Almas Mortas

Almas Mortas Nikolai Gógol




Resenhas - Almas Mortas


82 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Clio0 18/07/2020

Normalmente, clássicos são dramáticos, românticos, intimistas... mas, Almas Mortas engana pelo título. Ele não é nada disso.

Na minha opinião, esse livro é duas coisas: hilário e deprimente, porque trata sobre corrupção.

Corrupção estatal, social, vínculada a todo e qualquer mecanismo econômico. Corrupção individual, desmoralizadora, que transforma os seres humanos em deboches de si mesmos.

O personagem principal, Tchitchikov, é um canalha de marca maior. Não aquele consciente de si mesmo, tipo Brás Cubas, mas aquele que julga que tudo que faz é justificado pela sobrevivência e pela opressão da própria vida.

É uma pena que esse é um livro incompleto... Eu adoraria saber como essa história terminou.
Mari 03/04/2022minha estante
Aaaah, esse livro tá na minha estante a séculos, mas agr me inspirou a ler hihi




Michela Wakami 11/01/2024

Muito bom
Almas mortas é também conhecido como A divina comédia do Gogol, que infelizmente não foi concluída.

Aqui temos a primeira parte que seria digamos o inferno.

Primeira parte: está completa.

O que seria digamos o purgatório, o manuscrito oficial foi destruído antes da morte do autor.
O que temos nesse livro, é nada mais do que rascunhos da segunda parte, sendo encontrados em cinco cadernos, e a partir daí foram reconstruídos.

Segunda parte: não está completa.

A terceira parte, que digamos seria o paraíso, não temos nem rascunhos, por tanto, não é encontrado em nenhuma edição.

Observação: Pode nem ter sido rascunhada.

Terceira parte: não temos.

Pouco antes de morrer, Gogol, queimou todos os manuscritos que tinha à mão, isto é, a segunda e a terceira parte.

Apesar de a obra não ter sido concluída, vale muito a leitura.
Aqui o autor faz crítica a Rússia da sua época, usando o realismo.
Gleidson 11/01/2024minha estante
Nossa, faz tempo que quero ler esse livro e não sabia nada disso que vc falou. Obrigado pela informação! Aumentou ainda mais minha vontade de ler


Michela Wakami 11/01/2024minha estante
Por nada, acredito que você vai gostar.
Tem umas partes meio que repetitivas, mas que é necessária para o desenvolvimento da história.

No livro de conto que contém o capote e o retrato, que está disponível no kindle unlimited, conta esse relato mais detalhado da vida do autor.
No posfácio.




larissa dowdney 13/01/2011

Escrevo - ainda extasiada - sobre esse livro de magnitude infinda! Aliás, as muitas páginas incompletas me roubaram palavras para descrevê-lo. Maravilhoso? Acho pouco! É divino! E é tão, mas tão bom que não precisa ter final para ser admirado. Algumas partes finais da história ficam um pouco desconexas devido à perda de páginas do manuscrito, mas isso é pouco-quase-nada. Gógol tem o dom da escrita. Sabe narrar e enlevar como ninguém. Sabe dissecar a alma humana. Sabe apontar defeitos. Sabe abrir feridas. As minhas, as tuas e a do povo russo. Me vejo nas sua ironias. Me lambuza nas suas análises. Sem mais: esse livro me proporcionou uma das melhores leituras da minha vida.

Indico com todo ardor.
dai_araujo 07/02/2011minha estante
Uau! Depois de uma resenha dessas...fui ali comprar o livro :D


Sid Dantas 11/03/2014minha estante
E é tão, mas tão bom que não precisa ter final para ser admirado.

Essa sua frase Larissa resume tudo, é uma obra de arte incrível, já li há algum tempo, mas com certeza vai pra lista de releitura junto com os Kafkas.


Luiz Felipe 18/11/2014minha estante
o que mais me tocou foi o cara não ter escrito efetivamente um fim ;( .. Tchitchikov ficará guardado em minha lembrança


Ronnie K. 08/12/2014minha estante
O cara que escreveu o melhor conto de todos os tempos!


André 08/01/2022minha estante
uau! É meu livro preferido! Faço de suas palavras as minhas!




Sun's daughter 14/04/2020

"Depressa tudo se transforma no ser humano; nem ele próprio percebe como cresce dentro dele um verme terrível, que, imperioso, atrai para si toda a seiva vital. E mais de uma vez, não só uma imensa paixão, mas uma ínfima paixãozinha por alguma coisa reles desenvolveu-se num homem nascido para feitos melhores, obrigando-o a esquecer seus grandes e sagrados deveres e a tomar, pelo que é grande e sagrado, mesquinhas trivialidades. Incontáveis como as areias do mar são as paixões humanas, e todas elas diferem entre si; e todas elas, as vi como as nobres, no princípio são submissas ao homem, para logo depois se transformarem em suas terríveis dominadoras. Bem-aventurado aquele que soube escolher entre todas as paixões a mais elevada: sua bem-aventurança cresce e se multiplica, desmesurada, a cada hora, a cada minuto, e ele penetra cada vez mais fundo no paraíso infinito da sua própria alma. Mas existem paixões que não foi dado ao homem escolher, que já nascem com ele no momento em que ele mesmo nasce para a luz do dia, e não lhe são dadas forças para delas esquivar-ser"
Priscilla Teles 14/04/2020minha estante
amadah, já faz 84 anos...


Sun's daughter 14/04/2020minha estante
the end


Douglas Finger 19/04/2022minha estante
Essa leitura deve ser fantastica!




Edilene Freitas 04/05/2021

O livro já chama a atenção a começar pelo título: Almas Mortas. Sempre via esse livro na estante e pensava, será que se trata do que? Finalmente me propus a ler e, sinceramente, como pude demorar tanto pra ler Gógol?

O livro traz um protagonista chamado Pavel Tchichikov, designado pelo autor/narrador como o herói do livro, mas que tem um caráter bem duvidoso. Ele viaja pela Rússia rural travando relações com os homens importantes das cidades, interessado principalmente nos proprietários de terras para fazer negócios. É que negócios seriam esses? A compra de Almas Mortas, que são mujiques (camponeses) que já morreram, mas que o seu proprietário continua pagando imposto por eles.

A narrativa é muito cômica e satírica, o narrador em vários momentos conversa conosco e traz frases ácidas sobre os personagens que vamos conhecendo. Este é um maravilhoso exemplar da literatura russa que, por incrível que pareça, se assemelha grandemente ao nosso Brasil, com suas propinas, corrupções, subornos e negócios escudos.
comentários(0)comente



Cinara... 11/08/2020

"Entre eles alguém espalhou a notícia de que havia surgido o Anticristo, o qual não dava sossego nem aos mortos, pois comprava as almas mortas."
comentários(0)comente



Michele 05/10/2020

Meu primeiro livro russo, e acredito ter sido uma ótima escolha. A escrita de Gógol é muito gostosa de ler e a história é muito boa. O narrador é excelente, não é neutro. Sempre conversando com o leitor e dando opiniões, eu adorei isso. Recomendo
comentários(0)comente



Thales 05/04/2021

Misto de sentimentos
"Oh, Rússia! País dos deslumbramentos e sublimes horizontes, desconhecidos do resto da humanidade..."

Acabei a leitura de "Almas mortas" com sentimentos conflitantes. Vamo separar as coisas.

É notadamente sabido que Pushkin e Gógol, grandes amigos, são o alicerce de tudo que aconteceu nas letras russas na era contemporânea. O primeiro é essencial para a língua e é mais ligado a poesia; o outro é o primeiro grande prosador russo, com destaque para a narrativa curta e teatro. "Almas mortas" era a grande empreitada da vida de Gógol, seria o seu testamento pra posteridade, e conta-se que a ideia do enredo do livro veio, justamente, de Pushkin. Dá pra ter a noção, portanto, do que estamos falando.

E de fato tá tudo aqui. É só ver o tanto de trecho que eu citei no Skoob ao longo da leitura, cada um mais importante que o outro. Gógol constrói muito bem cada um de seus personagens como um tipo russo, descreve brilhantemente as paisagens e o contraste entre campo/cidade, divaga sobre a arquitetura do poder e da hierarquia da época, reflete sobre a condição do povo e seu papel como literato e etc.. A ideia inicial nem era essa, mas a narrativa acabou recebendo camadas e mais camadas de profundidade literária e sociológica e se tornou um retrato antropológico fundamental.

E mesmo em termos "técnicos" é um livro primordial. Gógol se utiliza de experimentações e conceitos que foram vanguarda. As digressões, por exemplo. Victor Hugo só se tornaria famoso pelo emprego deste recurso em "Os miseráveis" anos depois. O recurso de interagir com o leitor é outro exemplo. Una digressão e gracinhas para com o leitor e temos a base da escrita de Saramago. Os ecos do estilo gogoliano tão aí até hoje; como eu não sou estudioso do assunto acredito que a conversa estilística vá muito além, mas aí já foge do meu domínio rs.

Só pra não dizer que não falei das flores: achei o livro meio sem ritmo. Não sei se é assim mesmo ou se minha tradução, muito antiga (não é a da 34), não ajudou.

Em contrapartida a impressão que eu tive lendo "Almas mortas" é a mesma que se tem, em muito, quando lemos José de Alencar - ambos contemporâneos. É fácil perceber o caráter inovador da prosa do autor e seu caráter fundante; as reverberações de sua estilística em quem veio depois são visíveis. Porém não tem como não sentir o cheiro de naftalina que cerca a leitura, tanto em termos eminentemente literários como político-sociais. "Iracema" não só é chato como seu texto é de um momento literário superado; mais superada ainda é a visão de mundo que o autor suscita na obra. Com "Almas mortas" acontece algo parecido: o livro é fundamental, mas datado. Não dialoga muito com o "leitor médio" do século XXI - grupo no qual eu modestamente me incluo.

(Tô usando palavras legais pra não dizer que achei o livro chaaaaaaato)

E vamos ser sinceros: os "discípulos" de Gógol o superaram. Dostô, Tolstói, Turguêniev e cia. envelheceram melhor. Da mesma forma que Machado, Lima Barreto e Joaquim Nabuco envelheceram melhor que Alencar (curiosamente o patrono da cadeira de Machado na ABL). Fato que na minha concepção só engrandece a figura de um literato dessa envergadura - embora eu tenha sérias restrições com José de Alencar. A obra de um autor não é somente o que escreveu em vida, é também as sementes que plantou.

E que floresta surgiu das sementes de Gógol, né. Amém.
comentários(0)comente



Matheus.Vanin 25/04/2021

Uma obra quase perfeita
A obra é dividida em 2 livros (segundo relatos, eram pra ser três), mas o segundo livro foi queimado pelo autor e só sobraram pedaços. Se não fosse pela destruição da parte final do livro, tenho certeza que estaríamos diante de uma dos melhores livros já escritos.

O livro 1 é fantástico, e somente por ele a leitura já vale a pena. Foi meu primeiro contato com a literatura de Gógol e a sua forma de narrar me cativou muito, vou buscar outros livros do autor nos próximos meses.

É inevitável, contudo, observar que a incompletude do Livro 2 prejudica a obra como um todo. Existem apenas trechos, alguns com evidente desconexão e lapsos na história que indicam a ausência de dezenas de páginas (no início, no meio e até no fim)

Por isso, eu indicaria a leitura do livro 1 como obrigatória, mas recomendaria a do livro 2 como facultativa, porque essa última agrega pouco à obra como um todo.
comentários(0)comente



Lara 15/06/2022

Avante!
Eu não consigo nem descrever a magnitude desse livro. Acordava e pensava nele. Penso que a maior investigação da condição humana está na literatura russa. Hoje, tenho ainda mais convicção disso.
comentários(0)comente



Nataly 01/09/2020

Almas Mortas
O que eu imaginei que seria um livro "sério" de Gógol, pelo título pesado e pelo que eu ouvia falar por cima, se revelou na verdade um romance engraçadíssimo, afiado, irônico, com um narrador intrometido que deixa tudo ainda mais divertido. Não deixa de falar sobre coisas sérias, claro: a burocracia estatal tão conhecida dos leitores de romances russos, a vigarice, as intrigas e a corrupção.

Gógol é conhecido por ser o escritor russo que abriu as portas para o reconhecimento da prosa russa no século XIX, tendo influenciado muito os autores posteriores a ele com seu humor, sua ironia e com os elementos fantásticos que habitam suas principais obras.

Permeado por descrições lindíssimas dos interior da Rússia, Gógol mostra sua versatilidade contrastando a comicidade com cenas de uma poesia ímpar, cheias de lirismo e grandeza que compõem essa ode à Rússia.


site: https://www.instagram.com/p/CCuGXuBpeqX/
comentários(0)comente



Cintia295 18/04/2023

Esse livro foi só Ok na minha humilde opinião, nenhum personagem me chamou a atenção, o motivo por ele querer comprar as almas não me deixou curiosa, todo esse mistério foi meio Ble kkkkkkkkkkk.
Enfim, leiam e tirem suas próprias conclusões.
comentários(0)comente



Mari 14/09/2023

O quanto enrolei pra acabar esse livro não está escrito, a minha versão tem a letra beemmmm pequena então já e alguma desculpa ksksk, mas em geral é uma grande obra, um clássico da literatura russa, infelizmente o autor queimou a segunda parte, mas já da para interpretar muitas coisas dessa, tem partes bem cômicas mas em determinados momentos se torna repetitivo devido a busca incessante de Tchitchikov por donos de terras que venderiam as almas mortas de seus camponeses escravizado, enfim é uma jornada e acompanhamos Tchitchikov nela.
comentários(0)comente



Diego Rodrigues 11/02/2022

Do riso à melancolia
Nascido em Sorotchíntsi, na atual Ucrânia, em 1809, Nikolai Gógol foi, ao lado de nomes como Dostoiévski, Tolstói e Turguêniev, um dos maiores escritores do Império Russo. Aos vinte anos, mudou-se para Petersburgo e começou a publicar seus poemas. Ainda na capital, frequentou a Academia de Belas-Artes e chegou a lecionar História na Universidade de São Petersburgo. Deixou o cargo para se dedicar à carreira de escritor e, em 1835, publicou duas coletâneas de contos que já davam mostras de elementos que permeariam toda sua obra, como os temas folclóricos, o cenário rural e o olhar para as camadas mais inferiores da sociedade. Mais tarde, vieram trabalhos memoráveis que ajudaram a moldar toda a literatura russa, como os contos "O Nariz" e "O Capote", e a comédia "O Inspetor Geral", clássico do teatro russo que chegou a ser encenado aqui no Brasil. Marcadas pelo sarcasmo, suas obras exerceram grande influência nos meios literários, até mesmo Dostoiévski bebeu dessa fonte, e causaram rebuliço na crítica e na sociedade russas. Infelizmente, é triste o fim de Gógol. E "Almas Mortas", seu mais ambicioso projeto, não pôde ser concluído.

Em 1836, Gógol partiu em uma viagem para o exterior e, radicado em Roma, começou a escrever seu "poema" (como o autor insistia em chamá-lo). A ideia inicial de "Almas Mortas" supostamente surgiu de uma anedota sugerida por ninguém menos que Púchkin, o maior poeta russo. Assim como Dante e sua "Divina Comédia", Gógol pretendia escrever um romance em três partes. A primeira delas foi publicada em 1842 e o restante, infelizmente, nunca veio ao mundo. Os últimos anos de Gógol, marcados por graves crises de depressão e surtos de ascetismo religioso, foram conturbados e melancólicos. Depois de cinco anos trabalhando na segunda parte do poema, o autor simplesmente queimou o manuscrito com a intenção de purificá-lo. Em 1847, já com a saúde debilitada, publicou o polêmico "Trechos Selecionados da Correspondência com Amigos", onde demostrou uma visão de mundo completamente retrógada e desconexa da realidade russa, o que lhe rendeu o endereçamento de uma carta nada agradável do crítico Bielínski. Em 1848, Gógol ainda tentou retomar a escrita da segunda parte de "Almas Mortas", mas, mais uma vez, condenou o manuscrito ao fogo. Recusando-se a se alimentar, faleceu por inanição em 1952, na cidade de Moscou.

O projeto como um todo pode ter ficado incompleto, mas apenas a primeira parte de "Almas Mortas" foi o suficiente para que este se tornasse o primeiro dos cânones do romance russo. O livro narra as aventuras de Tchítchikov, um viajante que percorre o interior da Rússia acompanhado de sua trupe: um cocheiro bêbado, um servo que não gosta de banho e uma troica de cavalos teimosos; com o objetivo de comprar almas mortas, ou seja, servos que já morreram mas que ainda constam como vivos no último censo realizado pelo governo. Ao visitar as propriedades rurais, nosso protagonista tenta cair nas graças dos senhores de terras e para cada um deles adota diferentes estratégias para conseguir aquilo que tanto almeja. Os personagens são extremamente caricatos e, juntos à narrativa sarcástica, convidam ao riso. Porém, conforme a narrativa avança, Gógol nos leva do riso à melancolia. Após fazer a leitura do romance, Púchkin afirmou: "Como é triste a nossa Rússia". Não é difícil entendê-lo quando começamos a perceber o triste desenho que Gógol traça da Rússia tzarista de Nicolau I, com todos os seus vícios, suas burocracias, sua corrupção e suas injustiças, onde os nobres tinham total poder sobre os servos e esses, por sua vez, eram tratados como mera mercadoria.

Ao longo da narrativa, Gógol lança mão de longas digressões. Não é uma leitura difícil, mas vertiginosa. Ora um diálogo entre os personagens, ora uma anedota, ora um convite para a meditar sobre o espírito russo ou sobre a natureza. É um formato nada convencional, principalmente para a sua época. Talvez por isso Gógol, que tinha uma escrita muito peculiar, insistia em chamá-lo de poema e não de romance. O mistério que gira em torno do viajante que compra mortos intriga e é um dos fios condutores da história, embora talvez nem seja o mais importante. Esse é aquele tipo de livro em que os meios sobressaem aos fins. Tudo está na trajetória de Tchítchikov e não em seu desfecho. Mesclando riso, melancolia e ácidas críticas sociais, Gógol conseguiu sintetizar aqui o espírito de uma época e de um país que buscava por identidade. Peça fundamental da literatura russa, "Almas Mortas" é uma leitura indispensável para aqueles que almejam compreender melhor a enigmática Rússia do século XIX.

A edição da Editora 34 conta com tradução e notas de Rubens Figueiredo e traz diversos textos complementares, a saber: quatro cartas de Nikolai Gógol publicadas em 1847 (nas quais o autor comenta seu processo criativo, rebate críticas e revela o motivo que o levou a queimar seus manuscritos), os rascunhos que sobreviveram da segunda parte do romance (são capítulos inacabados que pouco acrescentam na experiência de leitura, mas que nos permite vislumbrar como funcionava o processo de redação do autor) e, por fim, um rico ensaio de Donald Fanger, professor emérito da Universidade de Harvard (mais de trinta páginas de uma análise aprofundada sobre a obra gogoliana).

site: https://discolivro.blogspot.com/
comentários(0)comente



82 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR