Nunca Olhe Para Dentro

Nunca Olhe Para Dentro Amanda Ághata Costa




Resenhas - Nunca Olhe Para Dentro


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Kah 04/12/2017

A arte de olhar para dentro de si
Betina sempre teve intimidade com as cores e pinturas, essa sempre foi sua paixão. Seu talento foi explorado e incentivado por seus pais, que nunca deixaram esse dom escondido. Infelizmente, Betina perdeu os pais em um acidente de carro, quando ainda tinha oito anos e ela foi a única sobrevivente.

Além de perdê-los, ela também perdeu a liberdade de pintar, sair e até mesmo ter amigos a partir do momento que a guarda foi dada a tia Cecília, que sempre teve prazer em agredir a sobrinha fisicamente e psicologicamente. Isso faz ela crescer sendo uma pessoa cheia de restrições e medos, mas mesmo diante de tal situação ela tem dois melhores amigos que dão alegria para os seus dias.

Paola e Caio, seus amigos de longa data, conhecem toda a confusão que acontecem na casa da Betina e, apesar de serem a favor da denuncia, respeitam a vontade da amiga que é: não levar o caso à delegacia. Por mais que eles sejam fieis a amiga, o relacionamento deles não me passou verdade e ao decorrer da leitura não é algo cativante, é meio superficial. Além disso, também tem a investigação, onde ela tenta descobrir quem estava no carro que causou a morte dos seus pais. Em algumas partes da leitura achei a investigação dela em vão e vazia, sendo que durante anos não descobriu nada de significativo, chegando sempre a conclusões previsíveis que manteram ela estagnada, não somente no caso como também na vida durante anos. Por mais que a autora tenha incluído isso na história como uma espécie de fase do luto, achei que não foi tão aprofundada como deveria ser.

O personagem que mais teve personalidade e passou emoções foi o doutor Nicolas, que a Betina conheceu no estágio da faculdade de psicologia. Ele perdeu a mãe quando ainda era jovem, e as partes que ele explica sobre essa perda é bastante real e emocionante, foi o personagem mais cativante da história.

Não nego que o romance seja cheio de boas intenções, abordando assuntos que estão presentes na sociedade, e reconheço o esforço da autora, mas no meu ponto de vista ela levantou muitas bandeiras e acabou não aprofundando as personalidades dos personagens, mesmo que eles tenham passado por situações pesadas não consegui criar laços com eles, e isso impede a história de ser tocante, emocionante e impactante.

Apesar disso, a escrita da autora é fluída e rápida, possibilitando uma leitura confortável. Nós conseguimos ter um pouco de conhecimento sobre a existência desses casos e o prestígio da denúncia, amizade e companheirismo.

Outra coisa que me agradou foi a reflexão que a história traz sobre a importância de olharmos para o nosso interior, não ignorar nossas lembranças. Isso lembrou uma parte da animação "Divertidamente" onde eles mostram que sentir tristeza não é um problema se sentida da maneira certa para o nosso crescimento pessoal.
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GeL 01/12/2017

Resenha para o blog Garotas entre Livros
“A vida pode ser um belo quadro,
se você souber pintá-lo com o pouco que tem.”

Esta é a história de Betina, uma estudante de psicologia que perdeu seus pais muito nova e enfrenta as consequências do desastre até hoje. Ela era um prodígio, com um futuro brilhante à frente como pintora, mas após a morte dos pais, sua vida muda drasticamente e as cores foram roubadas de sua vida à força. Nossa mocinha tem uma tia, seu único parente vivo, que considera sua existência uma afronta à humanidade e faz de tudo para que a vida da garota seja um inferno. E ainda acha que isso é muito pouco perto do que Betina realmente merecia.

Apesar do luto constante e das loucuras e ódio da tia, Betina tem dois melhores amigos que tornam sua realidade suportável. Paola e Caio sempre estão lá para ajudá-la no que for preciso e sempre a defendem como podem. Eles são seus únicos amigos e entendem a dor que ela sente constantemente e, apesar de não concordarem, sabem o quanto é importante para a garota encontrar o responsável pelo acidente. Betina faz disso sua missão e jamais desiste de encontrar o culpado por tirar seus pais de sua vida. O que ela não tem tempo e não procura é romance. E é exatamente o que ela encontra em Nicolas, o médico super gato que conhece em seu estágio. O boy magia é exatamente isso, minha gente, pura e maravilhosa magia. É impossível acreditar que alguém como ele existe, e com toda a confusão que insiste em segui-la por onde vai, Betina tenta afastá-lo a todo custo. Posso confessar que ela falha miseravelmente.

O problema é que a garota esconde coisas de todos. Cicatrizes que não existem apenas na alma, mente e coração, mas em seu físico também. Ela pensa que ao esconder de seus amigos e de Nicolas, e enfrentar seus piores medos sozinha, estará protegendo-os, mas será que ela consegue ser forte o bastante para sobreviver?

NOPD é um romance nacional que irei indicar durante muito tempo. Não somente a autora tem um potencial gigantesco e que deve ser reconhecido por este país, como criou uma obra com uma mensagem encorajadora e que deve ser passada para TODOS. Gostei da forma como ela incorporou o tema polêmico à história, embora tenha sentido o enredo um pouco lento e demorado. Este fato, porém, não desmerece a beleza da história.

Os personagens foram muito bem construídos, embora eu me irritasse um pouquinho com a Betina, para ser sincera. O que não posso dizer é que ela era dramática, porque eu nunca estive em uma situação como a dela, por isso não acho que era drama. É apenas uma cisma que tenho com a maioria das mocinhas de todos os livros que leio. Ainda sobre os personagens, posso dizer que amei a construção da amizade entre Paola, Caio e Betina. Era tão sincero que me trouxe às lágrimas várias vezes. E me fez lembrar um pouco de meus próprios amigos.

“Nós somos o trio mais problemático que a Terra já conheceu,
mas ainda assim, somos perfeitos do nosso jeito.”

“Meus próprios amigos me sabotam.
Eles são uns bichinhos terríveis.”

“Os unicórnios vingadores não podem ser atingidos, garota.
Nossa missão é deixar o universo com mais brilho e mais cor.”

Enfim, já deu para perceber que o ponto alto do livro foi a amizade desses três né? Sério, é lindo de ver. No entanto, preciso comentar sobre o Nicolas #suspira. “É admissível sentir os pés nas nuvens, quando você nem saiu do chão?” Sei exatamente o que você quer dizer, Betina. Ah como eu sei! Nicolas é um mocinho apaixonante, galera. Vi várias qualidades dos mocinhos da Colleen que eu tanto amo nesse garoto. Preparem-se para derreter. Enfim, amei tudo nele, mas o que mais gostei foi como fez com que Betina percebesse que podia, sim, enfrentar seus piores medos e sair vitoriosa e além disso, mostra-la que jamais estaria sozinha e que ela não precisava viver pensando dessa forma. Outra coisa que amei foi como Betina via o mundo através das cores e Nicolas, através da música. E juntos eles se completavam.

Ah, meu povo, eu poderia ficar aqui falando dos pequenos detalhes que conquistaram as quatro estrelinhas que vocês viram lá na classificação, porque são muitos. E sabe, são os pequenos detalhes que tornam esta obra genial. E é a mensagem que este livro passa que me faz amá-lo.

Bom, é isso. Super indico. Em um mundo tão conturbado, é bom dar de cara com uma história sobre amizade verdadeira, amor e superação. Porque, como a autora mesmo diz, “o mundo precisa de mais cor”. Adquira o seu no link que se encontra nas informações e prestigie nossos autores. Eles são tão bons, ou melhores, quanto os de fora. Descubram isso e apreciem. E divulguem a história de Betina. Tenho certeza que muitos entenderão que existem pessoas dispostas a ajuda-los a enfrentar as dificuldades e colorir novamente suas vidas.

“Se eu puder, vou te dar todas as cores que escolher,
não importa quais sejam. Todas elas serão suas.
Porque você merece, Betina.
Você merece um arco-íris inteiro.”
“Olhe para dentro. Sempre.”

site: http://www.garotasentrelivros.com/2017/10/resenha-205-nunca-olhe-para-dentro.html
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Aline 28/11/2017

Um trágico acidente na infância marcou a vida de Betina para sempre. O que parecia uma noite perfeita, terminou com a morte de seus pais e tirou todo o colorido de sua vida. Hoje, muitos anos depois, Betina está terminando a faculdade de Psicologia e mora com a tia. Tia essa que está mais para víbora do que tia.
Mas, felizmente, Betina pode contar com a amizade de Paola e Caio. Que são seu porto seguro, estando sempre ao seu lado.

Betina segue rigorosamente a rotina de toda sexta-feira visitar o local do acidente e nunca desistiu de investigar para saber o que realmente aconteceu naquele fatídico dia.
Sua vida parecia seguir em uma direção, mas acontecimentos a levaram a um destino inesperado, revelando coisas que ela jamais imaginou.

"Quando você não sabe onde está a verdadeira parte de si, não é possível doá-la para outra pessoa."

"Preciso de menos segurança e mais vontade de experimentar o que ainda desconheço."

Betina é uma pessoa triste, mas é o tipo de personagem que é forte e não imagina a força que tem. No decorrer da história, diante das difíceis situações que passa, sua força vai se revelando e ela se mostra cada vez mais uma personagem incrível. A autora conseguiu criar uma protagonista cativante, com dores e dúvidas reais. Outra coisa que me agradou na personagem foi a sua forma de classificar pessoas e sentimentos por cores.

Nicolas é surpreendente. No início, apesar de encantador, confesso que fiquei um pouco com o pé atrás com ele, mas aos poucos ele me conquistou se mostrando muito mais do que pensei inicialmente. O envolvimento dele e Betina se dá de forma apaixonante e nos faz torcer o tempo todo pelo casal.

"Eu não sei com quais cores tem pintado o seu próprio mundo, mas você devolveu muitas delas para o meu."

Os demais personagens foram muito bem construídos e explorados na trama. Paola foi quem mais me agradou, por toda a amizade dedicada à Betina.

"Crescer exige deixar muitas características pelo caminho. Você não pode crescer e carregar tudo consigo. Ou deixa para trás, ou segue em frente."

"A cada dia que passa eu me torno menos colorida."

Narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Betina, Amanda Ághata Costa nos presenteia com uma história delicada e intensa, que mostra que muitas vezes é necessário olhar para dentro, sim, por mais que a gente não queira. E que quem tem bons amigos, tem tudo.

Com maestria a autora abordou o delicado tema de violência doméstica e soube explorar muito bem isso na trama, sem deixar a história pesada, porém sem tirar a importância do assunto. A escrita envolvente da autora transporta o leitor para dentro da história e nos faz vivenciar cada situação ao lado da protagonista. Com uma história muito bem ambientada, com diálogos inteligentes, personagens cativantes e um leve toque investigativo, a leitura flui de maneira agradável.

(+) Leia a resenha completa no blog.

site: http://literalizandosonhos.blogspot.com.br/2017/11/resenha-nunca-olhe-para-dentro-amanda.html
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dayukie 21/11/2017

"Com essa capa incrivelmente linda, diagramação impecável , revisão excelente sem nenhum erro ortográfico, essa história mexeu tanto comigo, mudou tanto minha vida e o modo de enxerga-la, que eu recomendo que você tire um momento da sua vida para ler e se envolver no mundo da nossa protagonista tão sofrida, que mostrou que apesar das dificuldades, foi capaz de dar a volta por cima, e assim como Betina se perguntou diversas vezes durante o livro, você está pronto para olhar para dentro?"

Resenha completa no blog.

site: https://goo.gl/d38bap
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Lary 21/11/2017

Top 3 de 2017
Qualquer coisa que eu falar sobre esse livro não será o suficiente. Quando eu comecei a ler ele já percebi que seria um livro que me impactaria muito. e foi assim mesmo que aconteceu. eu me vi hipnotizada por uma história envolvente, pesada e, infelizmente, real de mais. Através da história de Betina, temos nossos olhos abertos para a crueldade que existe, muitas vezes, dentro das casas. No caso de Betina, essa maldade toda vem de um familiar. Sua única família viva. A pessoa que deveria dar amor e carinho a ela depois que seus pais faleceram. Uma crueldade sem tamanho cometida a uma jovem criança de apenas 8 anos de idade.
Lembro que durante minha leitura eu insistia com a autora que eu precisava de uma excelente explicação para os atos da tia Cecília. Eu tive minha explicação, mas ela não me deixou mais aliviada. Ela me deixou revoltada. Triste. Indignada. Fiquei me sentindo muito mal por ver que existem pessoas tão mesquinhas no mundo.
Uma das coisas mais lindas que o livro nos mostra é que mesmo as pessoas mais destroçadas guardam somente amor dentro delas. E elas merecem amor. Mesmo que digam o contrário. Todos nós merecemos amor. Obrigada, Amanda, por encher meu mundo com as mais lindas cores.

site: http://vidasempretoebranco.blogspot.com
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Camila Lobo 19/11/2017

Resenha: Nunca Olhe Para Dentro (Por Livros Incríveis)
Outras resenhas da autora: A Escolhida. Leia no blog ou em meu perfil.

A vida era feita das cores mais radiantes e bonitas para Betina. Pintora prodígio, ainda criança ela conseguiu expôr pela primeira vez. Até que, na volta para casa, um terrível acidente acontece, apagando por inteiro as cores de sua vida. Seus pais morrem, enquanto ela milagrosamente sobreviveu. Agora, totalmente afastada das tintas, ela cursa psicologia e toda sexta visita o lago onde o carro da família caiu, enquanto obcecada, faz de tudo para descobrir o que realmente aconteceu naquele dia.

"Ninguém é perfeito. Não há uma só pessoa que não erre pelo menos uma vez por semana. O que diferencia nossos erro e acertos, é a responsabilidade que tomamos pelas nossas falhas."


O primeiro contato que eu tive com Amanda Ághata Costa foi por meio de seu primeiro livro, A Escolhida, um romance de fantasia sobrenatural. Agora, a autora retorna com uma obra totalmente diferente da primeira. Trata-se de um romance dramático, com uma pitada policial. E com esse livro, Amanda mostra que tem além de talento, versatilidade.

Nunca Olhe Para Dentro conta a história de Betina, uma pintora que após perder tragicamente os pais, para de pintar. Ela foi criada pela tia de forma horrível e por causa disso, tem apenas dois amigos e muitos traumas. Tudo muda porém ao conhecer o médico Nicholas, que vai aos poucos, trazer as cores de volta ao mundo da garota.
Com NOPD, lançado alguns anos depois do primeiro livro da autora, é possível perceber a evolução na escrita dela, que já era muito boa. Nessa história, os capítulos são menores e por isso, há mais fluidez durante a trama. Além disso, ela continua com muitas frases e reflexões muito boas, com uma escrita recheada de metáforas, novamente fazendo-me marcar meu e-book várias vezes. Vale ressaltar também que Amanda Ághata Costa opta novamente em narrar a história pela primeira pessoa no presente, uma escolha unusual (ao menos nas obras em que costumo ler) e muito agradável.

A única coisa de que senti mais falta é o aspecto investigativo em si. Tal assunto ganha bastante destaque na sinopse e eu estava bem empolgada para saber como a autora abordaria esse gênero mais policial, com Betina procurando pistas que leve ao assassino de sua família. Entretanto, não são muitas as cenas sobre, sobretudo até o meio da trama. Já mais para o final, Amanda escreve mais sobre e pude saciar mais a curiosidade, mas ainda assim, senti falta ao longo da história.

É impossível não se emocionar com os assuntos abordados em Nunca Olhe Para Dentro. Betina é uma garota melancólica, em tons de cinza, triste. A narrativa é bastante permeada por esse sentimento - ainda que não seja completa, ganhando vários tons de cores conforme sua evolução. Não só a menina perdeu os pais, como nunca mais teve uma família amorosa, passando por muitas situações que chocam e partem o coração.
Um dos destaques da obra é inclusive a violência doméstica e, devo afirmar, muitas cenas são pesadas, embora absolutamente reais. E claramente, esse é apenas um dos motivos pela qual NOPD é um contemporâneo importante, servindo como alerta para várias pessoas e dando força para aquelas que sofrem com isso. Outros assuntos, como a homossexualidade também ganham destaque, ponto bastante positivo.
Tais assuntos refletem inteiramente na construção dos personagens, que foram todos contruídos de forma um tanto satisfatória. É difícil não sentir nada com as cenas de horror (psicológico e de tristeza) ao longo da trama, ou não se emocionar com o laço que Betina tem com seus únicos amigos - Paola e Caio, ou não se apaixonar com a química que ela e Nicholas possuem. Eles não são os únicos a serem bem construídos, onde todos parecem ter recebido devida atenção em suas histórias.

Vale mencionar também as inúmeras reviravoltas durante a obra, principalmente no final. Foi praticamente impossível adivinhar quem causou o acidente e há mais e mais reviravoltas, tornando-o fim agitado e com ainda mais emoção.
Portanto, Nunca Olhe Para Dentro é um livro importante em relação a sua mensagem e belíssimo quanto à história. Além disso, mostra que Amanda Ághata Costa é uma autora de extremo potencial, comprovando seu talento sobre escrever muito bem sobre diversos gêneros e temas diferentes.

"Todos merecemos um amanhã mais colorido do que o de ontem, não menos que isso, sempre mais."

Leia outras resenhas em:

site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com.br/2017/11/resenha-nunca-olhe-para-dentro-amanda.html
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lari.picoca 18/11/2017

Olhe para Dentro!
Preciso confessar duas coisas antes de iniciar essa resenha: a primeira é que eu raramente leio textos narrados no presente. A segunda é que eu sou uma pessoa fácil para gostar de livros, mas que poucos os livros que me tocam fundo no peito e me encantam de um jeito que só um livro pode fazer a um leitor assíduo. Existem muitos livros bons, mas poucos que tocam na alma. Nunca Olhe Para Dentro é um deles.

A história da Betina está longe de ser um drama comum. Morando com uma tia horrível, ela vê sua vida sendo destruída por alguém que, supostamente, deveria lhe apoiar em qualquer decisão que tomasse. Logo nas primeiras páginas percebemos o quão forte será a história que estamos para ler.

Amanda nos mostra uma visão diferente sobre violência doméstica. Geralmente associamos esse termo a brigas conjugais, mas violência sempre será violência, não importa de onde ela parta, ou onde ela atinja.

Mas a nossa personagem não vive só de medos e preocupações, seus amigos, apesar de poucos, nunca a abandonam e isso dá forças tanto para ela continuar vivendo quanto para nós continuarmos a leitura. Amanda não narra NOPD com mágoa, mas com cores. Ela transforma o cinza em um arco-íris para lembrarmos que a vida tem que ser colorida.

Lembra que eu falei sobre, para mim, não fazer sentidos ler livros narrados no presente? Nunca Olhe Para Dentro faz. Ele nos faz perceber que cada momento é precioso e que precisamos vivenciar o presente como ele realmente é: uma dádiva.

Nunca sabemos o que o futuro nos reserva, então narremos nossas histórias no presente, sem deixar o passado de lado. Olhemos para dentro de nós, lembremos do que passamos, mas não com mágoa e sim como um aprendizado. São nossas atitudes que nos amadurecem, então não esqueçamos do que fizemos ou que não fizemos, mas tomemos como lição.

Olhe para dentro. Sempre olhe para dentro. Você é belo, um quadro perfeito, cheio das mais belas cores. Nunca deixe que te digam o contrário.

Olhe para dentro.

Resenha completa abaixo ❤ ❤ ❤

site: www.instagram.com/realeza.literaria
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Judie.Castilho 17/11/2017

Adorável surpresa!!!
Como é bom quando o acaso nos dá a chance de conhecer uma obra incrível, né??? E aí vamos tendo cada vez mais certeza de que a literatura nacional é mesmo fantástica!!!! E um dia o mundo inteiro se dará conta disso.

Ontem eu fui ao salão fazer luzes, e como tenho muito cabelo, essa é uma atividade que me custa muitas horas... Mas eu me esqueci de levar o livro que estou lendo. Só que isso não é um problema para quem tem no celular um App do kindle totalmente recheado de livros não lidos. Aí, escolhi dentre os tantos livros que estavam lá, comprados e doidos para serem lidos, aquele que me faria companhia naquela tarde.
E eis que em poucos minutos me vejo totalmente imersa e absorvida pela leitura, e a tarde passou como um piscar de olhos... na verdade, passou até rápido demais, para o meu gosto.
A leitura me tomou o resto do dia e o início da noite, e só desgrudei quando a palavra ?fim? apareceu na minha tela.

Sobre o livro:
?Nunca olhe para dentro? é um romance lindo, mas esse não é o ponto principal do livro. Com um quê de mistério e pitadas de investigação ?não policial?, Amanda abordou um tema importante e complicado, a violência doméstica.
E a escrita da Amanda é, sob o meu ponto de vista, encantadora... Gostosa, fluida e intensa, e que foi capaz de deixar meus olhos marejados por algumas vezes.
E eu confesso que sou uma pessoa bem cricri com a gramática e ortografia dos livros, e esse foi mais um ponto muito positivo para mim. O livro está muitíssimo bem escrito e bem estruturado.
Outro ponto bem bacana são as revelações do final, que acredito serem surpresa para a maioria dos leitores, o que é sempre incrível! Mas como a Amanda salpica várias dicas sutis ao longo da trama, e eu, como escritora que também adoro fazer isso, fico sempre de olho nestas dicas, consegui logo imaginar o que viria, em dois aspectos. Mas isso não diminuiu em nada a minha expectativa, ao contrário, eu estava louca para descobrir de que forma as minhas deduções entrariam na trama. E entraram de forma magnífica!
Eu só senti falta da explicação sobre o país onde a história se passa. A cidade de Ostala, acredito eu, seja fictícia, e aí não consegui deduzir sua localização. Mas como há um crime em cena que já aconteceu há 12 anos, e no Brasil os crimes prescrevem com 10, preferi levar o cenário para algum país não especificado, onde a legislação seja diferente da nossa.

Bem... é isso.
Se curtem um bom romance, mas com muitas pitadas de algo mais, ?Nunca olhe para dentro? é uma super indicação.

Deixo aqui os meus parabéns à Amanda Ághata Costa. Que seu livro faça mais e mais sucesso a cada dia.
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Croniana 12/11/2017

Encantador!
Que história incrível, quanta delicadeza!
Parecia que cada paisagem, cena, personagem eram realmente pintados como os quadros da Betina... e quantas imagens lindas ❤
Chorei por vezes.
Foi o primeiro livro que terminei depois de muito tempo e fico grata que tenha sido esse, tão marcante que ele foi.
Nunca Olhe Para Dentro é uma história pra levar pra sempre!
May 23/11/2017minha estante
Super querendo ler esse livro!!




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Nay 03/11/2017

O MELHOR LIVRO QUE LI EM 2017
Betina, a personagem principal, trouxe para a minha vida cores que eu nem se quer sabia que poderia existir ao ler um livro. Eu fiquei completamente emocionada, ou melhor dizendo: colorida, com sua história.

Os amigos de Betina e o doutor Nícolas, o médico mais perfeito do mundo, também fazem dessa história, toda a magia que ela é. Com exceçãoda megera da tia de Betina! Minha vontade era de esganar essa mulher!

Amanda, trouxe para NOPD, algo que é muito pouco debatido e comentado. Eu particularmente, nunca tinha lido nada que falasse sobre violência doméstica. É algo sério, que acontece com mais frequência do que imaginamos e as vezes está ao nosso lado e não enxergarmos. Porém, se você presencia ou presenciou algo do tipo, denuncie. Pois muitos precisam sair dessa situação e não sabem como ou tem medo.

Nunca Olhe Para Dentro é um mix de emoções/cores, que deixa qualquer um apaixonado e vidrado da primeira a última página. Eu fui do preto ao vermelho em vários momentos. Você está diante do melhor livro que li em 2017, sem nenhum exagero!

site: http://travelingbetweenpages.blogspot.com.br/2017/11/resenha-nunca-olhe-para-dentro.html
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Ale Salvia @estantedaale 02/11/2017

NODP no blog 'Estante da Ale'
Para quem ainda não conhece o livro, vou contar um pouquinho sobre... A protagonista é a Betina, uma garota que perdeu os pais em um acidente de carro e agora mora com a tia irritante e mal amada. Sua nova meta de vida é encontrar o responsável por quem tirou as cores de sua vida. Pois é... Betina é uma garota bem especial, com alma de artista que vê no mundo os sentimentos através das cores e confesso que isso torna a obra bem delicada e especial.

Eu já tinha feito um post de primeiras impressões super positivo, porém agora que finalmente consegui concluir a leitura, digo com mais propriedade que nunca: esse livro vale a pena as lágrimas que você irá derramar. É uma leitura intensa, pois as temáticas abordadas não são simples, há uma discussão muito relevante sobre morte e abuso psicológico/físico. Até porque, não pensem que só o estupro é um abuso físico, qualquer tipo de violência é errado e precisa ser denunciado. Porém, claro que nem sempre a vítima consegue ter a iniciativa para mudar. E é essa batalha diária que vemos em Betina.

A presença dos amigos torna a obra mais emotiva, são eles que sempre estão ali e dão a coragem a nossa protagonista. Além de Nicolas, um médico super prestativo, irônico, sexy... Eu ficaria até amanhã o elogiando, rs. Ele é o porto seguro de Betina, ele consegue ver através das máscaras que ela o impõem. Sempre disposto a ajudar, Nicolas se torna aquele personagem que você quer para você!

site: http://estante-da-ale.blogspot.com.br/2017/10/livro-nunca-olhe-para-dentro.html
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Catrine Vieira 01/11/2017

Eu me sinto de todas as cores
Quando estou perto de você
E não há nada que possa mudar
A minha forma de te olhar
- Nicolas

Quando tinha apenas oito anos, ?A menina prodígio de Ostala?, como chamaram Betina, e seus pais sofreram um acidente quando voltavam de uma exposição de arte, onde alguns dos meus melhores quadros foram protagonistas. Era, sim, para ser um dia marcante em sua vida, mas não pelos motivos que acabaram se tornando. Esse 13 de maio tinha tudo para ser azul, laranja e amarelo... Mas acabou sendo o dia mais preto de sua vida. Um carro, no sentido contrário, invadiu a pista em que eles estavam, forçando seu pai a tentar desviar para que ninguém se ferisse. Porém, eles capotaram e caíram em um lago, de onde apenas Betina saiu ? inexplicavelmente, com vida.

?? Não existe segurança quando se fala em viver. A vida é a maior das aventuras selvagens e não oferece nenhum tipo de garantia. É pegar ou largar.?

Para nada obtiveram respostas, pois além de o trecho do lago ser quase sem movimento, não havia câmeras, testemunhas ou qualquer tipo de prova que colaborasse com a investigação. Como se não bastasse, alguns chegaram a falar que a causa do acidente só poderia ter sido a embriaguez do pai de Betina, levando em conta as proporções da tragédia. O engraçado e trágico é que ele nem consumia bebida alcoólica. Mas Betina sabe que a culpa não foi dele. Ela se lembra, tinha outro carro na pista e, seja quem for que estivesse nele, esse foi o culpado. Pois, além de fazer com que o carro capotasse, nem os socorreram.

Passou-se um tempo, e o caso acabou sendo arquivado, com se nada tivesse acontecido. E a guarda de Betina foi passada para sua tia Cecília, de quem nunca recebeu amor ou carinho, nem mesmo cuidado. Pelo contrário. Debaiso do teto da tia, ela só perdeu mais de suas cores.

?O sempre tem aquilo de achar que será para sempre, até que de repente vira um nunca. Até o sempre se engana.?

Cecília pegava leve no início, embora não economizasse nas agressões verbais. Betina, ainda pequena, pensava que isso era normal. Afinal, ela era sua tia, só queria protegê-la. Mas com o passar dos anos, a situação só foi piorando. Tapas, chutes, ameaças ? tanto a ela quando aos seus poucos amigos ?, hematomas escondidos por sob maquiagem, socos... Até a pintura, o que a garota mais amava fazer, foi arrancada de sua vida, provavelmente só pelo fato de ser algo que a fazia feliz.
Doze anos se passaram, e tudo que Betina ainda quer é descobrir quem é o responsável pelo acidente ? que tirou não só a vida de seus pais, mas destruiu a dela também ?, além de, claro, sair das garras de sua tia. Entretanto, ambas as coisas não estão indo bem, porque 1) sua palavra quase não é levada em consideração, já que quando presenciou o acidente tinha apenas oito anos e 2) porque ela teme denunciar a tia e, logo depois, Cecília ser solta e cumprir suas ameaças.

Sua vida só não foi pior graças Paola e Caio ao seu lado, seus melhores amigos. As únicas pessoas que trazem laranja à vida dela. E, também será com a ajuda deles, e de certo médico INCRÍVEL, que Betina irá perceber que para ela conseguir alcançar seus objetivos ela terá que derrubar barreiras, OLHAR PARA DENTRO, uma vez que, apesar de doloroso, só assim ela conseguirá ter suas cores de volta.

"Existem silêncios mais escandalosos do que gritos que parecem intermináveis.?

Eu já começo minha opinião dizendo que eu estou completamente apaixonada por Nunca Olhe Para Dentro e que esse é um dos melhores livros que li esse ano. Ele sua autora são mais provas de que a literatura nacional é ótima, sim! Em relação à escrita da Amanda Ághata Costa, só tenho elogios grandiosos. Ela é envolvente desde a primeira página e maravilhosamente tocante. Às vezes, quando queremos ler um livro de romance dramático/drama romântico, surge a dúvida ?será que é de chorar??.
Quanto a NOPD, a resposta é: Mermão, é de chorar, ranger os dentes de raiva, querer gritar, sofrer, mas também, é de desejar entrar no livro e abraçar personagens, de dizer que está ali com eles, de falar o quanto eles são fortes e sensacionais e que merecem todas as cores.

?? Você não pode permitir que roubem as coisas boas que existem aí dentro.?

E, cara, essa coisa das cores! ! ! Me diz se isso não é sensacional e apaixonante?! Esse é só mais um dos muitos motivos para a autora merecer aplausos. Betina refere às emoções como cores, e além de eu ter achado isso lindo demais, creio que passa muito sobre Betina; mostra que a pintura e as cores não só fazem parte da história e vida dela, mas também fazem parte DELA. O que contribuiu para que eu me encantasse ainda mais por essa serumaninha. Ela desperta no leitor, além de uma vontade de protegê-la, um desejo de que ela vença, erga-se, de que ela seja amarelinha outra vez.

?Eu não sei com quais cores tem pintado o seu próprio mundo, mas você devolveu muitas delas para o meu.?

Que Rodrigo Hilbert o que... Nicolas Ferrazo, sim, é o melhor exemplo para ?homão da p....?. Assim como Betina, ele e um daqueles personagens que temos vontade de trazer à vida real para fazer do nosso mundo melhor. Carinhoso, divertido, fofo pra caramba etc, difícil não se apaixonar por ele.

?? Se eu puder, vou te dar todas as cores que escolher, não importa quais sejam. Todas elas serão suas. Porque você merece, Betina. Você merece um arco-íris inteiro.?

Mais lindos que Nicolas e Betina, somente os dois juntos. Não shippar? Ouso dizer que é impossível. É uma explosão de vermelho, branco, amarelo e rosa que não dá para não admirar e torcer intensamente por eles.

?A pintura tem o poder de transformar o nada em tudo, e o tudo em nada. Hoje, nós somos tudo.?

Só não vou prolongar muito falando sobre Caio e Paola para não deixar a resenha gigante, embora eles merecessem. A amizade entre o trio é maravilhosa! Algo que gostei bastante foi o fato da autora não colocá-la ali na história como plano de fundo, algo secundário. Acredito que também seja um dos focos do livro a verdadeira amizade, como sendo tão fundamental e linda quanto qualquer forma de amor.

Nunca Olhe Para Dentro ainda traz um turbilhão de reflexões e ensinamentos, inclusive críticas sociais, principalmente a cerca da violência domestica.
Até mesmo na trama, tudo parece muito real, como se estivéssemos visualizando as cenas. A Amanda não fez algo levinho, é pesado, chocante, e prefiro que seja assim, pois precisamos ficar chocados para perceber o quanto isso é horrível. Não só as cenas, mas os sentimentos e emoções de Betina são também muito reais, desde o fato de ela achar normal no início até o medo que ela sente de denunciar Cecilia. Além de espantar, isso nos faz refletir e trazer essas reflexões ao mundo real, onde muitas outras Betinas existem e passam pelo mesmo: violência, silencio, medo.

?Ficar calado não ajuda, aceitar em silêncio é pior ainda. O primeiro passo para acabar com a violência é mostrar que ela existe e precisa urgentemente parar de ser desacreditada."

Algo que senti muito satisfeita em encontrar no livro também foi a critica a respeito do julgamento que muitos fazem às vítimas desse crime, dizendo que elas ?aguentam por que querem?. NINGUÉM QUER SER VIOLENTADO. Esse olhar para dentro é também o olhar para a violência, mas olhar direito, antes de sair fazendo falsos julgamentos. Já é muito dito, mas quanto mais dito melhor: a culpa não é da vítima, então não tenta colocá-la nela.

?Se as pessoas sentissem segurança, procurariam ajuda. Gritariam. Pediriam por socorro.?

Nem de longe falei tudo que queria a respeito desse livrão, mas por hoje chega. Já bastam as dezenas de quotes que eu marquei no livro e vou ter que dividir em alguns posts só para eles. Hahah

?Literalmente, deitados e cobertos de suor e tinta, nos transformamos em uma única pintura.?

Eu estou de todas as cores com NOPD. Indico Nunca Olhe Para Dentro para TODOS! Todos merecem ler NOPD, mas, mais que isso, PRECISAM. Sinto orgulho de ser parceira da autora e de estar contribuindo com que mais pessoas conheçam o livro. Entre muitas abordagens, é um livro sobre o amor ? não só a paixão, mas a amizade, o carinho, o repeito, a compreensão ?, sobre as memórias ? e como cada uma delas são especiais pois, independentemente de boas ou ruins, tornam quem somos hoje ? e sobre violência domestica ? e como ela ocorro, como a vitima se sente e do quanto precisamos lutar para que ela acabe.

?Cada um pinta o próprio quadro e ele se torna o único no mundo.Embora possa existir alguma semelhança, não existe um quadro idêntico ao outro. Nós somos como quadros pintados por nós mesmos. Todos feitos por pinceladas diferentes.?

Não posso deixar de falar sobre essa capa e a diagramação do livro. Só lendo para entender o quanto essa capa tem a ver com o livro. Ela representa, não um pouco, não muito, mas PERFEITAMENTE o lago em que ocorreu o acidente. Os narcisos e seu significado, a escuridão do lago... Está tudo como descrito. A diagramação também é muito linda, os narcisinhos no início e nos capítulos ficaram muito vermelho.

"Os narcisos amarelos representam todas as possibilidades que me foram roubadas de demonstrar o quanto sinto saudades. Nem mesmo o meu luto é parecido com o de outros parentes que perdem aqueles que amam. A maioria tem a chance de prestar uma homenagem, enquanto eu só tenho os narcisos para dar a um maldito lago inanimado.?
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Ana Julia 31/10/2017

Resenha NOPD
Nunca olhe para dentro é uma obra que prende o leitor na primeira frase e aborda temas fortes e polêmicos, como homofobia e violência doméstica, Amanda conscientiza quem lê e nos faz refletir sobre esses e outros assuntos.

Betina é uma garota talentosa e diferente das demais, é conhecida em Ostala, a cidade onde vive, como prodígio por pintar desde cedo quadros fantásticos, porém com apenas oito anos em sua primeira exposição e grande noite a garota perde seus pais em um terrível e grave acidente de carro e com isso sua vida muda completamente, é obrigada a morar com sua tia Cecília, que se mostra cruel e a deixar a arte no passado, junto com seus amados pais.
Doze anos se passa e Betina ainda sofre o luto da perda e não desiste de saber o que realmente aconteceu na noite que transformou a sua vida, ainda quando jovem o caso é arquivado e deixado de lado e por ser menor e estar sobre a tutela de sua tia, não consegue reabrir o caso, mas ela não está disposta a se dar por vencida e continua a investigar o que aconteceu naquela noite que ainda a atormenta, por conta própria Betina uni força e com a ajuda de seus amigos, Paola e Caio, vai atrás de respostas.
Com a força e ajuda de Paola sua melhor amiga mantém um ritual em homenagem ao seus pais, toda sexta-feira no local do acidente ela leva três Narcisos amarelos e mantém a mmemória que ainda resta viva em sua mente e alma.
Sua relação com Cecília é difícil e turbulenta, a mesma arruma problemas e motivos para brigar e judiar da garota e junto com seus namorados infernizada sua vida, a violenta física e psicologicamente, a proibe de ter amigo e destrói qualquer coisa e forma de amor que ela possa ter.
Mesmo tendo deixado a arte de lado por conta de sua relação com a tia continua a respira-la e a mantem viva em sua memória, usa da mesma para classificar os sentimentos e emoções com cores e de todas as cores tem medo de se tornar preto.
Em meio a tanto sofrimento em sua casa a garota conhece alguém que pode ser capaz de mudar a sua vida e trazer cor ao seu preto e branco.

Essa é uma história que tem o poder de deixar qualquer um vermelho e amarelo. Eu simplesmente amei o livro e chorei muito, mas muito mesmo. Amanda com suas palavras tem o poder de mudar a vida das pessoas e nos faz olhar para dentro e amar todas as lembranças que temos. Uma observação que não poderia faltar no post é que a capa e a diagramação o do livro está excelente.

Leia o post completo em: http://www.juliaentrepaginas.com.br/2017/10/resenha-nunca-olhe-para-dentro-nopd.html

site: http://www.juliaentrepaginas.com.br/2017/10/resenha-nunca-olhe-para-dentro-nopd.html
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Dy 31/10/2017

Nunca Olhe para Dentro | Por Minha Fuga da Realidade
Após perder os pais em um trágico acidente, a pequena Betina é designada a morar com a irmã de sua mãe, a tia Cecília. No lar em que deveria ter amor e cuidados, Betina sofre ataques violentos, sejam físicos ou psicológicos. Sendo privada de qualquer momento de felicidade, ela vive praticamente presa na casa de sua tia, mesmo depois de doze anos do acidente. Os poucos momentos coloridos que tem, são quando seus amigos, Paola e Caio a confortam e divertem. Eles sempre a incentivaram a denunciar Cecília, mas Betina ainda espera que ela vá mudar e acabar com as agressões.
Sua vida cada dia mais monocromática com o abuso de Cecília e seus namorados. Mas uma nova cor chega para mudar sua rotina e sentimentos. Nicolas faz Betina sair de sua "zona de conforto", ajudando-a a enfrentar seus medos e receios. Com ele ao seu lado, ela volta a viver, não apenas existir.
[quote]
Primeiramente devo confessar que estou completamente sem palavras. Há meses um livro não me fazia uma madrugada inteira acordada, dizendo: " Só mais um capítulo e vou dormir. "
"Nunca Olhe para Dentro" é uma história arrebatadora. Tratando de um tema bastante delicado que é a violência doméstica. Nos mostrando que se conhecemos alguém que sofra com isso, ou até mesmo você está passando por isso, denuncie. Não deixe a denúncia para amanhã. Talvez possa nem haver um...
Abordar um tema como este requer sensibilidade e maestria. Ambos sobram em NOPD. Um livro emocionante e surpreendente. Esta é a segunda obra da Amanda que tenho o prazer de conhecer, e digo que sua escrita está amadurecendo, de forma mais poética. Desta vez, Amanda associa cores aos sentimentos, uma coisa que achei incrível! Inovadora e cativante.
O trabalho da diagramação está lindo. Não vejo a hora de tê-lo em minha estante.
Assim como eu disse nas primeiras impressões, esse livro é excelente e marcante. Recomendo há todos, sem exceção.
[quote]

site: http://minha-fuga-da-realidade13.blogspot.com/2017/10/resenhando-nunca-olhe-para-dentro.html
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