, antes de tudo, nós precisamos nos reconhecer e nos amar. O livro de Nina George nos demonstra isso, ainda que tenha me dado um susto por um breve momento. Por conta disso, acabo considerando esse livro como tapas na sociedade.

O primeiro tapa é a ideia de que um protagonista não precisa ser jovem, ele não precisa estar conectado a atualidade e nem ser belo ou seguir um estereótipo definido. Temos uma protagonista que possui sessenta anos! É um estigma social prezar mulheres de boa aparência, logo, aquelas com mais idade estão fadadas ao esquecimento em diversos meios.

Quer saber mais? Acesse em: https://gctinteiro.com.br/resenha-95-ao-desejo-de-viver/

site: https://gctinteiro.com.br/resenha-95-ao-desejo-de-viver/
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Bete.Nogueira 09/10/2019

Leve e libertador
"Colette havia passado a noite anterior chorando ao ler as cartas de amor de homens dos quais ela não conseguia mais se lembrar. Mas aquelas pessoas ali podiam ver suas marcas de choro, porque todas as lágrimas que uma mulher chora durante a vida - de paixão, saudade, felicidade, emoção, fúria, amor e dor -, todos os fordes de águas agitadas, eram aliviadas pelo olhar dos amigos." Trecho do delicioso " O maravilhoso bistrô francês", de Nina George, mais conhecida pelo best-seller "A livraria mágica de Paris".
Marianne Lenz é uma turista alemã na França, que vê seu relacionamento ir por água abaixo quase como sua vida. Mas uma pintura sobre uma cidadezinha francesa à beira-mar a faz ir muito além do que já havia sonhado... Colette é um dos vários personagens que entram na (nova) vida de Marianne.
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Solange.Campos 19/11/2019

Se descubra e se valorize
A história tem uma mensagem interessante de uma mulher que tenta se desvencilhar da prisão de um relacionamento e descobre o quanto é capaz de ser feliz.
Apesar de o enredo ser interessante, a leitura é meio enfadonha.
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LU 23/01/2020

A mulher e suas amarras sociais
A história de uma mulher de 60 anos que se descobre livre e dona de suas vontades, apesar de todas as imposições da sociedade. Um romance cheio de realidade contemporânea. Além disso, as delicadas relações entre pessoas dos mais diversos tipos são abordadas com delicadeza e ternura. Embora em alguns momentos o texto (ou a traducao) pareça um pouco meloso demais (para o meu gosto), o todo vale muito a pena.
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Bell 04/02/2020

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Uma história recheada de poesia, beleza, sensibilidade, romance, paixão e segundas chances. 
Um romance diferente, a começar pela faixa etária dos personagens, em torno de 60 anos. Nos faz refletir: quantas vezes é possível recomeçar ao longo da vida?
Eu amei cada momento dessa leitura, me entristeci e me alegrei com Mariane, acompanha-la em sua busca por si mesma, me trouxe muitas lições.
A principal delas é que nunca é tarde pra recomeçar.
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