Cyntia.Saray 06/10/2020
Pedestais servem a estátuas, não a pessoas (...)
Acredito que, de todas as leituras sobre Churchill que realizei até o momento, essa trouxe maior "humanidade". Grande parte dos livros o retrata quase com misticismo e exageros. Como se em momentos de grandes decisões tivesse a resposta certa ou, quando falhava, tal desfecho não o atingia. Pois bem, esse livro traz um ser humano: complexo, excêntrico, indeciso, decisivo, persuasivo, apaixonado, cauteloso, estrategista. São tantos traços de uma personalidade forte, que cometeria injustiças em tentar descrevê-lo. Apenas faço o convite para que leia o livro e desfrute de um fragmento minúsculo da imensidão dramática que fora a Segunda Guerra Mundial. A genialidade se mostra em tempos de incertezas. Aqui vemos um belo exemplar disso.