Rotas de Fuga

Rotas de Fuga Nina Spim




Resenhas - Rotas de Fuga


7 encontrados | exibindo 1 a 7


Nathy 17/04/2021

Superar os medos!
Me conectei com o Hollin de uma forma muito forte. O livro é pesado, mas a autora conseguiu deixar tudo mais leve...
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Thainá - @osonharliterario 06/03/2018

Um livro sobre empatia, amor próprio e superação dos próprios medos
Hollin está quebrado. Algo em sua vida não se encaixa mais. O seu futuro não parece mais tão promissor. O seu destino não lhe aparenta trazer boas novidades e escolhas, principalmente por uma delas ser mudar de país. Ele mora na Espanha com a mãe, as avós, a tia e a prima, lugar que é seu lar desde quando completou o Ensino Médio e se mudou para lá. Porém, agora, depois de uma tragédia que abalou o seu emocional e o transformou em outra pessoa, ele precisa voltar para o Brasil para morar com o pai, a madrasta e a meia-irmã e para se restaurar novamente.

Não será nada fácil para Hollin "tocar" a vida para frente e ingressar em um curso de Cinema na faculdade, afinal a sua mente não é mais a mesma e os seus medos já começaram a lhe sufocar. Hollin sofre de depressão e ansiedade, muitas vezes tendo ataques de pânico, os quais são precisos respirações profundas, calmas e contadas para conseguir se acalmar e retomar o ar.

Nessa nova jornada que a vida lhe inqueriu, Hollin encontrará novos amigos pelo caminho e perceberá na trajetória a necessidade e importância de cada um para a sua recuperação: Nicolas, um cara meio andrógeno e comunicativo; Elisa, uma garota divertida e faladeira; Eleanor, que também está tentando juntar os seus pedaços; e Anita, sua vizinha que tem uma mãe hippie e uma avó sofrendo de Alzheimer. E também contará com o apoio dos familiares, principalmente de Celeste, sua prima mais velha que também veio para o Brasil com o intuito de estudar; Maria Luiza, a meia-irmã que sempre tem os melhores conselhos e frases filosóficas (mesmo sendo uma criança); Marcela, a madrasta que não é má, mas que se preocupa e o aconselha; e, mesmo de longe, sua família materna.

Além de transtornos psicológicos, a obra também trata de assuntos importantíssimos como a perda de alguém que amamos, a solidão que parece tão bela e asfixiante, a melancolia que transborda pelo ar e se torna a única amiga, a superação que se transforma em algo necessário e urgente. Dentro de todos esses assuntos, também é perceptível a forma que a autora trata sobre espiritualidade. Ela não explora nenhuma religião e nenhuma entidade divina, mas mostra a meditação e a reflexão como um ponto de partida para encontrar a si mesmo, para se conseguir a calma desejada e a paz interior.

A escrita da Nina é poética e bastante descritiva. É incrível a maneira que a autora fez para conectar todas as histórias dos personagens coadjuvantes com a de Hollin e mostrar que todos têm fraquezas, incertezas e tristezas. Todos têm problemas e lutam consigo mesmo. Todos têm dificuldade em se achar no mundo e se encontrar dentro de si. E todos precisam aprender a pedir ajuda. A dar um basta. A deixar os outros entrarem em sua vida e o acolherem. Que todos nós precisamos de alguém, seja uma amizade, um romance ou um familiar.

Independente do seu estado de espírito de agora, indico que leia o livro e conheça mais sobre a autora. Acredito que se você passa por algum problema, seja íntimo, mental ou qualquer outro tipo, o livro irá lhe ajudar em diversos aspectos, inclusivo a se enxergar com outros olhos. Sendo assim, Rotas de Fuga é uma leitura mais do que recomendável! Não importa a sua idade ou a fase pela qual está passando, o livro pode ser lido e apreciado por todos, seja você jovem, adulto ou mais velho. O único requisito para adentrar nessa história é deixar-se levar pelos pensamentos de Hollin e absorver, o mínimo que for, aprendizado com todos os personagens.

Resenha completa no blog Sonhando Através de Palavras

site: http://www.sonhandoatravesdepalavras.com.br/2018/03/resenha-rotas-de-fuga-nina-spim.html
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Marisa 09/03/2018

Favoritado
Hollin é um garoto que carrega grandes feridas emocionais apesar da pouca idade . Imerso em um mar de sentimentos difíceis de ser entendidos até por ele mesmo, tamanha é sua surpresa ao receber a notícia que deixará a Espanha para voltar ao Brasil, para morar com sua meia-irmã, sua madrasta e seu pai (com quem tem pouquíssima afinidade).
Junto com a prima Celeste, Hollin retorna ao país de seu nascimento e apesar da mudança, a nova rotina não surte efeitos positivos no garoto. Tudo permanece sem graça e monótono, semelhante aos seus últimos dias na Espanha.
Os fantasmas de um passado não tão distante insistem em permanecer na vida de Hollin e ele já não possui forças de mudar isso. Sua vontade de conhecer novas pessoas, fazer novas amizades e desfrutar do que o universo acadêmico oferece são praticamente nulas, até que algo (ou melhor alguém) parece reverter essa situação. Duas irmãs, opostas em aparência e personalidade cruzam a vida de Hollin e uma se destaca por seu olhar desinteressado e o pouco entusiasmo em tudo o que a rodeia. Afinal, essas atitudes não são desconhecidas por ele. De uma forma bem diferente, Eleanor desperta a curiosidade de Hollin e o garoto terá que superar seus medos para conseguir chegar ao coração da garota, que semelhante ao dele, parece ter feridas abertas que o tempo ainda não foi capaz de fechar.
Devo confessar que demorei para concluir essa leitura. Não por ter uma narrativa arrastada, longe disso. Me prolonguei porque queria absorver todas as reflexões presentes na história. A escrita da autora foi capaz de transmitir os sentimentos do protagonista de forma muito precisa e a narrativa em primeira pessoa despertou empatia por Hollin desde as primeiras palavras.
Os personagens secundários também merecem destaque, principalmente Vó Jade, de uma meiguice e doçura que só as avós são capazes de demonstrar (♥).
O livro ainda desenvolve um importante papel por abordar a saúde mental e doenças como a depressão e ansiedade, pois mesmo que o assunto venha ganhando visibilidade, ainda existe muito a ser alcançado, discutido e divulgado.
'Rotas de Fuga' entrou para os meus livros favoritos pela narrativa reflexiva, pelas referências literárias, pelos personagens cativantes , enfim, por mostrar que é necessário continuar tentando e apesar de parecer difícil, somos capazes de ultrapassar os nossos limites sempre.
Para quem está em busca de uma história que faz pensar, com uma narrativa delicada e poética e personagens únicos, esse é o livro!


site: http://www.inaniaverba.com.br/2018/03/livro-rotas-de-fuga-nina-spim.html
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Isa - @livros_em_mente 20/04/2018

{Resenha} Rotas de Fuga - Nina Spim
"O lugar que me cabe, o quarto-casinha-de-churrasco, expressa uma parte de mim: isolado, impertubável, quase impenetrável. É bom. É o que preciso agora, me alinhar a este novo presente."

Hollin perdeu alguém, não sabemos quem ou como. Mas dá para ver que a sua dor é imensa. Ele quer que ela pare, de uma forma ou de outra. A depressão e a ansiedade só pioram as coisas e ele não aceita a ajuda de ninguém.

Com tudo que esta acontecendo, Hollin tem que voltar para o Brasil, voltar a morar com o seu pai (quem não queria rever), mas essa não e uma decisão sua. Ele ira fazer faculdade, tentar fazer amigos (não que ele queira muito, conhecer pessoas novas ou ter amigos, mas tem que tentar, pelas pessoas que ele ama, que se preocupam com ele).

"Estou cansado de lutar contra o relógio, de lutar por tanto tempo. De não haver tempo. De saber que o tempo é re-composto por momentos ruins."

Hollin só quer parar essa dor que ele sente por tanto tempo sozinho, não quer mais senti-lá, na verdade, ele não quer sentir mais nada. Em meio a tantas pessoas na faculdade, Hollin encontra um olhar triste, e ele reconhece aquele olhar no mesmo instante, pois é o mesmo que o seu, há dor neles também.

?Dois jovens prestes a escolher a morte despertam um no outro a vontade de viver?.

Hollin agora se concentra em salvar Eleanor da sua dor, da sua solidão, do abismo que ela está. E assim, ele vai ter que guardar a sua dor, para ajudar alguém que precisa tanto quanto ele de um motivo para viver.

"Eu a encaro enfrentando o que me puxa para o outro lado, para o que tenta me fazer desistir, porque ainda é doloroso para mim também. Meus dez minutos inteiros ainda existem."

Com uma escrita incrível e de fácil compreensão o livro consegue te prender do início ao fim. A estória de Hollin te envolve de muitas formas, eu quis entrar lá e abraça-lo muitas vezes.

É uma estória de superação, de ajudar o próximo colocando os seus sentimentos de lado, de como lidar com a perda de pessoas queridas e de como aprender a deixar as pessoas te ajudar.

A Nina consegue tocar o leitor de muitas maneiras. Um livro para se ler e refletir sobre cada linha, cada palavra.

"Penso no meu tempo. Ainda existe tempo para parar tudo isso? Para deixar de acreditar? Ou para acreditar cada vez mais em outras coisas, outras maravilhas, outros amores, outras vidas infinitas?"

Beijinhos e até a próxima!!!
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Catrine Vieira 05/07/2018

Já início elogiando a escrita da Nina Spim, que desde a primeira página me encantou, pela delicadeza, pelo toque poético (que eu sou apaixonadaaaaa), e por conseguir transmitir todas as emoções dos personagens para o leitor. Sem contar que, em alguns momentos, senti como se a autora estivesse conversando comigo, falando aquilo para mim – não apenas pelo fato de ser envolvente, mas pelo próprio contexto.

“A Arte tenta prevenir que as mortes da alma aconteçam.”

Em todo o livro, nas entrelinhas, porém explicitamente (pera, meio contraditório? haha), a autora reflete sobre temas sérios, o que dá certo ar melancólico ao livro, que pode ser um problema para alguns leitores, porém me agradou, principalmente por ter me passado uma sensação de compreensão e empatia emocionante. Além disso, posso dizer que o livro é, de certa forma, bem equilibrado, pois em alguns momentos me fez chorar, e em outros me divertiu; ele até traz alguns referencias legais, principalmente à Harry Potter.

“A vida é uma promessa, Hollin. Então, não deixe de cumpri-la.”

Para mim, acima de tudo, Rotas de Fuga é um livro tocante; me identifiquei em diveeersos momentos com o que eu lia, e acredito que isso pode acontecer de forma ainda mais intensa com alguns leitores, principalmente os que mais sentem o que Hollin sente. Que, talvez, enxergue nele o ele que enxergou em Eleanor. Ou melhor, que o enxerguem, como ele enxergou Eleanor.

“Temos dificuldades em pedir ajuda, mas devemos sempre lembrar que existe mais gente por aí com medo. [...]
Se não houvesse o medo, o que restaria? Vida, talvez.
Muito mais amor. Mais resgates e menos dores.”

Nina Spim também trouxe em Rotas de Fuga muitas lições e reflexões – algumas importantes e necessárias, outras especiais apenas por serem lindas e marcantes. No livro, ela relembra que, independente do que pensamos, nós nunca estamos sozinhos; todos nós somos importantes; todos nós temos história. Não foi a toa que terminei a leitura com, mais ou menos, 100 marcações – que, sem dúvidas, terei que trazer em outro (ou outros) posts.

“Somos nós mesmos que temos o poder de intervir nos nossos centros e devolver harmonia para nossas almas. O amor alheio não é a cura para nada, nem para si mesmo.”

Clichê não é, especificamente, um problema para mim. Mesmo assim, também elogio o fato de a autora ter fugido dele neste romance, que foi totalmente diferente do que eu esperei. Inclusive o final, que deixou-me quereeendo mais um pouco, porém, deixou também uma sensação de alívio e satisfação.

Rotas de Fuga é um livro que trata sobre o amor, os sentimentos, família, amizade, sobre recomeços e superações, sobre enxergar o outro e nós mesmos... Indico o livro a todos os leitores que procuram uma leitura delicada e tocante, que o emocione e o faça se identificar.

“– Não são as outras garotas. Não tem a ver com garotas. Tem a ver com você. Eu não escolhi sentir isso por você.
Eleanor se afasta de mim, desconfiada.
– Não, não isso. Não assim – existe uma risada presa na minha garganta enquanto desfaço a confusão – Eu quero dizer a sua porta. Existe algo na sua porta que me fez parar para encará-la. Não foi o que eu vi por fora, mas o que vi por dentro. Eu reconheci isso.
– Minha alma? – ela volta para perto, mais serena e quase compreensiva.
– A sua dor.”

site: https://estantemineira.blogspot.com/2018/07/resenha-rotas-de-fuga-nina-spim.html
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Papeando Livros 10/07/2018

Rotas de Fuga
Hollin passou por uma perda que o transformou e agora, está tendo que lhe dar com a volta para o Brasil, onde irá morar com o seu pai e ter que lhe dar com uma vida se reiniciando, devido ao processo de se adaptar e as pessoas que ele irá conhecer. O que o personagem tem a oferecer , as mudanças que ele irá passar ou se é possível ele se recuperar de tal perda, só lendo essa história incrivel para saber.



A autora Nina Spim consegue se superar a cada história, a cada conto nos mostrando que pode nos cativar, com uma simplicidade, leveza e clareza que ela tem como características de sua escrita. Essa história não é diferente, ela nos apresenta e nos faz se concentrar em um personagem que sofreu uma perda que o modificou completamente, assim no mesmo tempo em que conhecemos a obra e narrativa, nos aprofundamos na história de Hollin, sentimos toda sua dor e problemas tão bem narrados que acreditamos que o personagem possa ser real, pela forma humana em que ele nos é passado.



A autora mesclou um personagem bem construído, assim como os personagens secundários (cada um da sua maneira), com uma proposta crescente e uma narrativa fluida, sabendo conduzir tudo com maestria. Entregando tudo o que propõe e nos deixando uma leitura encantadora Rotas de Fuga nos faz refletir e pensar em questões igualmente importantes, assim como o psicologo deixando a leitura atingir tudo que deveria.


site: https://papeandolivros.blogspot.com.br/
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Comenta Livros 06/05/2019

Um belo livro
Um livro muito interessante, com superação. A capa está diferente pois estou com uma versão nova. Mas passa lá no blog e veja o que comentei.

site: http://comentalivros.com/rotas-de-fuga-nina-spim/
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