Pirandello em cinco atos

Pirandello em cinco atos Luigi Pirandello




Resenhas - Pirandello em Cinco Atos


3 encontrados | exibindo 1 a 3


spoiler visualizar
comentários(0)comente



"Aonde você vai Sam?" 07/11/2023

Cinco peças cujo autor sabemos bem quem é
O Torniquete - Traição descoberta (?)
Limões da Sicília - Promessa esquecida num seio à mostra
A patente - o homem-religião ou das vantagens de ser um pária
O homem da flor na boca - prefiro o homem da gravata florida!
O outro filho - só se morre só!
comentários(0)comente



Tati Iegoroff (Blog das Tatianices) 23/10/2018

Um título que diz muito sobre o livro
Pirandello em cinco atos nos apresenta a tradução de cinco peças deste grande autor italiano. São peças breves, de ato único, mas repletas de conteúdo. O livro está organizado, segundo explica o próprio tradutor e organizador do livro, em ordem cronológica da encenação das peças.

O primeiro texto com o qual entramos em contato é O torniquete, que se passa em uma cidade do interior (da Itália), na “atualidade” (essa peça foi escrita entre 1889 e 1900). Tal peça conta com apenas 4 personagens: Andrea Fabbri e sua esposa Giulia; Antonio Serra, um amigo do casal; Anna, a empregada do casal.
Uma das acepções possíveis para “torniquete” é “instrumento destinado a apertar ou a cingir apertando”. Nesta peça, ao descobrir que Giulia o trai com seu amigo Antonio Serra, Andrea começa a contar uma história para fazer com que sua esposa confesse seu próprio crime. Ele faz isso como se “apertasse” sua esposa.
Uma história bem interessante, dramática e que prende nossa atenção.

Depois, entramos em contato com Limões da Sicília, que se passa no norte da Itália também “nos dias de hoje” (esta peça foi encenada pela primeira vez em 1910). Afora os figurantes, nesta peça aparecem Ferdinando, Dorina e mais alguns criados de Sina Marnis — uma grande cantora — e de sua mãe, Marta Marnis. Por fim, temos a presença de Micuccio Bonavino, que viaja horas e horas para reencontrar sua amanda cantora.
O final dessa história é bem interessante e a encenação, creio eu, pode até ser engraçada.

A peça seguinte chama-se A Patente, e não tem uma localidade precisa, como nos textos anteriores. Somos apresentados a 7 personagens: Marranca, um oficial de justiça; três juízes; D’Andrea, também este um juiz (mas o único com nome); Rosario Chiàrchiaro, personagem central desta narrativa; Rosinella, filha de Rosario.
Essa foi uma das peças que mais gostei: Rosario é chamado à presença do juiz D’Andrea, por estar movendo uma ação que certamente perderá. No entanto, nosso protagonista faz isso para provar a todos que morrem de medo dele que sua fama de mau agouro pode lhe render muito dinheiro.

A penúltima história de Pirandello em cinco atos chama-se O Homem da Flor na Boca. Trata-se de uma história com apenas dois personagens: o tal homem do título e um cliente. Esta peça também não tem uma localidade definida e o que achei mais interessante foi a questão da “flor na boca”, que é uma metáfora para um epitelioma que o homem traz em sua boca, um sinal de que a morte se aproxima. Acho que esse é um dos textos mais malucos desse livro, mas que pode trazer reflexões interessantes.

Por fim, temos a peça O outro filho, que se passa na Sicília, nos primeiros anos do século XX, quando muitos jovens saíam da cidadezinha em que se passa a história. Saíam em campanhas militares, em busca de uma vida melhor. Nesse texto aparecem as comadres da vizinhança e Ninfarosa, uma bela jovem; Maragrazia, uma mãe que sofre com a ausência de seus filhos; Tino, que está de partida; Jaco Spina, também da vizinhança; um jovem médico, com um coração cheio de compaixão; Rocco Trupìa, o filho bastardo.

Leia a resenha completa no blog!

site: https://blogdastatianices.wordpress.com/
comentários(0)comente



3 encontrados | exibindo 1 a 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR