Eu, Claudius, Imperador

Eu, Claudius, Imperador Robert Graves




Resenhas - Eu ,Claudius, Imperador


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Carlos Nunes 24/11/2010

Releitura
Acabei de ler este livro pela terceira vez. Curioso como nossa percepção dos fatos muda com o passar dos anos. A primeira vez era adolescente, interessado nas partes mais picantes da vida dos imperadores romanos. Decepção. Livro histórico, muito bem escrito, mas nada escandaloso ou obsceno. Acabei trocando-o em um sebo.
Anos depois, já adulto, tive vontade de relê-lo. Comprei-o novamente e que diferença: uma biografia rica e interessante, de uma personagem subestimada e obscurecida pelos excessos de seu antecessor (Calígula) e sucessor (Nero).
Agora, motivado pelo interesse de minha esposa, acabei de relê-lo pela terceira vez, como preâmbulo para - finalmente - ler a continuação Claudius, o Deus, e Messalina.
Para quem gosta de biografias históricas, o livro é altamente recomendado. Bem escrito, necessita apenas de atenção aos nomes (muitos são repetidos) e ao parentesco entre as personagens (muitos casamentos e geralmente entre parentes). E uma constatação: as mulheres romanas ficavam mesmo em segundo plano? Não é o que parece, pois grande parte dos destinos do Império deve-se às 'respeitáveis' matronas...
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Mari Mayfair 26/08/2009

Esse livro é um prato cheio pra quem gosta de ler sobre império romano. O livro é escrito como uma autobiografia em que Claudius conta não só sobre sua vida mas a vida de vários personagens importantes como Augustus Lívia Tibério e Caligula.

Ele nos dá uma visão geral da politica da época, da aventuras e desvarios daquele tempo. A principio achei que o livro não seria bom pelo fato de ser escrito em monólogo com poucos dialogos, mas isso não prejudicou em nada. Achei uma leitura muito prazerosa.Recomendo muito para pessoas como eu que são apaixonadas por história e por império romano. Espero reler ele muitas e muitas vezes.
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jota 27/09/2012

Banhos de sangue
Eu, Claudius, Imperador, de Robert Graves tem como subtítulo "Da autobiografia de Tiberius Claudius, imperador dos romanos. Nascido em 10 a.C., envenenado e deificado em 54 a. D." Porém, o livro vai do nascimento de Claudius até o momento em que se torna imperador após a morte (assassinato, na verdade) do louco e sanguinário Calígula.

Aquele mesmo que aclamou Incitatus, seu cavalo favorito, como senador.
Incitatus tinha uma cocheira construída em mármore e diversas mordomias, mas gostava mesmo de palha e se alimentava de alfafa. No final das contas sustentá-lo ficava muito mais barato do que a nossos (custosos e alguns deles corruptos) senadores.

De volta a Claudius, há uma continuação deste livro com o título de Claudius, o Deus. Era costume então, deificar os imperadores e se construíam altares onde eram venerados ainda em vida. Além de se ocupar de si mesmo e muito do famigerado Calígula, Claudius (que era historiador) também produz extensos relatos sobre o sábio imperador Augusto e sua vilã mulher, Lívia, e igualmente sobre o sádico Tibério, que foi sucedido por Calígula.

É um livro mas de tão movimentado que é, e com tantas histórias sobre o poder (tramas, traições, envenenamentos, disputas, rivalidades, crueldades diversas, banhos de sangue, etc.) e outras coisas, parece então que você está vendo um filme sobre as primeiras décadas do império romano. O único problema é que são tantos os personagens que às vezes podemos até confundi-los. Mas os personagens principais são inconfundíveis, logicamente.

Há vários trechos dedicados às corridas de carros (bigas) e às lutas entre gladiadores que matam ou morrem numa arena romana (ou circo), com parte da família imperial prestigiando a festa (sim, o povo apreciava pão e circo, como se costuma dizer). Por conta dessas coisas todas e outras mais (especialmente os costumes romanos de então, que às vezes são narrados com certa comicidade por Claudius), a leitura é sempre interessante para quem aprecia História e histórias.

Robert Graves, o autor, também é um conhecido poeta inglês e minha edição do Círculo do Livro é valorizada pela tradução do grande Mario Quintana, um de nossos melhores poetas e escritores.

Lido entre 11 e 27.09.2012
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Andréa 26/04/2012

Roma em plena decadência moral
Roma era uma sociedade decadente quando Claudius fora proclamado imperador. De forma biográfica, Claudius decide deixar por escrito a história da própria família. Esclarece fatos históricos como assassinatos, degredos, infâmias, delações, uniões políticas e todo o tipo de artifício usado por seus antecessores (Caligula, Tiberius e Augusto) para adquirirem ou se manterem no poder. Revela ainda, como sua avó Livia, uma mulher cruel e temida, teve importante papel político e poder suficiente para manipular desde seu casamento com o imperador Augusto até fazer de seu filho Tiberio, a quem odiava, o novo imperador. Através de muitos fatos históricos, o autor nos apresenta um império governado por pessoas sedentas de poder ao ponto de se proclamarem "deuses" mesmo que, para isso, fosse preciso matar cruelmente quem se opusesse ou simplesmente cruzassem o caminho. É justamente essa sociedade desumana, vil e prostituída que o autor narra pela visão do próprio Claudius.
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Ana Ruppenthal 22/09/2017

Ótimo
Algo um tanto quanto difícil, hoje em dia, encontrar um livro "moderno" de tamanha qualidade - ainda mais seguindo bem o estilo que eu gosto: Romance histórico que não se restringe a ser "épico" e sim é fiel à História; e eu gosto mais ainda quando a fração de História retratada é História antiga, daqueles povos cheios de charme recém saídos do berço da civilização.

Eu, Claudius, Imperador (no original I, Claudius), é o romance, publicado em 1934, de Robert Graves, que retrata, em forma de autobiografia e com uma impressionante fidelidade à história, a vida do imperador romano Cláudio (ou, para quem preferir, Tiberius Claudius Caesar Augustus Germanicus).

Na verdade, o romance retrata a vida toda de Cláudio até o momento em que ele se torna imperador (com o perdão do spoiler). Narra a sua infância, as famílias e dinastias romanas obcecadas pelo poder, os costumes típicos da época e até mesmo a estrutura urbana de Roma em sua época de Império. Também mostra o perfil de perto o perfil, vida e comportamento de outros imperadores que foram contemporâneos a Cláudio.

Segue uma escrita apaixonada e detalhista, que pode parecer massante para quem não é acostumado a leituras rebuscadas. Contem algumas "cenas fortes" das cóleras romanas, mas num geral creio que é recomendável a todos.
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Carlos 15/11/2018

"Al fin y al cabo no existe la historia; no hay más que la descripción de la vida." (Ralph Waldo Emerson).

Pocas veces me encontré con un libro que me haya apasionado tanto como esta magnífica obra de Robert Graves que he tenido el gusto y el placer de leer, lo que resulta inaceptable es que este maravilloso libro haya quedado tanto tiempo relegado en mi estantería sin que le prestara la atención que se merece. Desde siempre, cuando escuchaba hablar de ficción histórica (o novela histórica) recuerdo haber oído hablar sobre un Señor Libro titulado Yo, Claudio, que era, según decían, un deleite. Lo encontré en una librería, lo compré y ahí quedó olvidado en mi estantería, hasta que este año impulsado por el disfrute que me produjo la lectura de la novela Juliano el Apóstata de Gore Vidal, libro que el mismo autor reconoce estar escrito tomando como referencia al de Robert Graves, resolví desempolvarlo y leerlo. No pude haber tomado una mejor decisión al respecto.

En esta magnífica novela Robert Graves nos traslada a la primera época del Imperio Romano, si bien los inicios de la época imperial ya han pasado, estamos en el germen de aquello que llegó a ser el mismo con posterioridad. Claudio, relegado por la familia a un segundo plano a causa de su cojera y su tartamudeo, se toma el trabajo de contarnos su vida, desde su nacimiento hasta el momento en que, inesperadamente, es elevado al trono imperial. Robert Graves se sirve así de una voz autorizada, al tratarse de un testigo de primera mano, para relatarnos los avatares y pormenores de los reinados de Augusto, Tiberio y Calígula, relatándonos tanto la situación general y política del imperio (a veces con demasiados detalles), los pormenores de la vida doméstica y sus quehaceres personales.

En este punto debo señalar que no han de confundirse las cosas. Esta es una novela no una obra histórica, pero ello no impidió a Robert Graves documentarse exhaustivamente para escribir tanto esta obra como su secuela, por ello debe entenderse que ciertos hechos pudieran ser ficticios. En puridad, salvo por las crónicas que han sobrevivido de ese tiempo, no tenemos forma de conocer muchas cosas, imagínense si ya resulta difícil la escritura de un libro bien documentado sobre eventos ocurridos cincuenta años atrás cuanto más lo será respecto a una época tan remota como la del Imperio Romano. Así pues, el diario del emperador Claudio, es en realidad una construcción maravillosa derivada de la imaginación portentosa de Robert Graves y del hábil trabajo de documentación que éste realizó.

Aunado a lo expuesto al final del párrafo anterior he de decir que, si bien esta es una obra de ficción y muchos hechos pueden ser ficticios, el autor nos los relata con altas dosis de realismo, ya que mucho de lo expuesto ha sido corroborado en otras excelentes obras de no ficción, como la biografía de Augusto escrita por Anthony Everitt (Augusto: el primer emperador, reseña aquí), como ser por ejemplo, el divorcio de Tiberio y Vipsania y el hecho de que éste siguiera enamorado de la misma mucho después de su divorcio y el exilio voluntario de éste.

Resulta extraordinaria la habilidad de Graves para trabajar con datos históricos y sobreponerlos a los ficticios, para trabajar el carácter y la complejidad de cada personaje (si bien ya contaba con apoyo de obras históricas para tal menester) y, por sobre todo, para relatar evento tras evento en un libro de casi 600 páginas sin abrumar con la cantidad de datos, ni aburrir tan solo un instante. Ciertamente loor a quien loor se merese: Robert Graves fue portento.

Por otra parte, la caracterización de Claudio es magnífica, su personalidad es tan rica, tan compleja, y todo ello está tan bien trabajado que incluso nosotros que vivimos 2000 años después, tras leer este libro podemos decir que conocemos a Claudio como quien lo ha tratado toda la vida. Más allá de la historia del Imperio Romano que se nos cuenta, considero que Claudio es un ejemplo de perseverancia y superación de las adversidades. Su cojera, su tartamudez, el desprecio de su familia que lo consideraba un ser abyecto, afectado de epilepsia, las burlas hacia su persona de parte de su propia madre cuando no era más que un niño, no le impidieron llegar a ser un estudiante brillante, un gran estadista, un buen estratega militar, y un emperador razonablemente bueno, las fuentes que he consultado le reconocen diversos logros al frente de la administración de un estado tan colosal como lo era el romano. Si dejamos de lado su azarosa vida privada (se casó en cuatro ocasiones), puede decirse que fue un buen gobernante, mejor que muchos de la actualidad.

En ciertas partes he de decir el libro se torna un tanto pesado y la lectura cansa un poquito, pero no me malentiendan, de ninguna manera resulta aburrida, sino que en partes pareciera como que estamos leyendo una antigua crónica repleta de detalles y nombres más que el relato de los hechos acontecidos, pero pienso que es parte de la riqueza de la obra. Como soy un romanófilo empedernido esta obra me permitió conocer más de cerca a un emperador del que siempre había oído hablar bien, ahora iré en busca de buenas obras de no ficción acerca del mismo a fin de profundizar dicho conocimiento.

Más allá de todo, es la primera vez que veo a un emperador romano retratado como un simple ser humano, olvidado, relegado, afectado de diversas taras y sin ese carácter todopoderoso con que la figura sería tratada a posteriori, Gore Vidal procede de manera similar con Juliano, pero el mismo exagera ciertas habilidades de su personaje, lo magnifica en ciertos puntos y da a entender que estaba destinado a reinar y por ello todos los caminos se le abrían. No sucedió eso con Claudio a quien su fama de "tonto" le evitó la muerte y llegó a emperador muy a su pesar. Por todo eso, empaticé con Claudio como no lo hice con ningún otro emperador.

¿Quieren conocer como era la vida cotidiana en los primeros tiempos del Imperio? Den una oportunidad a este libro y permitan que Robert Graves y Claudio los guíen en los entresijos del poder romano, conocerán de primera mano las conspiraciones, las tramas ocultas y todo aquello que sucedía de puertas para adentro. Si gustan de la novela histórica este libro, que ha venido a ser un verdadero clásico del siglo XX, es imprescindible.

Lectura altamente recomendada.
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Deghety 08/09/2020

Eu, Claudius
Se eu soubesse o quanto esse livro era bom, não teria o deixado por 3 anos na estante.
Narrado em primeira pessoa, na pessoa de Claudius, um dos piores períodos da Roma Antiga.
As sucessões imperiais encontradas aqui começam em Augustus, seguido por Tiberius, Calígula e se encerra em Claudius. No caso deste último, só se tem a ascensão ao trono.
As crueldades, superstições e a loucura dos imperadores são quase inacreditáveis.
Começando pelo imperador Augustus, os absurdos se dão por via de sua esposa Lívia. Está figura é de longe a mais influente desse período, por forjar vários crimes no intuito de colocar seu filho, Tiberius, a frente do Império.
Tiberius , ruim por natureza, ainda conta com Lívia pra continuar com seu reinado de mentiras e crueldades.
Como desgraça pouca é bobagem, chega a vez do tão mal falado Calígula, sobrinho de Claudius. Aí o terror toma conta de vez. Todo abuso de poder, autoritarismo extremo e loucuras sem tamanho põe todo os súditos a sombra da morte.
No tocante ao narrador, Claudius, é chocante o âmbito ao qual foi criado, mal querido por quase todos e sob opressão diária por suas deficiências físicas, no entanto sua inteligência, honestidade e bondade muito se destacam. É a uma pena não conter relatos de seus atos frente ao Império nessa obra.
Vale a pena ler e reler.
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Talita.Lobo 14/06/2021

Histórico!
O livro é muito legal! A narrativa é quase toda um monólogo. Mas o livro conta e desenrola histórias dos imperadores romanos por meio do conhecimento dos fatos de Claudius, membro da ?dinastia? dos cesárea, mas excluído do reconhecimento, do respeito e do status.
Claudius conta as perversidades, artimanhas e manobras de poder de vários dos mais famosos imperadores. A vida em Roma era uma loucura. O livro tem um pouco de tudo: intrigas (muitas), perversidades, luxúrias..... mesmo sendo um romance muitos detalhes e pontos históricos podem ser aproveitados. É uma leitura prazeirosa, mas que também pode acrescentar em nível de curiosidade e conhecimento. Obviamente precisarei continuar a história com o livro que dá continuidade à história.
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NicholasJade 05/10/2022

Sem opinião formada
Comprei esse livro para ler pois tenho um livro escrito que se passa no período e gostaria de me aprofundar no tom e na visão do império de Claudius em diferentes épocas, e eu realmente não sei o que dizer porque até mesmo para comentar as passagens eu tive uma certa dificuldade.
A escrita é maçante e adiou muito a conclusão apesar de ser um livro pequeno, e, apesar de Claudius ser o narrador e suposto protagonista, a história conta sobre todas as figuras que o rodeiam, mas até mesmo os escravos possuem mais detalhes que o próprio.
Outra coisa que me pegou é que narra a vida toda de Claudius? menos seu governo! O livro se encerra com sua coroação k
Enfim, foi uma leitura enriquecedora de certa forma, principalmente no tocante aos precedentes de Claudius, mas não era o que eu esperava.
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JJFelix 30/09/2023

"Claudius, o deus, e Messalina representa
mais do que uma bem sucedida tentativa de renovação do romance histórico, sob a forma de uma biografia romanceada do imperador romano, sucessor de Caligula e esposo de Messalina. Atrav?s desta obra, Robert Graves, um dosmaiores poetas e ensaistas ingleses de nosso tempo, traça um impressionante paralelo entre o declinio moral do mundo que o seu herói superconsciente pôde testemunhar, e a crise de valores caracteristica deste século. O jogo do poder, os desastres que ameaçam a cultura ocidental, a guerra e suas implicações éticas, o e?vaziamento da experiência erótica, a racionalização de formas de vida social e política profundamente irracionais são aqui focalizados a partir da cosmovisão do próprio personagem, alcançando uma notável atualidade."
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JJFelix 12/10/2023

"Dominados pela sede de poder, o ódio
a ganância e a luxúria, os personagens de Eu, Claudius, Imperador tornam presentes um mundo já perdido no tempo, mas muito atual: a Roma Antiga da época da decadência. Através de retratos vivos
e palpitantes, feitos em termos modernos
mas fiéis ao passado, Robert Graves nos
descreve o cotidiano de intrigas vivido
pelo jovem Cláudio (10 a.C. - 54 d.C.)
que se tornará imperador de Roma -, sua
mulher, a depravada Messalina, e seu
antecessor, o louco Caligula."
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cid 01/09/2009

Eu, Tibérius Claudius Drusus Nero Germanicus
Claudio, era timido, gago e manco e narra suas memórias em um tom pesaroso que cativa o leitor. Robert Graves utilizou a autobiografia de Claudio , unida a outros escritos da época , para criar este romance histórico. Temos em portugues , a tradução de Mário Quintana garantindo um estilo agradável e qualidade. O romance termina quando Claudio se torna imperador, para prosseguir em Claudius, o deus. Assim, ficamos com a sensação de termos lido apenas metade do livro.

Mas, é muito interessante, envolvendo costumes e fatos do império romano e falando de personagens que escreveram a história como Augusto, Livia , Marco Antonio , Tibérius, Calígula...
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Galo Doido 27/06/2012

Top 10!
A resenha pode ser avaliada por: Já lí 03 vezes e se o encontrar, vou ler novamente. Sds
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