Mayklyns 26/05/2021
A última releitura me deixou pensativo
Eu gosto muito desse livro e as vezes o releio. Dito isto:
É uma história que desperta muitos pensamentos legais em mim, dos quais o mais forte e o que considero mais importante, é o enaltecimento de que devo respeitar a minha criança interior e a sua forma inocente de romper algumas barreiras, de pensar situações complexas numa perspectiva mais simples e pura. E isso, com a mesma seriedade que encaro o meu eu adulto.
Porém, nessa última leitura, talvez influenciado por uma boa conversa que tive com uma amiga, me atentei a outros aspectos da obra, o que foi bom e ruim.
Bom porque encontrar problemas naquilo que gostamos e saber reconhece-los e aceita-los é um exercício difícil, mas enriquecedor - agrega na formação do nosso pensamento.
Ruim porque, mesmo sendo enriquecedor, é triste achar defeitos naquilo que gostamos. Aqui, o problema é a forma prejudicial com a qual nosso Pequeno Príncipe encara a vida e o seu relacionamento com a florzinha.
Se trouxemos para vida adulta, como uma espécie de fábula, o recorte Flor e Pequeno Príncipe, seria um exemplo de relacionamento a ser seguido? Ou estaria mais para falta de diálogo e compreensão?
Essas são questões que rondam meu pensamento nesse momento. E não as coloco aqui como perguntas retóricas, mas como questões a serem realmente pensadas.
Claro, não é essa a mensagem do livro. Mas, isso não exclui o fato de que ela é passada também e, por não ser o objetivo, não há cuidado ao tratá-la, o que pode até ser prejudicial.
Ou talvez eu seja chato!