The Lady

The Lady's Guide To Petticoats and Piracy Mackenzi Lee




Resenhas - The Lady's Guide To Petticoats and Piracy


7 encontrados | exibindo 1 a 7


Mirella | @readingmirella 11/12/2020

acho que minhas expectativas estavam altas demais;
eu curti o primeiro livro, mas tive problemas com o protagonista, então quando vi que ia lançar um segundo livro quando o ponto de vista da felicity fiquei extremamente ANIMADA, pois gostei demais dela nele, e sim, achei ela mais agradável como narradora que o monty, mas o resto do livro foi meio qualquer coisa pra mim. não consegui me diverti como no primeiro e isso me deixou decepcionada, apesar disso gostei muito das questões que a autora abordou nesse livro, principalmente sobre o papel da mulher na sociedade. gostei das adições dos personagens também, só esperava um pouco mais de humor e aventura como no primeiro.
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honeyfields 31/03/2021

MEU.DEUS. Que livro maravilhoso. Acho que por eu também ser mulher, me identifiquei mais com a história da Felicity do que com a do Monty. A mensagem foi clara: nós não temos que justificar o espaço que tomamos nesse mundo. E existem diferentes jeitos de ser mulher, expressando ou não feminilidade, e ninguém devia nos julgar pelo que gostamos ou deixamos de gostar. Somos flores raras, difíceis de encontrar, e impossíveis de esquecer.
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Carina 04/02/2019

"It's hard to be raised in a world where you're taught to always believe what men say without doubting yourself at every step".
QUE LIVRO INCRIVEL!!!!
Se o primeiro já é maravilhoso, essa continuação é incrível. Todos os personagens do primeiro volume voltam mas dessa vez o foco é na Felicity e na cruzada dela pra se tornar uma médica em um tempo onde as mulheres eram tidas como inferiores.
Acima de tudo, esse livro é sobre amizade feminina e como as mulheres, mesmo que inconscientes, buscam a aprovação dos homens para sentir que estão no caminho certo (coisa que ainda acontece).
Felicity busca a aprovação de médicos para poder ter um diploma e sempre era tratada com escárnio e inferioridade. Ela é inteligente e determinada mas a autora ainda mostra que, mesmo sendo tudo isso, Felicity ainda demonstrava aquele pensamento de " Eu não sou como as outras garotas", não era nada feminina, não gostava de garotos ou festas e por isso tinha que ser levada a sério pelos homens.
Ao longo do livro, a percepção dela vai mudando e é incrível ver o crescimento dela, descobrindo que ela não precisa da aprovação daqueles doutores e que mulheres podem sim gostar de vestidos e laços e ainda serem aventureiras piratas.
A amizade dela com a Johanna e a Sim é a melhor coisa e a história tem tantas reviravoltas que eu nunca imaginava que ela ia ter de enfrentar o Dr. Platt em um navio pirata e que homem nojento. Acho que fiquei tão decepcionada quanto a Felicity.
O melhor momento é quando o Monty vai resgatar a irmã, juro que tive que reler umas 5 vezes pelo alívio que a cena proporciona e todo o desenvolvimento da Felicity com o Monty e o Percy é muito bonito porque, nesse livro, ela realmente aceita o amor dos dois e até se refere ao Percy como irmão (o que me fez morrer de amor por dentro).
Que duologia maravilhosa. Queria um terceiro livro só pra matar a curiosidade de como eles estão depois de tudo mas esse terminou tão bem que nem precisa mesmo.
P.S.: o pai da Felicity e do Monty ainda é um escroto, toda vez que ela mencionava ele minha raiva subia.
P.S.2: A cena em que ela confronta os doutores no hospital é incrível e triste porque até os dias de hoje, as mulheres têm de provar o seu valor.
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Lauraa Machado 27/12/2018

Feminista, emocionante e engraçado
Eu queria que esse fosse meu último livro desse ano. Para mim, ser o último livro é algo importante. Só escolho aqueles que tem altíssimas chances de me conquistarem completamente, e eu não tinha qualquer dúvida de que esse seria assim. Mas um problema no carro me fez ficar na mesma cidade por mais tempo do que eu planejava e, como só tinha esse livro para ler, resolvi começar logo.

E ele realmente teria sido um último livro perfeito, porque me lembrou do quanto amei O Guia do Cavalheiro para o Vício e a Virtude, a escrita da Mackenzi Lee e seus personagens. Esse livro é exatamente o que eu estava procurando, tão feminista, emocionante e engraçado quanto eu precisava. O único problema dele é que ele acaba. E tem tanta história ainda depois do final que eu queria ver acontecendo! Não tem como a autora escrever mais um livro, não? Mais dois, pelo menos?

A Felicity é uma personagem maravilhosa, daquelas que deveriam aparecer bem mais em livros históricos e contemporâneos. Ela tem tanta paixão pelo que faz e tanto amor próprio, que não se deixa aceitar menos só porque é mais fácil. Além disso, ela tem essa sede de conhecimento incrível que dá para notar em tudo que faz. E o jeito que a autora tratou a assexualidade dela também foi ótimo, na minha opinião, porque não transformou em uma grande questão, mas tampouco relativizou como se não fosse real, só "uma fase".

Mas a melhor parte da Felicity são seus defeitos! E ela tem vários, e vários que fazem total sentido com o resto da sua personalidade, que trouxeram questionamentos sobre a visão dela de si como mulher e a visão que ela tinha das outras mulheres do mundo e que foram muito bem trabalhados. As cenas dela com a Johanna foram, na maior parte, minhas favoritas, e eu leria outro livro desse universo só por elas, se já não quisesse também pelo Monty, o Percy e a escrita da autora que é imbatível.

Nesse livro, como no do Monty, fiquei impressionada de novo com a habilidade da autora de criar tantos questionamentos pessoais e sociais, mas ao mesmo tempo manter um enredo movimentado e emocionante! E o toque de fantasia que ela deu, como no primeiro, foi na medida certa! Em muitas cenas, eu fiquei extremamente apreensiva, em várias outras, eu ri alto, e preciso admitir que esse é meu tipo de enredo preferido.

Meu tipo de livro, aliás, também porque já vou sair escrevendo várias frases dele em meus cadernos, agendas e pela casa afora. Essa duologia é simplesmente perfeita e precisa ser espalhada pelo mundo, para ver se a gente consegue fazer um mundo um pouco melhor. E eu vou ler absolutamente tudo que a Mackenzi Lee escrever na vida, sem nem parar para ler a sinopse antes. De longe, uma das minhas autoras favoritas!

Não tem mais nada que eu possa dizer. Só: vai logo ler esse tesouro de livro.
Andréa Araújo 27/12/2018minha estante
Apenas aguardando o dia que essa velezinha vai ser lançada aqui!


Fabricio 18/11/2019minha estante
Ficou sabendo do lançamento do terceiro livro?


Lauraa Machado 18/11/2019minha estante
Fiquei sim! Estou muito animada!




Carous 04/07/2019

Mackenzi Lee se superou com este livro.
Em "The Gentleman's Guide to Vice and Virtue" eu achei o texto dela muito engessado, a tradução muito sem emoção, então foi muito difícil a história me cativar. Mas Monty foi um personagem agradável, embora me irritou as situações delicadas em que o trio se deparou foram geradas por decisões imprudentes de Monty que sequer conseguia pensar em como contorná-las. Porém, esse era o personagem. Perry era água de salsicha no enredo todo de tão irrelevante (o que é uma pena); ampliando esta definição ao romance entre ele e Monty.
Felicity foi uma princesa sem defeitos e neste livro focado nela foi promovida a rainha sem defeitos.

Mentira, ela tem defeitos sim. Mas todos compatíveis com o quadro histórico. Por exemplo, claro que ela não ia aplaudir o romance homossexual do irmão e do amigo de infância, mas como heroína da história, também não iria rechaçar.

Gostei também de como Mackenzi Lee trabalhou o feminismo da personagem, incluindo as personagens Johanna Hoffman, Sim e Sybylle Glass como contrapontos. Todas elas duvidavam da "Inferioridade do gênero feminino", e suas atitudes provavam que elas valiam tanto quanto qualquer homem e sua inteligência não era inferior a ninguém.

Mas Felicity atrelava feminilidade ao motivo da sociedade inferiorizar as mulheres. Por isso não teve problemas com Sim, mas entre ela e Johanna houve faísca. Porque não é bem assim o feminismo, mas não vou me prolongar neste assunto. Só sei que gostei da crítica inserida no livro.

Aliás, gostei de todas as críticas e pensamentos do livro, bem pertinentes e bem colocadas. O livro avançou para assuntos como homossexualidade, assexualidade, arromantismo, machismo, racismo, a colonização europeia...

Felicity não é uma princesa sem defeitos, no fim das contas. E tal qual seu irmão privilegiada no quesito cor de pele, situação financeira e nacionalidade. Nem sempre ela percebia antes de cometer uma gafe, mas tal qual Monty, foi amadurecendo. E tal desconstruindo.

Monty e Percy aparecem neste livro e felizmente muito melhor retratados do que no anterior. Finalmente consegui enxergar a doçura do romance entre eles, finalmente Percy deixou de ser tão insosso e ganhou vida.

O livro é simplesmente maravilhoso e eu não consegui largar dele. Também não sei se consegui passar através da resenha o quanto ele é importante.

Pra finalizar, um elogio à Mackenzi Lee, uma autora inglesa, branca e cis (não sei sua orientação sexual) que mergulhou de cabeça nas pesquisas para retratar com precisão os anos 1700 e incluir negros, LGBTQ+s, muçulmanos, feminismo. Ela poderia passar batido por isso e dizer que não escreveu porque não era familiarizada com essas questões, mas fez melhor.
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Caroline 06/05/2020

Eu esperava mais desse livro. Eu fico triste quando não gosto de livros porque eu quero muito gostar de todos os que eu leio, mas infelizmente não é assim que a vida funciona. Achei que a historia ficou muito jogada e meio nada a ver, não consegui me conectar a nenhum dos personagens nem ligar pra nenhum deles, a não ser o catioro Max e os dragõezinhos, mas isso porque eu tenho um fraco por animais hahaha
Achei que fosse ser um hino dos assexuais, e coloquei na meta porque eu gosto de me sentir representada. Não foi o que acabou acontecendo, e a Felicity (que é a personagem principal e assexual) só me deixou sem saber se eu gostava dela ou não, e eu meio que não liguei pro fato de ela ser assexual que nem eu queria.
Sei que tem um fundo feminista por tras do livro todo e achei isso a melhor parte do livro, mas no final ficou meio repetitivo e deixou a desejar em questão de storytelling mesmo.
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