Marta 25/09/2023
“Quantos desvios, atalhos e mudanças definitivas de rota uma mulher pode tomar até encontrar seu caminho.”
Esse livro me fez viajar, coisa que, aliás, amo fazer, fui conhecer nele a região da Bretanha e até pesquisei no Google sobre o lugar que sabia tão pouco. Estava vindo de leituras muito pesadas e procurei um livro que fosse leve, e lá estava O maravilhoso bistrô francês, me lancei de cabeça na história. Tudo gira em torno de Marianne que viveu décadas de uma vida vazia e sem sentido, de amor, de propósito e em um casamento infeliz, mas esses dias não durariam muito mais. Marianne decidiu que pularia da ponte diretamente no Sena e que isso daria um fim a uma existência completamente cinza. Ela pula, se joga nas águas geladas e se afoga na decisão que tomou; mas é resgatada por um homem que fala francês que ela não entende nada, pois é alemã, e que ainda assim acredita que a vida dela vale à pena. Mesmo que ela própria duvide disso. Em seguida, é levada para o hospital e lá vê um azulejo pintado com a linda paisagem de uma cidade portuária da Bretanha. Inspirada pela pintura, ela decide embarcar em sua derradeira aventura. Ao chegar à Bretanha, Marianne entra num restaurante chamado Ar Mor (o mar) e é arrebatada por um novo e encantador modo de viver. Lá ela conhece Yann, o belo pintor, Geneviève, a enérgica dona do restaurante, Jean-Rémy, o chef perdido de amor, e várias outras pessoas que abrem os olhos dela para novas possibilidades. Entre refeições, músicas e risos, Marianne descobre uma nova versão de si mesma, apaixonada, despreocupada e forte. Porém, de repente, seu passado chega para confrontá-la. E, quando isso acontece, ela precisa decidir entre voltar para sua vida antiga ou abandoná-la de vez em nome de um futuro promissor e empolgante. Não é um livro top, mas é um bom livro para relaxar e curtir a história. Recomendo para quem gosta de romances.