Fome

Fome Roxane Gay




Resenhas - FOME


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Fernanda808 06/04/2024

Um livro cheio de coragem
É incrível como o homem é capaz de destruir absolutamente qualquer coisa, inclusive um corpo de uma mulher. Não é uma história de raiva e arrependimentos de uma vida (ainda que eu tenha ficado com muita raiva desse vagabundo), mas é praticamente um diário de tão vulnerável que é a história que a Roxane divide com a gente. Uma mulher foda e que espero que tenha paz depois de tantos traumas.
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Janete72 05/03/2024

Inesperado e fascinante
Trata-se de uma autobiografia, segundo a autora, do seu próprio corpo. A autora avisa no início do texto: não será a história de alguém que sofre com a sua relação com a comida ou com o seu corpo e tem um final feliz, se você espera que ela emagreça. Mesmo assim, esperei esse momento. É uma história comovente de alguém que se desnuda em busca de autoaceitação. Existem vários gatilhos, então tenha cuidado ao ler. Em muitos momentos, me identifiquei. Em outros, me surpreendi e até duvidei, será que é verdade? Por fim, a história dela reflete a de muitas mulheres, independentemente do tamanho ou cor de seus corpos. Autoaceitação é um exercício para todas nós.
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Paulinha 25/02/2024

Muito bom
Esse livro é de uma coragem, ela expõe toda a intimidade dela, transborda verdade do livro.
Muito triste, real, profundo. Traz uma realidade de muito sofrimento.
E apesar de fazer a gente refletir muito, e por vezes parar de ler para respirar, eu li muito rápido, pq depois que comecei, não consegui mais parar.
Pesado e extremamente cheio de gatilhos.
Mas, super indico.
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kaline 17/02/2024

"Fome" é um relato poderoso e pessoal de Roxane Gay sobre sua relação com o corpo, a comida e a sociedade. Ela compartilha abertamente suas lutas com o peso, o trauma e a aceitação própria, enquanto explora questões profundas de identidade e cultura. É uma leitura sincera e comovente que convida à reflexão sobre as complexidades da experiência humana.
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taypyx 11/02/2024

?Eu não quero piedade, apreço ou conselhos.
Eu não sou corajosa ou heróica. Eu não sou forte. Eu não sou especial. Eu sou uma mulher que experimentou algo que inúmeras mulheres experimentaram. Eu sou uma vítima que sobreviveu.?
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Joana30 07/01/2024

Um livro diferente sobre corpo e sobre a sociedade em que vivemos, que associa magreza a sucesso e o inverso também.
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eduarda 17/12/2023

Pesadíssimo? Só quem já passou por essa situação sabe quantas marcas podem ser deixadas. Extremamente corajosa de expor algo tão íntimo e cruel. Não é incomum que mulheres que foram abusadas busquem de alguma forma se tornarem ?não atraentes? e assim acabam ganhando muito peso. Acho que uma das piores coisas ainda que ela precisa passar é o preconceito contra a obesidade? são muitas camadas de dor.
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Pâmela Cristina 14/12/2023

Que livro absurdo! Não tenho outra palavra pra expressar o que é esse livro. Roxane expõe toda sua intimidade, falando sobre abuso, culpa e auto punição.
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Luara139 02/12/2023

É bom!
Livro muito pesado, ela conta a história dela e ao mesmo tempo consegue passar o que ela sentiu com as palavras. Tiveram momentos que eu fiquei em choque com o que estava sendo narrado e momentos que eu compreendi a dor dela.
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Giuliana 25/10/2023

Super corajosa
A autora abriu minha visão sobre diversas coisas que eu como uma mulher magra nunca percebi no meu dia a dia, questões como toque pessoal, como é visto o corpo gordo, deslocamento, etc.
O livro trás alguns gatilhos de T.A e estupro
Adorei a leitura, achei a escrita boa e a autora super corajosa de contar sua história.
Algumas partes foram repetitivas demais, talvez se tivesse 80 páginas a menos teríamos a mesma conclusão sem a repetição sobre as lições que a autora aprendeu e ficaria mais fluido, gostei bastante. ????
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Isabelle.Jaguszewski 15/10/2023

Que livro forte. quase intragável. mas infelizmente muito necessário.
essa autobiografia do corpo da Roxane é crua, sensível e cruel, tudo ao mesmo tempo.
ela descobriu muito cedo o estrago que um homem pode causar e o medo que temos que sentir quando somos mulheres e esse relato é muito solitário e triste.
os sentimentos descritos pela autora são impostos a nós mulheres pela preocupação excessiva da sociedade com a nossa imagem, disfarçada de cuidado/preocupação. acho que no final, em maior ou menor grau, todas nós só estamos procurando um meio de sobreviver e nos sentirmos confortáveis dentro do nosso próprio corpo. é revoltante que talvez a gente leve uma vida inteira pra se olhar no espelho sem ver as falhas primeiro.
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Sandra747 22/09/2023

?Aprendi a viver dentro da minha cabeça, onde eu podia ignorar o mundo que se recusava a me aceitar.?

FOME é uma autobiografia de Roxane Gay. Nele a autora conta sua história de vida e o livro tem um foco, o próprio corpo da autora, sendo uma mulher gorda, ela mostra o que foi influência para o ganho de peso e as consequências disso.

Os capítulos são curtos e a leitura flui muito bem, é muito fácil engatar na leitura e terminar o livro rápido, mas eu não recomendo que façam isso. Particularmente, escolhi ler poucos capítulos e ler junto de outro livro para poder pensar melhor no que a autora queria passar.

A autora conta de forma bem direta relatos da sua vida, que deixam o leitor reflexivo. Alguns trechos podem ser gatilhos para algumas pessoas, por exemplo, cenas de abuso e violência.
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Lali Jean 05/09/2023

Corpo Gordo, Público, Solidão: genial escrita de R Gay
Demorou anos para reunir coragem para ler ?Fome: Uma autobiografia do (meu) corpo? de Roxane Gay. Na primeira parte do livro, vertigem. A vida sentida após um estupro coletivo. Pensei que ao ler as experiências da autora com a violência infligida ao corpo gordo seria, portanto, uma dor quase branda, familiar. É quando Roxane Gay me empurrou ladeira abaixo. É um corpo só, riscado do trauma, portador das mãos que escrevem, negado ao toque, ao prazer, sustentáculo da mente genial, um corpo que se fez gordo para se proteger. E é diferente do meu. No tamanho, na vivencia racial, na nacionalidade.
Será que consigo sequer falar sobre esse livro? E recuperar o fôlego para escrever?

Dia desses falava com uma amiga, tambem mulher gorda sobre o que é ser gorda desde a infância. Sobre em nenhum momento da vida ter a concepção de que seu corpo tem um valor e pode ser amado. Mas o texto de Roxane Gay mostra que talvez seja pior. Um dia você é alguém e no futuro está condenada ao corpo sem disciplina. O corpo que não cabe. O corpo que é espaço público ao passo que ninguém quer ter. Mas pra corpos gordos novos, adquiridos ou nascidos, não há trégua. Mas múltiplos caminhos de cura, que não estão, no que Roxane Gay me mostra, destinados no emagrecimento.

É preciso curar-se.

Trauma. Escrita. A tristeza cotidiana que é se relacionar com a comida. Quando seu corpo já diploma seu fracasso.

Pensei sobre representatividade. Se o prazer é se ver num texto. Se isso é só narcisismo. Ou se é um partilhar de uma solidão que por uns instantes deixa de ser singular. Acho que por isso escolhi essa página sobre exílio, solidão. Em dias terríveis, a autobiografia do corpo de Roxane fez companhia. Não me senti tão só.
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Flavia1064 26/08/2023

Fome é visceral
Fome explora a jornada de Roxane em busca de aceitação pessoal, enquanto ela enfrenta a realidade de viver em um mundo que muitas vezes é implacável e crítico em relação a corpos considerados fora do padrão. Ela relata seus desafios com o corpo, a alimentação, a mídia e a cultura, em um relato emocionante que ilumina a luta muitas vezes invisível que muitos enfrentam. A força de Fome reside na linguagem franca e poderosa de Roxane. Ela consegue captar a complexidade das emoções humanas com muita facilidade. O livro é impactante, duro, pesado, indigesto, mas sua forma de escrever fluída nos conecta diretamente as suas lutas e fracassos. Não é uma leitura fácil, mas extremamente necessária.
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