Virginia

Virginia Léa Berenice Caruso




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Vivi.Montarde 07/06/2018

Literatura Espírita - romance histórico
A história se passa por volta do ano 70 d.C. no Império Romano. A protagonista da obra é Virgínia (minha xará rsrs) que vivia em Pompeia e desde sua adolescência sofria com os mais diversos abusos de seu padrasto, Comodus, um soldado da centúria, arrogante e possessivo.

“Essa perseverança em retermos alguém obsessivamente junto a nós pode, claramente, indicar-nos ligações sérias do passado, pois reencarnamos para refazermos o que foi feito de errado, mas também aprendermos a nos harmonizar com nossos adversários (p.52)”.

Era pobre e sonhava com uma vida de riqueza e luxúria. Possuidora de notável beleza e sensualidade, conseguiu se infiltrar em uma nobre e rica família, na qual faz de tudo para permanecer e libertar-se do detestável padrasto. Assim vai jogando seu charme tanto para Petrarcus quanto para Agripa, respectivamente pai e filho, buscando aproveitar cada situação apresentada. Virgínia não era uma pessoa ruim, mas era bastante fútil, ambiciosa e egoísta. Gostava de ser invejada pelas outras mulheres e ser admirada pelos homens. Suas escolhas vão levando-a a vivenciar muito sofrimento, perseguições e quedas, mas ela encontra em Alfeu, um escravo de alma sensível e amorosa a oportunidade de aprender e absorver os ensinamentos cristãos.

“Às vezes, a dor nos é necessária para que enxerguemos o que não está certo em nossas vidas, dirigindo-nos à reformulação de nosso interior, tornando-nos pessoas melhores (p.143)”.

Virgínia muitas vezes nos dá raiva por sua teimosia em seguir pelo caminho errado. Mas será que agiríamos diferente na situação dela? Quantas vezes na nossa vida atual continuamos a insistir em cometer os mesmos erros? Realmente é muito difícil domar nossas más inclinações, afastar os maus pensamentos e agir sempre conforme os preceitos ensinados por Jesus. Mas precisamos ter fé e coragem.

“Não conseguiria tão cedo perdoar. Sim - pensava -, aprender o Cristianismo é fácil, o difícil é exemplificá-lo (p.359)”.

Recomendo bastante. A leitura é bem simples e ágil, as páginas são amareladas e com letras grandes, e a história é comovente e oferece profundas reflexões a respeito da vida.
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