Memórias da infância em que eu morri

Memórias da infância em que eu morri Hugo Pascottini Pernet




Resenhas - Memórias da infância em que eu morri


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analupbrito 23/04/2020

Dica de escritor brasileiro
Na obra de estreia do autor ele nos narra com a inocência e fantasia de uma criança situações que ele não entendia, não sabia como lidar.

Também podemos ver como o mundo literário esteve presente desde cedo na sua vida, nos levando a momentos familiares íntimos de leitura,
O livro nos leva a questionar até onde se trata de fé e até onde se trata de realidade.
Embalado por delírios, sonhos e realidade o autor nos leva consigo ao cerne da realidade de uma doença que afeta toda a família.
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Elania 30/07/2020

Hugoooo
Memórias da Infância em que eu morri
Trilogia entre realidade e invenção I
Hugo Pascottini Pernet

Hugo é um garoto de 9 anos que ao sofrer um acidente na piscina descobre que tem algo diferente em seu corpo. Seu pai é advogado e um católico fervoroso. Todos se mudam para uma nova casa, onde acontece o acidente e a partir daí seus pais passam a agir de maneira estranha, tudo isso relatado por Hugo, no seu diário.
Hugo é muito inteligente e já coleciona algumas medalhas, fã de Fernando Pessoa e seu heterônimo Alberto Caeiro.

O livro emociona com os relatos de Hugo. Ele não sabe o que se passa direito com ele, não entende esse apego dos pais com a religião e com santos. Não entende o afastamento da mãe e como algumas pessoas passam a tratar ele diferente.
Alguns relatos e passagens ficaram obscuros pra mim, uma obra autobiográfica tende a deixar essas lacunas, e essa é a pretensão de acordo com o título da trilogia. Rs
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Danilo Henrique 28/04/2020

Memórias da infância em que eu morri
Quem morre na infância e vive depois para contar sua história. Muitas crianças morrem, algumas tem a morte do seu corpo físico e outras morrem apenas metaforicamente. É uma realidade que eu não acho triste, talvez achar triste seja algo imposto a mim por vivermos em um mundo onde a morte infantil é muito impactante. Onde já se viu um ser tão puro e tão novo morrer, principalemtne de certas causas; eu acho a morte de uma criança algo desconfortável. Dificilmente se morre por morrer, normalmente há um motivo e uma condição que encaminham essas pessoas para a morte. É a morte de Hugo que nós acompanhamos no livro, Hugo é o nome do personagem dessa obra de auto ficção, você percebe qual é o momento em que Hugo morre, pois ele está nos contando essa história e tudo passa a ter um significado muito diferente em sua vida. Ele descobre que tem câncer, seu pai não da muitos detalhes, sua mãe passou a se distanciar da situação. Entenda que não há culpa nessa história, aqui é tudo uma forma que cada um teve de lidar com o acontecimento. Mas Hugo pode ser considerado maduro, maduro demais para sua idade de nove anos?
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Penalux 05/07/2018

A Enfermidade de Hugo
A história do menino Hugo traz, já no prólogo, a situação pela qual a história se envolve e desenvolve. A narração do ambiente da casa do protagonista é descrita primeiramente com a exposição de um relacionamento saudável entre seus pais.

De repente, sem muitas razoáveis explicações, surgem entre marido e mulher as primeiras discussões, seguidas de uma enormidade de atitudes estranhas, como choros, rezas... Os pais de Hugo, devotos de Nossa Senhora, entregam ao poder da divindade suas súplicas vindas do desespero. Conforme as aflições dos seus pais se alastram, o protagonista vai tomando esclarecimento sobre a situação.

Todos os acontecimentos levam o personagem a concluir que há algo de muito perigoso acontecendo em seu organismo. Ele, que havia passado por diversos exames médicos, sem saber ao certo o porquê de todos eles, começa a ser proibido pelos pais de tomar conhecimento sobre o que de fato lhe está acontecendo.

Após esta introdução, o romance aos poucos ganha uma grande contextualização sobre a vida pessoal do menino Hugo: seus gostos, seu estilo de vida, suas peculiaridades, sua afetividade. A obra, narrada pela voz do protagonista infantil, soa bastante íntima ao leitor, que se apega e se envolve com a história no desejo de descobrir o que está acontecendo com o narrador e qual o desfecho tomará o enredo, formando assim a sina última de Hugo.
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Luana 06/10/2018

Memórias da infância em que eu morri
Livro fascinante e comovente. Apaixonada pelo menino Hugo.
Vale a pena a leitura.
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zoni 26/03/2018

É mais do que eu esperava.
O livro é um romance narrado em primeira pessoa pelo menino Hugo, de apenas nove anos que vê sua vida mudar da noite pro dia por conta de um diagnóstico de uma doença grave. Esse diagnóstico não é bem recebido por ninguém, principalmente pelos pais do menino, que antes, já devotos ao santos, agora tornam-se fanáticos pela religião durante o tratamento de Hugo.

Hugo narra os acontecimentos de sua vida de forma simples, mas totalmente descritiva para uma criança, o que não é ruim, mas um pouco difícil de acreditar. Durante a narração vamos percebendo que os pais de Hugo, são totalmente protetores com ele, e não vemos isso ocorrer com freqüência com o irmão mais velho do menino.

Nós vemos como a religião e o medo conseguem mudar a vida das pessoas de uma forma assustadora, Hugo se questiona sempre como é horrível estar doente. O pai do menino fica ainda mais alienado na religião, e obriga todos a seguir essa vida que ele leva. A mãe do garoto por sua vez, se tranca no quarto como se fosse uma forma de promessa ou penitência para conseguir a cura do filho.

O que eu vi durante a história é que a família não foi atiginda apenas pela doença de Hugo, as coisas tomaram rumos maiores, todos eles adoeceram a sua maneira. É um livro autobiográfico com um toque de ficção e de uma leitura rápida e fácil. Nunca saberemos todas as verdades, e as coisas inventadas, mas vale muito a pena. O livro está disponível na amazon, e até no kindle unlimited, não deixe de ler.

site: instagram.com/nomeiodatravessia
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Unicornionaestante 17/04/2018

Livro emocionante e encantador
O livro me tocou principalmente por mostrar a sinceridade e a inocência de uma criança ao tratar de um tema tão complicado, desde o tratamento da doença, até a forma como ele passa a ser tratado e visto por outras pessoas.
Diversas vezes o protagonista questiona o fanatismo religioso dos pais, que pensam na religião como a melhor maneira de curar o filho.
É possível sentir a angústia do Hugo e de todos que o cercam, a tristeza de todos (principalmente da mãe) e a confusão de Hugo sobre o que está acontecendo é quase paupável.
Os questionamentos de Hugo também intrigam ao leitor e fazem com que passemos a refletir sobre diversos temas que muitas vezes sequer havia passado pelas nossas cabeças.
Esses pontos tornam o livro emocionante e em muitas partes faz com que o leitor se sinta até mesmo parte da leitura, de diversas maneiras é um livro maravilhoso, que mesmo tratando de um tema pesado, me fez lê-lo em 1 dia só por conta de sua narrativa envolvente e flúida.
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Fábbio (@omeninoquele) 15/05/2018

Muito Bom!
"Os adultos são muito estranhos: acreditam no que inventam. Pior, inventam qualquer coisa em que precisam acreditar."
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Quando a família de Hugo muda-se para uma nova casa, maior do que o antigo apartamento em que moravam, era a chance deles terem uma nova vida, mesmo que afastada um pouco da cidade. Nessa casa os meninos teriam espaço e isso serial sinal de uma vida melhor.
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Pouco tempo depois, Hugo, o filho mais novo é acometido por uma doença que a princípio ninguém sabia do que se tratava, e agora entre as constantes visitas ao médico as coisas na casa dessa família começaram a mudar.
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A família é muito religiosa, e se apegaram cada vez mais a religião nesse momento difícil. Eles não entendem o que há de errado com Hugo de apenas nove anos, que era saudável, alegre e que ama os livros poéticos de Fernando Pessoa, para que de uma hora pra outra ele esteja doente.
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Sua mãe entra em depressão e agora evita contato com o filho e passa a se isolar constantemente dentro do quarto.
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Se sentindo abandonado numa hora tão difícil Hugo começa a escrever num diário azul sua rotina e tudo que se passa com ele de agora em diante, mas logo abandona o diário e passa a gravar fitas cassetes para sua mãe.
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Tão novinho e já com uma grande batalha travada contra o câncer, que descobrira mais tarde, a sua rotina passa a ser bem difícil e entre uma quimioterapia e outra e os efeitos da doença, vemos um relato de um menino acima de tudo forte e que tem esperanças de virar o jogo no final.
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Misturando ficção com autobiografia, nos deparamos com um livro de uma leitura rápida e fácil, com mensagens importantes e emocionantes sobre preconceito, fanatismo religioso, superação e família.
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Como o título diz, esse é um livro de memórias mas nós leitores não sabemos se o relato de Hugo é uma mistura de verdades ou coisas ficcionais, mas digo que vale super a pena conhecer!
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O livro encontra-se disponível em e-book pela Amazon e logo logo saí fisicamente pela editora Penalux.
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#memoriasdainfanciaemqueeumorri

site: https://www.instagram.com/p/Bi0A3GmnH0J/?taken-by=omeninoquele
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blognotavelazevedo 27/06/2018

AMEI
O livro relata a história de uma família que ao sair de seu minúsculo apartamento e se mudar para imenso condomínio passa uma situação que muda completamente sua rotina de vida.
O pequeno Hugo, de apenas 9 anos, quando se vê passando uma situação difícil e sem entender o afastamento repentino de sua mãe, começa escrever em seu caderninho azul de pautas azuis um diário na intenção de que sua mãe visse, porém, sem sucesso ele decide gravar fitas relatando cada momento de sua vida para que, mesmo de maneira fria, ainda pudesse manter contato com sua mãe.
- É um livro que te mantém preso do início ao fim, cada página é um suspiro diferente.
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Ari 26/11/2018

Memórias da infância em que morri
COMO UMA DOENÇA PODE MUDAR A VIDA DE UMA PESSOA?
.
Essa, foi uma pergunta feita, pelo personagem Hugo, um garotinho de noves anos que tem sua vida traçada pelo destino.
?
O autor desse livro Hugo pascottine Pernet , traz uma história que fala de um garoto de nove anos, que tem sua vida completamente mudada em instantes.
No início da leitura eu já estava muito curiosa. São muitos acontecimentos. Aos poucos o autor vai descrevendo em detalhes, e ao ler você vai embarcando nessa emocionante história.
?
ODIÁRIO

Tudo isso começou depois de um acidente na piscina.
Foi onde o garoto começou a escrever sobre sua vida, registrando em um diário e em um gravador. Hugo tem sonhos, ele Sonha em poder ser um poeta, apaixonado por livros de poesia Só que muita coisa acontece, a mudança de comportamento de sua mãe, dias depois do acidente após os resultados dos exames ela se tranca dentro do quarto tornando sua vida isolada, entrando em estado de depressão por não suportar a doença do seu filho, um Câncer doença terminal em um pobre garoto, que tinha uma vida normal, e agora tem que ser forte pra enfrentar tudo isso. Hugo vive momentos reais e imaginários, talvez pelo efeito do tratamento, passa a conviver em alguns momentos fora da realidade.

?

??? Esse livro conta uma dura realidade, não é fácil lidar com uma doença tão lastimável, que machuca na alma marcando a vida de uma pessoa com dores e sofrimento, não é fácil ainda mais se tratando de uma criança. Enterrando uma infância que poderia ser diferente. O final dessa história é surpreendente, o autor está de parabéns!
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Taize @viagemliteral 17/02/2019

Muito emocionante
Hugo é uma criança muito ativa. Ficar parado não é um dos seus fortes, a não ser que seja pra ler os poemas de Fernando Pessoa, seu autor preferido, esse que foi apresentado ao menino logo muito cedo por sua mãe.
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De família muito religiosa, Hugo não entendia porque tinha que rezar aquele terço todos os dias, poderiam gravar todas aquelas "Ave Marias" e colocar no repeat, seria muito mais prático e rápido, e ele e sua mãe poderiam ir ler os poemas que com tanta ansiedade esperou o dia inteiro.
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Certo dia, ao descobrir um pequeno caroço nas costelas e passar por alguns exames, tudo muda na vida do garotinho. Ele passa a frequentar muito mais o hospital, deixa de frequentar a escola, e não sabia porque razão, naquele momento sua mãe vivia reclusa no próprio quarto, exatamente quando ele mais precisava de seu carinho.
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"Mas nossos encontros literários foram abolidos da sua agenda desde aquele maldito dia em que papai chegou pálido, como se tivesse visto o Gasparzinho, com a pasta do exame do laboratório médico."
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Com a intenção de conversar com sua mãe, ele decide que seria mais fácil escrever num diário todos os dias. Quando seu corpo já não conseguia mais encontrar forças para escrever, Hugo passou a gravar fitas cassete destinadas a sua querida mãe.
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"Por que você não faz assim?, Inventa que a minha doença não pode me fazer mal algum, e voltamos a viver nossa realidade."
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?? De forma extremamente simples e cativante, o autor nos apresenta alguns problemas do cotidiano: o câncer, a depressão, bullying e religião, tudo isso narrado em primeira pessoa por uma criança, tornando a obra ainda mais sensível. Foi uma leitura muito rápida, apesar de ser um livro curto, tem uma história muito real por trás daquelas palavras.
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Mundo da Vavah 21/03/2019

Eu sou uma aficionada por livros narrados por crianças, pois a reflexão deles sobre o mundo é mais sincera e comovente que pela visão adulta, afinal como eu já disse algumas vezes, eles ainda não foram "infectados" pelos sentimentos adultos.
E foi assim que esse livro me encantou, narrado pelo pequeno Hugo de 9 anos, uma criança extremamente ativa, que gosta muito de futebol e de histórias, principalmente as dos heterônimos de Fernando Pessoa. Huguinho também é muito maduro pela sua pequena idade, com reflexões importantes sobre a vida e as atitudes adultas.

Mas esse pequeno terá parte da sua infância interrompida quando é diagnosticado com uma grave doença. O tratamento será doloroso e será difícil para ele compreender tanta mudança sozinho. Sim, sozinho porque sua mãe também se entregará a uma doença neste mesmo período e seu pai, infelizmente sendo um só, precisa cuidar dele e da mãe doentes, do irmão mais velho e de sustentar a casa.

Como a família de Hugo é muito religiosa, neste momento conturbado, eles se apegam mais ainda as orações e reuniões católicas, sendo este, um dos pontos muito questionados pelo menino, em meio as suas tantas dúvidas. Juntos vamos acompanhar o desenvolvimento de Hugo por essas respostas.

Na tentativa de manter contato com sua mãe que estava vivendo reclusa em seu quarto, Hugo mantinha um diário onde escrevia suas dores e alegrias, porém com o passar do seu tratamento, escrever já não é a mais simples das atividades e ele passa a gravar suas memórias em um gravador de fitas.

Por muitos momentos eu tive vontade de pegar Huguinho no colo e o acalentar, pois ele sofria demais, precisando de carinho e de amor, seus questionamento são dolorosos mas ele nunca perde a esperança e a esperteza de uma criança. Aconselho que leiam esse livro com o coração aberto, pois esse momento da vida dele que compartilhamos é muito enriquecedor
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Resenhas Horizon 29/04/2019

Supreendente!
Narrada em primeira pessoa, conhecemos a história de Hugo, um garoto de nove anos que vê sua vida tomar outros rumos após mudar-se com a família para uma casa bonita e grande, afastada da loucura urbana. .

O livro divide-se em três partes: fragmentos do diário, fragmentos da fita cassete e fragmentos das gravações, e aborda uma variedade enorme de temas, tais como a religião, a relação entre pais e filhos, e, principalmente, a doença. .

O leitor acompanha o dia a dia de uma criança em tratamento, de suas visões do que está acontecendo, de seus questionamentos e sente a intensidade em que tudo é vivido. .

Durante a leitura eu senti um pouco do que Hugo sentia, os medos, a tristeza, o cansaço e a raiva. E eu torci para ele, para a esperança, para a aceitação e para a melhora. .

Esse foi um livro que me surpreendeu, pela escrita, pela história e, principalmente, pelo final. A superação que você encontra nessas páginas te renova as forças, te emociona.

Falei um pouco mais sobre esse livro no Instagram @resenhashorizon, vem ver!
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@cine.literario 02/05/2019

Uma experiência literária incrível!!!
Romance de estréia e também primeiro volume da trilogia "Entre realidade e invenção", escrito por @hugo.pascottini.pernet
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"Memórias da infância em que eu morri" é categorizado pelo próprio autor como autoficção. O subtítulo já nos adverte. É quase que impossível diferenciar o real do imaginário, pois tudo foi brilhantemente pensado por Pernet, o que torna a história ainda mais interessante de se ler.
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A obra é dividida em três partes: fragmentos do diário; fragmentos das fitas cassete e fragmentos das gravações da mãe falando ao pai. Se intercala através de dois estilos de narrativa; ora diário, ora gravações. .
O livro é narrado em primeira pessoa pelo pequeno Hugo de apenas 09 anos, extremamente ativo e saudável que sonha em se tornar um grande escritor/poeta. Desde muito cedo escrevia boas histórias e era muito bem elogiado por sua professora de Português por seus contos que beiravam o verossímil. Adorava ler poemas, especificamente as obras de Fernando Pessoa e de seu heterônimo: Alberto Caeiro (poeta da natureza), preferido e portanto, lido com mais frequência pelo garoto.
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Vindo de uma família de católicos extremamente fervorosos, era obrigado por seu pai a participar das missas e encontros religiosos, o que para uma criança de sua idade era demasiado chato, ele preferia estar jogando bola ou fazendo qualquer outra coisa como tantos outros garotos. Isso gerava diversos questionamentos críticos à cerca da religião.
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"Os adultos são muito estranhos: acreditam no que inventam. Pior, inventam qualquer coisa em que precisam acreditar".
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Após se mudar com a família para sua nova casa, durante uma brincadeira com seu irmão, Eduardo, Hugo sofre um terrível acidente ao se desequilíbrar na borda da piscina. O que leva seus pais a descobrirem um caroço abaixo de sua costela. Dias depois, após a realização de alguns exames de rotina, a criança é diagnosticada com câncer, o que deixa a família totalmente desestruturada e faz com que se entreguem ainda mais devotos a religião.
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"Famílias quase sempre adoecem juntas; a doença nunca é um destino solitário."
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O garoto passa então a escrever um diário relatando para nós, leitores, todos os seus pensamentos e angústias durante suas frequentes idas e vindas ao hospital. Memórias de sua infância sofrida e como foi ter que lidar com todo esse processo desde o descobrimento da doença, até a ausência da mãe, que ao ser informada acaba entrando em depressão e passa a se isolar em seu quarto evitando qualquer tipo de contato com o filho.
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O autor possui uma escrita poética e tocante, repleta de metáforas. Durante várias passagens me vi chorando emocionada e ao mesmo tempo ansiosa para saber qual seria o destino dessa criança, pude sentir tudo o que nosso protagonista sentiu.
Conforme a gente vai lendo, vamos percebendo que apesar da história pesada, existe uma leveza na escrita que faz com que reflitamos muito sobre tudo aquilo que está acontecendo. A trama além de impactante, é habilidosamente construída. Recomendo fortemente que vocês leiam, e se emocionem com essa história belíssima tanto quanto eu me emocionei.
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