Quando o Mal Tem um Nome

Quando o Mal Tem um Nome Glau Kemp




Resenhas - Quando o Mal tem um Nome


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Gustavo616 26/12/2023

Obsessão
Até onde você iria para realizar o seu maior sonho?

Ambientada na cidade de Aparecida, Quando o Mal Tem um Nome nos apresenta à Marta, uma mulher casada e com dois filhos, além de estar esperando por mais um filho. Marta já tem dois garotos, então ela deseja muito que esteja grávida de uma garota, então ela, que é bastante religiosa, faz uma promessa a Nossa Senhora Aparecida para que o sonho dela possa se tornar realidade.

As coisas acabam não saindo da forma como ela imaginou, então o seu sonho passa a se tornar uma obsessão e ela procura por alcançá-lo através de outros meios, meios que a farão se arrepender para o resto de sua vida.

Esse foi meu segundo livro de terror nacional, o primeiro realmente ambientado no Brasil, e isso acaba por dar um ar diferente à leitura. A leitura é bem fluida e a escrita da Glau Kemp é maravilhosa, ela conseguiu fazer uma trama que prende bastante a atenção do leitor e também criou cenas das quais eu provavelmente nunca me esquecerei, feliz ou infelizmente levando em consideração o conteúdo delas.

Pra quem procura um livro de terror bem curto e ambientado no Brasil, recomendo a leitura desse livro.
c a r o l 26/12/2023minha estante
Esse livro é muito bom! Lembro de ter lido a parte do ritual bem por cima para não invocar nada sem querer hahaha


Gustavo616 26/12/2023minha estante
Aquela cena provavelmente nunca mais vai sair da minha cabeça, essa e aquela dos tal insetos na cama. Sem dúvidas um ótimo livro!




Edson Camara 11/12/2017

E nunca mais vai olhar um canto escuro de sua casa do mesmo jeito
Sou fã incondicional de livros de terror, mas não gosto de terror barato, cheio de sangue e sustos chulos. Gosto de terror de adulto, de primeira linha, como Stephen King e H.P.Lovecraft. Porque esta introdução? porque o que temos aqui é um terror de altíssimo nível. Glau Kemp é uma escritora de mão cheia. Lí seu livro, todas as 204 páginas em uma sentada só, não parei um minuto para nada, não conseguia largar o livro, cada página desde o inicio te fisga, a história vai acontecendo em diversos ritmos, parado, alucinante, surpreendente, a cada pagina. Li todo o livro em pouco mais de duas horas, a noite com as luzes apagadas e só a luz do e-reader como fonte de segurança.
A história de Marta, uma mulher que não sei nem classificar, porque tem uma tenacidade, uma persistência e uma força de vontade inumana ao mesmo tempo que seu caráter é extremamente duvidoso, as coisas que ela teve que fazer, são inacreditáveis, e contadas de forma profunda e vigorosa pela autora. Sua filha Clara, já nasceu sofrendo muito e teve uma vida difícil, muito difícil. Não dá pra contar muito aqui para não estragar a história para quem ainda não leu. Só posso dizer que o final deste livro desafia qualquer dedução que você venha tendo durante sua leitura, o final é ... fantástico e angustiante ao mesmo tempo.
O terror da autora é psicológico profundo, ansioso, te coloca numa especie de sentimento em relação aos personagens de medo, insegurança, pavor, solidariedade e pena, mas te deixa olhando para as paredes, para debaixo da poltrona ou da cama e de olho na porta. O terror vem naturalmente e leve, mas te arrebata como um furacão de emoções.
Quando a última página chega, você sente alivio, mas a sua cabeça não para, as reflexões que o enredo deixa, não te largam por um bom tempo, se você ler o livro todo de uma vez como fiz, vai ficar acordado por muitas horas, isso te garanto. E nunca mais vai olhar um canto escuro de sua casa do mesmo jeito.
Adorei o enredo, há passagens neste livro que deixam qualquer um pensando como é que a mente humana pode conceber tamanha experiência. Este livro vai para minha coleção de histórias de terror preferidas, bem ao lado de King e Lovecraft.
Mia 12/08/2020minha estante
Opaaa, eu estava procurando algo assim, que me prendesse e me desse calafrios rrs, obrigada pela resenha, abs


Edson Camara 13/08/2020minha estante
Então se prepare e leia no escuro.


Aline Faggion 15/08/2020minha estante
Obrigadaaaa, me incentivou a ler. Vou ler agora! Me indica um outro desse estilo ?


Edson Camara 16/08/2020minha estante
Nova Jaguaruara, é no mesmo estilo, também cheio de surpresas e sustos, mas um terror de alta qualidade: https://www.skoob.com.br/livro/719343ED721133


Aline Faggion 18/08/2020minha estante
Ah já li nova jaguaruara. Estou lendo Quando o Mal tem um nome e estou adorando


Mackatoo 19/04/2021minha estante
Vou já baixar p ler... Ótima resenha amigo ??


Edson Camara 19/04/2021minha estante
Obrigado, Mackatoo


Klebia.Silva 16/10/2023minha estante
Estou começando a ler.




Thalita Eduarda 21/03/2021

"O mal vivia na casa de Deus e profanava seu nome."
Apesar de não ter me prendido e eu ter demorado um pouco pra terminar, o livro é bem escrito. Pode ter algumas pontas soltas e alguns gatilhos pro mais sensíveis.
A história num todo até que é boa, apesar de algumas coisas. No fim a história foi tomando um rumo no qual eu não esperava, mas acho que foi um bom desfecho.

"O mal existe, quer acreditemos ou não, mas se você acreditar ele ganha força. Pode ganhar forma. E, se você tiver muito azar, ele pode ganhar nome."
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Karol 19/06/2021

Uma história boa, que tem seus plots, um terror bem estruturado, mas que eu particularmente não senti medo, é uma boa história, que merecia ser contada e merece ser lida.
Albatroz2 19/06/2021minha estante
Esse livro é maravilhoso e nem todo livro de terror realmente é pra causar medo.


Karol 22/06/2021minha estante
Concordo, é um ótimo livro, que tem uma ambientação perfeita, e que nos faz adentrar nos sentimentos de cada personagem por duas gerações, terminado na terceira, e acredito que sim nem todo terror precisa ter susto, porém achei legal ressaltar que não senti medo, pois algumas pessoas não gostam desse tipo de terror, obrigada pelo comentário!




eloisa 19/04/2021

bom
quis ler esse livro porque queria sentir medo e não foi o que aconteceu. o medo só veio nas últimas páginas e não foi nada do que eu esperava.
tirando a vontade de sentir medo com o livro, o que não aconteceu, posso dizer que foi um livro bom. porém, acho que me faltaram respostas, EU TENHO PERGUNTAS E ME FALTAM RESPOSTAS, confesso que gostaria de entender melhor essa história pois fiquei com inúmeras duvidas sobre o porquê de tal acontecimento ou algo assim.
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Edu 04/01/2021minha estante
Não sabia que tinha esse tipo de coisa nesse livro, obrigado por avisar. Assim como pra vc, também é gatilho pra mim.


Lara 04/01/2021minha estante
obrigada pelo aviso??


Beatriz de Brida 20/02/2021minha estante
E x a t o .




Leonardo 12/03/2022

Boa leitura mas...
O livro é bom, tem cenas de terror legais e fortes, mas muitas vezes achei meio atropelado, dando aquela impressão de "será que eu pulei uma página sem querer?".

Os personagens são ok, nada demais, a ideia da história é boa; no geral é uma boa leitura pra quem gosta do gênero.
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GioMAS 17/05/2023

Transição do gore ao terror psicológico
Admito que o livro me surpreendeu. Surpreendeu muito!

Não admitir seria, no mínimo, injustiça.

A primeira parte, envolta em um narrativa simplória, com descrição rasa de crenças religiosas, rituais satânicos insossos e manifestações malignas questionáveis, não faz jus ao restante da estória.

Uma grata surpresa!

A autora, apesar de não me agradar no "horror", transita entre diferentes estilos de "terror", equilibrando, assim, o roteiro.

Neste ponto, já alertando para um grande spoiler, arrisco-me a discorrer sobre a alteração no ritmo da leitura.

Pois bem. A estória se desenvolve a partir das relações comezinhas e limitações das personagens, afundadas em crenças religiosas e conservadorismo ultrapassado. Inicialmente, os conflitos são minguados, incapazes de sustentar os trechos de "horror gore" que permeiam a obra, provocando estranhamento.

Elementos como demônios transmutados em cobra, respingos infindáveis de sangue, tripas de gato, uma criança albina sacrificada em um culto demoníaco e um padre morto de forma teratológica, definitivamente, não se encaixam na estória. Isso sem contar com a figura aleatória da cigana e o episódio das crianças mortas na base da mordida.

Não!

Péssimo!

Entendam, não sou desfavorável ao "horror gore". A meu ver, o estilo simplesmente não se adequa aqui, sendo empurrado guela abaixo.

Há exceções, é claro. Nem todo o horror sanguinolento merece ser refutado e extirpado da estória. Para não ser radical, vale exaltar o segmento em que Clara, após ser atacada pelo irmão, caminha em frangalhos, encharcada de sangue, e um prego atravessa um dos seus pés, remetendo às chagas de Cristo - boa sacada.

Na cena subsequente, o ritmo se altera perceptivelmente. O livro ganha novos contornos.

A chegada de Clara ao convento demarca o amadurecimento do enredo.

A partir disso, os desdobramentos inauguram a transição para o "terror" com viés psicólogo, extremamente harmônico com o contexto da obra, capaz de se conectar com as motivações e inseguranças das personagens.

O livro assume aspecto diverso, o medo se torna palpável.

Impossível, com o avançar da segunda parte, não associar o livro com o "O bebê de Rosemary", clássico incontestável na arte de confrontar a misoginia por meio de uma trama diabólica em que a sanidade da mulher é colocada a prova. Afinal, acredito ser este o ponto central do livro, a posição da mulher como refém de um sistema machista, sua subjugação e condicionamento aos papéis socialmente estabelecidos.

Para além disso, o desfecho bem elaborado permite a dialética entre o bem e o mal, atraindo reflexões mais profundas.

A descrição dos fatos é rica, capaz de criar imagens e sensações. As conexões são bem feitas, de forma que algumas passagens ganham real significado apenas quando reveladas por inteiro.

Ainda sobre a estrutura textual, ouso opinar que a alteração da narrativa temporal logo após o encerramento dos encontros entre Clara e Henri é sensacional. Uma opção de escrita muito sagaz. A quebra da linearidade desperta a atenção do leitor que, ainda confuso e aturdido, tenta se localizar na estória.

Como já extrapolei todos os limites da arrogância, permitindo-me julgar uma obra que certamente supera minha capacidade técnica e criativa, não custa dizer que o livro, sobretudo na introdução e na conclusão, é rico em frases de efeito - aqueles enunciad os curtos e bem elaborados que chocam e carregam um significado denso, amplo, provocativo.

Agradeço aos que chegaram até aqui e me despeço pedindo desculpas pela insolência e presunção - que autoridade teria para tecer esse tipo de ponderação, não é mesmo?
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Larii 05/09/2020

Foi meu primeiro contato com um livro do gênero e achei que ele cumpriu o seu papel.
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Eliete 06/11/2020

Não curti
A primeira parte do livro estava boa, a premissa era ótima e a escrita da autora é bem fluída. Infelizmente do meio pro final acabaram acontecendo coisas demais e não funcionou pra mim
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Wilza.Alves 28/09/2020

A narrativa flui bem, dependendo da disponibilidade, dá para ser lido em um dia mesmo, tem pontos positivos e negativos. Um dos pontos negativos é a promessa de ser assustador e perturbador, talvez seja, para quem está iniciando nas histórias de terror. A autora escreve bem, as vezes parece meio corrido, mas se lido como um conto, fica tudo bem. Após acabar o livro, não sei se foi ruim ou bom, então vamos ficar com o razoável.
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Verilania psi. 19/06/2020

Obsessão.
Uma mãe louca pra ter uma filha faz pacto com entidades malignas sem se preocupar com as consequências, e após isso suas vidas nunca mais serão as mesmas.
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raquelrocha 29/10/2020

Decepcionada
comecei a ler esse livro por causa de uma indicação, confesso que a sinopse não me chama atenção, mas resolvi dá uma chance. é ...
fiquei bem decepcionada, achei o livro raso, as coisas são jogadas sem explicações , os motivos da personagem principal é bem fraco, já que ela amava os outros filhos. esse livro não dá um pingo de medo, é até chato.
esperava mais
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