Ayla, A Filha das Cavernas

Ayla, A Filha das Cavernas Jean M. Auel




Resenhas - Ayla, A Filha das Cavernas


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Flávio 24/11/2023

Ayla A Filhas das Cavernas de Jean M. Auel, é um livro viciante com uma escrita envolvente que prende o leitor na vida da criança Ayla, inclusive a escritora nos mostra como a imagem que temos hoje de criança e uma construção social tão recente e o tanto que era insensível e pouco relevante esses pequenos seres. Bom, mas nesse primeiro livro essa criança é colocada à prova desde os seus 5 anos, mas o diferencial é a escrita de Jean M. Auel e a sua construção detalhada e técnica para mostra a construção social do indivíduo em uma sociedade pré-pré-histórica do que temos hoje como religião e principalmente a construção social, ou melhor, o controle social da mulher na sociedade primitiva que inevitavelmente e a fundação dos mundos que vivemos hoje. Um livro que me vez em fim ser pego e preso em uma coleção. À podem vir os próximos volumes. 
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mainvisivel 28/11/2022

É só o começo de uma incrível jornada
Olha, essa foi uma baita jornada e não foi muito fácil. Toda a premissa desse livro é muito interessante, ver duas espécies de humanos convivendo juntas e enxergar as diferenças e os caminhos que essas diferenças levarão. A narrativa é bem detalhada no modo de vida dos neandertais, dos homens das cavernas em geral, as plantas, as crenças, as características sociais é bem apresentado, claro que tem ali os desvios e a licença poética em nome do enredo, além do mais o livro foi publicado em 1980, muitas coisas que se acreditavam sobre outros seres humanos naquela época mudaram, com novas mudanças e acréscimos ao conhecimento sobre a evolução da humanidade.
Enfim, é uma história muito incrível, com personagens que você ama e odeia (odeio o Broud com todas as forças). Aparentemente nos próximos volumes Ayla encontrará os Outros, os humanos da sua própria espécie. Estou ansiosa pra ler a sequência.
T+
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Ana 08/05/2022

O clã vive
O livro é uma ficção antropológica. Em alguns momentos ele é narrado de tal forma que parece que estamos numa exposição sobre a pré-historia. Naturalmente, o livro não é todo cientificamente e historicamente correto, afinal é uma ficção. Mas os anacronismos evidentes (como as manifestações feministas de ayla) foram uma inclusão prazerosa na minha opinião.

Dito isso, a narrativa está longe de ser um aglomerado de palavras objetivas e não envolventes, como costumam ser seminários científicos. A autora conseguiu me envolver profundamente na jornada de ayla; eu senti suas aflições, seus medos, o ódio e a raiva, bem como os seus momentos de alegria, paz e amor. A história é repleta de páginas e páginas narrando os pensamentos, sentimentos e conflitos internos dos personagens e não poderia ter sido melhor.

Algo que me deixou sem paciência em certos momentos é o loop que os personagens principais possuem: ayla e o seu dilema com a caça; ayla e o seu conflito com broud; brun e as suas dúvidas quanto a broud. São situações que retornam a aparecer no livro sem muita inovação o que deixa a história repetitiva.

Tem um aspecto no livro que me intriga: a dualidade entre o científico e o espiritual. O clã é uma sociedade espiritual, mas em nenhum momento o narrador reconhece que os espíritos de fato existem. E a narrativa científica em alguns momentos reforça que as crenças do clã não passam de crenças. Porém, como ler a jornada da Ayla e não crer que há algo de superior a favorecendo? Como justificar todos os incidentes como mera sorte ou coincidência? É exatamente assim que Ayla e todos os demais personagens pensam, e, para mim, não tem como pensar diferente.
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P. 06/02/2022

Fantástico!
Leitura: 02/02 - 06/02.

Esse livro é verdadeiramente sensacional! Nunca senti com nenhum livro nada parecido com o que senti lendo essa obra prima! A Ayla é uma personagem verdadeira, apaixonante, forte e simplesmente maravilhosa. A evolução dela (e de todos os outros personagens) e da história é eletrizante e chocante! Recomendo que todos leiam! Existe uma pessoa antes e uma pessoa depois de ler "Ayla, a filha das cavernas"!

Aviso: esse livro contém gatilhos de violência contra a mulher, estupro, violência psicológica, abortos espontâneos, etc. Então, ao ler, tenha cuidado.
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Léa Diógenes 05/02/2022

Muito viciante.
O primeiro calhamaço do ano! Precisei respirar por alguns dias, colocar as ideias no lugar para poder escrever a minha opinião sobre o enredo. Ayla, com toda certeza se tornou um dos livros que marcou a minha vida como leitora.

É nítido que a autora pesquisou muito para poder dar vida ao livro. Suas pesquisas estão espelhadas por todo o enredo: convívio entre as pessoas do clã, fauna, flora, costumes e etc...

Confesso que ao ler a sinopse fiquei imaginando como seria o desenvolvimento do enredo e o que a pré história poderia oferecer. Pois bem, fiquei simplesmente chocada com o desenrolar.

A autora incluiu tudo: sexo, rivalidade, sobrevivência, religião e muitas outras coisas que acabaram despertando em mim a curiosidade de saber mais sobre esse pedaço da história.

Ayla é uma personagem que me conquistou rapidamente, assim como Iza sua salvadora. A vivência de Ayla no clã não é fácil, ela sofre muito, não só pelo fato ser fisicamente diferente, mas também por sua personalidade.

O único defeito no livro é a riqueza detalhe, incialmente achei até interessante, pq acabou me ajudando a imaginar o ambiente, mas depois começou a ficar demasiadamente cansativo.

Apesar desse excesso de detalhe, a história de Ayla, a forma como a autora desenvolveu merece mil estrela.

Pretendo ler os outros volumes.
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Gi 22/06/2021

Livro maravilhoso
Adorei cada detalhe dessa leitura. Se tornou um dos meus favoritos com certeza. Ansiosa pra ler as sequências.
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Qnat 02/06/2021

Bem, como da área gostei muito de ler um livro baseado na pré-história.

Só gostaria de avisar que o livro é um pouco antigo.
Ele foi escrito em 1980. Como romance, a idade não importa, mas a pesquisa científica da autora obviamente é datada.

Só pensar: o computador, os carros da década de 1980 são iguais ao de hoje? O mesmo aconteceu com a arqueologia, inclusive o conhecimento sobre a cultura Neanderthal! Porém, eles terem a fala "reduzida" (a ideia de um complemento gestual é interessante), e mesmo assim costumes iguais nós (inclusive, alguns costumes funerários e de arte mais antigos que o Homo Sapiens), foi muito bem apurado.

Hoje sabe-se que apenas do cérebro deles serem de fato maiores, a inteligência não era muito superior - mas também não tanto inferior. Eles provavelmente sabiam sim contagem, história, música e outras formas arte. Na verdade, eram um povo muito artístico.

Hoje há uma discussão muito grande sobre se eles foram realmente extintos e como (competição? mudança climática? escassez de recursos? doenças?). De qualquer modo, evidências genéticas mostram que carregamos um pouco deles em nós. Todos nós temos um pouco deles em nós! Sobretudo europeus e asiáticos, mas não só.

E outras coisas são puramente imaginativas, o que achei GENIAL. A ideia deles manterem memórias antigas, de antepassados, e portanto serem tão apegados a costumes, é uma metáfora muito poderosa. Mesmo na época essa não era uma teoria. Acho que o livro beira a ficção científica neste quesito, mas isso me agradou muito.
Imagina se Ayla fosse uma terráquea, caindo em um planeta com um povo humanoide como o retratado? O livro funcionaria bem também.


Ayla é uma personagem bem construída, e segue a boa e velha jornada do herói!
Alguém que sai da zona de conforto, e passa por todas as fases. Mas o livro em si foca-se na sua fase de formação.

Há páginas e páginas de descrição de paisagem e fauna, haha. Talvez isso não agrade a todos. Eu gosto muito, tanto que fui estudar isso na vida acadêmica (paleoambientes) antes mesmo de conhecer o livro. Muito bem detalhado a questão de fauna e flora no livro!

Ah, gostei muito da tradução. Comparei com a versão em inglês.
Há MUITAS modificações, mas são todas bem vindas e enriqueceram o texto original.
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Andréa 13/03/2021

Ayla nós surpreende
Uma delícia de história que já mostra o tratamento que era as mulheres e algumas delas já se revoltando contra essas agressões
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Nice 01/03/2021

Marcante
Ayla a filha das cavernas é um romance histórico marcante e muito bem ambientado. Diferente e rico em detalhes conta como era difícil a vida das mulheres a 35 mil anos e também a sua força e . É uma leitura bastante descritiva mas que flui bem . Espero que o segundo livro seja tão bom quanto.
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adrien 26/02/2021

Não se consegue parar de ler, mas com alguns poréns
Tecerei aqui algumas críticas ao livro , mas não se engane, eu realmente gostei bastante, li vorazmente e pretendo ler os próximos.
Feito o disclaimer, vamos aos pontos baixos:
Soluções fáceis. Muitos dos conflitos do livro se resolvem com grandes conveniências. Acontecimentos do acaso que geram grandes coincidências; e também pessoas que se veem em algum conflito, então vem com as duvidas, com as respostas, com as justificativas e com as concessões tudo muito rapidamente. Chega um momento em que tu já começa a prever qual justificativa vai aparecer em seguida.
Ayla genial. A autora faz uma boa construção onde ela tenta fazer o povo neandertal não parecer estupido e tão primitivo, mostrando que eles tinham cultura, meio de vida e soluções complexas, ao mesmo tempo que faz com que a Ayla seja tão superior que termina criando um efeito contraio. A Ayla pensa fora da caixa, isso é obvio, mas ela chega á soluções extremamente complexas sem ter tido uma bagagem que tenha vindo de fora da cultura dos clãs, tirando os míseros 5 anos que ela viveu fora dele, os quais ela mal lembra. Ela chega a conclusões, que diga-se de passagem, são sempre acertadas, e que chegam a ser anacrônicas. Coisas que pra nós agora, ou para autora nos anos 80 parecem muito obvias, coisas que talvez o homem cro-Magnon já até soubesse, mas que Ayla sozinha consegue chegar. Fora quando o livro faz parecer que ela aprendeu uma nova habilidade em apenas um dia.
Repetição. Conceitos já amplamente explicados em capítulos anteriores, ou poucas paginas antes, são repassados varias e várias vezes. Dá impressão que o livro poderia ter, pelo menos, 1/3 a menos de paginas

Bom, esses são os pontos que mais me incomodaram nessa leitura. Alguém mais sentiu as mesmas frustações?
Ana 08/05/2022minha estante
Quando a ayla descobre por sí própria como que ocorre de fato a reprodução eu pensei "pronto, agora ela vai descobrir a agricultura" hahauh




Rosa Daré 18/12/2020

?Nesta aventura pré-histórica ambientada há cerca de 35 mil anos em algum lugar da Europa, Ayla é a heroína de 5 anos que perde os pais em um terremoto e é resgatada por um grupo de uma outra tribo ? o Clã do Urso das Cavernas. A pequena Ayla é uma cro-magnon, representante de uma espécie mais evoluída, e o clã que acolhe a menina é formado pelos últimos Neandertais. Eles se sentem ameaçados pela presença estrangeira, e à medida que Ayla cresce e amadurece, suas tendências naturais desabrocham, tornando-a o centro de uma brutal e perigosa luta pelo poder.?
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Milena300 23/11/2020

Sensacional
Nesse primeiro volume acompanharemos o crescimento e aprendizado da menininha Ayla, um ser que mais se aproxima de nossa espécie e foi achada por um clã de neandertais, após um terremoto.
O enriquecimento de detalhes que a autora nos dá faz com que tenhamos uma maior imersão na história, o que nos transporta ha milhões de anos atrás, nós faz também criar fortes afeições por seus personagens.
É incrível acompanhar a evolução do pensamento de cada um e também é impossível não sentir uma raiva enorme pelo antagonista.
Vale muita a pena, e não vejo a hora de iniciar o segundo.
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Ana Cecília 07/09/2020

Muito bom!
Não é um livro de linguagem difícil, embora, em algumas passagens seja bem descritivo. Mas é envolvente e instigante.
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Jessé 09/05/2020

Fantástico!
Tinha lido o livro Sapiens uns tempos atrás, e fiquei muito interessado pelo assunto dos primórdios da civilização. Pesquisando sobre livros sobre o assunto, encontrei o livro, Ayla a filha das cavernas. E posso dizer com toda certeza que foi uma das maiores surpresas literárias que tive em anos.

O livro é um passeio pela pré história, com um conteúdo histórico excepcional, e vc percebe que a autora realmente fez muitas pesquisas pra criar sua história.

Os personagens são fascinantes. Ayla é uma protagonista maravilhosa, e é impossível vc não torcer e sofrer com ela.

Mas não só Ayla brilha. Outros personagens como Creeb o feiticeiro, e Iza a curandeira, me fascinaram, e logo me senti apegado a eles.

O livro faz parte de uma série chamada, Os filhos da terra, que foi iniciada pela escritora em 1980, e é composta por 6 livros e ja se encontra encerrada. A série é desconhecida aqui no Brasil, e essas edições que tenho, já se encontram esgotadas. Mas as edições de bolso ainda são fáceis de encontrar no mercado. Recomendo muito, e estou louco pra continuar a jornada de Ayla. Mesmo porque o primeiro livro acabou com um baita Cliffhanger.
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