Resenhas -

delicadas.leituras 24/07/2020

Ela é mais uma órfã adorável
Em uma edição incrível é possível reler a história que encantou gerações, afinal Heidi é uma menina que conquistou seu avô e isso parecia improvável, aliás ela é mesmo adorável, bem apropriado para alguém que desgraçadamente cai em orfandade.

Dri 08/05/2020

Um clássico que vale como um abraço
Apesar de ser um clássico, não conhecia a obra Heidi até pouco tempo atrás. Encontrei essa edição linda na livraria um dia, e logo me encantei. Descobri que era uma história antiga, mas de grande importância na literatura mundial, e logo quis começar a lê-la.

Este livro é o mais bonito que eu tenho. A edição tem capa dura, detalhes em baixo relevo, ilustrações coloridas e também em preto e branco ao longo dos capítulos... é um deleite para os olhos. A história de Heidi, devo dizer, segue o mesmo princípio de seu design.

Heidi é uma garotinha órfã, que vive no interior da Suíça com sua tia e avó. Após a morte desta, a irmã de sua mãe a deixa com o avô paterno, que vive no alto de uma montanha em Dörfli, para que possa se mudar para Frankfurt. Como é muito pequena, Heidi começa a conhecer e entender o mundo conforme vai crescendo na montanha, enquanto vive com seu avô. Ali ela se apaixona pela beleza da natureza ao redor, pelas cabras que pastam por ali, pelas flores que observa na primavera e pelas pessoas com quem tem contato. O trabalho do avô, que faz de tudo um pouco e constrói móveis de madeira, a deixa encantada. Assim, ela se vai se tornando uma menina inocente e esperta conforme vai crescendo. Porém, ela nem sempre vive dessa forma por ali, e precisa passar por provações para entender seu propósito e voltar a encontrar felicidade na vida.

Heidi é um livro sobre Deus, sobre fé, sobre a simplicidade da vida e sobre dar valor ao que realmente importa. A protagonista questiona muitos comportamentos contemporâneos aos quais somos condicionados, desde manias irrelevantes tachadas como boa educação, até o fato de termos que viver fazendo algo que não gostamos. Assim, abre reflexões ao leitor, principalmente com relação ao contraste da vida retratada no livro, já que a história se passa em um período do século XIX.

Apesar de longo, Heidi é considerado um livro infantil. Como comprei a versão em inglês, achei que seria um livro mais difícil de entender, mas foi justamente o contrário. A linguagem simples torna fácil a compreensão. Vale muito a pena a leitura, e compensa para quem quer investir mais nas leituras em inglês.

Menina.Jasmim 09/02/2018

Heidi
Heidi é uma garotinha de cinco anos que morava com a tia Dete até esta encontrar um emprego em Frankfurt e não poder mais tomar conta da garota. Então, a criança é levada para morar nos alpes com seu avô, um senhor rabugento que tem uma péssima fama pela cidade. Mas, ao contrário do que todos os moradores da vila esperavam, Heidi é bem tratada e desenvolve uma relação bem estreita com o senhor (que, afinal de contas, não é tão ruim quanto todos pareciam crer).
A garota se apaixona pela vida nos alpes e por toda aquela nova realidade e novos amigos (as cabras e a família do pastor). Só que nem tudo é flores, e sua tia volta com a intenção de levá-la para Frankfurt, para torná-la companhia da filha do senhor Sasemann, um nobre da região. Heidi se vê obrigada a morar em um lugar novo, com regras que não tinha o costume de seguir e tendo que fazer coisas que sua cabecinha não entendia. E por mais que tenha feito grandes amizades, como Clara (a herdeira da casa) e a vovó desta, seu coração ainda pertencia aos alpes e ela não poderia esperar mais um minuto que fosse para voltar para casa.

Heidi é um livro infantil da escritora suíça Johanna Spyri do final do século XIX. É um clássico da literatura infantil (mesmo que aqui no Brasil não seja tão conhecido como muitos outros) e tem uma linguagem simples e envolvente.

Somos apresentados a costumes diferentes e uma ambientação que nos faz querer estar descalços sobre as montanhas correndo como a protagonista. Não me recordo de ter lido algum livro suíço antes e achei interessantíssimo como a autora coloca os costumes e torna tudo muito simples e cotidiano.

Os personagens, por mais que não sejam muito profundos, são cativantes e dão um ar encantador à história. Heidi é uma daquelas personagens que funcionam mais como uma forma de mudar os outros a sua volta do que a si mesma, então não vemos tantas variações no comportamento da protagonista. O que não deixa o livro chato, acho que só reforça o tema infantil.

Devo dizer que a garotinha é exatamente o tipo de personagem que adoro ver em livros infantis. Heidi é sensível, inocente, uma criança que se preocupa com os outros e tenta tornar um mundo um lugar melhor. Me lembrou outras protagonistas (cada uma a sua forma, época e país) como Anne, de Green Gables; Pollyanna; e Sara, de A Princesinha.

Foi uma leitura muito gostosa e Heidi definitivamente é um daqueles livros que esquentam seu coração.

A edição da Barnes & Noble é linda, muito bem trabalhada, com a fonte grande (ótima para leitura das crianças), capa dura e trazendo as ilustrações de Jessie Willcox Smith, que dão um toque a mais no livro. Nesta edição em Inglês, a história está completa, mas nas em português, provavelmente terá duas partes.

Um livro que eu indico não apenas às crianças, mas aos adultos que querem uma coisinha lindinha para animar seus dias.


site: https://ultimasfolhasdooutono.blogspot.com.br/2018/02/resenha-heidi.html

Larissa.Melo 28/10/2019

Fofura em livro
Heidi é a menina mais linda, fofa, meiga, atenciosa, agradecida, e encantadora que já vi.
Ela é forte, ela ama o mundo e me ensina a amá-lo de uma forma inexplicável.
Heidi ganhou meu coração, fez dele seu lar e habitou durante vários dias, e permanecerá mesmo após o término da leitura.
Heidi não está entre os personagens passageiros, não está entre as leituras que você faz e esquece após um ano ou dois, tenho certeza que ela vai alterar meu modo de ver tudo e todos.
Heidi ajuda.
Heidi pensa no próximo.
Heidi é empática.
Não sei como descrevê-la sem me derreter de amor.