Noites de Sol

Noites de Sol Bruno Bucis




Resenhas - Noites de Sol


5 encontrados | exibindo 1 a 5


NatBelus 08/01/2018

Soraya e seus muitos altos e baixos.
A vida de adolescente de Soraya, apesar de se passar em minha cidade, foi muito diferente da minha especialmente em relação a vida romântica agitada.

Ela é ciúmenta, muito apaixonada e vi num misto de baixa-autoestima e ousadia que a tornam única porém um pouco cansativa. Apesar de ter me identificado um pouco, meu coração foi arrebatado por outros personagens. Me encantei mesmo foram com os coadjuvantes. A Dani e o Pedro são meu casal preferido, e o que eles passam não é fácil... quanto aos pares românticos da protagonista, esqueci-me completamente do Luís na metade do livro (precisei voltar ao inicio para ver o nome), eles já começam separados. E entre Guilherme e Salsicha, sou mais do time Guilherme. Deu pra sofrer e rir com os personagens. Ponto alto pó citar o Cine Drive-In e as festas no Lago.
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Isadora 28/01/2018

Sol: uma jovem como muitos de nós
Soraya, a Sol, vive inúmeras aventuras no último ano do ensino médio. Ela descobre e redescobre sentimentos em um turbilhão de emoções vivido em pouco mais de 12 meses. A menina da periferia do Distrito Federal sobrevive com pouco dinheiro, mas com muitos amores.
Nessa jornada, Sol percebe que a vida adulta é muito mais difícil do que ela imaginava. Quase lá, a estudante se envolve em situações que exigem maturidade, como homossexualidade, gravidez (calma que não é o que você está pensando!) e escolha de uma profissão. Ao lado dos amigos e da família, Sol vivencia intensamente esse ano inesquecível. Inseparável dela está o diário no qual Sol descreve suas peripécias e os mais íntimos pensamentos.
A protagonista de “Noites de Sol: o diário de uma quase adulta” vive em Ceilândia (DF) – isso, por si só, bastaria para agradar os moradores da região. Nada melhor do que mergulhar em uma história que tem como cenário um local que fica bem pertinho, não é?
A jornada de Soraya inicia com o término do namoro que ela julgava bem-sucedido. A partir daí, todas as certezas da jovem desmoronam. No momento seguinte, no entanto, ela percebe que, na verdade, aquilo lhe fez bem porque ela já não era a pessoa que queria ser, pois vivia em função do ex-namorado.
E é aí que as coisas começam a ficar ainda mais interessantes: Sol toma atitudes que antes julgava ousadas demais. Bom, leitores, empoderamento feminino é necessário, além de ser um assunto muito discutido atualmente, por isso Bruno Bucis acerta ao introduzi-lo na história.
O leitor acompanha, então, as aventuras de Soraya, que entra para uma banda e se apaixona algumas vezes. Sim, algumas. As escolhas da jovem, no entanto, intrigam e até incomodam. Em um momento ela se vê entre dois amores e escolhe o menos óbvio – aquele típico personagem pelo qual a gente torce o nariz.
Ao mesmo tempo em que ela é uma boa amiga da V., do Pedro e da Dani, por exemplo, ela é uma péssima companheira amorosa. O que é irritante, porque em vários momentos o leitor pensa: “Porra, Soraya!!!” Isso, porém, é aceitável, porque ela é uma adolescente e os erros podem ser relevados com mais facilidade. Afinal, todo mundo passa por isso.
A família de Soraya é uma típica brasileira: fora do esperado. Os pais são separados e ela tem pouco contato com o pai, mora com a mãe, o padrasto, a tia e mais ou menos com a irmã, que divide o tempo entre a casa dela e a do noivo. Todos, entretanto, são importantes para o enredo e desenvolvem um papel de “porto seguro” para a jovem.
“Noites de Sol: o diário de uma quase adulta” é narrado em primeira pessoa, pela protagonista, exatamente como informa o título do livro. No início de cada capítulo estão o dia e mês em que ele foi escrito por ela. Uma peculiaridade da obra que chama atenção é a playlist. Cada capítulo tem uma música que o acompanha – em maioria, a lista é composta por MPB, mas traz uma varidade imensa que vai de Erasmo Carlos até Criolo. Uma parte muito especial da obra que narra um episódio de ruptura para Sol, excepcionalmente, não tem trilha sonora.
A relação temporal é truncada, pois alguns capítulos começam com o resumo da história que virá a seguir – uma espécie de spoiler que faz o leitor ficar ansioso para descobrir os próximos passos de Soraya. A leitura é bem fluida e a linguagem é coloquial, com gírias agregadas, mas nem por isso tem menos mérito, pois alguns pontos têm construções requintadas que demonstram o domínio da língua por parte do autor. O foco narrativo da história é o desenrolar das desventuras de Soraya durante o 3º ano do ensino médio.
Elaborada por Décio Gomes, a capa de “Noites de Sol: o diário de uma quase adulta”, por si só, é uma obra de arte. Demonstra com perfeição a personalidade da protagonista que o leitor irá conhecer. Indo na contramão do senso comum, nesse caso é possível, sim, julgar o livro pela capa.
Bruno Bucis divide a paixão pela escrita com os trabalhos de jornalista e professor de espanhol. Ele mora em Brasília e tem duas gatas. A meta de vida do autor, de acordo com a breve descrição na orelha do livro, é conhecer a América Latina inteira.
“Noites de Sol: o diário de uma quase adulta” definitivamente deve ser lido por aqueles que se veem perdidos e acham que não se encaixam em nenhum lugar no mundo. Os adolescentes e jovens adultos, no entanto, devem se reconhecer mais nos tropeços e acertos de Sol.

site: http://academialiterariadf.blogspot.com.br/2017/12/resenha-noites-de-sol-o-diario-de-uma.html
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agnorosa 21/08/2020

Noites de sol
[Resenha] "Noites de Sol" - Bruno Bucis
Editora: Trampolim
Páginas: 311
Nota: 3,5 ?

Soraya, a Sol, é uma adolescente que vive na periferia do Distrito Federal. Narra em forma de diário os altos e baixos de seu último ano no ensino médio.

Amores, no plural, amigos e um emaranhado de sentimentos de sentimentos de uma garota imatura compõem o livro.

Logo no início do livro eu levei um baita susto, vocês irão me entender quando lerem. A história demora um pouco pra te transportar pro universo do livro, mas quando acontece, fica difícil de deixar o livro para depois.

São muitas coisas acontecendo na vida se Soraya, uma garota sem auto estima, mas que pensa que o mundo gira ao seu redor. Perder namorados e amigos não é fácil, mas ela terá que superar tudo isso e evoluir como pessoa. Sozinha.

A história tem uma bela playlist de MPB, que junto a boa escrita do escritor fazem dessa uma leitura prazerosa e fluída. Apesar das chatices da protagonista.

Muitos sentimentos vieram a tona, o que para mim é essencial em um livro, e que nem todo escritor consegue transmitir para as páginas.
Para quem gosta do gênero, garanto uma leitura interessante.

Beijos. ~ Ág.
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Goretti 30/01/2018

Noites de sol
Um livro cuja primeira frase é : Trilha sonora 'Samba da Bênção' - Vinícius de Moraes!!! Não tenho maturidade para avaliar. Amor à primeira vista! Tb sou suspeita para falar de diários (que eu amo e faço até hoje).
É o diário de uma adolescente (ops, uma quase adulta, segundo o autor Escritor Bruno Bucis) que mora na Ceilândia , e aí é outra coisa que me encantou: as 'nossas referências', as festas, os ônibus, o Lago.
Aquela sensação da leitora-mãe, querendo fazer minhas recomendações maternas à Soraia (personagem principal que narra suas histórias).
Agora... a playlist de cada dia arrasa! Cada capítulo inicia com uma música que contextualiza as emoções daquele dia. Pense numa diversidade! De Novos Baianos a Móveis Coloniais de Acaju, de Erasmo Carlos a Gabriella Malta Bsb, Criolo, Chico, Tulipa Ruiz, Anitta, Karol Conká etc. Gostei demais e queria ouvir à cada referência.
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Monyque 25/07/2023

Soraya é uma adolescente - quase adulta, que conta como leva sua vida e um pouco sobre as pessoas que a cercam. Vive constantes situações embaraçosas, tristes e decepcionantes que surgem na vida de qualquer um e que devem ser superadas, mas a Sol prefere fazer drama. Ela começou a analisar as consequências de cada ato e percebeu que o término do namoro não era o fim da sua vida, mas o começo. Ou melhor, recomeço! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Adotou uma aparência que condizia com o estereótipo de lésbica. Não costumava seguir os padrões da sociedade e era muito criticada por isso. Não é a menina mais bonita da escola, é aquela com uns quilinhos à mais e espinha na cara. Por onde chega causa polêmica, mas na verdade ela é mal compreendida...
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Eu não tenho palavras pra descrever o quanto gostei desse livro. Sol é uma garota que representa muitas outras, inclusive eu. Muitas coisas não ditas por nós, Sol faz questão de dizer sem delongas, mas o objetivo não é ferir ninguém, mas fazer cada um perceber quão mal ou bem faz na vida do próximo. Sol faz as coisas certas do jeito errado e as coisas erradas do jeito certo!
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