Você é aquilo que ama

Você é aquilo que ama James K. A. Smith




Resenhas -


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Rosangela Max 14/09/2022

Interessante.
?Estamos sendo veladamente treinados para ter fome e sede de ídolos que jamais poderão nos satisfazer.?

Esta frase mostra bem no que consiste o conteúdo deste livro.
O autor fala sobre a maneira que somos condicionados a direcionar nosso amor a outras coisas ao invés de amar verdadeiramente a Deus.
O ponto alto para mim foi quando o autor relacionou o Shopping Center como um templo, onde é oferecido um um tipo de redenção em por meio dos bens e serviços. O ato de comprar acaba sendo usado como uma terapia, uma atividade que traz cura e nos alivia, uma forma de lidar com as tristezas e frustrações do nosso mundo.
A linguagem, em alguns momentos, é um tanto técnica demais para o meu gosto, mas gostei da leitura e a recomendo.
Kerolyn17 03/02/2024minha estante
Parece que quando lemos uma coisa que nos identificamos agente se olha no lugar e sabe qual é a dor ou a alegria,mais tudo que as pessoas fazem com nossos corações e quebrar e machucar


Rosangela Max 04/02/2024minha estante
Infelizmente, em relação a relacionamentos entre as pessoas, não escolhemos a quem amar, mas escolhemos se vamos (ou devemos) nos entregar a este amor.
Preserve seu coração! Se disponha a amar somente o que merece ser amado.




Bia 31/03/2021

amo, logo existo
Smith, de maneira ímpar, nos demonstra que somos seres litúrgicos. Não somos criaturas, acima de tudo, pensantes, mas sim, amantes. Possuímos ritos e hábitos, os quais nos revelam o que de fato amamos. Sendo assim, podemos perceber não amar aquilo que achamos que amamos. ?Será que amo a Deus mesmo?? Essa foi a pergunta que martelou na minha cabeça ao decorrer de toda a leitura.

No início, o livro é didático, explicativo e enfático naquilo que se propõe a falar. Já mais para o fim, senti que fugiu um pouco da pegada inicial. Porém, ainda assim, é possível capitar a essência e o aprendizado proposto.

Através da leitura, Smith vai indicando ao seu leitor que é possível recalibrar o coração para que ele se volte para o verdadeiro Amor. O coração é a nossa bússola e o norte magnético deve ser JESUS CRISTO.
Fabiano Diniz 01/04/2021minha estante
Fiquei louco para ler


Bia 02/04/2021minha estante
é muito bom!!! vale super a pena a leitura


Fabiano Diniz 02/04/2021minha estante
Valeu


Ana 09/05/2021minha estante
É isso! Tô na metade mas adorando. Minhas expectativas quanto ao livro eram outras, mas tem me surpreendido de maneira positiva.


wallaceagf 03/08/2022minha estante
Eu senti que do meio do livro pra frente se torna muito repetitivo e enfadonho, mas o início é bem legal.




Nicole.Dimitria 21/09/2022

Nós amamos porque Ele nos amou primeiro!!
Simples, inteligente, reflexivo e interessante! Um livro que aborda aspectos filosóficos do amor, hábitos que nos levam e revelam o que ou quem amamos. Maravilhoso!
Recomendo muito para quem que aprender mais dessa temática! Gostei bastante!
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Ricardo 27/01/2018

Nice Books - Medium
Existem livros bons, mas não podemos negar que existem livros que ficam na histórica e se tornam grandes referências em determinados assuntos. O título desse livro pode levar alguns a associar a obra de James Smith ao livro G. K. Beale “Você se torna aquilo que adora”, publicado também por Edições Vida Nova. Não necessariamente é uma releitura do trabalho de Beale, embora tenha muita ligação conceitual no que se refere as afeições humanas.

Eu diria que o livro de James Smith tem mais associação ao livro do teólogo presbiteriano Michael Horton “Simplesmente Crente”, que diga-se de passagem é um dos melhores livros dele.

Lendo o livro de Smith ouvia ecoar Santo Agostinho. Interessante que nessa leitura que acredito ter sido a melhor em alguns anos, minha mente começava a associar o conteúdo de Smith a uma galeria de escritores que li, como Lewis, Agostinho, Horton, Jonas Madureira, Beale, Keller, Edwards, Piper e outros mais que não consegui lembrar agora.

Smith tira o foco do homem como ser pensante, não que ele não seja pensante, mas sai de Descartes e volta a Agostinho, sai do conceito vigente de cérebros no palito e vai a questão das vísceras, ao kardia, as afeições. A base conceitual de Smith não é nova, ele sobe nos ombros dos gigantes, como disse, percebi muita gente boa ecoando nas palavras de James, mas, principalmente Agostinho e Edwards, embora não lembre se ele os cita muitas vezes, creio que não.

A questão dos hábitos é trabalhada de forma maravilhosa pelo autor, desfazendo conceitos errados sobre o tema e trazendo redenção para a temática. ele nos diz por exemplo:

O culto é o ambiente onde Deus recalibra nosso coração, reforma nossos desejos e reabitua nossos amores. O culto não é apenas algo que fazemos, mas é onde Deus faz algo a nós. A adoração é o cerne do discipulado, pois trata-se do ginásio onde Deus retreina nossos corações, p. 112.

Este trecho é um dos muitos exemplos do livro em que o autor trata da questão visceral dos amores, que não somos apenas máquinas racionais, somos amantes, nossas atividades e vida são manifestações das nossas afeições, dos nossos amores. Ao ler sobre tais conceitos também somos remetidos a C.S. Lewis, principalmente seu livro “Quatro Amores”. O ser humano é uma criatura amante e isso, é claro está intimamente ligado a sua estrutura adoradora que pode ser voltada ao Deus vivo ou aos ídolos, aqui por exemplo somos remetidos a G.K. Beale e a Tim Keller (Deuses Falsos).

Se o culto é o formador, não apenas uma expressão, então precisamos ser conscientes e intencionais com respeito à forma de culto que nos está formando. Isso possui mais uma implicação importante: quando você separa o culto da mera expressão, ocorre uma reorganização completa de seu entendimento de repetição. Se você pensar que o culto é um esforço de expressão, de baixo para cima, a repetição parecerá falsa e pouco autêntica. Quando você, porém, vê o culto como um convite para hábitos mais profundos, então a repetição parece totalmente diferente: é assim que Deus muda nossos hábitos. Em um paradigma de formação, a repetição não é insincera, porque você não está se exibindo, mas se submetendo. Isso é de suma importância, pois não há formação sem repetição. A formação de virtudes requer prática que não seja repetitiva. Abraçamos a repetição de bom grado, como algo positivo, em todos os outros setores da vida, p. 116.

Essas questão é interessante no âmbito da adoração, tanto na questão vertical como horizontal. Ao tratar da questão da submissão na repetição ou hábito, isso não fica resumido ao relacionamento do crente com a divindade, mas contempla ou vai até a comunhão da igreja, no canto por exemplo:

Cantem em conjunto. A combinação das vozes possui implicações importantes e implícitas para a promoção da harmonia em nossa comunidade. O teólogo e músico Steven Guthrie destaca que aprendemos algo sobre submissão quando cantamos. “Que tipo de submissão mútua ocorre numa canção?”, indaga ele. “Antes de mais nada, o canto em conjunto requer sincronização, todos permanecendo no mesmo tempo em relação uns aos outros. Os cantores se submetem juntos a uma cadência comum, a uma estrutura musical comum e a um mesmo ritmo.” Cantar em conjunto é um modo de uma equipe praticar harmonia, submissão mútua e sincronismo necessário à missão compartilhada da educação cristã, p. 214.

Sem dúvida, é de grande valor uma compreensão reflexiva do que Smith está dizendo aqui, é simplesmente sensacional!

Smith então expande a questão ao lar, aos hábitos familiares, sim ele nos surpreende nessas aplicações!

Como seria deixar os ritmos da adoração cristã comunitária definirem o tom da cadência cotidiana em nossos lares?

A adoração familiar será formadora conforme atingir nossa imaginação, não apenas nosso intelecto. Para realizar isso, essa adoração precisa lidar com a moeda estética da imaginação: histórias, poesia, música, símbolos e imagens. Tal adoração terá de ser palpável, tangível e encarnada. (Pense em todas as lições práticas do profeta Jeremias como modelo bíblico aqui). As crianças são animais ritualísticos que absorvem o evangelho em práticas que falam à sua imaginação.

Essa é uma razão importante para fazer da música um aspecto do culto familiar. Como frequentemente se parafraseia Agostinho teria dito, “aquele que canta ora duas vezes”. Há algo que opera na cadência de uma melodia e na poesia de um hino que faz o relato bíblico penetrar em nós de forma permanente, p. 176.

E com base em que Smith trata sobre essa questão da imaginação e na estética como moeda? A sacada é muito legal. Vou tentar explicar.

Nos sacramentos, batismo e ceia, temos meios de graça. Ali temos selo e símbolo que comunicam realidades espirituais. A pregação também é meio de graça, no entanto a pregação alcança-nos pela audição. No batismo somos alcançados e edificados não apenas quando recebemos a água, mas quando testemunhamos tal confissão de fé do batizando, somos alcançados pela visão, o batizando pelo banho. Na ceia, somos alcançados pela visão da mesa, pelo tato, quando pegamos os elementos, pelo paladar quando comemos e bebemos. Nossa imaginação é trabalhada pelo sagrado nesta hora. Cristo não é transformado nos elementos, mas está presente ali, há selo e símbolo, há presença, há imaginação direcionada pelo divino. Sim, a ceia é um belo exemplo de como a imaginação deve fazer parte dos nosso hábitos familiares, a criatividade deve fazer parte dos nossos hábitos.

Smith ainda vai além, trata da mesa de jantar. Relaciona esse hábito, essa manifestação ordinária da vida a ceia. Não que o prato de jantar tenha tamanha importância que a ceia tem, mas que a ceia pode nos ensinar algo sobre a importância desse hábito familiar. Ele faz um paralelo pedagógico entre a mesa do Senhor e a mesa de jantar. O símbolo, a imaginação, a espiritualidade, a comunhão, a aliança… uma abordagem muito criativa e edificante.

Bom, findo dizendo, leiam o livro. Há muito mais a ser degustado e refletido, aqui está apenas uma demonstração inicial do que é essa maravilhosa obra do filósofo James K. A. Smith.

Fico muito feliz em ver muitas publicações sobre cosmovisão sendo publicadas no Brasil, este assunto está na pauta editorial no momento e tem interessado o público brasileiro. Mas, ainda precisávamos de um livro sobre cosmovisão aplicada, que tratasse do coração, das afeições, precisávamos de um ajuste fino da questão na prática, “Você é aquilo que ama” é este livro.

(Por Thomas Magnum — Pastor, Jornalista, Casado com Kelly Gleyssy)

site: https://medium.com/@nicebooks/voc%C3%AA-%C3%A9-aquilo-que-ama-b51f86dc6400
Kelly| @kellydunda 30/01/2018minha estante
Meu Pastor...


Ricardo 03/02/2018minha estante
Legal, Kelly! Gostei demais da resenha dele.




Roberth 16/11/2023

Imaginação, amor, encanto e paternidade!
Sou pai. O livro me pegou muito, justamente, quando trouxe a paternidade pro jogo! Mas, gente, que incrível entender os pressupostos, o caminho pelo qual o autor vai nos conduzindo, perceber alguns paradigmas ficando pelo caminho, outros ganhando novas cores e novos jogos de claro-escuro... Até que: Pá! Imaginação, encanto pela criação, criação de filhos, rotinas, tradições, histórias, lar! Cheguei a chorar com algumas coisas que li e cheguei de parar, pegar um caderno e começar a escrever, planejar, orar... Riqueza demais todo o livro! Mas, como antecipei, sou pai... E este pai aqui agradece a Deus por esse presentão de leitura!
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Sarah.Santana 07/05/2022

Amei, Amei, Amei
Conheci este livro por meio de uma indicação em um dos vídeos do canal JesusCopy no youtube. O autor que é um professor universitário de filosofia, casado, pai e cristão a muitos anos, fala de forma muito inteligente e com muuuita propriedade não só de quem tem muito conhecimento á respeito, mas também muita intimidade e experiência de vida cristã mesmo (me senti abraçada em alguns momentos ❤️). Ao longo de todo o livro ele explica por que muitas vezes falhamos na prática de certas coisas baseadas ao que dizemos que cremos, ou que sabemos que é o correto como cristãos e mesmo assim não conseguimos atender aquilo em específico, e o que na verdade está por de trás disso. Ele apresenta uma teoria que é ricamente fundamentada e explorada ao longo do livro, de que no fundo todo ser humano é uma criatura movida á hábitos e nós fazemos o que amamos e não o que sabemos. É bem legal por que ele dá fundamentos biblicos, mas tbm traz explanações de algumas figuras excepcionais da teologia e da história cristã, além de acontecimentos em sua própria família, e experiências em seu trabalho como professor. Trazendo uma nova perspectiva sobre nossos hábitos e amores.
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Monique Baliza 11/04/2022

Somos de fato aquilo que praticamos e não aquilo que falamos.
Devemos observar os nossos hábitos de adoração para não cairmos no modo automático e adoração perder o seu propósito em nossas vidas.
O autor vai esclarecendo que não somos seres conteudistas, não adianta nos enchermos de teorias se não aprendermos a colocar em prática.
Calibre seus pensamentos e seus hábitos de adoração através da Palavra.
Muito bom, recomendo!
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abrahao.dias 04/07/2021

Para mim o livro tem sido revolucionário. A pontos polêmicos com certeza nessa disputa entre mente e coração, conhecimento e hábito, e qual deles vem primeiro na formação do ser humano. Essa é uma linha muito tênue, mas o autor desperta-nos para a importância dos amores e hábitos da nossa vida, e o seu papel importantíssimo, talvez fundamental, na formação daquilo que somos. O livro despertou em mim um maior interesse pelos "rituais" (como diz o autor) e hábitos que envolvem a fé e a vivência do cristão.

Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. Jo14.15

Filhinhos, não amemos só de palavra ou de aparência, mas em verdade, mostrando-o pelas nossas ações. 1Jo3.18
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Sandro 08/10/2022

Amar, desejar, fazer, fazer, fazer... Fazer... Fazer...
Este livro me fez pensar no amor como algo mais profundo e vital.
1ª Co 13 agora tem novas cores. Por exemplo: "Fé, esperança e amor", os dois primeiros têm prazo de validade, um dia eles não serão mais necessários. Contudo o amor permanecerá.
Se sou o que amo, amo o que desejo, o que desejo faço e meu coração (entranhas e ossos) desejam Cristo, sendo constantemente calibrado nesta vida, na consumação o norte da minha "bússola cardíaca" não sofrerá desvios.
Será um fazer eterno e perfeito com o centro de minhas afeições no amor de Cristo.
E por falar em "fazer", o livro tem esta pegada da liturgia entremeando a vida. Alguns pontos são bem extremados para este lado? Sim, são. Todavia quem deixa de ler este livro por causa disto está perdendo uma oportunidade de refletir profundamente se de fato ama aquilo que acha que ama.
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Felipe 19/04/2018

O hábito que nos revela
Em uma abordagem bem contemporânea sobre o valor intrínseco do hábito na formação do caráter do ser humano, o livro trata de diversos aspectos de como somos movidos por pequenos e grandes hábitos. Desde nossas motivações culturais, sociais, até às familiares, o autor mostra como somos seres litúrgicos e de como isso é bom e necessário para o desenvolvimento de nossas virtudes e de nossa criatividade. O autor é muito feliz na forma de apresentar as suas ideias, de forma leve, sem ser pedante. Recomendo a leitura.
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Chm_Henrique 20/07/2020

Amei o livro!
Como o pai do filho pródigo, Deus já se adiantou em nos esperar. Ele corre até o fim do caminho e nos encontra onde estivermos.
??
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Ester 02/10/2020

Surpreendentemente auxiliador
Com uma cosmovisão cristã sobre o hábito, Smith trata o assunto de forma excelente. Para mim que não li o Poder do Hábito, me surpreendi com a leitura mais instrucional que há nesse livro. Durante as primeiras páginas nos deparamos com momentos em que o questionamento se fará presente. Em muitos momentos tive que parar a leitura e refletir sobre o que havia acabado de ler! Esse livro foi um sacode e me fez reavaliar alguns aspectos presentes no meu dia a dia. Leitura muito fluída, recomendo!!
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Iara18 30/04/2021

reflexivo
Logo depois de ler eu livro eu comecei a ler "O poder do hábito" e eu realmente recomendo essa sequência porque um consegue complementar o outro. O autor nós fazer refletir sobre como aquilo que nos fazemos fazem mais coisas em nos do que imaginamos (o poder "do hábito"/ liturgia em nós). Até agora tem sido o meu livro preferido desse ano :)
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@estantedamolina 28/03/2021

Livro com muitos conhecimentos.
Li devagar para absorver mais e acredito q muitas partes vou precisar reler para fixar melhor o ensinamento.
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