Paulo de Tarso Lira 14/01/2023
Em MEIO a RELATIVISMOS,falar OBJETIVAMENTE causa DESCONFORTO
Sinceramente, eu gostei do livro, mas quando fui à internet, tive noção da bomba que foi lançada sobreaviso, num ambiente de concordâncias ideológicas.
Às vezes, é difícil analisar criticamente diversos assuntos sob alguma perspectiva Objetiva, ou seja, algum valor maior que a própria causa, ou, até mesmo um ponto de partida, que pode ser através de direitos e fundamentos inalienáveis, como o direito à própria vida, sim, isso inclui a concepção e o nascimento.
Entretanto, esse tipo de premissa vem desfalecendo, quando cedemos a "modernidade", ou, como é popularmente conhecido, "progressismo", fica a dúvida, visualizando o mundo de forma pragmática, será que a humanidade está realmente Progredindo ou retrocedendo? Você responde essa pergunta.
Um argumento usado pelo autor que me fez refletir bastante, é a falsa sensação de pluralidade de pensamentos na maioria dos debates, supostamente acadêmicos, principalmente, quando se trata de um assunto tão polêmico como o Aborto, essas discussões programadas, gera artificialmente um "consenso" midiático inegável entre profissionais de saúde e mulheres, excluindo do discurso o direito à vida de quem ainda está no útero.
Tá certo, então esse livro foi escrito para quem?
Se tem uma mente aberta e curiosa, esse livro é pra você.
Se és militante, preso a uma bolha ideológica, muito facilmente você irá odiá-lo, e tá tudo bem, afinal, esse texto tenta levantar questionamentos, para o interlocutor respondê-los, longe dessa falácia de pluralidade de ideias propagadas por aí.
O livro se propõe a estabelecer critérios universais e transcedentes a qualquer época, isso mesmo, busca evidenciar o mais básico de todos os diretos, o direito a vida, e assim, partindo dessa perspectiva, argumentar contra o Aborto.
Mesmo que sejamos ludibriados por malabarismo argumentativos de grupos ideológicos, chamado-os de amontoados de células, embrião e outras coisas mais, a fim de diminuir a culpa subjetiva de alguns, o Aborto ainda é, sobre tirar a vida de bebês indefesos, e o resto do discurso, não passa de subjetividade.
O autor do livro, é enfático ao criticar o discurso pelo discurso, ou seja, palavras que não correspondem à realidade, que tem como objetivo moldar e padronizar opiniões. Talvez, por esse motivo, temos a falsa sensação que esse assunto é algo "simples" de resolver, ou seja, com uma assinatura do Supremo e falsa sensação de consenso na sociedade, tentando mudar o foco da discussão, qual seja, os direitos objetivos, consequências sociais e a parte filosófica, assim como, a "amortização" dos sentimentos de quem já fez ou deseja fazer um aborto.
Na minha opinião, Por esses motivos encontramos críticos e leitores detonando o livro, tratando-o como uma perda de tempo.
Essa obra é necessária, é um suspiro a oposição e liberdade de expressão, numa sociedade com opiniões politicamente corretas que usa e abusa de seus discursos, atualmente o debate é um termo usado para criar a falsa sensação de "tolerância", pois a falsa impressão de unidade, tem a tendência de marginalizar quem pensa diferente.