H.P. Lovecraft

H.P. Lovecraft H. P. Lovecraft
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Resenhas - H.P. Lovecraft: Medo Clássico, Miskatonic Edition


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17/09/2019

Finalmente conheci a mitologia Lovecraftiana, tão difundida na cultura pop. O veredito? Detestei. Ele consegue pegar histórias com ideias sensacionais e transformar num texto arrastado, focando mais na ambientação do que no desenvolvimento em si, destruindo o ritmo de uma história que tinha tudo para ser incrível.

Percebi também que as histórias claramente inspiradas em outros autores foram as que eu mais gostei. Em Herbert West-Reanimator, fica evidente a inspiração em Frankenstein – adorei o final com o cara carregando a própria cabeça numa caixa! –, e em O Depoimento de Randolph Carter e O Cão de Caça, você sente uma influência de Poe nos textos.

Agora tudo o que é claramente Lovecraftiano achei um porre. Está para surgir uma história mais chata do que Nas Montanhas da Loucura. Além de ser narrado de uma forma extremamente entediante – ele descreve cada pedra que encontra pelo caminho – passa um ar de descrença porque o narrador se encontra no cume de uma montanha, cercado por objetos e construções alienígenas que nunca viu na vida, mas consegue contar a nós leitores tudo sobre aquela civilização. É no mínimo bizarro, já que ele está só de passagem e não teve tempo para analisar aquelas informações profundamente. O que a história possui de remotamente interessante – pinguins albinos gigantes! –, ele deixa de lado para continuar a sua descrição de mais uma pedra chata.

A Sombra Vinda do Tempo também não fica muito atrás. Começa de uma forma interessante: uma raça alienígena que consegue transcender tempo e espaço, invadindo a mente de outras raças, incluindo a humana, para entender tudo sobre aquela civilização e catalogar essas informações numa espécie de biblioteca. O narrador acaba sendo possuído por essas criaturas, e o que poderia ser uma história interessante acaba caindo no mesmo problema da anterior: excesso de informação irrelevante.

Este é o volume um da série Medo Clássico da Dark Side, uma edição bem bacana por sinal, mas afirmo com toda a certeza que ficarei bem longe do volume dois. Lovecraft não é pra mim.
Pandora 31/10/2019minha estante
Nem preciso escrever nada, você descreve exatamente o que eu achei. Lovecraft também não é pra mim.


31/10/2019minha estante
Muitooooo chato!


Lucas 06/11/2019minha estante
Me identifiquei com o seu comentário. Por incrível que pareça, os três contos que você gostou, foram os meus preferidos também.


Lucas 06/11/2019minha estante
Li alguns contos separados e o Lovecraft manda bem em contos onde foge de seu mundo cosmológico. A Cripta por exemplo, é um excelente conto.


06/11/2019minha estante
Tudo que não é Lovecraftiano é legal, basicamente. haha =)


MArcio598 17/11/2019minha estante
Eu to lendo ainda e tava com esse sentimento. A edição é linda demais. Mas acho que Lovecraft não é pra mim.


Cripta Da Leitura 29/11/2019minha estante
Nossa, antes de ver as resenhas e comentários aqui no Skoob eu fiquei pensando "será que só eu tenho dificuldades com o Lovecraft?" Por que esse não é meu primeiro contato com ela, e eu já tive dificuldade em ler o autor no passado, e agora no presente a dificuldade continua rs. Ele tem conto a bons, as ideias são geniais, mas é tudo escrito de forma muito maçante. O Nas Montanhas da Loucura e A Sombra Vinda do Tempo eu só conseguia ler um pouquinho por dia e já sentia sono rs.




@vcdisselivros 16/11/2020

Não tema o desconhecido
Me aventurando mais uma vez entre os clássicos entrei em um gênero muito antigo, mas até então novo para mim, o Horror cósmico!

O QUE SERIA ISSO?

Essa foi uma pergunta que me fiz antes, mas só descobri ao fim do livro.

Também conhecido como horror Lovecraftiano, esse tipo de horror apresenta a crença de que somos seres pequenos, indefesos perante o universo e estamos em constante busca da nossa origem, na medida em que tememos o desconhecido pois o descobrimento de uma raça superior ou conhecimento secreto pode ser o fim.

?Deixe-me rezar para que, se eu não sobreviver a esse manuscrito, meus executores possam colocar a cautela antes da audácia e garantir que ele nunca encontre outros olhos.?

COMO FOI LER LOVECRAFT

Ainda que não seja o pai do horror cósmico, é fácil compreender a razão do autor ter se destacado e ser conhecido até os dias de hoje por isso.

Por mais que se tornem maçantes, os contos apresentam e reforçam essa teoria de que o ser humano vive em uma constante busca por respostas, mas sabe que não está preparado para reconhecer a existência de algo mais evoluído.

Consequentemente, em seus contos Lovecraft nos retrata como ?poeirinha? onde toda caverna ou lugar desconhecido que entramos evidenciam isso, seja pela magnitude dos lugares ou dos objetos.

RACISTA

Ideias claramente racistas me incomodaram ao decorrer do livro, impossibilitando que eu aproveitasse 100% a leitura, exemplo o parágrafo abaixo:

?O negro foi nocauteado e assim ficaria permanentemente. Ele era uma coisa grotesca, parecida com um gorila, com braços anormalmente longos que eu não podia evitar chamar de patas dianteiras e um rosto que conjurava reflexões a respeito dos indizíveis segredos do Congo. O corpo deve ter parecido ainda pior em vida ? mas o mundo possui muitas coisas feias.?

Existem casos em que o leitor consegue identificar quando o autor cria um personagem odiável e situações como a acima, uma declaração de ódio gratuita.

CONCLUSÃO

Por mais que seja curiosa toda a questão mística, não é uma leitura que eu indico. Pessoalmente gostei mais de O cão de caça e Herbert West Reanimator, mas no geral, eu só queria que o livro acabasse.
Beatriz.Ferreira 17/03/2021minha estante
Obrigada pela resenha!!!


@vcdisselivros 17/03/2021minha estante
Imagine Beatriz, eu quem agradeço você ter reservado um tempo para ler :)


O viciado 15/12/2021minha estante
Mas você não indicaria o conto pelo racismo em si? Ou teria outro aspecto que se sobressai para você ter essa percepção? Gostaria de ler o livro, mas fiquei na dúvida.


@vcdisselivros 17/12/2021minha estante
Claro que o racismo e outros preconceitos se fazem presentes e não é uma leitura que eu indicaria pois não senti impacto, agora se você tem curiosidade de conhecer eu digo para ler e ver o que sente, depois se tiver vontade volte para contar ??


Geborne 03/03/2023minha estante
Também não indico. Depois de um tempo só quis que terminasse..


Paulo Leitor Cósmico 25/09/2023minha estante
Alguns contos são muito bons. Dagon, O chamado de cthulhu e A cor que caiu do espaço são ótimos...além de Navio Branco, Terrível Ancião e outros...gostei muito, me preparando para ler o Vol.2.


João Pedro 26/03/2024minha estante
Agora que vi que essa resenha é de três anos atrás akakak. Mas bem, eu li uma coleção de contos do Lovecraft da Pandora, e agora estou lendo esse da Darkside (a propósito, estou na antepenúltimo conto, "Nas Montanhas da Loucura") e depois vou ler um de capa azul da Editora Prime. Sinceramente, eu acho que o Lovecraft é um escritor que desgasta o próprio molde de histórias dele, tanto que minha história favorita de terror é "A Música de Erich Zann", que é sim uma história do Lovecraft, mas que é a mais diferente dele e lembra muito os contos do Edgar Allan Poe, como "O Caso do seu Valdemar". Eu acho que não é o racismo real dele que deixa as histórias um pouco desconfortáveis, mas sim como esse racismo é espelhado na maior parte dos contos dele, deixando claro que ele só era um cara com medo do novo e do desconhecido. E de verdade, eu sou muito fã do Júlio Verne, e algo bizarro de comparar é a histórias dele e do Lovecraft, ambos foram os pioneiros da ficção, mas enquanto um era um europeu que tentava empregar a diversidade de raças e etnias ao mesmo tempo que criticava países opressores como a própria França, a Britânia e os Estados Unidos, isso lá em em 1800, o outro nasceu nos Estados Unidos, numa época muito mais conservadora, e conseguiu fazer com que o racismo dele fosse comparado a um espectro de "racismo cósmico"




Lala 10/08/2020

Mestre do Horror
"A emoção mais antiga e mais forte da humanidade é o medo, e o tipo mais antigo e mais forte de medo é o temor do desconhecido" - H. P. Lovecraft (1890-1937)

Para ler qualquer conto do Howard, é necessário que se compreenda no que se baseia o horror dele. Você não irá se deparar com clichês de terror tais como fantasmas, sustos repentinos etc. Lovecraft trabalha com toda uma atmosfera que inspira o temor de alguma coisa - você não sabe o que é, mas teme mesmo assim.
Além disso, a grandiosidade das obras de Lovecraft é algo notável: uma escrita impecável, mitologia bem trabalhada e fundamentada (no meio ocultista até mesmo existem pessoas que realmente acreditam no poder do Necronomicon, obra de H.P), enredos bem construídos e um estilo bem definido em todos os contos. Lovecraft nunca é uma decepção para aqueles que apreciam o horror e a loucura.
Dan 18/04/2021minha estante
Gosto muito de horror cósmico mas admito que Lovecraft me decepcionou bastante, claro que ele é o autor mais importante do sub gênero já que criou mas não curti a escrita não kkkk


Lala 21/04/2021minha estante
aaahhh pq não? tenho o palpite de que foi pela linguagem que ele usa


Dan 21/04/2021minha estante
A linguagem também e especificamente Nas Montanhas da Loucura me derrotou, pra mim ao invés de construir um clima ele só enrola e ficou chatissimo aí larguei esse conto no meio e nunca mais voltei


Lala 21/04/2021minha estante
okay.... nas montanhas da loucura não tem como defender mesmo kkkkkkkkk


Dan 21/04/2021minha estante
Kkkkkkkkk complicado né mas admito que call of Cthulhu é bem maneiro sim, o melhor dos que eu li




Dri F. @viagenscomlivros 30/10/2019

Encontrei esse livro na biblioteca municipal, e me encantei pela edição. Que edição caprichada, a capa com detalhes em relevo, o corte em verde... Lindo!
Eu já ouvi muita gente falando sobre as obras de Lovecraft, mas não havia lido nada dele. Confesso que histórias de terror, horror e coisas do gênero sempre foram leituras que eu evitei, porque eu sou medrosa e facilmente influenciável hehe. Mas era um medo que eu queria resolver, até pra saber se é um gênero que me agrada ou não né. E foi assim que cheguei a esse livro lindo, mas confesso, um tanto quanto perturbador. ?
O livro é feito de contos do autor. Ele traz uma introdução bem bacana da editora, os contos e depois algumas informações extras sobre o autor, sua relação com Edgar Allan Poe e muitos manuscritos e anotações feitas pelo próprio Lovecraft no fim do livro.
Alguns contos eu achei realmente bons, outros achei bem mais ou menos hehe. Acho que a atmosfera do livro, embora não tenha me deixado com medo, é um pouco angustiante em algumas histórias porque você sabe que algo bem ruim vai acontecer e fica ali naquela tensão esperando pelo pior. Para mim pelo menos foi como assistir a um filme e estar ali tensa esperando a hora do susto heheheh.
Gostei bastante da experiência mas sei que é uma leitura mais lenta pra mim, não me prendeu tanto quanto imaginei que seria porque o modo de escrita dele é bastante narrativo então você acaba lendo muitas descrições até alguma ação acontecer. Em alguns contos, era só uma pessoa narrando os fatos, sem dar muito espaço para entender se o medo era real ou coisa da cabeça do personagem. Achei isso um pouco cansativo porque me dava uma sensação de que nada ia acontecer nunca.
Valeu demais tentar esse novo gênero, quero ver se me arrisco com algo mais recente agora. Tenho pensado em ler algo do Stephen King mas ainda não sei por onde começar. Se você tiver alguma sugestão deixa aqui pra mim!
Erudito Principiante 01/11/2019minha estante
Resenha bem legal e sincera a sua. Recomendo que leia Contos de Imaginação e Mistério do Edgar Allan, da Editora Tordesilhas. Também tem o clássico Drácula, do Bram Stocker. Talvez seja um dos melhores livros que já li!


Dri F. @viagenscomlivros 01/11/2019minha estante
O Drácula eu já li, e é um dos meus livros preferidos! vou procurar esse do Poe que você indicou estava mesmo querendo uma dica sobre por onde começar a ler algo dele hehehe Obrigada pela dica!!


Walery 07/11/2019minha estante
"Escuridão total sem estrelas" é uma escolha legal para começar Stephen King , são 4 contos que caracterizam bem o estilo King


Walery 07/11/2019minha estante
"Escuridão total sem estrelas" foi meu primeiro livro do Stephen King que li, reúne 4 contos dele que caracterizam bem o estilo chocante dele, não sei como vc prefere ler, se é começar por um terror mais suave ou um terror mais direto. Se for de forma direta esse livro é bem interessante para começar


Dri F. @viagenscomlivros 07/11/2019minha estante
Opa, estava querendo muito algum do King para começar, vou procurar esse que você citou, obrigada pela dica!!




Mari.Alves 13/05/2021

Achei não não ia terminar nunca! Muito detalhista e descritivo pra mim. As histórias de uma forma geral não são ruins mas a escrita é descritiva de mais e não consigo fluir. Em alguns contos ele passa mais tempo descrevendo a paisagem do que nos fatos da história!
BruPimentel 13/05/2021minha estante
Terminou. Que glória! Imagino o alívio ?


Mari.Alves 13/05/2021minha estante
Na força do ódio e pulando as descrições mas terminei! ???
Pense na felicidade!


Mari 24/05/2021minha estante
O conto mais difícil de terminar pra mim foi "A montanha da loucura", pensei que nunca teria fim haha.


Mari.Alves 24/05/2021minha estante
Somos duas Mari, esse conto parece infinito! Kkkkk


Mourão 23/07/2021minha estante
Nas montanhas da loucura foi o que mais gostei, só que é muuuuuuuuito descritivo, toda hora é inominável, imensurável, inimaginável, sei que isso é do autor, mas toda hora era meio chato, mas foi bom demais.




Eduarda.Silva 15/01/2022

Lovecraft, o pai de todos os monstros...
Essa edição da Darkside é simplesmente sensacional, a lombada brilha no escuro, as cores são lindas e traz alguns desenhos no intervalo de um conto para o outro.

Nos contos de Lovecraft, não existe um Deus, não há nada que se importe com os seres humanos, a existência é um breve sussurro.

Porém, a humanidade não está sozinha no universo (seria melhor se estivesse kk), somos apenas uma das várias espécies inteligentes que já passaram pela terra.

Lovecraft sempre mostra que o planeta/universo pertence a seres colossais, e nós, humanos ao ter um breve contato, enlouquecemos porque é impossível compreender esses seres.

Nessa edição temos os contos: Dagon, A cidade sem nome, Herbert West: Reanimator, O depoimento de Randolph Carter, O cão de caça, Nas montanhas da loucura, A sombra vinda do tempo e A história do Necronomicon.

Dentre todos esses contos, o meu favorito foi "Herbert West: Reanimator".

Lovecraft nunca teve a saúde muito boa, desde pequeno precisou estudar em casa, e por conta de suas dores/doenças, teve muitos pesadelos, e essa foi a inspiração de seus contos.

Essa edição da Darkside traz notas sobre a influência que Lovecraft teve na cultura pop, achei isso muito interessante, eu não sabia que ele era o "pai dos monstros modernos" e que influenciou o "It: A coisa" de Stephen King.
isa 15/01/2022minha estante
Meu sonho ler esse livrooo ?


Pedro 15/01/2022minha estante
Excelente resenha, Eduarda.
Eu sempre questionei a inexistência de um Deus no universo de Lovecraft. Se Deus não existe nesse universo, o que impede os Antigos de dominarem tudo, inclusive a raça humana? Achei isso muito contraditório na obra do autor.
Por falar em King, o livro Revival foi inspirado em Frankenstein e nas obras de Lovecraft. É um livro muito bom, mas tem esse mesmo problema do meu questionamento.


Eduarda.Silva 16/01/2022minha estante
Sim, é bem estranho mesmo, talvez esses monstros colossais prefiram ficar em paz por um tempo p dominarem tudo depois, Lovecraft poderia ter esclarecido esse ponto kkk daria para discutir sobre isso a noite inteira, imagine as teorias que seriam criadas...


Pedro 16/01/2022minha estante
Eu não vejo lógica nisso. Se os Antigos querem escravizar a humanidade, a única coisa capaz de impedi-los é uma força maior, ou seja, um Deus, visto que os humanos são incapazes de enfrentá-los.
Acho que Lovecraft errou nesse ponto. O mal só é parado diante de uma força maior do que a dele.




João 08/07/2019

A maioria dos contos são bons, recomendo para conhecer o trabalho do autor.
Nota 5 pela confecção (Darkside) e nota 4 pelos contos.
Em meu ponto de vista não são todos os contos mais famosos do livro que me agradaram, fui surpreendido por contos de pouquíssimas paginas com uma qualidade absurda e em contrapartida os mais extensos foram bem descritivos porem um pouco cansativos, como exemplo posso citar: Nas montanhas da loucura recheado de descrição e termos técnicos de cientistas acabam deixando a leitura cansativa e repetitiva. O top 5* na minha opinião ficou da seguinte forma:
- O cão de caça.
- O chamado de Cthulhu.
- O depoimento de Randolph Carter.
- Herbert West Reanimator.
- A sombra vinda do tempo/ Dagon* (menção honrosa).
Val 08/07/2019minha estante
concordo com seu top 5 e é quase impossível, para mim, avaliar Nas Montanhas da Loucura de forma positiva. toda aquela descrição acabou me entediando e, como eu não entendia muito dos termos técnicos queo autor utilizou, aquele conhecimento me era inútil. entretanto, foi uma leitura que me fez sair da minha zona de conforto e por isso acho que não deve ser invalidada. o livro foi muito bem feito, como você disse, a Darkside parece que sempre sabe o que o leitor espera de uma edição bem feita do livro. adorei sua resenha e sua lista também é interessante, vou aguardar por mais! beijos!


João 08/07/2019minha estante
obrigado amor


Henrique1058 06/08/2019minha estante
Esse foi meu primeiro contato com o autor e tenho uma impressão praticamente idêntica a sua. Entendo a obra do autor como muito influente e tendo sido escrito a 100 anos, mas contos menores e mais objetivos me cativaram bem mais. Seu top tá bem próximo ao meu


Roger.Ramos 06/08/2019minha estante
Realmente, Nas Montanhas da Loucura me passou a sensação de que ele não conseguia desenvolver uma história e se resumiu a descrever cenários.
No geral os contos me pareceram quase todos igual, único que me pareceu realmente diferente foi o Herbert West, apesar de lembrar muito Frankenstein.




Allysson Falcon 26/08/2023

O chamado do tédio...
Mesmo sabendo que literatura de terror não costuma me despertar interesse, tinha uma certa curiosidade sobre Lovecraft.

Encarei as mais de 400 páginas do volume 1 de Medo Clássico. Fui me decepcionando muito rapidamente. Nas estórias mais curtas o autor até que não se sai mal, mas nos textos mais longos o único pavor que senti foi o da luta de terminar aquela leitura modorrenta e enfadonha.

Lovecraft exagera no uso dos adjetivos com que tenta convencer o leitor sobre algo aterrorizante, horrendo, asqueroso, pavoroso, diabólico, monstruoso, dentre outras dezenas de sinônimos. O texto é árido, monótono e repetitivo. E o tal medo nunca vem.

Soa muito forçado.

Muitos comparam Edgar Alan Poe e Lovecraft. Há uma distância abissal entre a literatura dos dois. Poe é infinitamente superior e a comparação soa como uma afronta literária.

Os textos de Lovecraft podem ser bem explicados na frágil saúde do autor. Ele teve sérios problemas de ordem psicológica, e até mesmo psiquiátrica, que não foram corretamente diagnosticados em sua época. Era uma pobre alma atormentada e perturbada.

Respeito quem goste, mas há inúmeros autores melhores que o senhor Lovecraft no seu estilo.

O verdadeiro pavor que Lovecraft me inspira é o pesadelo de acordar um dia e me ver cercado de pilhas e pilhas de livros dele, sem nada melhor para ler. Isso sim seria aterrorizante.

A vida é muito curta para se ler livros ruins.
Caroline Gonçalves 08/10/2023minha estante
Bahahahahaha rapaz , negócio foi pesado, hein


Allysson Falcon 12/10/2023minha estante
Pois é... kkkkkk...

Nada que uma releitura de Poe não cure...


Caroline Gonçalves 12/10/2023minha estante
Eu comprei esse livro na darkside. Versão linda do lovecraft. Mas ainda não tive tempo pra começar a ler. Quero muito comprar os dois do Poe versão medo clássico da darkside. Pretendo comprar na Blackfriday:).


Lili 20/11/2023minha estante
Hahaha rindo do seu comentário. Mas não tá de todo errado. Comprei (ainda bem que em promoção) para conhecer devida a fama de Lovercraft. E por vezes tenho achado penoso e nada de medo...
Já o Poe me apaixonei e a leitura flui...




Mateus.Fernandes 10/07/2020

Legal mas difícil
A edição da darkside é impecável mas a escrita é muito difícil na minha opinião, tive vezes q li por teimosia por não ter vontade de continuar mas mesmo assim achei as histórias legais.
ana 22/08/2020minha estante
eu to do mesmo jeito, não é que seja ruim mas é cansativo e nada grandioso, parece que ele fica dando voltas... e, cadê o elemento medo?????? achei bem fraco nesse quesito


Mateus.Fernandes 24/08/2020minha estante
O que eu achei melhor foi o "herbert west reanimator" mas nenhum me deixou com medo o mais fraco foi "nas montanhas da loucura"


ana 25/08/2020minha estante
to lendo esse conto agora, o pior até agora foi "Dagon" sem pé nem cabeça, não curti.


Mateus.Fernandes 25/08/2020minha estante
Dagon é meio sem graça mas nas montanhas da loucura é cansativo




Alan Martins 18/02/2018

Edição linda, mas peca na tradução
Título: Medo clássico, vol. 1
Autor: H. P. Lovecraft
Editora: DarkSide Books
Ano: 2017
Páginas: 384
Tradução: Ramon Mapa da Silva
Veja o livro no site da editora: http://www.darksidebooks.com.br/hp-lovecraft-medo-classico-vol-1-miskatonic-edition/

“A coisa mais misericordiosa do mundo, penso eu, é a inabilidade da mente humana em correlacionar todo o seu conteúdo”. (LOVECRAFT, H. P. O chamado de Cthulhu. In: Medo clássico, vol. 1. DarkSide Books, 2017, p. 118)

O terceiro volume da coleção Medo Clássico, publicada pela DarkSide Books, chegou às livrarias no final de 2017. Trata-se de uma antologia de contos de H. P. Lovecraft, organizados em uma bela edição (como a editora sempre faz). Mas, nesse caso, um provérbio mostra-se bastante verdadeiro: “beleza não se põe à mesa”.

MOVIDO PELOS PESADELOS
Howard Phillips Lovecraft (1890 – 1937), foi um escritor estadunidense, um dos maiores e mais influentes da ficção de horror. Seu sucesso chegou tarde, mas cresceu com o tempo, principalmente após sua morte. Escreveu para revistas pulp, que publicavam contos conhecidos como weird fiction. Os autores que escreviam para tais revistas eram considerados menos habilidosos em técnicas literárias, o que não era o caso de Lovecraft, ou o de seu grande amigo Robert E. Howard.

Hoje, as influências de Lovecraft estão em todo lugar: na literatura, nas músicas, nas séries, nos filmes e nos videogames. Boa parte de seus contos derivam de pesadelos ou de medos pessoais, o medo do desconhecido. Aquilo que não conhecemos sempre nos causa um certo receito, ou até mesmo pavor. Nisso Lovecraft acertou. Uma outra característica do autor é o horror cósmico, que se relaciona ao medo do desconhecido, pois não sabemos o que os cosmos guardam, se há vida extraterrestre. Esse medo retira toda a superioridade do ser humano, evidenciando nossa inferioridade ao universo.

“Não tento, senhores, explicar aquela coisa – aquela voz – nem posso me aventurar a descrevê-la em detalhes, pois as primeiras palavras levaram embora minha consciência […]” In: O depoimento de Randolph Carter, p. 98

O AUTOR DE CONTOS CURTOS
Essa coletânea apresenta nove contos, alguns curtos, outros longos. Com essa leitura, fico com a impressão de que Lovecraft foi um grande autor de histórias curtas, pecando muito quanto escrevia algo longo. ‘Nas montanhas da loucura’ e ‘A sombra vinda do tempo’ são dois contos longos presentes nesse livro, e foram leituras carregadas, lentas. São narrativas em forma de um grande relato (em primeira pessoa) sobre algo que aconteceu com o narrador. Não são histórias de terror, são grandes aventuras exploratórias, e com muitos detalhes que deixam a leitura lenta (me peguei fechando os olhos em alguns momentos).

A maioria dos contos de Lovecraft são em primeira pessoa e em forma de relatos, sem diálogos, apenas a descrição do que ocorreu. Por um lado, isso pode ser chato, deixando o conto monótono, mas funciona bem em outros casos, como nas histórias mais curtas, que cumprem muito bem o seu papel.

Dentre os nove contos presentes, o que mais me agradou foi ‘Herbert West: Reanimator’, uma história de zumbis, talvez uma das primeiras a fazer sucesso. A situação e a atmosfera criadas por essa narrativa surpreendem, ainda mais por ser um conto sem muitas pretensões. Já outros, como ‘O chamado de Cthulhu’ (a história mais famosa de Lovecraf), não foram leituras muito divertidas, ficando presas em grandes relatos e detalhes. Há as partes boas e interessantes, porém a forma em que tudo é narrado não ajuda.

“Como a maioria dos jovens, ele se deliciava em elaborados devaneios de vingança, triunfo e o magnânimo perdão final”. In: Herbert West: Reanimator, p. 60

RACISMO COMO UM ELEMENTO DO HORROR
Muitos críticos afirmam que Lovecraft foi um autor racista. Fica difícil defendê-lo quando está explicito em suas obras esse pensamento sobre superioridade racial. Em ‘Herbert West: Reanimator’, o autor compara um personagem negro a um símio. É interessante notar que a edição da Martin Claret, que já apresentei aqui no blog, modificou essa comparação, a fim de amortecer essa característica preconceituosa. Já essa edição da DarkSide Books manteve o texto sem modificações, acrescentando notas de rodapé para explicar o preconceito do autor.

Lovecraft possuía medos, como o medo de estrangeiros, de negros e de lugares desconhecidos. Cresceu com uma visão aristocrática, além de ter sido um autor recluso, que não viajava muito. Isso reflete-se em seus contos, nesse medo do desconhecido, onde negros passam-se por monstros, estrangeiros não são bem vistos e povos aborígenes são tratados com inferioridade, por termos pejorativos.

Vale observar que pessoas brancas, com características nórdicas, eram, geralmente, retratadas pelo autor como seres com superioridade intelectual, mesmo que fossem vilões. São medos e preconceitos de um homem recluso, que não conhecia o mundo além daquele que o rodeava. Quando você desconhece algo, sente medo, tenta se afastar. Ainda bem que a literatura atual já quebrou muitas barreiras do preconceito.

“O negro foi nocauteado, e um breve exame nos revelou que ele assim ficaria permanentemente. Ele era uma coisa grotesca, parecida com um gorila, com braços anormalmente longos que eu não podia evitar chamar de patas dianteiras e um rosto que conjurava reflexões a respeito dos indizíveis segredos do Congo e batuques de tambor sob a lua pavorosa”. In: Herbert West: Reanimator, p. 67 – Comparação preconceituosa presente nesse conto.

SOBRE A EDIÇÃO
Temos aqui a edição mais bonita, de uma coletânea de Lovecraft, já publicada no Brasil até o momento. Livro em capa dura (com acabamento em soft touch e detalhes em baixo-relevo), páginas em papel off-white de boa gramatura, margens e diagramação de bom tamanho, acabamento na cor verde e uma fitinha para marcar as páginas.

Os contos presentes nessa edição são: ‘Dagon’, ‘A cidade sem nome’, ‘Herbet West: Reanimator’, ‘O depoimento de Randolph Carter’, ‘O cão de caça’, ‘O chamado de Cthulhu’, ‘Nas montanhas da loucura’, ‘A sombra vinda do tempo’, ‘A história do Necronomicon’.

Edição primorosa esteticamente, contando com uma introdução, escrita pelo tradutor, e alguns textos extras: um sobre Lovecraft e a cultura pop, outro sobre Lovecraft e Poe (escrito por Robert Bloch, autor de ‘Psicose’) e um relato do historiador Clemente Penna sobre caminhar na mesma cidade em que Lovecraft viveu. Além disso, a edição conta com ilustrações de Walter Pax e algumas de Robert Bloch. Ao final, a editora inseriu partes digitalizadas de originais de alguns contos presentes nessa edição.

Apesar de todos esses pontos positivos, o livro possui um ponto negativo que pesa muito: a tradução. Ramon Mapa da Silva, o tradutor, é um grande fã de Lovecraft e possui grande conhecimento sobre sua obra. Entretanto, a tradução me pareceu um tanto quanto literal em algumas partes e Ramon escolheu palavras duvidosas para compor seu trabalho, podendo até provocar uma interpretação errônea. Não digo que é uma tradução ruim, mas está longe de ser boa, com muito uso de sinônimos, que talvez não fossem os mais adequados para o contexto dos contos. Mas o fato principal é que os contos são enfadonhos, aí não tem tradução que ajude.

“O fim está próximo. Ouço o barulho à porta, como se um enorme corpo escorregadio investisse contra ela”. In: Dagon, p. 27

CONCLUSÃO
Em geral, os contos não me agradaram. Por serem longos relatos de algo que aconteceu, a leitura torna-se monótona e arrastada. Não há medo, nem grande horror, são apenas narrativas de grandes aventuras de exploração. A seleção dos contos gira em torno dos mitos de Cthulhu e do Necronomicon, o livro amaldiçoado. Lovecraft foi um bom autor de histórias curtas, mas pecava ao escrever histórias longas. Os grandes relatos e detalhes das explorações, como em ‘Nas montanhas da loucura’, quase me fizeram dormir. Esteticamente, o livro é lindo e conta com vários extras legais. Mas, como o que mais importa em um livro é o seu conteúdo, aí a casa cai, pois não são contos muito empolgantes, sem falar na tradução duvidosa, que possui alguns defeitos. Talvez seria melhor se a editora investisse mais em melhores traduções do que em marketing, na parte física de seus livros.

“O homem é tão acostumado a pensar visualmente que quase me esqueci da escuridão e imaginei o corredor infinito de madeira e vidro, em sua monotonia cravejada de arrebites, como se pudesse vê-lo”. p. 38

Minha nota (de 0 a 5): 3,5

Alan Martins

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Vinicius Pereira 13/03/2018minha estante
Concordei em quase tudo. Só abaixo a nota para 2.5 porque minha expectativa era alta em Nas montanhas da loucura, e foi um decepção pavorosa. Reanimator também foi meu destaque positivo.


Alan Martins 13/03/2018minha estante
Esse aí foi o único conto que se salvou. Os demais são muito chatos e nunca chegam ao objetivo, só enrolam, ainda mais com a tradução meio estranha. Uma grande decepção esse livro.


Antony 20/08/2018minha estante
Pulei Nas Montanhas da Loucura, mas pretendo ler o conto numa outra edição (talvez realmente seja a tradução o problema)... Em geral eu gostei, mas as narrativas cansam e o meu tempo pra ler é curto (o que acaba aumentando o desinteresse)




Lulis 11/05/2021

Não é o livro, é eu
Decidi sair da minha zona de conforto e foi exatamente o que aconteceu. Não consegui me adaptar ao gênero e foi uma leitura muito maçante e arrastada.
Mainy 31/05/2021minha estante
Nossa é o livro sim, nunca sofri lendo nada do jeito que sofri pra terminar esse livro, achei as histórias interessantes mas a escrita mais enfadonha que já vi na vida.


Lulis 01/06/2021minha estante
Concordo plenamente contigo, mas pelo o menos a edição e belíssima hahah


Mainy 01/06/2021minha estante
Isso sim, como decoração não tenho dó que reclamar kkkk




Uhtred of Piracaia 25/08/2020

Finalizado com muita dedicação
Apesar da excelente edição da Darkside Books, e de respeitar o mundo lovecraftiano, o modo como o autor descreve da forma mais detalhada possível o ambiente, as ações e o personagem, fez com que a leitura se tornasse um fardo. Apenas não fez meu "estilo". Next...
Jana 26/08/2020minha estante
Estou lendo e me sentindo exatamente assim, que livro mais arrastaaaaado...


Uhtred of Piracaia 26/08/2020minha estante
Exatamente, Jana. A leitura é extremamente censativa devido ao exagero em detalhes. Quando você se empolga, o autor repete aquilo que você acabou de ler só que em outras palavras.




Manu 11/08/2020

Terror cósmico de qualidade
As descrições minuciosas que o Lovecraft faz das situações sintoniza o leitor às situações vivenciadas pelo personagem de cada conto. Porém, apesar dessa característica influenciar na qualidade - que pra mim foi excepcional - de cada conto, confesso que alguns prenderam bem mais minha atenção que outros.
Eduardo 11/08/2020minha estante
Abandonei esse livro, devido ao forte preconceito que o autor carrega em sua escrita...


Manu 11/08/2020minha estante
E foi lendo ele que descobri que ele era racista. Li em uns artigos, no próprio livro mesmo, de estudiosos dele que falam que ao longo da vida ele foi mudando essa posição. Claro que isso não justifica o fato dele ter sido antes.




Felipe Mello 05/01/2020

Piorou ao Longo desta Releitura!
A Cidade Sem Nome: Foram quinze páginas de pura infinita descrição de uma civilização reptiliana ancestral sem nada de interessante(ou impactante) acontecendo ao longo de sua monótona narrativa. Simples assim!

A Sombra Vinda do Tempo: É basicamente uma interminável descrição(e bota descrição nisso) dos ambientes, conceitos, sensações e concepções ao longo da abdução alienígena sofrida pelo narrador. Sem estória, sem narrativa e zero de interesse. Nem preciso dizer que foi uma das piores leituras que eu já tive!

Dagon: Direto ao ponto em manifestar o seu horror cósmico, uma vez que a subjetividade entre a ficção e a realidade foi eficientemente escrita ao retratar os supostos delírios de seu narrador e apesar da falta de impacto em sua narrativa, o conto cumpre bem o seu papel de entreter.

Herbert West: Reanimator: Foram trinta e seis páginas que pareceram ser cem. Visto que a massiva repetição das informações pré-estabelecidas deixaram tanto a sua precária narrativa como o seu entendiante ritmo monotonamente maçantes, pois, a sua interessante premissa foi inevitavelmente ofuscada, após torcer ao longo da leitura para que a sua arrastada estória rapidamente acabasse. Poderia ter sido facilmente um conto de quinze páginas!

Nas Montanhas da Loucura: Sobrevivi! Visto que foram quatro dias de pura tortura conforme lia intermináveis descrições dos ambientes, contextos e criaturas. Pois, NADA, mais praticamente NADA, acontece ao longo destas monótonas cento e vinte três páginas de puro tédio e desinteresse. Facilmente um dos piores contos que tive o desprazer de ler!

O Cão de Caça: Bastante simplista em sua estória, mas a paranoia de seu protagonista foi competentemente transmitida conforme o conto me demonstrava este tenebroso clima de inquietação. Visto que senti alguns amedrontadores calafrios, após absorver o pavor que percorria em seu personagem.

O Chamado de Cthulhu: Contar diversos pontos de vistas em um gigantesco relatório pode até ser uma boa ideia, mas a construção dos personagens foi tão precária, a narração tão monótona e o mistério tão desinteressantemente construído que apenas senti sono e tédio ao longo desta maçante leitura. Com certeza foi a minha maior decepção!

O Depoimento de Randolph Carter: O tom de mistério foi tão bem trabalhado ao longo do relatório que eu consegui sentir todo o clima de claustrofobia que se impregnou ao longo de seu personagem. E por mais que a trama seja bastante simples, a escrita de Lovecraft consegui-me passar-me toda a sua incitante tensão. Provavelmente este foi o seu melhor conto!
Douglas.Noleto 18/01/2020minha estante
A sua observação quanto a incapacidade do autor em gerar empatia com os personagens, na minha opiniao, é o motivo pelo qual o horror, mesmo sendo bem feito, não funciona.


Felipe Mello 19/02/2020minha estante
Exatamente. Pessoas comuns tendo que sobreviver(ou se adaptar) diante deste aterrorizante ambiente é a principal característica que me envolve no gênero, mas quando o autor peca neste essencial requisito, a obra perde a sua importância narrativa.




Paulo 16/08/2020

Primeiro contato com Lovecraft
Primeiro livro do autor que li, posso dizer que foi uma leitura positiva, a edição da darkside muito bonita também, vou dar minhas notas para cada um dos contos :
Dagon 3,5
A cidade sem nome 3,5
Herbert West: reanimator 4,0
O depoimento de Randolph Carter 4,0
O cão de caça 4,0
O chamado de Cthulhu 4,0
Nas montanhas da loucura 4,5
A sombra vinda do tempo 4,0
Michelly 17/08/2020minha estante
Levei séculos para terminar o conto Nas montanhas da loucura. Não consegui gostar.


Paulo 17/08/2020minha estante
No começo também demorei um pouco mas dá metade para o fim a leitura engrenou




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