Resenhas - Ativista

Jemilly 01/09/2020

Preciso de mais!
Preciso começar essa resenha com uma pergunta importantíssima para o autor Joe de Lima: "PELO AMOR DE DEUS, VAI TER ALGUMA CONTINUAÇÃO!?" Agora continuaremos a resenha. 

 "Matar é fácil. O outro caminho é difícil, mas é por onde eu vou seguir."

Ativista é o último livro da Trilogia Vera Cruz. Aqui nos encontramos com um Marcel mais maduro e machucado, não apenas fisicamente, ciente de seus poderes supremos e seu papel na guerra civil que está se desenvolvendo.

 "Numa luta o negócio é atacar e defender na hora certa. Tentar antecipar os movimentos do oponente e instigar ele a fazer o que você gostaria.

 - A política não é tão diferente assim - Camilla riu."

Com certeza o crescimento do nosso protagonista é um ponto alto do livro, não o vemos tão inseguro como se mostrava em Arcanista e que ainda se via um pouco em Armamentista (livro 1 e 2 da trilogia, respectivamente). Mas acabamos notando isso também nos personagens secundários. O amadurecimento de Camila e Beatrix são notáveis, principalmente quando elas e Marcel se tratam de um "triângulo amoroso", entre aspas por motivo de que, apesar de ser um fato óbvio, achei que o autor trabalhou muito bem para que não se transformasse esse ponto em um clichê. As personagens são extremamente fortes, cada uma de seu jeito, e foram desenvolvidas de forma que não precisasse se apoiar em um romance para ter um destaque. 

A turma formada pelos três e por Lazara, Kevin e Augusto é uma das melhores coisas do livro também. Preciso destacar.

 "Então você cometeu erros? Grande coisa! Só erra quem tenta. E todo mundo que tenta, escorrega de vez em quando."

Outro ponto positivo em relação aos personagens é o fato de eles serem extremamente humanos. Não importa que lado eles estejam lutando no momento, eles têm seus conflitos internos e motivos que os levaram a isso, nem todos podem ser considerados diretamente vilão ou mocinho pelo lado que estão no momento. Temos aqui vários plots bons em relação a isso.

 "Quando eu era criança, minha mãe dizia que todo mundo recebe o que merece. Se eu fosse uma boa pessoa, coisas boas iam acontecer comigo. O problema é que isso é só uma história para crianças. O mundo está cheio de gente boa injustiçada, e cheio de gente ruim levando uma vida que não merece. Então, de que adianta ser uma boa pessoa?"

O que não sei identificar se posso colocar como ponto negativo ou positivo é o fato de que algumas coisas ficaram sem respostas! Claro que vocês devem pensar que isso é literalmente negativo, mas pensem bem que é um livro distópico e o fim quase sempre é um novo começo nesse gênero, então ok, fica algo não respondido, então acaba sendo positivo dentro do que o gênero tem a nos oferecer. 

Mas eu sou humana, então, Joe do Lima, EU QUERO RESPOSTAS! UM SPIN-OFF SEQUER! Preciso saber o que aconteceu com... (você sabe, não se finja de desentendido). 

 "Não é porque está doendo hoje que vai doer sempre."

Bom, achei que alguns pontos de diálogos tinham reação de profundidade exagerada dos personagens, mas nada que me incomodou tanto. Foi um dos livros nacionais que mais me surpreenderam positivamente, e uma das melhores leituras do ano. Quero muito ler outras histórias do autor, e não duvido que Joe de Lima se torne um dos grandes nomes da literatura fantástica nacional futuramente. Então comecem dando uma chance para essa trilogia que não irão se arrepender.

Driely Meira 17/08/2021

Desfecho incrível!
Aaaa que desfecho incrível! Eu estava muito ansiosa para ler "Ativista", mas ao mesmo tempo, morrendo de medo, porque o autor não poupa personagem nenhum, socorro! Eu estava morrendo de medo de ver meus favoritos morrerem, e como o Joe gosta de colocar reviravoltas incríveis para fazer o coração do pobre leitor parar, eu não duvidava de mais nada!

Antes de mais nada, preciso destacar mais uma vez que eu amo o Marcel com todas as minhas forças! Ele tem todas as minhas características favoritas para um herói, e eu amei vê-lo descobrindo mais de seus poderes, além de finalmente se arranjar com seu par romântico. Eu adoraria um epílogo trazendo as coisas mais para o futuro, para descobrir o que aconteceu depois de "Ativista", mas não vou reclamar porque eu realmente amei!

A escrita do autor continua super fluída (duvido que você consiga deixar o livro de lado por um minuto que seja), os personagens continuam arrasando (oi, Lázara, dona da coisa toda!), e os acontecimentos continuaram me deixando de queixo caído, porque, mais uma vez, o autor não poupa ninguém kkkkk

Essa foi uma das melhores leituras que fiz este ano, e a trilogia "Vera Cruz" foi uma das melhores que li na vida. Estou muito feliz por ter baixado "Arcanista" sem nem perceber e tê-lo lido quando o li, porque foi exatamente o tipo de história que eu estava querendo.
Me sinto um pouco triste por ter que me despedir de Marcel, Camilla, Lazara, Augustus, Max (quem diria que eu iria gostar do Max???), Beatrix e o restante do pessoal.

Nada supera a sensação de ler um livro bom, e melhor ainda é a sensação de ler uma trilogia extraordinária com um desfecho que nos deixa com um sorriso no rosto e o coração quentinho.

LT 25/06/2018

Olá galera! Como vão? Espero que bem! Hoje vamos fechar a trilogia Vera Cruz do autor Joe de Lima. Uma trilogia que me fez me apaixonar no começo, mas sou obrigada a admitir que, infelizmente, me decepcionou um pouco no fim. Vamos lá?

Marcel já não é mais um arcanista, foi taxado de traidor e está sendo perseguido por onde quer que ele vá. Sua família, mãe e padrasto, foram levados por sua culpa. Seu mundo parece estar ruindo em uma velocidade alucinante e tudo o que ele acredita está prestes a mudar novamente.

Nosso protagonista agora pode usar seus poderes sem a sua gema, seus poderes são maiores agora, e também mais letais para si e para todos os outros ao seu redor. Ele ignora tudo isso e se prepara para mais uma batalha, talvez a ultima de sua vida e que vai definir tudo para todos aqueles que ama, e do mundo como o conhece.

Infelizmente, o desfecho da trilogia tem um começo bem arrastado, e até que a ação comece de fato, a leitura é lenta e um pouco enfadonha. Outro ponto que me deixou “descrente”, foi que Marcel aprende a dominar seus poderes sem sua gema de uma hora para outra, e para mim foi repentino, e não convenceu.

Ao se tornar um “Supremo”, nome que é dado aqueles capazes de usarem poderes sem gemas, ele acaba com um alvo na costas, como se ser um arcanista traidor não fosse o bastante – o que para pareceu um reforço da ideia do “Escolhido”, “Salvador”, algo que já me parece meio batido –. Na cidade baixa ele encontra um local seguro, junto a seus amigos e aliados.

Unido ao “Voz verde”, ele, Camilla Noble e outros ex-integrantes Arcanistas arquitetam planos para abalar o domínio arcanista. Em um desses planos, que se mostra bem sucedido, eles explodem os muros que cercam a cidade de Sanctorum, abalando a confiança dos cidadãos em seus “guardas” e até então protetores.

Será que tudo vai finalmente desabar?

Enquanto o mundo vai ruindo, pessoas morrem, vidas são destruídas e alteradas para sempre, como pano de fundo, Marcel ainda tem que lidar com seus próprios dilemas. Sem saber exatamente como deve agir em relação a Camilla e Beatrix, ele fica indeciso e não sabe que caminho deve tomar. Não sei se poderia chamar esses “relacionamentos” de triângulo, mas em muitas vezes a indecisão de Marcel – beijando Camilla aqui e dormindo com Beatrix ali, não que seja puritana nem nada – me irritou bastante esse “vai-não-vai” dele, confesso que fiquei muito grata por isso não ser o foco do livro e apenas fazer parte dele.

O livro se encerra da maneira esperada, o final é satisfatório, apesar de ter sido uma leitura mediana em minha humilde opinião – que é o que acabou me decepcionando um pouco, pois de acordo com o início da trilogia eu esperava mais –.

Quanto a edição, a capa é simples, mas eficiente e de acordo com a história. Notei alguns erros de gramática e revisão, mas nada que atrapalhe a leitura. A diagramação é simples, no entanto, agradável aos olhos.

De uma forma geral, essa trilogia distópica é uma boa leitura para passar o tempo, todavia, como acontece com alguns livros, a história perdeu um pouco de seu ritmo e as personagens parte de seu brilho.

Então, se está em busca de uma trilogia diferente, um pouco fora da caixinha, e muito interessante, ainda que com suas pequenas falhas, despretensiosa e gostosinha de ler, certamente que Vera cruz é para você!

Resenhista: Jéssica do Nascimento / Jess Nascimento.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/

clubdol1vr0 20/09/2022

Hora de dar tchau pra uma saga que achei muito legal e interessantíssima

Uma das cenas mais tristes da trilogia acontece nesse livro, se eu tivesse assistindo uma série e tivesse ela, eu teria chorado, é uma cena de despedida

Mais uma vez o autor caprichou nas cenas de luta e batalha, são cinematográficas

Amei o jeito que ele bota os Plot Twists no livro, a pessoa nem vê chegando, o cara é bom demais nisso e os Plot fazem sentido

O fanatismo político mostrado nesse livro não é nada diferente com o que tá ocorrendo atualmente no nosso país, viu

Inclusive que discurso do caramba o Marcel deu no final do livro, hein, vontade de estampar em um monte de outdoor pra ver se o povo acorda

Enfim, recomendo muito a leitura, o cara é fera demais

Tracinhas 06/09/2018

por Juliana Arruda
Foi difícil acreditar que a trilogia acabou. Tentei, juro que tentei me recuperar dos sofrimentos que tive ao ler este último livro, mas não consegui. Chorei com o Marcel, lutei ao lado dele, fiquei com raiva por suas indecisões, e percebi que é exatamente assim como somos: voláteis… humanos, apesar de tudo. Então, posso dizer pra vocês que o Joe me fez ver a distopia de um modo diferente (porque acho que a maioria daqui sabe que eu não curto muito distopias) e fiquei fascinada por esse universo que ele criou! (NÃO PODE ACABAR ASSIM! QUERO MAIS!)
Foi difícil acreditar que a trilogia acabou. Tentei, juro que tentei me recuperar dos sofrimentos que tive ao ler este último livro, mas não consegui. Chorei com o Marcel, lutei ao lado dele, fiquei com raiva por suas indecisões, e percebi que é exatamente assim como somos: voláteis… humanos, apesar de tudo. Então, posso dizer pra vocês que o Joe me fez ver a distopia de um modo diferente (porque acho que a maioria daqui sabe que eu não curto muito distopias) e fiquei fascinada por esse universo que ele criou! (NÃO PODE ACABAR ASSIM! QUERO MAIS!)
Mais uma vez o Joe me impressionou com a trama desenvolvida para Ativista e me fez ficar super satisfeita com o final (AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

site: http://jatracei.com/post/177764946517/resenha-307-ativista

Flor do Mandakaru 20/03/2019

Recomendo a leitura desta que se tornou minha trilogia ficcional preferida
Eu espero um Spin-off, para detalhar algumas partes que, creio eu deveria entrarem no livro rs. Apesar de todas as perdas do enredo, o final parece acabar com as expectativas do leitor, confundindo-o em algumas partes rs, o surpreendendo em outras. Não é trágico, mas de superação e amadurecimento.


site: https://ocadernodalua.wordpress.com/2019/03/11/opinando-ativista-por-joe-de-lima-independente-ebook/

Larissa 08/04/2019

Blog Por Livros Incríveis
Terceiro volume da Trilogia Vera Cruz, Ativista vem pra fechar a história de Marcel e companhia que vivem na distópica Vera Cruz, que agora se encontra em guerra. Tido como um traidor, o rapaz - que teve sua família presa - está sendo constantemente perseguido enquanto vê o mundo como o conhece mudar constantemente e redescobre os seus poderes que agora, sem a gema, estão cada vez maiores e mais perigosos. Para ele e para todos. Faz um bom tempo que eu li o segundo livro da trilogia (muita coisa aconteceu na minha vida entre o laçamento de um e outro livro, por isso a demora em ler o terceiro volume) e acabei me desconectando do mundo distópico de Vera Cruz mas, graças às minhas anotações pessoais, lembro muito bem do que Marcel, seus amigos e inimigos enfrentaram para chegar até aqui e do que achei dessa jornada até então.


Uma coisa bastante notável pra mim nos livros e Joe é que os seus personagens estão sempre evoluindo. Nenhum deles é estático e isso é perceptível nesse volume, onde os personagens estão muito mais humanizados e sentimentalmente abertos - ou ao menos, nos deixando saber mais sobre o que sentem. Ao mesmo tempo, essa evolução acabou sendo um pouco confusa no caso de alguns personagens, como Max, que teve mudanças bem significativas do livro anterior para esse e, embora o autor tenha tentado mostrar por diversas vezes as suas motivações foi difícil ficar convencida do porquê de suas ações e afins. Marcel, o protagonista, agora é um Supremo e não tem a mínima dimensão dos seus poderes e foi bem legal descobrir (e me chocar) o que ele passou a ser capaz de fazer. Camila me surpreendeu em alguns momentos e gostei de ver que a sua personalidade nesse livro se tornou mais firme e madura.

Mortes, intrigas e batalhas não faltam ao longo da trama. Os combates são constantes e dão um ritmo enérgico e cheio de ação pra história - adorei as cenas de embate entre Marcel e Max - que é balanceada com os momentos mais emocionais envolvendo as questões familiares, sentimentais e amorosas que também fazem parte da vida dos personagens. O que me leva ao triângulo amoroso (que nesse livro esta mais para um quase triângulo) existente entre Marcel, Camila e Beatriz - que continua sendo uma personagem desagradável pra mim, mas consegui ter um pouquinho mais de empatia por ela -. A indecisão (pra mim inexplicável a essa altura) de Marcel foi irritante, era como se ele estivesse enrolando uma decisão, mas a parte amorosa acabou sendo somente mais um aspecto da vida do personagem e teve um desfecho agradavelmente esperado. A parte que me desagradou, em relação ao desenvolvimento da trama, foi o início muito lento e arrastado que demorou a engatar e não contribuiu para que existisse aquele apego que nos deixa querendo devorar o livro desde as primeiras páginas.

A narrativa de Joe continua bastante agradável e com diálogos bem elaborados. Nesse volume há a introdução de mais animais mutantes na história, além do que foi apresentado no livro anterior, e a descrição feita desses animais, assim como a participação deles na trama, foi bastante interessante. Além disso, mais uma vez o autor consegue remeter a temas bastante atuais da história, mundial e do Brasil, nos dando motivos pra pensar.

O desfecho foi exatamente o esperado e se sucedeu de forma coerente. Confesso que isso me decepcionou pois amo um final que surpreende, mas entendo o lugar para onde o autor queria levar a sua história.

Ativista não foi o meu livro favorito, mas fechou bem e dentro do esperado uma trilogia distópica bastante surpreendente e criativa, que nos leva a um futuro extremamente tecnológico mas ao mesmo centrado na ecologia e que ainda me provou que há sim, distopias nacionais de qualidade. E que deixam saudades.

Leia mais em:

site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com/2019/04/resenha-ativista-joe-de-lima.html