A rainha domada

A rainha domada Philippa Gregory




Resenhas - A Rainha Domada


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Renata.Mieko 01/10/2023

A série Plantageneta e Tudors é impecável.
Todos os livros são bons e envolventes.
Você sente a tensão vivida pelas mulheres retratadas. Imperdível!
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Janaina Edwiges 08/06/2023

Não deixe de conhecer a história desta rainha admirável!
Catarina Parr, sexta e última esposa do terrível rei Henrique VIII, não está entre as rainhas inglesas mais famosas, mas foi uma mulher fascinante, tendo sua histórica retratada com maestria em A rainha domada. Erudita e muito interessada nos estudos de latim e teologia, Catarina foi a primeira mulher a publicar um texto original em língua inglesa assinado com o próprio nome, algo totalmente inovador para a época. Ela também esteve no poder, atuando como regente da Inglaterra na ausência do rei.

Parr era apoiadora da reforma religiosa e sofreu várias conspirações. Uma mulher apaixonada pelas letras e que conseguiu sobreviver ao impiedoso rei Henrique VIII, inimigo natural de qualquer pessoa que não fosse ele. Subir ao trono exigiu submissão total ao rei, além do medo constante de perder a própria vida nas mãos do assassino que estava ao lado dela.

Uma dualidade marcante que perpassa toda obra é a disputa por influência entre os defensores da reforma da Igreja e aqueles que apoiavam a volta dos antigos preceitos e a reaproximação com a Igreja Católica. Mas podemos nos questionar sobre o que pensava o rei Henrique VIII, já que ele mesmo havia sido responsável por iniciar a reforma anglicana. A estratégia do rei era alimentar as divergências entre os próprios conselheiros. Em um momento, apoiava um determinado grupo; em outro, recuava, dando espaço aos que tinham pensamentos contrários. Com isso, ele acreditava que não haveria tempo para conspirarem contra ele, deixando todos inseguros e alertas, pois desagradar ao rei significava a morte.

Recomendo de olhos fechados os livros da série Plantageneta e Tudor. São perfeitos para todos aqueles que, como eu, são apaixonados por História.
CPF1964 08/06/2023minha estante
Eu também sou apaixonado por história.


CPF1964 08/06/2023minha estante
Parabéns pela resenha, Janaína. Ficou excelente.


Janaina Edwiges 08/06/2023minha estante
Obrigada pelo elogio, Cassius! História é uma paixão! ?


CPF1964 08/06/2023minha estante
Também tenho esta paixão por história, Janaina.




Tinúviel 16/04/2023

Eu passei o livro todinho "Morre desgraçado, morre desgraçado, morre..." Que macho seboso esse Henrique, viu.
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Luisa 08/04/2023

A rainha mais agradável de se ler
Gostei que a autora explorou a intimidade do Henrique com uma esposa, foi bom ver ele conversando feito um ser humano normal e sendo carinhoso.

Catarina é interessantíssima. Sua instrução e inteligência trouxe ao livro um aprofundamento maior sobre religião do que as outras obras da Philippa.

Estou feliz por finalmente não ler mais os chiliques malucos e homicidas do Henrique VIII.
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Duda 22/04/2022

A rainha domada
Finalmente terminei o livro da última esposa de Henrique Tudor da série de livros dos Tudor. Como sempre o livro trás os acontecimentos na corte tudo mesclando muito bem os acontecimentos reais, ficção e os boatos da época. Nesse volume acompanhamos a esposa que sobreviveu a Henrique e sua corte.
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carolmureb 07/04/2022

Incrível! Depois do cansaço com as duas esposas anteriores de Henrique VIII, Catarina Parr me surpreendeu! Inteligente, estudiosa, adepta da Reforma, talvez tenha sido a mãe "real" dos 3 filhos de Henrique VIII que sobreviveram a ele. Philippa Gregory consegue trazer temas importantes e ainda atuais sobre o lugar da mulher na sociedade e na religião, sobre seu direito à pesquisa, produção literária e autonomia de pensamento. E também mostra o quanto um grupo de suporte e apoio pode favorecer o crescimento em conjunto. Um dos melhores da coleção até agora!
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babisenberg 13/03/2022

A rainha domada
Nesse livro acompanhamos a narrativa da última das (muitas) esposas do rei Henrique VIII. Aqui a gente se depara com um rei que ainda não percebeu (ou se recusa a aceitar) que ele está envelhecendo. E admiro a paciência e força que a rainha Catherine Parr tem com ele, obviamente pelo medo de ser decapitada como as outras.
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Aline 06/11/2021

A sexta rainha!
Nesta obra, a autora apresenta a 6° (pois é, SEXTA!) esposa de Henrique VIII, o famoso rei tirano que renunciou ao catolicismo (especula-se: para poder se divorciar de sua primeira esposa, Catarina de Aragão, e se casar com Ana Bolena ?).

? (Recomendo fortemente que a série seja lida na ordem cronológica dos acontecimentos. Só assim é possível compreender este romance, o caráter do rei, suas decisões, as intrigas políticas, etc.)

Pois bem... esta é a obra focada em Catarina Parr, a última esposa. Especula-se, inclusive, que ela apenas sobreviveu a ele (e não foi sentenciada à morte) porque ele morreu primeiro. Afinal, este rei foi bastante obeso e descuidado com sua saúde, sua longevidade é surpreendente.

Enfim, Catarina é uma viúva (de dois maridos). Portanto, embora seja bem mais jovem que o rei, já não é uma menina inocente ???? Embora não tenha vivido na corte, ela conhece a história das rainhas anteriores e seu único objetivo, já que não pode recusar o pedido do rei, é sobreviver.

Entretanto, ao longo do livro, vemos a personagem se desenvolver e tentar usar sua influência naquilo que acredita: a Reforma da Igreja. Ela se mostra como uma mulher extremamente inteligente, em busca de conhecimento constante. Ela tem a oportunidade de se tornar erudita e a aproveita (quem gosta de escrever ficará surpreso com a tenacidade desta rainha). Porém, aparentemente o rei não gosta muito desta sua faceta, dela se mostrar mais erudita do que ele. E, assim, dá um jeito de 'domá-la'; afinal, trata-se de um rei tirano e responsável pela morte de suas esposas.

? Sabe, todos os aspectos históricos desta série me fascinam (e a autora, ao final, traz alguns esclarecimentos), mas dois me chamaram atenção: a forma como a Reforma é retratada e a opressão e a força das mulheres.

Mais uma obra incrível! A série é, de fato, uma forma tranquila de se aprender sobre fatos históricos.
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@uaitolendo 15/02/2021

Tive uma relacao de amor e odeio com esse livro. Vou morrer sem entender a enchecao de linguica da Philippa. Em certas partes fica nitido que nao precisavam de tantos detalhes e lutei contra minha vontade de pular paragrafos. Mas é super interressante saber como Catarina de Parr sobreviveu a loucura de Henrique VIII. Ela foi inteligentissimmaa. Eu nao teria meu 1/3 do estomago que ela teve. GUERREIRA. Pena que a Historia so focou em Catarina de Aragao.
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Raquel 30/11/2020

Catarina Parr, viúva pela segunda vez é convidado à corte, pouco tempo depois se vê com uma proposta irrecusável (mas porque ela não podia contrariar o rei), tornar-se rainha.
Ela trai seu coração previamente comprometido, casa-se, tornando-se a sexta esposa de Henrique VIII.

Esse livro é muito mais profundo do que imaginei. Entra em assuntos perigosos para a época. Assuntos esses capazes de matar. E que de fato matou ou assassinou muitas pessoas, inclusive Anne Askew (única mulher a ter sido torturada no cavalete e após ser levada a fogueira).

Nesse livro vi o pior de Henrique, assassino de 2 esposas. E Catarina Parr, só não teve o mesmo destino, porque foi mais astuta que o Rei.

Gostei em especial desse livro, porque aprendi um pouco como foi o início do questionamento de coisas que não tinham sentido, nem base bíblica, mas era ensinado pelo igreja. Mas desconfio que talvez, um católico, possa não gostar da leitura.
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Flávia HBS 05/10/2020

Toda minha admiração a Catarina Parr
Eu não tinha ideia do calvário que a tão discreta última mulher do desprezível Henrique VIII passou!! Uma erudita reformista que comeu o pão que o diabo amassou por amor a Deus e aos estudos. Por mais Catarinas Parr no mundo.
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Isadora 08/07/2020

Após a desgraça e a morte de algumas rainhas, Catarina Parr é convidada a ser a nova, e SEXTA rainha da Inglaterra de Henrique VIII.
Já viúva, a pobre jovem não vê alternativa se não aceitar a proposta de um rei tirano e, diga-se de passagem, louco. Deixando para traz sua felicidade e anseio por um relacionamento de sua escolha.

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Após ter renegado rainhas de países importantes, humilhado e até decapitado algumas esposas, Henrique se vê na luta para encontrar uma mulher de “qualidade” e essa busca se estende para encontrar, também, a Igreja certa para seu povo.
Esse posto se tornou o mais perigoso do país uma vez que, nem Católica nem Protestante, a Inglaterra se tornou um misto de ambas. A nova Igreja é a que ele moldou a seus próprios valores, os crimes por heresia mudam ao seu prazer e nada abala sua consciência, é preferível a vida de uma esposa à certeza de uma falha advinda da monarquia suprema.
Em um meio de incertezas, de um séquito duvidoso e dividido, Catarina tenta equilibrar sua fé com a sua sobrevivência e de seus protegidos, se tornando um ambiente de guerra, de poder e espaço.

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O Legal dos livros da Phillipa é que, por meio de ficção conseguimos encontrar a essência do que foram aqueles tempos, todos os fatos foram estudados e aprofundados, mas ela deu um toque de história pra tirar o peso do que é uma leitura em documentário.
Em todos os livros temos protagonistas femininas, vemos como cada mulher precisou lutar da sua maneira às imposições de homens que ditavam por elas, e como, a cada página, elas erguiam sua voz pela sobrevivência.

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A força de Catatina Parr estava no conhecimento. Erudita e humilde ela conseguiu renegar seus desejos em
prol do bem estar e amor que ela sentia pelos seus , ela utilizou de seus fundamentos pra driblar as armadilhas que foram colocadas em seu caminho, sua cautela de saber agir nas horas certas a privou do mesmo desfecho que as outras. Foi incrível ler a vontade em que essa rainha teve em manter o máximo de sensatez na situação em que ela foi submetida. Como sempre, mais que indicado

@uma_almaliteraria
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DuinneBlyth 05/05/2019

A jovem viúva Catarina Parr, vai do norte da Inglaterra até a corte sulista de Henrique VIII. Lá ela cai nas graças do rei que a pede em casamento e não vê maneiras de recusar. Ela seria a sexta esposa do rei e deveria reprimir seus desejos e renunciar seu amor por Thomas Seymour. O clichê é esse e não é spoiler, gente, é história rsrs. Em meio a questões reformistas que tomavam os ares da época, Catarina assume uma posição a favor da Reforma e na corte desse rei tirano e completamente egocêntrico, suas opiniões a fazem correr grande perigo.
Rainha Domada é uma história fictícia, baseada numa bibliografia histórica, que revela mais uma mulher que dispunha do que lhe era permitido para ter voz numa sociedade patriarcal. No entanto, sua coragem, inteligência, calculismo e autocontrole a permitiram realizar as obras mais importantes de sua vida, entrando para a história como a primeira mulher a publicar um trabalho original em língua inglesa assinado com o próprio nome. Philippa Gregory fez um trabalho muito bom ao envolver personagens históricos da família Tudor em um romance interessante e até didático, que nos faz pensar nas dificuldades que grandes mulheres precisaram enfrentar e nas suas conquistas. Incomoda a leitura em alguns momentos, mas esse incomodo pode motivar a enfrentar os nossos incômodos de agora. Enfim, quero ler mais livros dessa autora.
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Ket 10/01/2019

Um corpo domado e uma mente livre
A rainha domada é uma ficção histórica que nos traz um vislumbre da última esposa de Henrique VIII, Catarina Parr. Ela subiu ao trono depois da decapitada Catarina Howard e foi esposa do rei até a morte dele em 1547.

Filha de nobres do Norte, Catarina assumiu o trono depois de outras cinco rainhas e muitas tragédias. A corte em que ela se vê inserida é um ninho de conspirações, mentiras, traições e acusações, impulsionadas principalmente pela briga entre papistas e reformistas. Henrique VIII também não é o marido dos sonhos. Gigantesco, doente, mal-cheiroso e mentalmente instável, ele torna a vida de Catarina um constante "pisar em ovos". Ela precisa vigiar cada palavra que diz e cada gesto que faz pra não seguir o caminho das esposas anteriores e parar no cadafalso.

Phillipa também trouxe nesse livro a faceta erudita da rainha, que poucos conhecem. Ela foi uma estudiosa da teologia e em sua corte a religião e a reforma foram constantemente debatidas. Mas, em um ambiente hostil como a corte Tudor isso também se mostrou perigoso em alguns momentos para ela. Ninguém gosta muito de uma mulher pensante... O livro também brinca com a suposição de que Catharina já estava apaixonada por Thomas Seymor enquanto era esposa de Henrique (ela se casou com ele depois da morte do rei), mas esse enredo não chamou tanto assim a minha atenção, parecendo até deslocado dentro da trama. Impressão minha.

Eu não sabia muita coisa sobre ela antes desse livro (a historiografia não foi generosa com Parr, talvez porque ela não virou "tragédia"), então foi interessante fazer a leitura e buscar leituras paralelas para entender melhor essa figura histórica. Catarina era uma mulher inteligente e atenta, que soube lidar com os humores inconstantes de um rei caprichoso e egoísta até o final da vida dele. Ela foi uma rainha domada (não existia a opção de não ser na corte de Henrique), mas sua mente se mostrou livre em vários momentos, sendo ela inclusive, a primeira rainha a publicar um livro com seu próprio nome na Inglaterra.

Um livro interessante para todos os apaixonados pelas intrigas da corte Tudor e pela história de mulheres corajosas!
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Melissa 03/03/2018

A rainha que sobreviveu
É um romance histórico baseado em fatos reais. Trata- se de uma releitura romântica da história da Catarina Parr, a sexta esposa de Henrique VIII. O livro faz parte de uma série lançada pela Editora Record que reconta os bastidores da história da realeza inglesa, principalmente na Era Tudor, os livros podem ser lidos sem ordem cronológica e a estória não perde o sentido.

Então, o livro começa com Catarina apaixonada por outro homem e vivendo seu amor em segredo, pois havia acabado de ficar viúva de seu segundo marido e sua conduta não seria bem vista na corte.
Após anos vivendo no campo, Catarina Par decide viver na corte de Henrique VIII, mais perto de sua irmã e de sua família, onde passa a ser cortejada pelo rei e com ele se casa, apesar de esta não ser a sua vontade.

Acompanhamos, sim, o tempestuoso e conturbado relacionamento de Catarina Par e Henrique VIII, um rei conhecido em toda a Europa por sempre ter o que quer e assassinar suas esposas. Catarina se vê dentro de um pesadelo, perpetuando tradições de rainhas mortas e agindo como se tudo estivesse na perfeita paz para não ter o mesmo fim. Ela sente que nada daquilo que o rei fala é verdade, que nada do que tem é seu, que é uma rainha, mas apenas por enquanto, até o rei achar outra dama mais jovem e bonita e decidir que quer se casar de novo. Sua vida é um suplício, mas ela encontra sua paz nas escrituras sagradas, defendendo o protestantismo na Inglaterra e fortalecendo seus conhecimentos através dos estudos bíblicos.

No mais, é um livro muito interessante, porque traz muitos fatos reais sob outro ponto de vista. Conta a história de todo o reinado de Catarina Par, a rainha que sobreviveu, e sua força e audácia de lutar contra tudo e todos para defender aquilo em que acredita.

Como uma pessoa que ama a história da realeza britânica, claro que eu gostei muito do livro, mas tenho algumas ressalvas. O decorrer do livro é muito lento, eu demorei mais de uma semana pra conseguir "entrar na história" de verdade, a narrativa é cheia de floreios, o que dificulta muito a leitura, e detalhes desse amor cego de Catarina por seu amante não ficam claros e me deixaram um pouco com o pé atrás.

Enfim, é uma boa leitura para quem ama romances, intrigas, manipulações, realeza inglesa, discursos religiosos inflamados, guerras, amores impossíveis, mortes, passeios de verão, inveja, críticas sociais e tudo aquilo que um bom romance histórico pode trazer.

Recomendo muito a leitura, a edição é muito bonita e a tradução muito bem feita. Não entendo porquê ainda não é um livro tão conhecido. Espero que gostem!



site: instagram.com/umaleituraideal
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