As Boas Damas

As Boas Damas Clara Madrigano




Resenhas - As Boas Damas


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Tha 09/09/2020

Mistério e fantasia
Para ser sincera, a ideia de se criar novas histórias para Sherlock Holmes nunca me agradou. Não costumo ir atrás de lê-las, pois no meu íntimo fica uma sensação de sacrilégio. Talvez eu seja boba, mas cada doido com sua mania.

No entanto, resolvi ler esse livro pelo simples motivo de gostar da Clara Madrigano e querer ler mais coisas dela. A oportunidade de lê-lo surgiu e decidi que minha mania boba não deveria me impedir de aproveitá-la.

No fim das contas, tendo em vista que escrever uma história do Sherlock Holmes foi um convite que a autora recebeu, acredito que ela conseguiu fazer um trabalho excelente, fugindo do óbvio em uma história criativa que adentra a fantasia.
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@bookss505 06/12/2020

amo
nao posso negar o quanto amo historias do espetacular sherlock holmes. Esse livro não foi diferente. Amei.
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Lya 12/09/2018

Leitura muito agradável
O livro nos trás uma história alternativa do universo de Sherlock Holmes sob o ponto de vista de Annabel Watson, filha do famoso Dr. Watson. Annabel é uma adolescente de 15 anos que vive sob a guarda legal de Holmes após o falecimento de seu pai e nos narra os acontecimentos como se estivesse de fato escrevendo a história, incluindo nela suas opiniões pessoais, assim como Dr. Watson o faz na obra original.
Ao traçar paralelos com Sherlock Holmes de Sir Arthur Conan Doyle, Clara Madrigano arma um reencontro com velhos amigos como Moriarty, Sra Hudson e até mesmo Mycroft, irmão de Sherlock. A autora faz uso de cenários já familiares aos leitores de Holmes e até mesmo o violino do detetive está presente no romance. A escrita também é semelhante, com a mesma linguagem culta e o mesmo recurso de narrativa, já citado anteriormente. Não é necessário ter lido a obra original para desfrutar dessa leitura, porém ela se torna mais interessante se você puder detectar essas particularidades.
Iniciamos a história quando a culpada vai até Sherlock Holmes e alega que quer comprovar não a sua inocência, mas a sua responsabilidade pelo crime. Só essa premissa já te deixa curioso para saber o que está por vir e o melhor é que você não tem a menor ideia do que esperar.
O livro intercala o desenrolar do caso, uma história misteriosa e sombria, com lembranças de Annabel sobre sua infância e sua convivência com Holmes e seu pai, partes que são ora alívios cômicos, ora momentos tristes, mas que tem sempre um quê de nostalgia que torna a leitura muito prazerosa.
Achei que a parte sobrenatural foi muito bem encaixada e também adorei a mitologia que a autora escolheu utilizar. O livro é bem curtinho, possui apenas 120 páginas então não vou falar muito pra não entregar a história, uma das melhores coisas do livro é ir descobrindo aos pouquinhos o que vai acontecer já que ele possui esse clima de suspense e investigação. O mistério, porém, é resolvido de forma rápida e um pouco repentina, mas isso já é característica intrínseca dos casos de Sherlock Holmes.
Um pequeno erro que encontrei no livro foi que a notícia diz que o garoto que morreu tinha 13 anos, porém, quando Annabel pensa sobre ele em um momento posterior, é dito que ele tinha 10 então ficamos com esse desencontro de informações. Isso na versão que eu li, do Kindle Unlimited.
No mais, este é um livro de leitura rápida, envolvente e no fim ficamos com aquela pergunta: isso realmente aconteceu com Sherlock Holmes ou foi a história que Annabel resolveu nos contar?
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Mary @maryreadit 12/09/2019

uma grata surpresa
não sabia muito bem o que esperar dessa novela, mas Sherlock Holmes e elementos sobrenaturais juntos era algo que nunca tinha lido.
e que grata surpresa foi essa história.
com uma escrita maravilhosa e uma trama envolvente, Clara nos apresenta a uma protagonista cativante e nos introduz em um contexto diferente ao que conhecemos do famoso detetive Sherlock Holmes.
com toda certeza ficarei de olho nas histórias que Clara Madrigano contar, pois seu jeito fascinante de escrever me conquistou.
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Apenas_Sara 25/02/2020

Diferente de muitos livros de investigação, esse não têm tantas enrolações para saber sobre o desfeixo do caso. O livro é curtinho e direto e a escrita é leve. Clara consegue fazer uma versão muito própria do detetive inglês: um homem envelhecido e ainda mais misantropo, que possui uma ligação profunda com um membro da família Watson. Ao ler o livro, o leitor se depara com um Sherlock já debilitado, mas que mesmo assim continua com a sua personalidade marcante e o livro não é exatamente sobre ele e sim, sobre a filha do John Watson (que na história de Clara, já faleceu). Encontramos também os personagens que já conhecemos mas que é narrado com um outro olhar. Gostei bastante, do modo como a Clara desenvolveu toda a história.
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Gárgula 11/03/2020

As Boas Damas, uma novela de Sherlock Holmes
Sou fã de Sherlock Holmes
Quem acompanha o blog, já percebeu algumas de minhas paixões e, Sherlock Holmes é uma delas. Sou muito fã do universo, principalmente da personagem que lhe dá nome. Por isso, leio não só o seu cânone, como também as releituras feitas. Assim cheguei em As Boas Damas: Uma novela de Sherlock Holmes.

Uma personagem pra lá de especial
Clara Madrigano assina uma dessas releituras, criando um desfecho deveras interessante ao nos apresentar Annabel Watson, filha do melhor amigo de Holmes, o Dr. Watson. Temos neste cenário o detetive já mais velho e sua última ligação com o velho amigo, criando uma empatia forte com o leitor que percebe a ação do tempo sobre os personagens.

Nessa novela, o sobrenatural existe em uma dose muito bem inserida, que lembra perfeitamente a atmosfera mística das histórias de Arthur Machen. Gostei muito da forma como ela executou a mistura do sobrenatural, respeitando a essência racional de Holmes.

Conclusões Finais
Ao final, vemos o Holmes humano e a jovem Annabel, uma mulher forte, decidida e forjada por dois dos melhores personagens do mundo da literatura policial. Ela realmente teve a quem puxar, não lhe impedindo de ser dona de uma personalidade ímpar e apaixonante. Precisamos de mais histórias de Annabel sem dúvida alguma, pois me cativou bastante.

Uma fan fiction que homenageia Sherlock Holmes e Watson de uma maneira peculiar e bem feita.

Elementar meu caro leitor, que indico a leitura.

Resenha publicada no site Canto do Gárgula.

site: https://cantodogargula.com.br/2020/02/08/as-boas-damas-uma-novela-de-sherlock-holmes/
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Douglas MCT 05/02/2018

O universo sherlockiano flertando com o fantástico e acertando em cheio
Annabel Watson se prova uma protagonista carismática logo na primeira página dessa nova novela de Sherlock Holmes, que conta com a participação do próprio como tutor legal da adolescente, órfã dos pais e que serve como assistente do maior detetive de todos os tempos, agora mais velho e melancólico, mas não menos habilidoso, ao ter de lidar com um novo caso, do suposto assassinato de um menino pelas mãos da própria mãe, que se acusa e joga o caso na mão da dupla.

A história é brilhante, carregada de todos os elementos icônicos que permeiam a cria de Conan-Doyle e tem um excelente começo e segundo ato. Clara não só conhece muito bem o universo emprestado para narrar uma trama singular, entregando o protagonismo a uma mulher detetive (algo não exatamente inédito no universo sherlockiano, mas feito de maneira rasa até então), como também constrói frases saborosas, de palavras bem encaixadas, que colaboram para o andamento da narrativa, sucinta e instigante o tempo todo, tornando impossível o ato de largar o ebook até que se termine a leitura, que funciona do sempre, mesmo com algumas ressalvas.

Entre elas, a revisão. Acertada em mais da metade do livro, deu a impressão que foi abandonada do meio para o final, deixando escapar falhas bobas, como erros de digitação, uso torto de plural e coisinhas assim, que quase nos tiram da boa imersão, mas não chegam a ser um problema de fato. No mais, o happy end me incomodou como escolha narrativa, mas aí vai muito de um cinismo de formação de leitor de Holmes, o que não apresenta verdadeira deficiência no plot; e por fim: o detalhe de Sherlock não solucionar o caso de fato (nem ao menos por Annabel), sendo este esclarecido por outros. Este eu não perdoo, mas mais uma vez, vai do quão fanboy você é das histórias do detetive e das expectativas que se cria em cima dos novos contos sobre ele.

Fazendo uso do mito do Doppelgänger para construir sua narrativa, a autora distribui pistas, detalhes e estranhezas ao longo de cada capítulo, não deixando nenhuma ponta solta, a medida que cria uma atmosfera ora poética, ora aberrante, destilando frases e diálogos marcantes com um acerto no humor ácido de sua dupla protagonista, afiados como espadas. Principalmente no começo, por vezes, a trama me remeteu ao filme A Troca, com Angelina Jolie, e esse repertório colaborou bastante para a entrada nos cenários inóspitos concebidos a partir de Windross, as heras invasivas e toda a natureza retomando o que sempre foi seu.

Anna possui personalidade e comportamentos muito à frente de sua época, para alguém de sua idade, como também carrega a sensatez de seu pai e o faro de seu tutor, com um background improvável, que amarra sua história pessoal com a investigação, fazendo a premissa, até então um flerte com o sobrenatural, se tornar uma entrega completa ao gênero do realismo fantástico, mas não exatamente absurda, algo mais próximo do que Neil Gaiman e Rodolfo Martínez fizeram com o cenário de Holmes (com Um Estudo em Esmeralda e A Sabedoria dos Mortos, respectivamente), e menos do que se espera de um A Noiva Abominável (do seriado de Sherlock, tom apropriado para comparar aqui, pelo menos em boa parte da novela) ou o O Cão dos Baskervilles, por exemplo.

Intrigante do começo ao fim, As Boas Damas fornece um Sherlock despedaçado e incompleto, mas ainda um Sherlock por essência, em seus últimos dias, realizando uma parceria adorável de acompanhar com uma jovem e cativante assistente -- e Annabel Watson merece muitas outras histórias no formato (afinal, ainda não vimos o que aconteceu com ela e Holmes entre seus 15 e 18 anos, e acredito que não só eu, mas outros leitores da novela gostariam de saber). Leitura muito recomendada para os fãs de Sherlock, ou para quem gostaria de conhecer mais sobre o universo do detetive.
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Carol Vidal 06/03/2018

Ótimo ritmo
A autora acerta em cheio no ritmo que dá à obra, que prende o leitor desde as primeiras páginas. A personagem principal é muito bem construída, tornando prazerosa a experiência de acompanhar sua história. O tom de mistério traz a ambientação correta para a história e envolve o leitor na investigação que a personagem está narrando.

A obra me criou tanta expectativa com o que estava por vir, que cheguei ao final e me decepcionei com a simplicidade da resolução do caso. Esperava algo mais elaborado nesse sentido. Apesar disso, recomendo a leitura, pois é uma jornada bem interessante!
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Geovanna Ferreira 31/05/2018

Elementar, meu caro Sherlock

O caso é o seguinte: como escritora, como leitora, como gente, sentia que eu precisava enfrentar um monstrinho bonitinho-mas-nem-tanto, chamado zona de conforto literária. E escolhi As boas damas como aliada nessa missão. Posso contar no dedo as histórias de mistério/fantasia/suspense que já li, e bem, digo que a novela foi um bom começo.

Pode parecer clichê dizer isso, mas se tiver que descrever a história em uma palavra, diria que ela é... desconstruída. A autora desconstrói tudo o que a gente pode esperar ao ler sobre Sherlock Holmes. Aqui temos uma protagonista feminina, com uma baita personalidade, nada das mocinhas de época convencionais, frágeis e dependentes. Temos um Sherlock Holmes de certa forma " humanizado " no fim da vida, temos um detetive famoso pela racionalidade lidando com o místico, temos um mistério que flerta com a fantasia.E temos diversidade, ainda bem. Algumas coisinhas que a autora inseriu com tamanha naturalidade na trama que são óh, uma graça de ler.
É uma história simples, que consegue dizer muito em poucas páginas. Apenas achei que essa simplicidade teve seu lado negativo, também: como já disseram, o caso poderia ter sido mais bem desenvolvido, engrandeceria ainda mais a premissa da novela, que é ótima. Isso deixou um pouco a desejar.

No mais, Anna Watson, sorte a sua de ter a família que tem.
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Ivy (De repente, no último livro) 11/06/2018

Resenha do blog "De repente no último livro..."
Gostei demais da escrita de Madrigano, a autora se mostra super cômoda escrevendo sobre Holmes, consegue ambientar o leitor com perfeição e cria um bom mistério, uma história peculiar, com um toque seu. Clara Madrigano acrescentou um pouco de fantasia à trama e eu gostei, ela se arrisca ao inserir algo novo às histórias detetivescas de Sherlock e, pra mim, aí está o ponto em que ela acerta e se distancia de todas as outras muitas histórias já feitas e contadas sobre o famoso detetive. Sir Arthur Conan Doyle foi um gênio, o pai de Sherlock, o criador. As melhores histórias sairam de suas mãos e de sua mente brilhante, mas depois dele há muitos autores contemporâneos que conseguem manter o legado de Sherlock ainda vivo e atual, e Clara Madrigano conseguiu ser um desses autores.

Foi interessante mas também foi melancólico topar-me com um Sherlock mais frágil, um pouco desiludido da vida após perder seu fiel confidente Watson. John Watson, amigo leal, acabou sendo derrotado pela tuberculose, mas deixou nas mãos de Holmes a responsabilidade de cuidar de sua filha, que ficara órfã, Annabel Watson.
Embora Annabel não seja uma detetive, sequer possa ser considerada ajudante oficial de Holmes, alguns dos casos do detetive aguçam a sua curiosidade, e certamente quando uma bela senhora aparece na residência dos dois confessando ter assassinado o seu próprio filho pequeno, sem apresentar qualquer indicio de culpabilidade, Annabel se sente mais do que intrigada. A senhora alega que aquela criança não era seu filho, e que por detrás do pequeno ser dócil, havia algo irreal, um monstro. Será tudo verdade ou apenas os devaneios de uma louca?
Quando Annabel e Holmes decidem investigar o caso à fundo, eles deverão estar preparados para encontrar algo mais secreto do que o famoso detetive poderia sequer imaginar.

Esse é um livro bastante curto, o ebook tem apenas 83 páginas, porém é uma história tão bem escrita que não senti falta de mais páginas, acho que da maneira como foi contada foi suficiente, eu gostei porque a autora não se estendeu em detalhes desnecessários, não tentou introduzir voltas confusas ou alargar a história. Clara nos entrega uma trama muito ágil, uma história sutil que consegue ser cativante. Ambos os protagonistas, Annabel e Holmes são fascinantes e muito bem delineados em suas personalidades. Holmes mantém a fachada durona, fria, até mesmo insensível que o fez famoso em outras obras, mas aqui também mostra seu lado mais humano, suas debilidades. Annabel é valente, determinada, mas sempre fica explícito o respeito e o amor que nutre por Holmes. Annabel não atua como um touro indomável, uma rebelde sem causa, muito ao contrário, ela é inteligente e nutre um respeito profundo por seu mentor sem que isso a caracterize como alguém excessivamente submissa. Ela é maleável, tem senso de humor e sabe quando reagir e quando calar. Gostei muito de Annabel como protagonista, achei ela centrada, coerente.

O final fecha todas as pontas soltas criadas ao longo da história, e como disse, a autora consegue deixar a sua própria marca, ela arrisca, insere novidades, muda destinos sem medo de desapontar e assim consegue entregar um final que no mínimo emociona, porque Sherlock é isso, um personagem que sempre vive, que tem esse poder de perdurar durante mais de um século nas estantes de gerações de leitores sem jamais perder o brilho e o carisma que o fizeram ser o detetive mais amado da literatura.

As Boas Damas é um livro pra quem ama Sherlock Holmes e pra quem não ama também, porque é uma história divertida, cheia de mistério, com toques de fantasia e personagens que conseguem prender o leitor, surpreender e deixar saudades uma vez terminada a leitura. Super recomendado.

site: http://www.derepentenoultimolivro.com/2018/05/review-198-as-boas-damas-uma-novela-de.html
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Inês Montenegro 10/11/2018

"São muitas – e serão ainda mais – as adaptações e interpretações em torno de Sherlock Holmes. Tamanha popularidade traz sempre uma expectativa agridoce: por um lado a possibilidade de explorar mais um caminho, traço ou dinâmica de algo que já se conhece e gosta, por outro a hipótese de encontrar mais do mesmo, de saturação. As Boas Damas é das obras que consegue dar à personagem e à história uma nova faceta, trazendo elementos novos enquanto mantém os que evocam a familiaridade dos romances de Conan Doyle, como por exemplo o uso do grupo de miúdos de posses parcas como ajudantes. Além de trabalhar com novas personagens, dá ainda nova luz às já existentes, tornando-as distintas para a sua própria narrativa, mas sem as descaracterizar. Aplica, aliás, o interesse de Doyle no místico e no feérico, criando por conseguinte um eco também com o autor e não somente a obra. (...)"

Opinião complete em:

site: https://booktalesblog.wordpress.com/2018/10/21/as-boas-damas-uma-novela-de-sherlock-holmes-clara-madrigano/
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Ana Carol 20/04/2019

Li em uma tacada só
Para mim foi uma leitura muito agradável de apenas apenas algumas horas porque a verdade é que eu não consegui largar o Kindle. Eu precisava saber o que estava para acontecer com a nossa protagonista! Anne é uma personagem maravilhosa e a trama da história é tecida de maneira tão leve, misteriosa e inteligente que me encantou. Gostei muito.
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Michel.Costa 02/10/2019

Uma adorável fanfic
Clara Madrigano é uma autora ousada e criativa que nos leva a questionar o que aconteceu após as aventuras clássicas de Sherlock Holmes e seu parceiro Watson, incluindo, de quebra, uma boa pitada de fantasia e uma protagonista feminina forte. Como ponto negativo, destaco alguns problemas de edição (excesso de parênteses, de pretéritos mais-que-perfeitos, e repetição de verbos em espaços curtos) e de revisão, mas nada que comprometa essa boa novela.

site: https://contehistorias.com/
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