H.P. Lovecraft

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Resenhas - H.P. Lovecraft: Medo Clássico, Miskatonic Edition


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Marcelão 08/11/2020

Primeiro contato com Lovecraft
Meu primeiro contato com a literatura de H.P. Lovecraft foi repleto de contradições em minha mente que acredito me acompanharão por algum tempo. A mitologia cósmica de Lovecraft é fascinante, quanto a isso não há dúvidas, é fácil encontrar elementos que ligam de alguma maneira os contos a algo maior, um perigo onipresente que cerca seus personagens e cria um sentimento de insignificância para a raça humana. Dito isso preciso falar o que me incomodou, o excessivo detalhamento dos ambientes e a repetição de palavras e termos acabaram por tirar a imersão em alguns contos além de tornar a leitura cansativa em certos trechos (não via a hora de terminar As montanhas da Loucura), o que fez com que meu primeiro contato com o medo cósmico seja um misto de sensações. Uma coisa é certa, quero voltar para esse universo fantástico em breve e conhecer mais das criaturas e mundos criados por Lovecraft.
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Victor.Bansemer 19/01/2021

As artes dessa edição são muito bem feitas e ajudam a imergir no universo sombrio de Lovecraft. Tem seus defeitos por conta da época e contexto em que o autor vivia, mas uma leitura obrigatória para quem gosta de fantasia e terror cósmico.
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Beto 13/02/2022

Peguei esse título motivado pela minha experiência conhecendo a obra de Poe anos atrás, a qual me surpreendeu pelo tanto que gostei, e com Lovecraft não foi diferente.

Maravilhoso o conto ?Herbert West: Reanimator? o qual não consegui largar. Absurdamente fantástico e muito bem escrito.

Já no conto ?Nas montanhas da loucura? temos páginas, mais páginas e mais páginas e infinitas páginas de descrições. Extremamente repetitivo e cansativo. Esse conto estragou o livro, parece que só ele tem 500 páginas. Achei péssimo e enfadonho.

Eu desconhecia o fato de que Lovecraft era racista, e é bem claro isso em várias passagens no livro.

Por fim gostei muito de alguns contos e de outros nem tanto. Ainda não sei se lerei o Volume 2.
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Edgar Augusto 13/03/2021

Que edição incrível
Uma edição primorosa da Darkside para esses clássicos. Aqui conheci o famoso horror cósmico de Lovecraft, inspirador de tantos outros autores. Leitura recomenda aos fãs do gênero.
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17/09/2019

Finalmente conheci a mitologia Lovecraftiana, tão difundida na cultura pop. O veredito? Detestei. Ele consegue pegar histórias com ideias sensacionais e transformar num texto arrastado, focando mais na ambientação do que no desenvolvimento em si, destruindo o ritmo de uma história que tinha tudo para ser incrível.

Percebi também que as histórias claramente inspiradas em outros autores foram as que eu mais gostei. Em Herbert West-Reanimator, fica evidente a inspiração em Frankenstein – adorei o final com o cara carregando a própria cabeça numa caixa! –, e em O Depoimento de Randolph Carter e O Cão de Caça, você sente uma influência de Poe nos textos.

Agora tudo o que é claramente Lovecraftiano achei um porre. Está para surgir uma história mais chata do que Nas Montanhas da Loucura. Além de ser narrado de uma forma extremamente entediante – ele descreve cada pedra que encontra pelo caminho – passa um ar de descrença porque o narrador se encontra no cume de uma montanha, cercado por objetos e construções alienígenas que nunca viu na vida, mas consegue contar a nós leitores tudo sobre aquela civilização. É no mínimo bizarro, já que ele está só de passagem e não teve tempo para analisar aquelas informações profundamente. O que a história possui de remotamente interessante – pinguins albinos gigantes! –, ele deixa de lado para continuar a sua descrição de mais uma pedra chata.

A Sombra Vinda do Tempo também não fica muito atrás. Começa de uma forma interessante: uma raça alienígena que consegue transcender tempo e espaço, invadindo a mente de outras raças, incluindo a humana, para entender tudo sobre aquela civilização e catalogar essas informações numa espécie de biblioteca. O narrador acaba sendo possuído por essas criaturas, e o que poderia ser uma história interessante acaba caindo no mesmo problema da anterior: excesso de informação irrelevante.

Este é o volume um da série Medo Clássico da Dark Side, uma edição bem bacana por sinal, mas afirmo com toda a certeza que ficarei bem longe do volume dois. Lovecraft não é pra mim.
Pandora 31/10/2019minha estante
Nem preciso escrever nada, você descreve exatamente o que eu achei. Lovecraft também não é pra mim.


31/10/2019minha estante
Muitooooo chato!


Lucas 06/11/2019minha estante
Me identifiquei com o seu comentário. Por incrível que pareça, os três contos que você gostou, foram os meus preferidos também.


Lucas 06/11/2019minha estante
Li alguns contos separados e o Lovecraft manda bem em contos onde foge de seu mundo cosmológico. A Cripta por exemplo, é um excelente conto.


06/11/2019minha estante
Tudo que não é Lovecraftiano é legal, basicamente. haha =)


MArcio598 17/11/2019minha estante
Eu to lendo ainda e tava com esse sentimento. A edição é linda demais. Mas acho que Lovecraft não é pra mim.


Cripta Da Leitura 29/11/2019minha estante
Nossa, antes de ver as resenhas e comentários aqui no Skoob eu fiquei pensando "será que só eu tenho dificuldades com o Lovecraft?" Por que esse não é meu primeiro contato com ela, e eu já tive dificuldade em ler o autor no passado, e agora no presente a dificuldade continua rs. Ele tem conto a bons, as ideias são geniais, mas é tudo escrito de forma muito maçante. O Nas Montanhas da Loucura e A Sombra Vinda do Tempo eu só conseguia ler um pouquinho por dia e já sentia sono rs.




Clari.Monise 01/05/2022

Cansativo demais
As história são bem legais e cheguei até ter pesadelos por conta do livro, coisa que nunca me aconteceu, mas ele se arrasta tanto, coloca tantas palavras pra intensificar as frases toda hora que cansa muito. E os "éons"?? Kkkkkk
Então a nota baixa é por isso, histórias muito interessantes mas difíceis de ler, aí perde a empolgação. Uma pena.
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Mateus 25/02/2023

Terror cósmico, racismo e mais
Falar de Lovecraft é pisar em ovos, são tantas coisas que norteiam o autor que dificilmente é possível fazer a separação obra/autor, diria que no caso é até sem sentido, ao meu ver (e de muitos) os monstros de Lovecraft são constructos dos seus próprios preconceitos e da mente perturbada do autor que era constantemente assolada pela sua genialidade e por seus pesadelos.

Dito isso vou me privar somente as histórias em si, mesmo tendo consciência de tudo do que já disse.

Poucas coisas me dão medo como a insignificância do homem diante do universo, tema principal do Terror cósmico, onde a figura humana é retratada como um grão de areia diante da imensidão do universo e além, misturando a crença em seres atemporais e divagações científicas sobre o papel da humanidade.

E Lovecraft fez isso com maestria, não é um livro para estômagos fracos, esteja ciente de que vai estar entrando num terreno construído para despertar o mais visceral e primitivo dentro de você. E claro, botar em cheque suas crenças.
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Helena 26/03/2021

Esse livro foi arrastado para mim, embora eu aprecie descrições detalhadas e até mesmo histórias densas. Mas o que é acontece aqui é repetição, repetição, repetição, tornando os contos cansativos e prolixos. Perdi a conta de quantas vezes há palavras como ?monstro?, ?monstruoso?, ou ?monstruosidade?. Em todas as páginas, em todos os contos! Lovecraft faz uso abundante de adjetivos, então as descrições são longas e arrastadas, eram para dizer tudo... mas não dizem nada. Tudo é ?além da compreensão humana, repleto de horror, loucura, inconcebível?, o monstro é sempre ?hediondo, pavoroso, de éons antigos?, as expedições são sempre ?macabras, assombrosas?. Contos diferentes, mas que sempre me parecem a mesma coisa. Enfim. Embora me agrade a temática fúnebre de alguns contos, principalmente aqueles que tratam de reanimação de cadáveres, a criação de monstros dentro da mitologia lovecraftiana foi me cansando, com descrições longas e repetitivas.
Marina 26/03/2021minha estante
concordo com você e por esse motivo eu acho que Lovecraft é um autor pra ser lido aos poucos. De vez em quando pego algum conto dele pra ler, mas nunca peguei pra ler o livro dele de contos que tenho aqui numa socada só rs justamente porque ficaria repetitivo


Helena 26/03/2021minha estante
Tem razão, Marina. E senti a mesma fórmula em todos eles :/




Rahel0 26/02/2023

Criatividade
Essa é a palavra que acredito definir melhor Lovecraft. Os seres que ele imaginou, os mundos criados por ele são absolutamente fantásticos. Foi a primeira vez que vi/li algo dele e gostei muito. Estranhei um pouco de início, porque não tenho costume de ler livros desse gênero, mas rapidamente me adaptei e peguei gosto pela leitura. O único conto que odiei com todas as forças foi Nas Montanhas da Loucura. Essa edição Darkside é impecável na estética, muito linda, no entanto achei o conteúdo extra bem fraco/chato. Meu ranking dos contos (do melhor ao pior, na minha opinião):

1 - Herbert West: Reanimator
2 - A Sombra Vinda do Tempo
3 - A Cidade Sem Nome
4 - O Chamado de Cthulhu
5 - O Depoimento de Randolph Carter
6 - O Cão de Caça
7 - Dagon
8 - Nas Montanhas da Loucura
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Vitor_book 03/02/2023

Terror Cósmico - HP. Lovecraft
Criador do gênero de Terror: "Terror Cósmico", Lovecraft é aclamado como uns dos maiores escritores desse estilo, abordando contos que despertam o maior medo do ser humano: "o medo do desconhecido", podemos perceber diversas referências de suas criaturas na cultura atual, desde filmes, séries, desenhos etc.

Mais uma edição da darkside, esta com um adicional de um aplicativo que podemos baixar, que gera uma animação quando apontada a câmera para a capa do livro, um diferencial bobo, mas divertido de se fazer ao menos alguma vez. Fora isso a qualidade excelente, além de algumas lindas artes feitas antes do início das histórias.
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A Leitora Compulsiva 29/11/2022

O universo te fez. Ele também pode te desfazer.
?Pois essa é a similaridade final ? Poe e Lovecraft são nossos dois gênios americanos da fantasia, comparáveis um com o outro, mas incomparavelmente superiores a todos que seguiram seu rastro.?

Preciso começar essa resenha com essas últimas palavras do editor do próprio livro porque é verdade.

Lembro que meu primeiro contato com um livro do Lovecraft foi lá em meados de 2016-17, em que propus uma leitura conjunta com um amigo do WhatsApp.

Nós começamos a ler Nas Montanhas da Loucura com aquela preguiça desinteressada pelo modo polido do Lovecraft escrever, mas me lembro muito bem que da metade do livro em diante, não parávamos de ler e teorizar o que poderia acontecer. E no final, ficamos escandalizados com a história.

Isso foi o suficiente pra eu me tornar uma grande fã do tio Craftinho; nunca na história da minha vida nenhum autor em particular me despertou tanta ansiedade lendo.

Depois de Nas Montanhas da Loucura, mergulhei em outros contos curtos dele que me deixaram igualmente chocada e tendo pesadelos horríveis. Talvez eu era sensível demais na época, vai saber. O ponto aqui é que ele conseguiu me marcar como eu não tinha sido marcada até o momento.

Agora, quase 5 anos depois, volto para ler um compilado completo do autor, a importância de cada uma dessas obras e a influência que o Lovecraft deu ao mundo, e eu só posso dizer uma coisa: foi uma jornada incrível. A forma como esse homem ajudou a moldar a literatura do terror, a forma como influenciou outros autores... Lovecraft realmente merece esse posto de mestre do terror assim como tantos outros da história literária.

Deixo de fora qualquer comentário sobre as partes racistas em suas obras. Gosto de pensar que 1900 era uma época de pessoas com mente fechada, e que se as pessoas daquela época tivessem nascido na nossa época atual, talvez teriam pensamentos melhores em relação a pessoas estrangeiras e diferentes deles. É óbvio que não apoio nenhum dos trechos claramente ofensivos que li, mas entendo que a época era dessa forma e não há nada que podemos fazer sobre isso. Lovecraft está morto. Da mesma forma, está suas crenças e valores.

E por último, gostaria de ressaltar que lendo esse compilado de histórias do Lovecraft reunidas pela Darkside, só me deu maior vontade ainda de mergulhar em outros contos que o mestre tenha feito. Esse horror abismal, essa insignificância humana diante do universo e a forma como Lovecraft nos faz lembrar que somos muito pequenos para o desconhecido lá fora... É simplesmente surreal e verdadeiro.

?São personagens que nos ajudam a lembrar da nossa condição, a olhar para o abismo e trazer à tona o medo primordial que nos garantiu a sobrevivência até aqui: o medo do desconhecido.?

Basicamente, o Tio Lovecraft nos bota em nosso lugar, apontando: "Tá vendo esse universo aí em cima que o sol e a lua atravessam todos os dias? Um dia, ele pode destruir a nós. Coisas sombrias e desconhecidas habitam os éons de escuridão sem fim que aguardam lá fora, apenas esperando o momento certo para intervir. Por isso, não pense nem por um segundo que você é superior a nada ou que está a salvo; ninguém está."

E ele nunca errou.

Obrigada, de verdade, Howard Phillips Lovecraft. A mensagem foi recebida com sucesso; eu nunca me deixarei esquecer.
Emerson Meira 29/11/2022minha estante
Ótima resenha! ?????


A Leitora Compulsiva 30/11/2022minha estante
Eu tentei meu melhor, eu juro :3 ??




Reserva 18/01/2022

Um pouco chato, não bateu minhas expectativas
Fui ler o livro com grandes expectativas já que conhecia algumas histórias do escritor, infelizmente o livro não chegou nem a 50% do que esperava.
Alguns contos enrolam demais em coisas que não precisava e falta em outras. No geral não via a hora de terminar esse livro.
O conto do Cthulhu que é o mais famoso desse livro foi, na minha opinião, o mais chato de todos
Apenas a cidade sem nome, Hebert Wes: Reabimator e nas montanhas da loucura me agradaram, este último ainda acho que se estendeu mais do que deveria.
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Juninho 06/01/2021

Edição Perfeita
A editora Dark Side Books têm maestria no que faz, trazendo uma edição lindíssima recheada de contos e extras muito bem selecionados que nos apresenta a imaginação sem precedentes desse fantástico autor.
A ordem com que são apresentados os contos facilita e muito o entendimento de suas histórias e mitologia não deixando nenhuma referência de sua própria obra passar desapercebida, recomendo muito a leitura desse clássico do horror e ficção científica.
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Michele Duchamp 17/04/2021

Tive mais trabalho para pronunciar Ctulhu do que Supercalifragilisticexpialidoce
A coleção Medo Clássico da Darkside Books traz aos leitores uma ótima escolha: H.P. Lovecraft, criador do meu gênero de horror favorito, o horror cósmico. A edição que eu escolhi para compra foi a “Cosmic Edition”, com cores contrastantes que verdadeiramente dão a sensação de estar com o autor americano. A edição é fluorescente, ela brilha no escuro!
Além dos contos, temos uma uma introdução da própria Darkside (escrita por Ramon Mapa), um texto intitulado “Lovecraft e a cultura pop”, mostrando a influência de Lovecraft além do seu tempo e ambiente, um texto de autoria de Robert Bloch, tecendo comparações entre Lovecraft e seu grande ídolo, Edgar Allan Poe, além de mais um terceiro texto, um de Clemente Penna que fala a respeito da vida de Lovecraft em sua cidade natal e das experiências do autor do texto em tal cidade, nos tempos atuais . O livro ainda traz imagens de várias cartas e anotações raras realizadas pelo escritor. As ilustrações do livro são do artista Walter Pax, muito em sintonia com a obra.

Fiz um breve resumo de cada história selecionada aqui:

"1ª HISTÓRIA: “DAGON” (1919): A história é o testemunho de um homem, viciado em morfina, que relata um incidente que ocorreu durante seu serviço como oficial durante a Primeira Guerra Mundial. O narrador sem nome conta como seu navio de carga é capturado por um barco do império alemão. Ele escapa em um barco salva-vidas e flutua sem rumo, ao sul da linha do equador, até que finalmente se vê preso em um lamaçal pútrido infestado por carcaças de peixes.

"2ª HISTÓRIA: “A CIDADE SEM NOME” (1921): No meio do deserto, tem uma cidade amaldiçoada que todos evitam.
O que você faz:
a) sai correndo, batendo o recorde de Usain Bolt;
b) diz “adeus, minha adorada” e sai correndo, batendo o recorde de Usain Bolt;
c) não só entra na cidade, como ainda resolve descer uma escada em direção a um abismo de trevas, onde “apenas nos terríveis fantasmas das drogas ou do delírio, qualquer outro homem poderia experimentar uma descida como a minha.” Mais um episódio da nossa querida série “Ideias que Não Têm Como Dar Errado”."

"3ª HISTÓRIA: “HERBERT WEST: REANIMATOR” (1922): Herbert West é um médico que realiza experiências macabras com os mortos, tentando reanimá-los através de um soro preparado pelo próprio. No início da história, ele havia desaparecido sem explicações. Essa foi uma história escrita por Lovecraft como uma espécie de paródia ao Frankenstein de Mary Shelley. O autor a detestava, tendo declarado em carta que só escreveu a narrativa porque precisava do dinheiro. O conto chegou a virar filme na década de 80, os mais velhos como eu assistiram. Eu gosto muito do estilo de Lovecraft, a parte final do conto me lembrou bastante “Thriller” do Michael Jackson, a sensação foi a mesma."

"4ª HISTÓRIA: “O DEPOIMENTO DE RANDOLPH CARTER” (1920): Super-favorita! Os melhores contos de terror são os que não detalham tudo. Dois amigos vão fazer uma exploração em um cemitério, adentrando num sepulcro de eras muito antigas, quase um sarcófago. Aquele tipo de atividade sadia e lúdica, “nada pra se ver por aqui, pode ir andando…”. De jeito ALGUM imaginaríamos que essa aventura acabaria com um desaparecido e o outro dando um depoimento à polícia, não mesmo, hã-hã."

"5ª HISTÓRIA: “O CÃO DE CAÇA” (1924): O conto mais Edgar Allan Poe de Lovecraft dessa coletânea. Ladrões de túmulos, um uivo canino persistente atrás dos nossos “””””heróis”””””” e um colar que é uma espécie de amuleto maldito. Nesse conto há a primeira menção ao Necronomicon."

"6º HISTÓRIA: “O CHAMADO DE CTHULHU" (1926): O conto mais famoso de Lovecraft e que melhor sintetiza o gênero horror cósmico, inventado pelo autor. Nessa história, o Grande Cthullu estaria aguardando adormecido na cidade submersa de R’lyeh o alinhamento das estrelas para acordar do seu sono e retomar o controle da Terra. Definitivamente Lovecraft faz uma literatura de impacto. O seu espelho moderno pode ser visto em contos como “N.”, Stephen King.

"7º HISTÓRIA: “NAS MONTANHAS DA LOUCURA" (1936): O geólogo William Dyer, membro de uma expedição para a Antártica, faz de tudo para que uma nova expedição não seja organizada. O conto, na verdade uma novela, é em forma de um relatório explicando os motivos disso, pois o protagonista fez parte de uma expedição anterior, onde o seu grupo descobriu 14 formas de vida pré-históricas que eles sequer conseguiram identificar como animal ou vegetal. Esse evento, precedido da “criação” de uma Antártica misteriosa e mítica, é o pontapé inicial para a narrativa. Achei muito arrastado, a história poderia ter se desenvolvido um pouco mais rápido e ser menos detalhista.

8º HISTÓRIA: “A SOMBRA VINDA DO TEMPO" (1936): Nessa história, o professor Nathaniel Wingate Peaslee teve suas memórias apagadas por um período de cinco anos, tempo esse no qual agiu de maneira totalmente estranha ao seu normal, adquirindo um interesse pelo ocultismo e suas vertentes, além de fazer viagens a lugares inóspitos e escavações assombradas. Aos poucos, refazendo seus passos começa a descobrir segredos assustadores que permeiam a história da humanidade. Um conto longo demais e cansa pela repetição como técnica de apresentar veracidade dos fatos.

ANEXO EXTRA: “A HISTÓRIA DO NECRONOMICON" (1927): Funciona como um apêndice explicativo de itens do universo lovecraftiano, nos dando a conhecer mais detalhes sobre a origem e história do infame livro Necronomicon, escrito pela árabe louco ‎Abdul Alhazred. Interessante.

Espero que a Darkside traga mais Lovecraft! Ótimo investimento!
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