Mary 18/11/2019Maravilhoso!Ok, eu sei que já disse umas mil vezes que adoro histórias que se passam na segunda guerra mundial e gosto mais ainda quando são reais. Não que eu goste de ler sobre a maldade, mas gosto de ler sobre o quão forte as pessoas que passaram por isso são e também porque eu gosto de sofrer, pois fico muito tocada quando leio essas obras. Com Recordando Anne Frank não foi diferente, fiquei completamente envolvida na leitura e senti todos os sentimentos dos personagens. E agora O Diário de Anne Frank entrou para a minha lista de “quero ler” no skoob.
Neste livro vamos conhecer tudo o que se passou do lado de fora do esconderijo em que a família Frank estava. Miep Gies foi a mulher que ajudou a esconder a família e que os visitava, levava comida e notícias sobre a guerra para eles. Então vamos do início...
Nos primeiros capítulos, Miep nos conta um pouco de sua história, onde viveu, como viveu e como foi parar na Holanda. Uma mulher que sempre foi independente e sempre gostou de trabalhar. Quando o Sr. Frank levou a empresa para Holanda, pois tiveram que sair de sua cidade natal por causa dos nazistas, Miep foi uma de suas primeiras funcionárias e isso a ajudou a ter mais intimidade com o família. Miep era alemã e não via problema nenhum com os judeus, então estava feliz por poder trabalhar para eles.
Até que a guerra chegou na Holanda e aos poucos os nazistas foram proibindo os judeus de fazer as coisas, tais como andar pela cidade e frequentar lugares públicos em certos horários. E aí começa o sofrimento da família Frank e de vários judeus. Como os nazistas estavam avançando rapidamente, os Frank e alguns amigos resolveram se esconder em uma parte no fundo empresa, que Anne chamava de anexo, e ficaram lá por muito tempo. Todos os dias Miep e seu esposo faziam visitas e levavam alimentos e notícias. Toda vez que ela ia visita-los podia sentir a angustia e o medo deles em viver daquela forma. Torcendo para não serem descobertos pelos nazistas e serem separados em campos de concentração. E no fim, no fim... Bom quem leu Anne Frank deve saber o final dessa dolorosa história, quem não leu vai ter descobrir (rsrs).
E aqui temos mais uma triste história da segunda guerra mundial, mais uma história que nos faz pensar sobre como o ser humano pode ser muito ruim quando quer. É muito triste saber que falta amor e respeito nesse mundo e é por isso que temos que ser diferentes, sempre que puder ajudar alguém, ajude. Distribua amor. Não perdemos nada em fazer o bem para o próximo.
Enfim, uma das coisas que mais gostei nesse livro foram as fotos que vieram no final. Além do posfácio, pra mim elas foram como uma continuação da história. Fiquei imaginando como foi a vida deles após a guerra. Li o livro em uma semana, porque queria absorver cada detalhe dos acontecimentos e digo pra vocês que a história é muito mais profunda, nesta resenha eu coloquei somente o básico, realmente para não aprofundar e fazer a leitura de vocês perder o encanto.
Recordando Anne Frank me tocou, me deixou comovida e muito chorosa. Foi uma leitura muito fluida, e muito envolvente. Aquele tipo de leitura que deixa uma marca na gente. A Editora Gutenberg, do Grupo Autêntica, fez um trabalho impecável, desde a capa, a diagramação tão simples e tão singela e a revisão. Mais um livro que vai ter um lugar especial na minha estante.
site:
http://www.jornadadeumaleitora.com.br/2019/10/resenha-recordando-anne-frank-miep-gies.html#.XdJ6ztJKi1s