Memórias da infância em que eu morri

Memórias da infância em que eu morri Hugo Pascottini Pernet




Resenhas - Memórias da infância em que eu morri


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Elania 30/07/2020

Hugoooo
Memórias da Infância em que eu morri
Trilogia entre realidade e invenção I
Hugo Pascottini Pernet

Hugo é um garoto de 9 anos que ao sofrer um acidente na piscina descobre que tem algo diferente em seu corpo. Seu pai é advogado e um católico fervoroso. Todos se mudam para uma nova casa, onde acontece o acidente e a partir daí seus pais passam a agir de maneira estranha, tudo isso relatado por Hugo, no seu diário.
Hugo é muito inteligente e já coleciona algumas medalhas, fã de Fernando Pessoa e seu heterônimo Alberto Caeiro.

O livro emociona com os relatos de Hugo. Ele não sabe o que se passa direito com ele, não entende esse apego dos pais com a religião e com santos. Não entende o afastamento da mãe e como algumas pessoas passam a tratar ele diferente.
Alguns relatos e passagens ficaram obscuros pra mim, uma obra autobiográfica tende a deixar essas lacunas, e essa é a pretensão de acordo com o título da trilogia. Rs
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Danilo Henrique 28/04/2020

Memórias da infância em que eu morri
Quem morre na infância e vive depois para contar sua história. Muitas crianças morrem, algumas tem a morte do seu corpo físico e outras morrem apenas metaforicamente. É uma realidade que eu não acho triste, talvez achar triste seja algo imposto a mim por vivermos em um mundo onde a morte infantil é muito impactante. Onde já se viu um ser tão puro e tão novo morrer, principalemtne de certas causas; eu acho a morte de uma criança algo desconfortável. Dificilmente se morre por morrer, normalmente há um motivo e uma condição que encaminham essas pessoas para a morte. É a morte de Hugo que nós acompanhamos no livro, Hugo é o nome do personagem dessa obra de auto ficção, você percebe qual é o momento em que Hugo morre, pois ele está nos contando essa história e tudo passa a ter um significado muito diferente em sua vida. Ele descobre que tem câncer, seu pai não da muitos detalhes, sua mãe passou a se distanciar da situação. Entenda que não há culpa nessa história, aqui é tudo uma forma que cada um teve de lidar com o acontecimento. Mas Hugo pode ser considerado maduro, maduro demais para sua idade de nove anos?
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analupbrito 23/04/2020

Dica de escritor brasileiro
Na obra de estreia do autor ele nos narra com a inocência e fantasia de uma criança situações que ele não entendia, não sabia como lidar.

Também podemos ver como o mundo literário esteve presente desde cedo na sua vida, nos levando a momentos familiares íntimos de leitura,
O livro nos leva a questionar até onde se trata de fé e até onde se trata de realidade.
Embalado por delírios, sonhos e realidade o autor nos leva consigo ao cerne da realidade de uma doença que afeta toda a família.
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Rafa 25/09/2019

Memórias da infância em que eu morri
Uma doença pode mudar por completo a vida de toda uma família, principalmente do pequeno Hugo, personagem central da obra “Memórias da Infância em que eu Morri”, escrito pelo autor Hugo Pascottini.

A obra é um misto de realidade e ficção, com uma carga dramática ímpar, levando o leitor aos prantos em determinadas situações com o personagem principal.

De início o leitor vai presenciar uma relação saudável entre os pais do pequeno Hugo, além de uma descrição de todo o seu lar. Porém! Tudo muda com uma notícia drástica na vida da criança.

Hugo de apenas 9 anos, apaixonado por futebol, vídeo game e ler toda obra do genial Fernando Pessoa, tendo sua vida mudada por completo da noite para o dia.

Sendo privado de ir ara escola, Hugo passa intermináveis dias indo do hospital para casa e vice versa, deixando de lado o tão amado futebol e vídeo game, inclusive o contato com seus amigos de colégio.

O autor esbanja talento em cada página, com uma escrita envolvente, amorosa e impactante. É um misto de emoções que o leitor sentaria em cada linha lida.

Por conta dessa doença, toda estrutura familiar é abalada, seus pais se veem distantes um do outro, o sentimento que uni todos é completamente esgotado deixando assim, um lar totalmente sem amor.

O leitor vai acompanhar de perto toda dor e sofrimento do protagonista, mesmo com seus sonhos e vontades, ele não deixa se abalar por conta de uma doença. Perseverança é o ponto chave de toda obra.

site: https://www.curvaliteraria.com.br/2019/09/resenha-memorias-da-infancia-em-que-eu.html
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KpopBrasil 30/06/2019

"Como uma doença pode mudar tanto a vida de uma pessoa?"
Hugo, ou como chamam ele "Huguinho" é um garotinho de nove anos de idade muito esperto, ele ama poesias e seu autor favorito é Fernando Pessoa, quando ele crescer quer se tornar um poeta/escritor. Hugo, seus pais e seu irmão mais velho, Eduardo, se mudam para uma casa maior e com piscina, anteriormente eles moravam em um apartamento bem pequeno. Seus pais são católicos e colecionam imagens, então Hugo era obrigado a participar de missas e programas religiosos.

Em um certo dia, enquanto Hugo brincava com seu irmão na beira da piscina, ele acidentalmente acaba escorregando e ralando a costela, depois desse acidente, aparece um caroço embaixo do braço dele, um caroço que era bem duro. Seus pais o levam ao hospital e fazem vários exames em Hugo, e é quando descobrem o pior. E a partir desses resultados, a mãe de Hugo se trancou no quarto e não falava mais com ele, e ele não entendia o motivo.

"Desde aquele dia você me transformou num poema sem rima, sem ritmo, ser harmonia, sem estrofe, sem pontuação, abandonado, sem título que anuncie esse grande vazio arquivado na sua gaveta."

O livro é narrado em primeira pessoa pelo Hugo e é dividido em três partes, "Fragmentos do Diário, Fragmentos das fitas cassete e Fragmentos das gravações da mãe falando ao pai". A primeira parte é narrada através de um diário, onde Hugo nos apresenta todos os seus pensamentos, sentimentos e questionamentos sobre o que ele possa ter e o porque de sua mãe não falar mais com ele, também nos conta um pouco do seu dia-a-dia. A segunda parte é narrada através de gravações em fita cassete, Hugo já não se sente muito bem por causa dos tratamentos, então ele decide gravar fitas falando sobre os seus dias e sobre seus sentimentos, no intuito que sua mãe escute essas fitas, e é onde ele começa a misturar a realidade com a ficção. E a última parte é a conversa entre os pais deles e quado o autor nos mostra o real motivo que a mãe de Hugo não saía mais do quarto e também o que acontecia lá dentro.

No início do livro, a narrativa me prendeu bastante e fez com que eu tivesse mais vontade de ler, eu queria saber logo o que iria acontecer nas próximas páginas, tanto que a leitura foi rápida. Quando chegou na segunda parte, nas gravações, a leitura se tornou bem cansativa e não fluía bem, principalmente quando começou a misturar realidade e ficção, isso deixou a história bem confusa e tinha partes que eu não entendia muito bem. Eu gostei do desfecho da história, mas esperava algo diferente. A temática do livro é muito boa, acho que dava para o autor ter explorado mais, teve muitas partes que ele pulou que acredito que teria deixado a história mais interessante. Por causa desses pontos, eu acabei não gostando muito da leitura, talvez porque eu estava com as expectativas muito altas, acabei me decepcionando um pouco.

"Anteontem foi a primeira vez, rezei bem baixinho para que Deus, caso ele exista, não tire você da minha vida."

site: http://poeliterar.blogspot.com
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Leeh (@becodaleituraa) 29/06/2019

Memórias da infância em que eu morri - Hugo Pernet
O livro Memórias da infância em que eu morri é narrado pelo Huguinho de 9 anos, seu diário e suas fitas gravadas. Contando sobre a sua vida, suas inquietações do dia a dia e a sua forma de interação social com seu irmão e seus pais. Até um dia em que ele sofre uma queda na piscina e seus pais o levam para fazer uma bateria de exames, onde ele é diagnosticado com câncer. Ele usa o diário e suas gravações para relatar o quanto seus pais são religiosos, a sua rotina com a quimioterapia, a saudade que sente da mãe, dos amigos e principalmente de jogar bola. Um livro de superação narrado por um menino com um gênio sem igual. Memórias da infância em que eu morri mostra que milagres não são impossíveis.

site: https://www.instagram.com/p/Bsg-aPIgltD/
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Jefferson Vianna 05/06/2019

A importância da fé nos momentos de adversidade...
Narrado em primeira pessoa, o livro "Memórias da infância em que morri" relata a história de “Huguinho”, um garoto de nove anos de idade, leitor assíduo de Fernando Pessoa, que após se acidentar numa piscina descobre uma grave doença. Ao longo da narrativa isso se torna um enigma, prendendo o leitor e despertando a curiosidade. Os temas centrais giram em torno da fé, pois “Huguinho” é de família católica, no entanto, mesmo com a pouca idade o personagem nos apresenta algumas indagações sobre o papel da fé nos momentos de adversidade. A narrativa emociona, em especial quando ele descreve os sentimentos de isolamento da mãe, que parece se afastar a fim de não lidar com as questões emocionais do filho, o que para mim foi incômodo. As gravações que o garoto faz em fitas cassetes relatando suas emoções e as constantes idas ao hospital para que a mãe ouça posteriormente também é por vezes emocionante. A leitura é fluída, faz-nos refletir sobre o que é real e o que é fictício, o autor deixa subentendido em boa parte da trama. Valeu à pena ter lido!
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Anawoll 04/06/2019

Sensível
O livro tem uma narrativa linda, cheia de detalhes e sentimentos! Quanta delicadeza abordando um tema tão crítico! O livro é narrado por Hugo, um menino de 9 anos, que não entende o que está acontecendo com sua saúde e o porquê da sua mãe estar ausente. Amei cada página e o final é surpreendente! Parabéns @hugo.pascottini.pernet, que livro!
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@cine.literario 02/05/2019

Uma experiência literária incrível!!!
Romance de estréia e também primeiro volume da trilogia "Entre realidade e invenção", escrito por @hugo.pascottini.pernet
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"Memórias da infância em que eu morri" é categorizado pelo próprio autor como autoficção. O subtítulo já nos adverte. É quase que impossível diferenciar o real do imaginário, pois tudo foi brilhantemente pensado por Pernet, o que torna a história ainda mais interessante de se ler.
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A obra é dividida em três partes: fragmentos do diário; fragmentos das fitas cassete e fragmentos das gravações da mãe falando ao pai. Se intercala através de dois estilos de narrativa; ora diário, ora gravações. .
O livro é narrado em primeira pessoa pelo pequeno Hugo de apenas 09 anos, extremamente ativo e saudável que sonha em se tornar um grande escritor/poeta. Desde muito cedo escrevia boas histórias e era muito bem elogiado por sua professora de Português por seus contos que beiravam o verossímil. Adorava ler poemas, especificamente as obras de Fernando Pessoa e de seu heterônimo: Alberto Caeiro (poeta da natureza), preferido e portanto, lido com mais frequência pelo garoto.
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Vindo de uma família de católicos extremamente fervorosos, era obrigado por seu pai a participar das missas e encontros religiosos, o que para uma criança de sua idade era demasiado chato, ele preferia estar jogando bola ou fazendo qualquer outra coisa como tantos outros garotos. Isso gerava diversos questionamentos críticos à cerca da religião.
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"Os adultos são muito estranhos: acreditam no que inventam. Pior, inventam qualquer coisa em que precisam acreditar".
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Após se mudar com a família para sua nova casa, durante uma brincadeira com seu irmão, Eduardo, Hugo sofre um terrível acidente ao se desequilíbrar na borda da piscina. O que leva seus pais a descobrirem um caroço abaixo de sua costela. Dias depois, após a realização de alguns exames de rotina, a criança é diagnosticada com câncer, o que deixa a família totalmente desestruturada e faz com que se entreguem ainda mais devotos a religião.
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"Famílias quase sempre adoecem juntas; a doença nunca é um destino solitário."
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O garoto passa então a escrever um diário relatando para nós, leitores, todos os seus pensamentos e angústias durante suas frequentes idas e vindas ao hospital. Memórias de sua infância sofrida e como foi ter que lidar com todo esse processo desde o descobrimento da doença, até a ausência da mãe, que ao ser informada acaba entrando em depressão e passa a se isolar em seu quarto evitando qualquer tipo de contato com o filho.
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O autor possui uma escrita poética e tocante, repleta de metáforas. Durante várias passagens me vi chorando emocionada e ao mesmo tempo ansiosa para saber qual seria o destino dessa criança, pude sentir tudo o que nosso protagonista sentiu.
Conforme a gente vai lendo, vamos percebendo que apesar da história pesada, existe uma leveza na escrita que faz com que reflitamos muito sobre tudo aquilo que está acontecendo. A trama além de impactante, é habilidosamente construída. Recomendo fortemente que vocês leiam, e se emocionem com essa história belíssima tanto quanto eu me emocionei.
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Resenhas Horizon 29/04/2019

Supreendente!
Narrada em primeira pessoa, conhecemos a história de Hugo, um garoto de nove anos que vê sua vida tomar outros rumos após mudar-se com a família para uma casa bonita e grande, afastada da loucura urbana. .

O livro divide-se em três partes: fragmentos do diário, fragmentos da fita cassete e fragmentos das gravações, e aborda uma variedade enorme de temas, tais como a religião, a relação entre pais e filhos, e, principalmente, a doença. .

O leitor acompanha o dia a dia de uma criança em tratamento, de suas visões do que está acontecendo, de seus questionamentos e sente a intensidade em que tudo é vivido. .

Durante a leitura eu senti um pouco do que Hugo sentia, os medos, a tristeza, o cansaço e a raiva. E eu torci para ele, para a esperança, para a aceitação e para a melhora. .

Esse foi um livro que me surpreendeu, pela escrita, pela história e, principalmente, pelo final. A superação que você encontra nessas páginas te renova as forças, te emociona.

Falei um pouco mais sobre esse livro no Instagram @resenhashorizon, vem ver!
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Mundo da Vavah 21/03/2019

Eu sou uma aficionada por livros narrados por crianças, pois a reflexão deles sobre o mundo é mais sincera e comovente que pela visão adulta, afinal como eu já disse algumas vezes, eles ainda não foram "infectados" pelos sentimentos adultos.
E foi assim que esse livro me encantou, narrado pelo pequeno Hugo de 9 anos, uma criança extremamente ativa, que gosta muito de futebol e de histórias, principalmente as dos heterônimos de Fernando Pessoa. Huguinho também é muito maduro pela sua pequena idade, com reflexões importantes sobre a vida e as atitudes adultas.

Mas esse pequeno terá parte da sua infância interrompida quando é diagnosticado com uma grave doença. O tratamento será doloroso e será difícil para ele compreender tanta mudança sozinho. Sim, sozinho porque sua mãe também se entregará a uma doença neste mesmo período e seu pai, infelizmente sendo um só, precisa cuidar dele e da mãe doentes, do irmão mais velho e de sustentar a casa.

Como a família de Hugo é muito religiosa, neste momento conturbado, eles se apegam mais ainda as orações e reuniões católicas, sendo este, um dos pontos muito questionados pelo menino, em meio as suas tantas dúvidas. Juntos vamos acompanhar o desenvolvimento de Hugo por essas respostas.

Na tentativa de manter contato com sua mãe que estava vivendo reclusa em seu quarto, Hugo mantinha um diário onde escrevia suas dores e alegrias, porém com o passar do seu tratamento, escrever já não é a mais simples das atividades e ele passa a gravar suas memórias em um gravador de fitas.

Por muitos momentos eu tive vontade de pegar Huguinho no colo e o acalentar, pois ele sofria demais, precisando de carinho e de amor, seus questionamento são dolorosos mas ele nunca perde a esperança e a esperteza de uma criança. Aconselho que leiam esse livro com o coração aberto, pois esse momento da vida dele que compartilhamos é muito enriquecedor
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Polly 17/03/2019

Memórias da Infância em que eu Morri: mais um nacional incrível (#075)
Memórias da Infância em que eu Morri é o primeiro volume da trilogia do autor nacional @hugopascottinipernet, que, já posso dizer, está entre um dos melhores livros lidos de 2019.

Narrado em primeira pessoa, o livro nos conta a história de um garoto chamado Hugo, que, após se mudar com sua família para uma casa maravilhosa e afastada da loucura urbana, descobre uma grave doença por causa de uma queda na piscina. Que doença é essa? Esta é uma das coisas que temos que ir descobrindo durante a leitura, contá-la só estragaria a experiência.

Aliás, Memórias da Infância em que eu Morri é um livro de camadas, cheio de mistérios e emoções. Se, por um momento, ele faz você pensar que sabe sobre o que ele realmente dialoga, no outro, porém, o autor vai lá e descontrói tudo o que você havia imaginado, e é assim até o seu final (até a última página mesmo!).

Hugo faz parte de uma família bastante católica e a questão da fé é um dos principais temas do livro. O menino, apesar de tão pequeno, já tem suas indagações sobre a religiosidade, e sua relação com a divindade não é tão pacífica e devota quanto a dos seus pais.

E, por falar nos pais, a relação deles com a doença do garoto é também outro tema bastante explorado no livro. Cada um deles, pai e mãe, vai reagir de uma maneira diferente. O livro apresenta ainda alguns toques de – se assim podemos chamar, já que isto depende muito da interpretação que o leitor queira dar – fantasia, arrisco até em falar em realismo mágico. E, como bônus, a história ainda pode despertar a curiosidade de descobrir a obra de Fernando Pessoa, já que o Hugo é apaixonado pelo poeta.

Uma coisa legal do livro é que ele surgiu da experiência pessoal do autor, que transformou sua própria vivência com algumas pitadas de coisa imaginada em literatura e arte (e isso é show, porque me perguntei, durante toda a leitura, o que tinha acontecido de fato e o que era apenas “licença poética”), revivendo um momento de sofrimento de uma forma sensível e cheia de poesia.

Ler Memórias da Infância em que eu Morri me provocou os mais variados sentimentos: angústia, aflição, surpresa, ternura. Hugo nos faz sentir o que ele sente e nos prende em sua narrativa infantil, sem deixar de ser complexa. É aquele tipo de livro que faz você precisar de alguém para debater sobre ele quando o termina, sabe? Com certeza, o Pasconttini é um autor nacional para indicar para todo mundo! E já espero pelos próximos da série!

site: https://madrugadaliterarialerevida.blogspot.com/2019/03/memorias-da-infancia-em-que-morri-mais.html
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Taize @viagemliteral 17/02/2019

Muito emocionante
Hugo é uma criança muito ativa. Ficar parado não é um dos seus fortes, a não ser que seja pra ler os poemas de Fernando Pessoa, seu autor preferido, esse que foi apresentado ao menino logo muito cedo por sua mãe.
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De família muito religiosa, Hugo não entendia porque tinha que rezar aquele terço todos os dias, poderiam gravar todas aquelas "Ave Marias" e colocar no repeat, seria muito mais prático e rápido, e ele e sua mãe poderiam ir ler os poemas que com tanta ansiedade esperou o dia inteiro.
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Certo dia, ao descobrir um pequeno caroço nas costelas e passar por alguns exames, tudo muda na vida do garotinho. Ele passa a frequentar muito mais o hospital, deixa de frequentar a escola, e não sabia porque razão, naquele momento sua mãe vivia reclusa no próprio quarto, exatamente quando ele mais precisava de seu carinho.
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"Mas nossos encontros literários foram abolidos da sua agenda desde aquele maldito dia em que papai chegou pálido, como se tivesse visto o Gasparzinho, com a pasta do exame do laboratório médico."
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Com a intenção de conversar com sua mãe, ele decide que seria mais fácil escrever num diário todos os dias. Quando seu corpo já não conseguia mais encontrar forças para escrever, Hugo passou a gravar fitas cassete destinadas a sua querida mãe.
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"Por que você não faz assim?, Inventa que a minha doença não pode me fazer mal algum, e voltamos a viver nossa realidade."
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?? De forma extremamente simples e cativante, o autor nos apresenta alguns problemas do cotidiano: o câncer, a depressão, bullying e religião, tudo isso narrado em primeira pessoa por uma criança, tornando a obra ainda mais sensível. Foi uma leitura muito rápida, apesar de ser um livro curto, tem uma história muito real por trás daquelas palavras.
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Ari 26/11/2018

Memórias da infância em que morri
COMO UMA DOENÇA PODE MUDAR A VIDA DE UMA PESSOA?
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Essa, foi uma pergunta feita, pelo personagem Hugo, um garotinho de noves anos que tem sua vida traçada pelo destino.
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O autor desse livro Hugo pascottine Pernet , traz uma história que fala de um garoto de nove anos, que tem sua vida completamente mudada em instantes.
No início da leitura eu já estava muito curiosa. São muitos acontecimentos. Aos poucos o autor vai descrevendo em detalhes, e ao ler você vai embarcando nessa emocionante história.
?
ODIÁRIO

Tudo isso começou depois de um acidente na piscina.
Foi onde o garoto começou a escrever sobre sua vida, registrando em um diário e em um gravador. Hugo tem sonhos, ele Sonha em poder ser um poeta, apaixonado por livros de poesia Só que muita coisa acontece, a mudança de comportamento de sua mãe, dias depois do acidente após os resultados dos exames ela se tranca dentro do quarto tornando sua vida isolada, entrando em estado de depressão por não suportar a doença do seu filho, um Câncer doença terminal em um pobre garoto, que tinha uma vida normal, e agora tem que ser forte pra enfrentar tudo isso. Hugo vive momentos reais e imaginários, talvez pelo efeito do tratamento, passa a conviver em alguns momentos fora da realidade.

?

??? Esse livro conta uma dura realidade, não é fácil lidar com uma doença tão lastimável, que machuca na alma marcando a vida de uma pessoa com dores e sofrimento, não é fácil ainda mais se tratando de uma criança. Enterrando uma infância que poderia ser diferente. O final dessa história é surpreendente, o autor está de parabéns!
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