The Last Kingdom

The Last Kingdom Bernard Cornwell
Bernard Cornwell




Resenhas - O Último Reino


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SóFis 18/01/2022

Guerra, luta e sangue
O livro se baseia literalmente nas coisas mais fúteis que eu poderia considerar: briga, brutalidade e violência. Não houve uma reflexão sequer, a não ser quando disseram que chamar um deus de Deus era como nomear um cachorro como Cachorro. A escrita porém era razoável e conseguiu me prender mesmo que eu só reclamasse o quão violento o livro era.
Luke 28/01/2022minha estante
O livro é sobre as invasões Escandinávia aos reinos saxões... É óbvio que seria violento, né?


SóFis 28/01/2022minha estante
Mas poderiam ao menos ter desenvolvido outroa aspectos


Luke 28/01/2022minha estante
Eu já vejo com outros olhos. Da pra aprender bastante sobre os costumes dos saxões, dos dinamarqueses, suas histórias, crenças, locais históricos, sobre a organização geral do exército, suas formas de travarem batalhas, sobre os rituais católicos e dos deuses do panteão nórdico... Acho que o livro não se resume de forma alguma a apenas guerras e batalhas, mas respeito sua opinião. E também sou suspeito pra analisar, hehe, adoro a escrita do Cornwell e esses tipos de romances (romances?) históricos em geral.




Gabi 16/01/2022

Ignorância enfatizada na época
O mundo era muito pior do que hoje.
O primeiro livro da saga de Uthred pela recuperação de suas terras em Bebbanburg é bem marcado pela sua vida na linha tênue entre dinamarqueses e ingleses. Uma criança em busca de sua identidade pátria. Uma criança que, desde sempre, convive com a rudeza da época, dos costumes vigentes e da violência costumeira de homens rudes, brutos, ignorantes, que acreditam em uma religião monoteísta (ingleses) ou politeísta (dinamarqueses/nórdicos) e, quase como um concenso da época, que estuprar e matar para conquistar território inimigo é o normal e aceitável como ser "homem de verdade". A Igreja ainda tinha sua presença na região, mas era mais forte na época da invasão pelos romanos (antes de 800 dC) e ficou mais forte ainda séculos depois, das Cruzadas até a Idade Média (na época da Peste).
Interessante notar que o autor fez uma extensa pesquisa sobre os nomes das regiões inglesas da época e assim os grafou durante todo o texto: Londres é Lundene, York é Eoferwic, Exeter é Exanceaster, etc. Também é interessante notar que o Cornwell mantém uma Nota Histórica explicativa de que alguns personagens são, na verdade, reais. Porém, a estória se moldou à história da Inglaterra. Pra quem gosta de romances épicos e históricos, é um prato cheio. Agora, se vc odeia ler sobre misoginia, violência e truculência, essa saga não é pra vc (motivo das minhas 3,5 estrelas- são assuntos que me incomodam, mas necessários ao debate).
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bardo 14/01/2022

Dizer que o Cornwell é um exímio contador de histórias de guerra é ser redundante, ele ele vai muito além disso. Se é certo dizer que suas descrições de batalha conseguem ser empolgantes, quase cinematográficas, toda a preparação para elas é igualmente envolvente e relevante. Alguns talvez considerem sua narrativa lenta, ainda que pelo menos aqui não acho que seja o caso, nada aqui é desperdiçado. Impressiona também a maneira como nos faz gostar de personagens e nos importar com eles, mesmo personagens secundários tem o seu papel e despertam nossa simpatia. É também extremamente divertida a forma um tanto irônica com que são descritos os cristãos da época, ressalvado o fato de estar contando a história do ponto de vista de um personagem pagão, qualquer um que conheça um pouco de história sabe que as descrições não fogem da realidade. Em suma é um ótimo primeiro volume para uma saga que é um tanto extensa, mas que nas mãos do Cornwell promete.
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Vinicius 06/01/2022

O livro tem uma ótima narrativa. Progressão linear. E há o aspecto histórico que é bastante interessante. Eu senti falta, como sinto normalmente, das personagens femininas. Também senti falta de uma descrição sobre a vida das mulheres do século 9. O autor não descreve como era o mundo feminino da época. Em alguns livros as mulheres vikings lutam, mas o autor não fez qualquer comentário sobre isso, tampouco citou qualquer uma no campo de batalha. O mundo feminino não foi uma preocupação do escritor. Fora isso, é um livro muito fluido de ler, acabei em apenas dois dias, recomendo.
Isa.liborio 11/01/2022minha estante
Entendi seu ponto. A questão é: se trata de um livro com um cunho histórico. Havia mulheres Vikings na época e lugar retratados?


Vinicius 12/01/2022minha estante
Oi isa. Havia. O objetivo dinamarquês era o domínio e colonização da Inglaterra. O autor coloca isso em vários pontos do livro: A necessidade da chegada de novos navios da Dinamarca para a colonização. A colonização não seria possível sem as mulheres. Inclusive alguns líderes dinamarqueses pretendiam aniquilar todos os ingleses (o autor também cita isso). O que excluiria a opção da mestiçagem e mostra a necessidade de mulheres vikings. O autor também descreve a presença da esposa de Ragnar em nortundria (Inglaterra), imaginamos então que Ragnar não era o único dinamarquês com esposa na Inglaterra. O que se sabe, historicamente falando, é que a mulher viking era tratada de maneira diferente da cristã, o divórcio já existia entre os dinamarqueses do século XI, algo impensável para um cristão medieval (coisa que só teremos na década 70 no Brasil). Ainda que exista essa maior relevância da mulher na sociedade viking, parece que não há certeza quanto a existência de mulheres nas batalhas (as donzelas de escudo). O que fiquei imaginando é que por se basear nos textos do rei Alfredo, ele não tenha identificado nada sobre a mulher nessa fonte e por essa razão não citou. Mesmo assim poderia existir uma construção do mundo feminino, já que o autor assume que há uma parte ficcional na obra. Ainda não li os outros livros, estou com outros na fila, pode ser que isso mude depois.




Anna 01/01/2022

O último reino
Apesar da história ser boa, de gostar do personagem principal e me envolver com a leitura, eu senti um pouco de dificuldade para ler esse livro.
Não é que seja difícil, só não é uma leitura que flui.
Mas quero ler os outros volumes.
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Mariana 27/12/2021

Leia!
O livro é muito bom, tem uma leitura muito tranquila e gostosa de ler. No começo ele é mais gostoso de ler e fica mais cansativo no final, mas não deixa de ser ótimo!
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Cleto_48 16/12/2021

Sem dúvidas, um excelente livro
Sinceramente, é tanto acontecimento que ocorre que não dá para resumir nem se eu quisesse.

Se for para colocar esse livro em uma palavra ela seria "leia". Vai por mim, vc n vai se arrepender dessa obra
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Mika Busch 14/12/2021

Ótimo início para uma saga
Não tem como não gostar desse livro, pra personagens são muito interessantes e tem muita ação, nada monótono e relativamente curto.
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Simone.Amaral 13/12/2021

Perfeito... ou quase!
Que estória bárbara... Dinâmica, envolvente, personagens admiráveis. As mulheres poderiam ser melhor trabalhadas, mas não chega a comprometer a trama...
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João Luiz CF 01/12/2021

Um começo promissor, porém não me cativou...
A leitura deste livro foi rápida no início, mas depois eu perdi o ritmo e deixei de sentir vontade de acompanhar a jornada de Uhtred.
Gostei do início, uma reviravolta que altera toda a realidade do personagem principal. Melhor dizendo, ela vira seu mundo de cabeça pra baixo, sacode bem, e depois devolve.
O problema, para mim, foi que posteriormente o enredo ficou um pouco lento, não me instigou a ler mais e mais...
Não pretendo continuar a ler essa saga. Decidi parar por aqui e rumar para outros horizontes mais proveitosos para mim.
Apesar disso, recomendo a leitura dessa obra a muita gente. Acho que você tem que tirar sua própria conclusão, ter seu próprio entendimento acerca do assunto. Somente assim saberá argumentar a favor ou contra...
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Giovana.MagalhAes 08/11/2021

Amei
O autor descreve muito perfeito como é estar numa parede de escudos, eu amei! Quero acompanhar ainda mais a jornada do Uhtred
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DeiaMolder 04/11/2021

" Sou Uthred, filho de Uthred e esta é a história de uma rixa de sangue. É a história de como tomarei do meu inimigo o que a lei diz que é meu."

Por aí já temos uma noção do que virá. ?

Vamos aos fatos...

O livro é um prólogo da série Crônicas Saxônicas, com a apresentação de personagens e cenários. O autor com seu dinamismo, esse é meu segundo contato com Cornwell e bem sei de sua dinâmica de tirar o fôlego do leitor ?. Ele nos transporta de um jeito para a história, que quando li a primeira parede de escudos senti o cheiro do medo dos guerreiros. ?

Uthred, Brida e Leofric são meus personagens preferidos. Com eles amei ? deu risadas ? e senti gosto de sangue. ?

Em compensação padre Beocca, Alfredo, rei de Wessex e Aelswith, sua insuportável esposa, me tiraram a paciência ?. Por pouco compro um genuflexório para rezar o terço ajoelhada. ? Eu sei que naquela época não tinha terço ainda, mas acho bonito ?

Mesmo Alfredo sendo um líder e estrategista nato, foi também um fanático religioso. Caraca como era chato. E também não podemos negar que era adepto do "saber é poder".?

Bem, O Último Reino é um livro perfeito para quem gosta??? de histórias épicas, com personagens cativantes e cenas de ação de cair o queixo ( com muito sangue, suor e lama ?). É o início de uma jornada poderosa e inesquecível.

?
Luke 28/01/2022minha estante
Porque o destino é tudo.


DeiaMolder 29/01/2022minha estante
Com certeza ?




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Livros da Julie 24/10/2021

Um livro para se apaixonar por vikings, pela História da Inglaterra e por Bernard Cornwell!
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"a lei (...) é o que nos torna homens sob os olhos de Deus, em vez de animais na lama."
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"cuidado com homens que só recebem ordens dos deuses."
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"Não se pode viver num lugar se as pessoas não nos querem ali (...) Ou matamos todos ou aprendemos a viver com eles."
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"Os homens tornam um reino forte, e não o ouro."
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"O destino é tudo"
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"Inicie seus matadores ainda novos, antes que a consciência deles cresça (...) e eles serão letais."
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"Em geral as pessoas acreditam nas coisas piores sobre as outras"
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"os padres nunca foram muito conhecidos por dizer a verdade"
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"Sempre me surpreendi com o esforço necessário para matar um homem. (...) Somos criaturas teimosas, grudamo-nos à vida e somos muito difíceis de matar"
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"A habilidade ajuda, e é bom ser inteligente, mas a selvageria vence."
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"a guerra tem a ver com comida. Alimentar homens e cavalos. Encontrar comida. O exército que come vence."
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"Os inimigos chegam logo na vida da gente (...) Você não precisa procurá-los."
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"Qual é o sentido de protestar quando a espada do carrasco está no meio do golpe?"
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"Já ouvi algumas mulheres reclamando que não têm poder e que os homens controlam o mundo, (...) mas as mulheres têm o poder de levar os homens à batalha e à sepultura."
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"a arte é arrancar o osso limpo do fato da carne podre do medo e das mentiras."
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"Os homens morrem (...) mas a reputação não."
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"A reputação faz o medo e o orgulho protege a reputação."
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"Vivemos, morremos (...) Não há música, apenas acaso. O destino é implacável."
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"Somos todos solitários e todos procuramos uma mão para nos segurar no escuro."
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O último reino é o primeiro livro da série Crônicas Saxônicas, lido junto com as @mafaguifinhos e @nleituras.

O livro conta a história de Uhtred, filho do nobre inglês que era dono de Bebbanburg, na Nortúmbria. Com quase 10 anos de idade, ele viu os dinamarqueses invadirem a Inglaterra e em pouco tempo se tornou órfão e refém. No entanto, ao invés de ser feito escravo, o menino foi tratado como um filho por um dos maiores guerreiros vikings da época.

Tendo passado sua adolescência junto a eles e aprendendo a amar seu modo de vida, Uhtred se sente cada vez mais dividido entre os dois povos, até que o destino se encarrega de fazê-lo jurar lealdade a Alfredo, rei de Wessex, o único reino anglo-saxão que ainda não havia sucumbido à invasão.

A história é relatada por um Uhtred mais velho, como se ele estivesse escrevendo suas memórias. Trata-se de um narrador-protagonista extremamente carismático, e serve com perfeição à finalidade de apresentar o verdadeiro foco desta saga, Alfredo. Um homem inteligente e estrategista, que soube costurar a unificação da Inglaterra, Alfredo foi o único rei inglês a ser chamado de "o Grande", como nos diz a ótima nota do autor ao final do livro.

Em referência à Crônica Anglo-Saxônica (um conjunto de manuscritos do século IX, os primeiros em inglês antigo) e com base em uma biografia escrita por um bispo contemporâneo ao rei, este romance histórico é um modo muito mais palatável e envolvente de aprender sobre os eventos ocorridos nos idos de 870 d.C. Não é comum termos obras que retratam uma época tão longínqua, o que demonstra o tanto que ignoramos do que já aconteceu à humanidade desde o seu início.

Naquele momento, a fé cristã já havia se difundido por intermédio dos romanos, mas o mundo ainda se dividia entre cristãos e pagãos. Os ingleses reconheciam o poder do extinto Império, se maravilhavam com suas construções e professavam sua fé, porém ainda havia uma forte conexão com as tradições ancestrais.

A todo momento o autor contrapõe a crença pagã e a religião católica, e sua crítica a esta última é mal disfarçada com muito humor e ironia. As religiões sempre ditaram regras e condutas e inúmeros dos principais conflitos se deveram à força da convicção dos seus seguidores e do fanatismo instigado pelos seus líderes até hoje. Muitos já mataram e muitos mais já morreram unicamente porque o ser humano insiste em crer em um ou mais seres superiores e lhes dá denominações diversas a depender de onde se encontra.

O livro destaca, aliás, o valor que o território pode assumir para um povo, frisando os diferentes pontos de vista de dinamarqueses e ingleses. É interessante perceber que aquele senso arraigado de pertencimento a uma terra se atenua. Ainda existe um certo apego à casa e à cidade onde nascemos e o sentimento de amor a um país ou nação, mas a facilidade de locomoção e a globalização nos dão uma sensação de cidadãos do mundo. É possível viver e ser feliz em qualquer lugar, a depender de nossa disposição.

Outro aspecto interessante abordado no texto é a baixa expectativa de vida dos homens e mulheres, que lhes dava uma noção de maturidade completamente distinta da atual. Crianças já tinham idade para casar, serem guerreiros ou reis. Adultos de 40 anos eram considerados idosos.

Com um estilo suave que muito me surpreendeu, uma escrita melancólica e nostálgica e descrições belas e poéticas (mesmo das cenas mais terríveis), Cornwell nos insufla a curiosidade e a vontade de nos transportar para aquele lugar e de testemunhar o que se passou com nossos próprios olhos. O livro é a viagem no tempo que o autor tornou possível, que nos permite mergulhar naquele universo e ter um vislumbre não só do cotidiano, da hierarquia, dos costumes, rituais, objetos, vestimentas e moradias, como também dos propósitos de vida de ingleses e dinamarqueses no período.

O último reino é uma história extremamente cativante que acompanha o crescimento e a formação de Uhtred e as consequências da invasão aos reinos anglo-saxões. É uma ode à batalha, à coragem e à vitória merecida. Um tratado sobre a guerra e um louvor à paz. O relato de pessoas que davam sua própria vida para defender aquilo em que acreditavam e aquilo que entendiam ser seu. É a crônica de uma época distante, mas que poderia tratar do nosso próprio tempo, pois algumas coisas não mudaram tanto assim.

site: https://www.instagram.com/p/CVTu-qELLBY/
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