H.P. Lovecraft

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Resenhas - H.P. Lovecraft: Medo Clássico, Miskatonic Edition


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@vcdisselivros 16/11/2020

Não tema o desconhecido
Me aventurando mais uma vez entre os clássicos entrei em um gênero muito antigo, mas até então novo para mim, o Horror cósmico!

O QUE SERIA ISSO?

Essa foi uma pergunta que me fiz antes, mas só descobri ao fim do livro.

Também conhecido como horror Lovecraftiano, esse tipo de horror apresenta a crença de que somos seres pequenos, indefesos perante o universo e estamos em constante busca da nossa origem, na medida em que tememos o desconhecido pois o descobrimento de uma raça superior ou conhecimento secreto pode ser o fim.

?Deixe-me rezar para que, se eu não sobreviver a esse manuscrito, meus executores possam colocar a cautela antes da audácia e garantir que ele nunca encontre outros olhos.?

COMO FOI LER LOVECRAFT

Ainda que não seja o pai do horror cósmico, é fácil compreender a razão do autor ter se destacado e ser conhecido até os dias de hoje por isso.

Por mais que se tornem maçantes, os contos apresentam e reforçam essa teoria de que o ser humano vive em uma constante busca por respostas, mas sabe que não está preparado para reconhecer a existência de algo mais evoluído.

Consequentemente, em seus contos Lovecraft nos retrata como ?poeirinha? onde toda caverna ou lugar desconhecido que entramos evidenciam isso, seja pela magnitude dos lugares ou dos objetos.

RACISTA

Ideias claramente racistas me incomodaram ao decorrer do livro, impossibilitando que eu aproveitasse 100% a leitura, exemplo o parágrafo abaixo:

?O negro foi nocauteado e assim ficaria permanentemente. Ele era uma coisa grotesca, parecida com um gorila, com braços anormalmente longos que eu não podia evitar chamar de patas dianteiras e um rosto que conjurava reflexões a respeito dos indizíveis segredos do Congo. O corpo deve ter parecido ainda pior em vida ? mas o mundo possui muitas coisas feias.?

Existem casos em que o leitor consegue identificar quando o autor cria um personagem odiável e situações como a acima, uma declaração de ódio gratuita.

CONCLUSÃO

Por mais que seja curiosa toda a questão mística, não é uma leitura que eu indico. Pessoalmente gostei mais de O cão de caça e Herbert West Reanimator, mas no geral, eu só queria que o livro acabasse.
Beatriz.Ferreira 17/03/2021minha estante
Obrigada pela resenha!!!


@vcdisselivros 17/03/2021minha estante
Imagine Beatriz, eu quem agradeço você ter reservado um tempo para ler :)


O viciado 15/12/2021minha estante
Mas você não indicaria o conto pelo racismo em si? Ou teria outro aspecto que se sobressai para você ter essa percepção? Gostaria de ler o livro, mas fiquei na dúvida.


@vcdisselivros 17/12/2021minha estante
Claro que o racismo e outros preconceitos se fazem presentes e não é uma leitura que eu indicaria pois não senti impacto, agora se você tem curiosidade de conhecer eu digo para ler e ver o que sente, depois se tiver vontade volte para contar ??


Geborne 03/03/2023minha estante
Também não indico. Depois de um tempo só quis que terminasse..


Paulo Leitor Cósmico 25/09/2023minha estante
Alguns contos são muito bons. Dagon, O chamado de cthulhu e A cor que caiu do espaço são ótimos...além de Navio Branco, Terrível Ancião e outros...gostei muito, me preparando para ler o Vol.2.


João Pedro 26/03/2024minha estante
Agora que vi que essa resenha é de três anos atrás akakak. Mas bem, eu li uma coleção de contos do Lovecraft da Pandora, e agora estou lendo esse da Darkside (a propósito, estou na antepenúltimo conto, "Nas Montanhas da Loucura") e depois vou ler um de capa azul da Editora Prime. Sinceramente, eu acho que o Lovecraft é um escritor que desgasta o próprio molde de histórias dele, tanto que minha história favorita de terror é "A Música de Erich Zann", que é sim uma história do Lovecraft, mas que é a mais diferente dele e lembra muito os contos do Edgar Allan Poe, como "O Caso do seu Valdemar". Eu acho que não é o racismo real dele que deixa as histórias um pouco desconfortáveis, mas sim como esse racismo é espelhado na maior parte dos contos dele, deixando claro que ele só era um cara com medo do novo e do desconhecido. E de verdade, eu sou muito fã do Júlio Verne, e algo bizarro de comparar é a histórias dele e do Lovecraft, ambos foram os pioneiros da ficção, mas enquanto um era um europeu que tentava empregar a diversidade de raças e etnias ao mesmo tempo que criticava países opressores como a própria França, a Britânia e os Estados Unidos, isso lá em em 1800, o outro nasceu nos Estados Unidos, numa época muito mais conservadora, e conseguiu fazer com que o racismo dele fosse comparado a um espectro de "racismo cósmico"




Daniel.Paulo 11/03/2021

Obra e autor horrendos
Bom, estava meio relutante em acabar esse livro pois o que mais me aterrorizou foi o racismo e a xenofobia do autor que reflete nas suas obras, a principio ja tinha ouvido falar desse "defeito" dele, porém achei que conseguiria ler sem problemas, e foi justamente quando estava curtindo um dos contos dele que me deparei com essa tristeza, entretanto, confesso que ele de certa forma foi um genio na sua área, pois em diversos contos senti realmente um medo como ele fala inominavel, enfim, gosto das historias são muito criativas e entendo como ele ficou tão aclamado
Kad 11/03/2021minha estante
É aquela coisa, será possível separar a obra do artista?


Daniel.Paulo 11/03/2021minha estante
Normalmente consigo, mas dessa vez foi impossível.




Dhiego Morais 16/01/2018

Lovecraft: medo clássico
?Escrevo isso sob uma pressão mental considerável, já que, à noite, não mais existirei?.

Poderia dizer que esta mesma obra me foi entregue pelo mesmo carteiro responsável pelas cartas de casa e que não havia pressentimento quanto à escuridão fervilhante de terrores cósmicos escondidos entre as páginas. Seria loucura demais? Receio que a curiosidade e a leitura cautelosa não tenha me afastado de presenciar os pavores ciclópicos e inomináveis à mente humana, nem muito menos da sensação pesadelar de algo terrivelmente ancestral. Há uma sombra à espreita. Eu sei disso. Vocês devem saber disso também. Apresso-me para terminar de lhes escrever, pois antes que os tentáculos da loucura me abracem, precisarão se decidir entre fugir eternamente ou atender ao Chamado e adentrar as Montanhas da Loucura.

A primeira frase dessa resenha não é minha, evidentemente, pois pertence ao conto Dagon, presente neste primeiro volume de uma antologia desenvolvida primorosamente pela editora Darkside. No entanto, ela, a frase, é a razão de eu ter, definitivamente, me apaixonado pela genialidade da mente insana e criativa de H. P. Lovecraft. Embora eu nunca tivesse me aventurado pelos textos do autor antes, me surpreende a rapidez com que me convenci de estar curtindo a antologia.

Neste primeiro volume da coleção Medo Clássico, de Lovecraft, temos a reunião de nove contos muito interessantes: Dagon, A Cidade Sem Nome, Herbert West: Reanimator, O Depoimento de Randolph Carter, O Cão de Caça, O Chamado de Cthulhu, Nas Montanhas da Loucura, A Sombra Vinda do Tempo e A História do Necronomicon.

?Morto não está o que pode eternamente jazer, e com éons estranhos até a morte pode morrer?.

Considerado um mestre do horror cósmico, Lovecraft entrega aos seus leitores uma escrita consideravelmente mais rebuscada e recheada de adjetivações que não apenas encorpam mais os seus textos, mas também os tornam mais complicados de imergir completamente na trama sem se perder pelos caminhos obscuros de suas personagens. Justamente por isso, talvez alguns leitores considerem a sua narrativa um tanto quanto exaustiva, porém, não menos recompensadora. À medida que se acostuma com a maneira de escrever e de contar suas histórias, Lovecraft leva cada um de seus expectadores a um show fantástico de reflexão quanto à natureza humana e a sua relevância para o universo, enquanto resgata a realidade de sua época, construindo um cenário de loucura e horror tão elevados que ainda décadas após sua morte, inspira gerações.

Lovecraft, como grande admirador de Edgar Allan Poe, enxerga nos mistérios do universo a sua razão para escrever histórias carregadas de um terror que frequentemente leva suas personagens à loucura. Conhecimentos cósmicos que deveriam permanecer longe das mentes humanas; ciência alienígena; dominação e escravidão; a criação da vida, viagens no tempo e no espaço; cidades ocultas, submersas e enterradas há éons; artefatos ancestrais impregnados pelo mal; loucura e um horror inominável, cósmico; são temas recorrentes, habilidosamente escritos por Lovecraft, que também se utilizava dos conhecimentos científicos de astronomia e biologia que efervesciam na sua época, recurso este que enriquecia seus contos.



A respeito dos contos, citarei os três que mais me impressionaram durante a leitura:

? O Chamado de Cthulhu: esta nada mais é do que a história mais famosa de H. P. Lovecraft, responsável por elevar o seu nome e também a criatura a que dá nome o título a uma das principais figuras do horror. Aqui, os leitores conhecerão a história de um narrador que recebera a herança de seu tio-avô, um professor emérito da Universidade Brown. Com a herança, ele recebe também diversos objetos e papéis que reúnem anotações das pesquisas de seu tio no mínimo estranhas. Desconfiado e curioso, ele deverá seguir os últimos passos do professor, atravessando eventos incomuns que vão de rituais ancestrais ao conhecimento de algo inominável. Trata-se de um conto excelente e que dá mais informações sobre a mitologia cósmica do autor.

?Era o pesadelo encarnado; e contemplá-lo significava a morte. Mas ele fazia com que os homens sonhassem, e assim eles sabiam o suficiente para se manter afastados?.

? Nas Montanhas da Loucura: mais uma das histórias mais famosas de Lovecraft, adaptada em diversas mídias, configurou como o meu conto favorito dessa edição. Embora a escrita do autor requeira mais atenção do que o usual, a leitura dessa obra me despertou sentimentos mesclados de angústia e medo. Aqui, a trama gira em torno de relatos sobre uma expedição científica ao deserto gelado da Antártida, onde cordilheiras imensas são descobertas. Lá, após vencer ventos violentos, parte da expedição encontra vestígios de uma cidade abandonada e, na base das montanhas brancas, fósseis congelados de uma estranha e inédita espécie milenar. Os relatos que seguem são continuamente tensos e valem absurdamente a leitura.

? A Sombra Vinda do Tempo: mais um conto memorável de Lovecraft, que reúne ficção científica ao horror cósmico. Ainda que seja um pouco mais complexo, a leitura é recompensadora. Nesta história, o protagonista, também professor universitário, sofre uma amnésia que se estende por alguns anos. Quando ele começa a recuperar suas faculdades mentais, passa a sofrer sonhos assustadores que lhe sugerem ter a ver com parte do seu passado. A curiosidade e algumas descobertas vindouras o encorajam a procurar respostas no deserto australiano, terras abrasadoras que transformarão tudo o que antes ele conhecia como tempo e espaço. É um conto que aparentemente parece irracional, mas que a medida que se avançam as páginas, atribuem toda a carga de tensão que explode em um dos melhores finais de Lovecraft. É algo que reverbera na mente, mesmo após a leitura.



Além dos contos acima, devo citar também Cão de Caça, Herbert West: Reanimator e Dagon, textos que me impressionaram, seja pela habilidade do autor de escrever parágrafos iniciais fantásticos, seja pela história original ou ainda pelos finais emblemáticos. A edição da Darkside conta ainda com uma belíssima introdução de Ramon Mapa e mais alguns extras, inclusos rascunhos originais de Lovecraft.

?Incessantemente, ressoam em meus ouvidos torturados um guinchar e um farfalhar oriundos de algum pesadelo, e um ladrar débil e distante como o de um gigantesco cão de caça?.

A maneira que Lovecraft conduz o seu texto, quase sempre como um depoimento, um relato, uma confissão ou um alerta; em primeira pessoa, isento de falas, apenas uma narrativa extensa, porém sedutora, impressiona. Ainda que a vida do autor tenha sido polêmica, não há como negar que a sua escrita tem estilo próprio.

Já escuto o som agudo, praticamente inominável se elevando atrás da porta. A tinta rascunha e a caneta grava sulcos no alerta deste papel. A sombra vem do tempo; o chamado, das profundezas do oceano e o som ancestral, das fendas de basalto negro enterradas nas areias. Leia por sua conta e risco e esteja pronto para abraçar a loucura. Ph?nglui mglw?nafh Cthulhu R?lyeh wgah?nagl fhtagn.
Murillo 06/08/2020minha estante
O que você achou de "A Cidade sem Nome"? Essa é a primeira obra que leio do autor e sou um mero iniciante nesse multiverso do mesmo e adoraria uma pessoa pra discutir esse conto comigo, vi um pessoal dizendo que era nesse conto que o terreno estava sendo preparado para aparição do Ctchulo, eu não entendi o por que, mas imagino que quando eu ler "O Chamado de Ctchulo" talvez fique mais claro...


Paulo 22/10/2020minha estante
só existe o v1??




Eduarda.Silva 15/01/2022

Lovecraft, o pai de todos os monstros...
Essa edição da Darkside é simplesmente sensacional, a lombada brilha no escuro, as cores são lindas e traz alguns desenhos no intervalo de um conto para o outro.

Nos contos de Lovecraft, não existe um Deus, não há nada que se importe com os seres humanos, a existência é um breve sussurro.

Porém, a humanidade não está sozinha no universo (seria melhor se estivesse kk), somos apenas uma das várias espécies inteligentes que já passaram pela terra.

Lovecraft sempre mostra que o planeta/universo pertence a seres colossais, e nós, humanos ao ter um breve contato, enlouquecemos porque é impossível compreender esses seres.

Nessa edição temos os contos: Dagon, A cidade sem nome, Herbert West: Reanimator, O depoimento de Randolph Carter, O cão de caça, Nas montanhas da loucura, A sombra vinda do tempo e A história do Necronomicon.

Dentre todos esses contos, o meu favorito foi "Herbert West: Reanimator".

Lovecraft nunca teve a saúde muito boa, desde pequeno precisou estudar em casa, e por conta de suas dores/doenças, teve muitos pesadelos, e essa foi a inspiração de seus contos.

Essa edição da Darkside traz notas sobre a influência que Lovecraft teve na cultura pop, achei isso muito interessante, eu não sabia que ele era o "pai dos monstros modernos" e que influenciou o "It: A coisa" de Stephen King.
isa 15/01/2022minha estante
Meu sonho ler esse livrooo ?


Pedro 15/01/2022minha estante
Excelente resenha, Eduarda.
Eu sempre questionei a inexistência de um Deus no universo de Lovecraft. Se Deus não existe nesse universo, o que impede os Antigos de dominarem tudo, inclusive a raça humana? Achei isso muito contraditório na obra do autor.
Por falar em King, o livro Revival foi inspirado em Frankenstein e nas obras de Lovecraft. É um livro muito bom, mas tem esse mesmo problema do meu questionamento.


Eduarda.Silva 16/01/2022minha estante
Sim, é bem estranho mesmo, talvez esses monstros colossais prefiram ficar em paz por um tempo p dominarem tudo depois, Lovecraft poderia ter esclarecido esse ponto kkk daria para discutir sobre isso a noite inteira, imagine as teorias que seriam criadas...


Pedro 16/01/2022minha estante
Eu não vejo lógica nisso. Se os Antigos querem escravizar a humanidade, a única coisa capaz de impedi-los é uma força maior, ou seja, um Deus, visto que os humanos são incapazes de enfrentá-los.
Acho que Lovecraft errou nesse ponto. O mal só é parado diante de uma força maior do que a dele.




brunaentrelivros 04/05/2023

Não é muito minha praia, mas é interessante
A coletânea de contos "Medo Clássico vol. 1" nos apresenta a algumas das obras mais famosas de H.P. Lovecraft, onde todas as histórias lidam com o medo do desconhecido e a frequente sensação de não sermos os únicos seres conscientes nesse vasto universo. Esse foi um dos principais motivos que me trouxeram para essa leitura. Nunca fui muito chegada em livros de horror ou coisas com um teor mais "assustador", mas acabei me surpreendendo que nesse primeiro contato minha atenção fosse capturada tão rápido.

Devo admitir que consigo compreender como o autor ganhou tanta repercussão e inspira tantas obras na cultura pop até hoje, apesar do seu histórico. A criatividade de Lovecraft é admirável, assim como sua capacidade de descrever criaturas tão inimagináveis e universos inteiros de forma tão convincente.

Alguns contos prenderam minha atenção e foram lidos tão rapidamente que eu nem senti, como o meu favorito "A Cidade Sem Nome". Outros como "Nas Montanhas da Loucura" me deixaram curiosa para saber mais sobre aquele universo em particular, mas não desceram tão facilmente pela extensa repetição dos mesmos elementos narrativos.

Sua escrita completamente descritiva e adjetivada, que inicialmente me chamou atenção, se tornou um pouco cansativa do meio pro final da obra. O que somado as características gritantes de racismo e diversos preconceitos ao decorrer do livro, me fizeram perceber que não leria muito mais do autor apesar de não desgostar da sua obra.
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Lucas.Eduardo 30/06/2022

Muito superestimado
Eu estava com as expectativas altas demais pra esse livro, principalmente por causa das referências que tem dele em outros lugares, mas deixou muito a desejar. Acho que só dois contos se salvam nele, o do Hebert West (que infelizmente é o que tem um trecho mais explicitamente racista, muito paia essa parte do racismo do autor) e o nas montanhas da loucura por mais que tenha uma leitura bem arrastada e descritiva de se ler, pelo menos parte dos pinguins prendeu bem minha atenção. Não achei um conto com um final interessante nesse livro.
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Brian.Castelhano 29/10/2020

Meh
Eu aprecio o tanto que o Lovecraft influenciou a cultura do horror e a cultura pop, e até entendo que na época dele os contos podem ter sido muito bons e tals, mas o tanto que eu ouvi do pessoal dizendo que ele é o pai do horror, que as histórias são aterrorizantes, fez com que eu esperasse muito mais do que eu recebi.

As ideias principais das histórias são bacanas, mas o jeito que ele escreve é péssimo pra ler. Sim, entendo que é um clássico, contos antigos e que a maneira que ele descreve as coisas, com 500 adjetivos, tem como objetivo causar certa confusão e desconforto no leitor. De acordo com a introdução da Darkside ''O monstro é descrito como inominável, blasfemo, ciclópico e hediondo, uma descrição que nada descreve. E isso é maravilhoso''. Concordo com a Darkside, exceto no fato de ser maravilhoso. A maior parte dos contos são só esses adjetivos vazios, que nada falam sobre o objeto em questão e que acabou me deixando mais irritado do que com medo.

Além disso, o escritor é racista e xenofóbico e não tem como separar autor e obra, já que ele é explicitamente preconceituoso em vários contos.

Gladis 29/10/2020minha estante
Concordo com tudo que vc disse, não entendo como tem gente que coloca Lovecraft no mesmo patamar de Poe e King.




Wilber.Lacerda 09/04/2023

Imperdível para quem ama terror
Esse foi o primeiro contato com a obra desse incrível autor. Há contos que você lê e precisa de um tempo para processar o que leu. É muito imersivo todo o ambiente da leitura. Um conto melhor que o outro.
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Felipe 27/07/2020

Lovecraft será sempre lembrado!
Lovecraft é um autor que sempre tive vontade de ler para compreender a admiração que muitos possuem por suas obras. Esse livro me clareou essa ideia, trazendo a tona um estilo diferente e único de escrita que o mesmo possui, transmitindo para o leitor todas as sensações realistas que a história quer demonstrar. Alguns contos são um pouco extensos, porém o desenvolvimento e desfechos são excelentes! Um dos mais conhecidos monstros do mundo lovecraftiano estão presentes nessa coletânea muito bem produzida pela Darkside.
Paulo 22/10/2020minha estante
só existe o v1? eu comprei pq vinha no box de Edgar Allan Poe, mas tbm estou curioso, por causa da adoração que tem sobre ele.




Lala 10/08/2020

Mestre do Horror
"A emoção mais antiga e mais forte da humanidade é o medo, e o tipo mais antigo e mais forte de medo é o temor do desconhecido" - H. P. Lovecraft (1890-1937)

Para ler qualquer conto do Howard, é necessário que se compreenda no que se baseia o horror dele. Você não irá se deparar com clichês de terror tais como fantasmas, sustos repentinos etc. Lovecraft trabalha com toda uma atmosfera que inspira o temor de alguma coisa - você não sabe o que é, mas teme mesmo assim.
Além disso, a grandiosidade das obras de Lovecraft é algo notável: uma escrita impecável, mitologia bem trabalhada e fundamentada (no meio ocultista até mesmo existem pessoas que realmente acreditam no poder do Necronomicon, obra de H.P), enredos bem construídos e um estilo bem definido em todos os contos. Lovecraft nunca é uma decepção para aqueles que apreciam o horror e a loucura.
Dan 18/04/2021minha estante
Gosto muito de horror cósmico mas admito que Lovecraft me decepcionou bastante, claro que ele é o autor mais importante do sub gênero já que criou mas não curti a escrita não kkkk


Lala 21/04/2021minha estante
aaahhh pq não? tenho o palpite de que foi pela linguagem que ele usa


Dan 21/04/2021minha estante
A linguagem também e especificamente Nas Montanhas da Loucura me derrotou, pra mim ao invés de construir um clima ele só enrola e ficou chatissimo aí larguei esse conto no meio e nunca mais voltei


Lala 21/04/2021minha estante
okay.... nas montanhas da loucura não tem como defender mesmo kkkkkkkkk


Dan 21/04/2021minha estante
Kkkkkkkkk complicado né mas admito que call of Cthulhu é bem maneiro sim, o melhor dos que eu li




Cláudia - @diariodeduasleitoras 01/11/2020

H. P. Lovecraft
?#EspecialHalloween?

Oi povo, eu (Cla?udia) - medrosa que sou e que na?o leio nada de terror sobrenatural - escolhi essa obra cla?ssica para celebrar o me?s do horror.

Abaixo, minhas considerac?o?es:

Vai por mim.. na?o da? medo algum ler os contos, ou eu teria pausado na primeira pa?gina. Apesar de ser mais conhecido por conta de suas criaturas mi?sticas, Lovecraft e? tambe?m um autor go?tico e quase filoso?fico, com uma linguagem por vezes formal, com palavras novas, inventadas e de difi?cil pronunciac?a?o, mas que consegue passar o desconforto de seus personagens e suas angu?stias. Adorei Lovecraft, tanto quanto Edgar Allan Poe, mestre e inspirac?a?o para o primeiro.

Sou da opinia?o que todo grande nome da literatura ganhou seu status por uma raza?o e que todo leitor - amante de livros - deveria tentar conhecer pelo menos uma obra de cada um desses ge?nios, independente do ge?nero que escrevam. H.P. Lovecraft e? um deles.

Mesmo que voce? nunca tenha lido nada do autor, ja? deve ter se deparado com a influe?ncia dele na cultura pop, seja em livros, jogos, filmes/se?ries. Lovecraft e? fonte de inspirac?a?o para diversos autores da literatura fanta?stica, como Neil Gaiman, Stephen King, George R.R. Martin etc. Bom, algo inquestiona?vel e? que esse autor revolucionou o terror, usando-se de elementos fanta?sticos ti?picos dos ge?neros fantasia e ficc?a?o cienti?fica.

A obra reu?ne 9 grandes histo?rias do horror co?smico de Lovecraft que narram o desconhecido por diferentes enredos, indo de explorac?o?es geolo?gicas, seres demoni?acos a livros dos mortos. E, o?bvio, la esta? o seu famoso monstro, Cthulhu.

Como leitora de primeira viagem do autor, super recomendo essa coleta?nea de contos nessa edic?a?o lindi?ssima que faz parte do selo Medo Cla?ssico da editora.

E, ai?? Ja? leu algo do H. P. Lovecraft?? Ficou curiosa(o)?? Medo vc na?o sentira?
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Pedro.Yamashiro 30/10/2020

Muito bom!!
Primeira Experiência com Lovecraft, edição belíssima! pena que tem poucos contos.

Obs: O Conto "O chamado de Cthsuahaj" realmente é mto bom.
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Patrick 19/09/2020

Lovecraft um dos grandes nomes do terror, é considerado o pai do horror cósmico. É um ótimo livro, com um bom acabamento e belas imagens. Particularmente meu conto favorito foi o Nas montanhas da loucura..
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Sara Muniz 27/01/2021

RESENHA - H.P. LOVECRAFT MEDO CLÁSSICO (VOL. 1: MISKATONIC EDITION)
Howard Phillips Lovecraft (1890 - 1937) foi um escritor estadunidense reconhecido por trazer um terror diferenciado para a literatura do gênero da ficção científica e fantástica. Inspirado em vários escritores e filósofos, H.P. Lovecraft criou monstros e histórias baseados, principalmente, em seus pesadelos (como ele afirmava). Esses simbolismos monstruosos se apresentavam como algo inédito na época, pois misturavam espaços diferentes: a terra e o universo entrando em contato, consequentemente provocando o nosso medo do desconhecido.

Já fazia muuuuito tempo que eu estava namorando as duas edições de H.P. Lovecraft da Darkside books. Depois de dois anos apenas desejando, finalmente comprei a edição Miskatonic e li, pela primeira vez, alguns contos INCRÍVEIS de Lovecraft. O meu interesse por esse tipo de conto começou com Edgar Allan Poe (Resenha - Edgar Allan Poe - Medo Clássico (Volume 1)) e, ao descobrir que H.P. Lovecraft era um grande fã de Edgar, pesquisei mais sobre ele, pois até então, eu conhecia apenas a lenda d'O Chamado de Cthulhu (Clique aqui para conferir o meu post "O poema de H.P. Lovecraft para Edgar Allan Poe", no site do Recorte Lírico).

Confesso que fiquei bastante surpresa com os contos do autor. Logo no início dessa edição, a introdução já nos conta que H.P. usa da linguagem arcaísta em seus textos, então fiquei esperando me deparar com uma narrativa extremamente formal, como em Edgar Allan Poe. Não sei se a tradução alterou muito a linguagem da obra, mas eu gostei bastante e achei até bem moderna. Os contos me prenderam de uma forma que eu não esperava também, ouso até a dizer que os textos dele me dão mais medo do que os de Poe.

Diferentemente de Poe, todos os protagonistas e personagens-narradores dos contos de H.P. possuem nomes e se aproximam bastante dos leitores, porque estão sempre prestes a contar uma história que ouviram ou que aconteceu com eles. Os monstros são descritos de modos horrendos, provocando a nossa imaginação e despertando medo, nojo, etc.

O aspecto moderno em Lovecraft está no fato de que seus monstros, apesar de parecerem com seres mitológicos, são trazidos do espaço, de outras dimensões, do centro da terra e diferentes espaços dos quais estamos acostumados. Eu dificilmente li histórias com monstros, inclusive. Sempre que era para dar medo, eram assassinos, espíritos e coisas do gênero. Para dar medo com monstros, o autor foi muito inovador e precisou ser muito bom, algo que eu concluí com certeza: Lovecraft é sensacional. (Já ganhou meu coração, haha).

Os contos presentes nessa edição (e alguns capítulos extras), são:

- Introdução Darkside
- Dagon
- A cidade sem nome
- Herbert West: reanimator
- O depoimento de Randolph Carter
- O cão de caça
- O chamado de Cthulhu
- Nas montanhas da loucura
- A sombra vinda do tempo
- A história do Necronomicon
- Lovecraft e a cultura pop
- Edgar Allan Poe e H.P. Lovecraft
- Seguindo os passos de Howard Phillips em Providence
- Origens - Anotações raras e inéditas

E antes de encerrar essa resenha de primeiras impressões, vamos fazer uma pausa para admirar essa EDIÇÃO PERFEITA DA EDITORA DARKSIDE BOOKS (nunca erraram):
//

Para mais imagens do livro e citações completas, visite o meu blog:

site: http://interesses-sutis.blogspot.com/2020/10/resenha-hp-lovecraft-medo-classico-vol.html
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Gu 17/09/2020

Lovecraft, o gênio! Mas peraí...
Meu primeiro contato com a literatura de Lovecraft foi um misto de admiração e "nhé".

Essa edição maravilhosa da Darkside apresenta alguns contos ótimos, alguns bons e alguns ruins, mas no todo, faz uma boa apresentação sobre quem é o autor, seu estilo e os famosos mitos de Cthulhu.

As repetições de temas e situações são a marca do Lovecraft, e isso pode causar confusão quando se lê um livro com vários contos consecutivos, principalmente as histórias dos mitos de Cthulhu que em alguns níveis pode-se dizer que se encontram.

"Nas Montanhas da Loucura" e "A sombra Vinda do Tempo" são contos desnecessariamente longos e repetitivos, mas valem pela expansão da mitologia incrível.

Dagon e A Cidade Sem Nome foram os meus contos favoritos.

Infelizmente o autor não viveu o suficiente para criar uma uma mitologia que fizesse sentido no todo, então o que nos resta é criar sentido e conexões entre as histórias, mas isso pode ser bastante interessante.
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