Cidade de Selvagens

Cidade de Selvagens Lee Kelly




Resenhas - Cidade de Selvagens


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Giovanna1962 17/03/2022

Uma história sobre resistência e sobrevivência sendo contada por dois pontos de vista extremamente diferente. Achei os pontos principais bem previsíveis mas foram desenvolvidos de forma agradável.
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Lucas dos Reis @EstanteQuadrada 15/04/2018

ABRAÇAR O MUNDO COM BRAÇOS PEQUENOS
Imagine se as grandes potências mundiais entrassem em guerra hoje, e os Estados Unidos saísse perdendo ao ponto de virar um grande presídio? Esse é exatamente o cenário do livro "Cidade de Selvagens", escrito por Lee Kelly. Mais precisamente em New York está localizado um cerco do exército inimigo e todos os cidadãos se tornaram prisioneiros.

Porém, essa guerra já acontece há 15 anos, e duas meninas cresceram já conhecendo esse universo de caos: Skyler e Phee. O livro é contato em ambos os pontos de vista, e ao mesmo tempo intercalando com a história do passado, sobre o início da guerra, por meio do diário que a mãe delas escreveu.

A parte interessante acaba por aí, já que o livro tem diversos erros em questão de criação de história, principalmente a falta de pesquisa por parte da autora. A premissa é até interessante, porém, a autora quis abraçar o mundo com braços pequenos e acabou se perdendo, e cometendo erros bobos ao longo do livro.

Uma questão que me incomodou foi relacionado ao Zoológico local, em que eles soltam os animais e aparentemente eles continuaram vivendo livremente ao longo dos anos, o que nunca aconteceria pois animais nascidos em cativeiro não se adaptam sozinhos à natureza. E também tem uma parte que é mencionada uma tribo canibal, que não faz o menor sentido.

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site: http://estantequadrada.blogspot.com.br/2018/03/cidade-de-selvagens-de-lee-kelly.html
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Karini.Couto 24/03/2018

Olá gente, tudo bem? Já tinha lido esse livro, mas demorei um pouco para vir escrever a resenha. Fui "contemplada" com Chikungunya e dengue ao mesmo tempo.. E estava com dedos atrofiados, fora dor e mal estar completo. Ainda não estou legal.. Mas tentando manter um mínimo possível de normalidade.



Bom! Esse livro foi cedido em parceria com a Galera Record, era para ter ele em mãos ano passado, mas chegou para nós esse ano. Mas está valendo!

Eu curti bastante a leitura, que nos traz um enredo pós apocalíptico, onde as pessoas foram feitas de refém após a Terceira Guerra Mundial. Supostamente Aliados Vermelhos faz o que sobrou da população de Manhattan de refém através do punho de ferro de Rolladin. Uma mulher que é capaz aparentemente de tudo para manter a ordem no parque onde mantém parte dos sobreviventes durante o verão, trabalhando e exercendo funções pré determinadas por ela. Muito pouco ou quase nada se sabe de fato sobre a guerra, e Rolladin foi como uma "luz no fim do túnel", ela conseguiu coragem, força, energia para manter seu grupo que estava no subterrâneo do metrô à salvo, além de uma certa "trégua" com os Aliados Vermelhos que os deixam em paz em troca de obediência cega e sob as ordens cruéis de Rolladin. Nesse meio, conheceremos as irmãs Sky e Phee, e sua mãe que mantém segredos das duas de quando a guerra começou e o que aconteceu. Como ela mesma costuma dizer: "tem coisas que é melhor deixar no passado". Porém o inverno se aproxima e elas precisam ir para o parque - único período obrigatório para os que desejam a "proteção" de Rolladin estarem lá no período mais difícil, trabalhando e sendo parcamente alimentados e com um mínimo de conforto possível para a sobrevivência. A mãe das meninas odeia Rolladin, assim como Sky, que é uma leitora voraz e sonha com um mundo fora de Manhattan, onde possa ser livre e ter melhores condições. Enquanto isso Phee é mais pé no chão e destemida, estando sempre dividida entre o mundo que vive com as regras do parque e os sonhos "impossíveis" de sua irmã. As meninas tem cada uma suas próprias opiniões e que divergem e muito. Porém sempre estão lá uma pela outra. Unidas e companheiras mesmo quando há inveja, discórdia e muito mais entre ambas.


No meio dessa luta para sobreviver.. Esse é o único mundo que Sky e Phee conheceram. Antes de ir para o senso de inverno do parque, a mãe das meninas resolve levá-las até a casa que ela morou com Sky, antes da guerra eclodir e tudo desabar e com isso ela encontra um diário.. O diário de sua mãe, com pensamentos e relatos do que aconteceu no decorrer desses longos anos após a guerra. Muito é descoberto pelas irmãs e o mais difícil é: será mesmo certo tomar posse de algo tão íntimo como um diário e invadir a privacidade de alguém? Principalmente esse alguém ser sua própria mãe?


Muitos segredos serão descobertos com esse diário e de repente "uma vida" previsível se torna completamente estranha aos olhos daquelas que cresceram em um mundo em guerra e caos. Estarão preparadas para encarar toda a verdade? Poderá o amor entre irmãs superar qualquer desafio e barreiras?


Descubram lendo.


Quando comecei a leitura fiquei completamente presa e foi uma leitura muito fluída. Adorei cada página virada.. O leitor sempre tem um pensamento sobre uma ou outra coisa que faria diferente.. E claro eu não fico de fora dessa. Mas ainda assim curti cada caminho por onde Lee Kelly nos conduziu.


Espero que também curtam a história!
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Driely Meira 18/02/2018

Duas estrelas e meia
Se não há ninguém lá fora, o que nos mantém presos aqui? – página 117 – (Sky)

Skyler e Phoenix (Sky e Phee) são irmãs completamente diferentes, mas que vivem na mesma realidade desde que se lembram: durante o verão elas vagueiam pela cidade de Manhattan com a mãe, caçando, sobrevivendo e apreciando a companhia uma das outras. Mas no inverno, migram para o Parque, onde participam do censo e trabalham arduamente por um teto quente e comida diária, junto com praticamente todos os sobreviventes da cidade.

Elas não conheceram o mundo antes da Terceira Guerra Mundial, quando os Estados Unidos foram atacados por diversos países e entraram declínio, juntamente com a União Europeia. Mas elas sabem que Manhattan foi dominada pelos Aliados Vermelhos, e que a única coisa que manteve todo mundo a salvo foi Rolladin, a chefe que controla o campo de prisioneiros com punho de ferro, parecendo esquecer que já fora um deles.

Quando um grupo de desconhecidos aparece de repente no Parque, e trazem consigo notícias que podem acabar com o mundo como as irmãs conhecem, elas percebem que não sabem absolutamente nada sobre o lugar em que vivem, e nem mesmo sobre o passado da própria mãe. E consequentemente, o delas mesmas.

Prometi que a levaria para casa. Mas talvez fosse conversa mole. Talvez o mundo estivesse desmoronando. – página 90 – (Mamãe)

Quando eu li a sinopse deste livro pela primeira vez, fiquei me coçando de curiosidade. Não é novidade que eu gosto de histórias apocalípticas ou pós destruição mundial, e saber que a autora tinha escrito uma girando em torno de um grupo de prisioneiros que queriam ser prisioneiros porque era isso ou morrer congelado no inverno, fiquei ainda mais curiosa. E eu imediatamente imaginei que as duas protagonistas fossem mulheres fortes e determinadas, e elas ao são, mas...

Começando por Sky. Sky odeia Manhattan mais do que tudo, ela quer conhecer o mundo além da cidade destruída onde cresceu, mas sabe que isso não vai acontecer. A mãe das meninas fez o possível para que elas sobrevivessem durante todos aqueles anos, mas se registrar no campo de prisioneiros as tornou dele para sempre. Além disso, para onde mais elas poderiam ir?
Sky sempre soube que não seria o centro das atenções como a irmã, sempre soube que o lugar dela era atrás de Phee, sendo calma, controlada e racional. Ela não era estourada, não gritava, não batia em ninguém. Sky gostava de ficar quieta na sua, lendo um livro e imaginando viver num mundo melhor do que aquele em que vivia. Não é surpresa eu ter gostado tanto dela.

Já Phee é a irmã estouradinha que me irritou desde o começo. Ela é rude, violenta, não pensa antes de falar ou agir (o que torna as coisas bem difíceis para todo mundo) e eu peguei um ranço tão grande dela (já no começo do livro) que só continuei lendo por causa da Sky e de Ryder (um personagem que aparece um pouco depois), e também porque eu queria saber o que aconteceria na história – apesar de ter algumas ideias, já que o livro foi migrando um pouco para o clichê.

Não é assim tão complicado. Sobreviver significa o parque, e o parque significa as regras de Rolladin. – página 34 (Phee)

Eu gostei da história num geral, fui surpreendida por algumas reviravoltas aqui e ali e fiquei feliz quando vi que Sky não ficaria na sombra da irmã mais nova para sempre, apesar de seu momento sob os holofotes não ter durado quase nada. Mas eu achei que a autora poderia ter desenvolvido a história muito mais, além dos próprios personagens. Tirando Sky e Ryder, eu não consegui me afeiçoar a mais ninguém, e mesmo que a autora tenha revelado os segredos que atormentavam todo mundo e explicado o que aconteceu quando tais segredos “foram criados”, senti que essa parte ficou bem fraca.

Não sei bem se gostei ou não do final; achei que foi criativo, mas muito fácil. – início do spoiler - Os personagens passaram por poucas e boas e, do nada, estavam bem e cavalgando rumo ao pôr do sol. Entendi porque foram ajudados por certo alguém, mas também achei que, para um tremendo ditador, tal personagem foi bom até demais com Sky, Phee e a mãe delas, o que pegou ruim para esse personagem. Sem contar que eu esperava uma espécie de rebelião da parte dos prisioneiros, que começaram a história de um jeito, e a terminaram desse mesmo jeito. – fim do spoiler –

Eu queria ter gostado mais do livro, mas os fatores acima me impediram de dar pelo menos mais uma estrela para ele. Felizmente a escrita da autora é leve e eletrizante em alguns pontos, e talvez um pouco divertida e fofa em outros, e somado a isso o fato de que eu gostei da Sky e consegui gostar um pouco da história num todo, Cidade de selvagens foi uma leitura mediana, quase de três milk-shakes. Eu ficaria feliz se o livro tivesse uma continuação :)


site: http://shakedepalavras.blogspot.com.br
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