Filhos De Nazistas

Filhos De Nazistas Tania Crasnianski




Resenhas - Filhos De Nazistas


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Flá Costa 29/04/2020

Excelente
Não tem outra maneira de descrever esse livro. Fiquei encantada com a premissa - todos sabem e julgam o que fizeram os nazistas. Mas e seus filhos? Que culpa tinham? Que culpa passaram a carregar? Como entender que o mesmo pai que te pega no colo manda 100 pra câmara de gás?
Uma leitura e tanto!
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Luana.Nantes 14/08/2020

Que leitura difícil...
Não foi fácil fazer essa leitura, mas foi muito importante visualizar o ponto de vista dos familiares dos principais nazistas.
Leitura difícil, porem importante!!!
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Tatiana.Ruiz 10/04/2021

O maldade passa a ser normal quando nascemos em um lugar onde ela é praticada diariamente. Pais assassinos eram heróis. Menos para algumas crianças que sentiram vergonha, repudiaram e renunciaram suas origens.
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DEA 31/10/2021

Neste livro vemos a história pela perspectiva dos filhos dos principais dirigentes do nazismo e aborda um lado que dificilmente paramos para pensar, a 'herança' do peso que os familiares, principalmente os filhos, tiveram que carregar.

Todos tiveram, conscientemente ou não, de escolher sua maneira de encarar o passado.
Tiveram que lidar com o lado emocional ao descobrir as atrocidades que seus pais cometeram e ao mesmo tempo sofrer consequências por levarem o sobrenome, quando as pessoas descobriam de quem eram filhos.
Como disse o psicólogo israelense Dan Bar-On: "Os filhos de carrascos também são vítimas do nazismo na medida em que carregam consigo uma culpa que não é deles."

O que se tornaram esses filhos? Como lidar com uma herança tão pesada, cheia de monstruosidades? Como aceitar e entender que aqueles homens podiam muitas vezes serem carinhosos com seus filhos e depois sair para matar ou mandar matar, sem um pingo de humanidade?

Outra coisa que fica evidente é que aqueles que tiveram um convívio e aproximação emocional com os pais, os defenderam e não aceitaram as acusações que foram feitas, já os que tiveram um pai mais ausente, tiveram mais facilidade em aceitar as atrocidades cometidas.
O que nos deixa uma reflexão: "... como nós mesmos teríamos agido num contexto social, econômico e jurídico semelhante"?

É um livro bem interessante!
Recomendo!
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Daiana 27/03/2023

Filhos de Nazistas
Livro muito bom.
Recomendo.
Juro que quando estava com o livro em mãos fiquei receosa sobre o seu conteúdo, imaginando que rumo o autor iria tomar. Medo de mostrar apenas o lado família, o lado pai dos nazista, mas muito pelo contrário no livro você encontra diferentes visões e vê como cada filho reagiu as atrocidades que seu pai cometeu. Vemos também como a sociedade
reage e culpa os filhos pelas ações dos pais, o que achei muitas vezes injusto, pois eram apenas crianças, não sabiam o que ocorria por trás dos campos de concentração, por trás da fachada de bom pai.
Aqui conseguimos ver também os destinos que cada um dos nazistas mais procurados do mundo tiveram.
O livro é melhor que o esperado.
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Alan kleber 12/03/2022

Viraram Tater Kinder, "filhos de carrascos".
O livro retrata a ascenção e o cotidiano, ao mesmo tempo extraordinário e banal de altos funcionários do nazismo junto de seus filhos. Descreve as existências singulares desses filhos ao se tornarem adultos: a queda, a miséria, a vergonha ou o isolamento. Que laços eles mantiveram com seus pais? Como viver com um nome amaldiçoado pela História? Em que medida a responsabilidade pelos crimes é transmitida aos descendentes?
Seus pais eram altos funcionários que realizavam diariamente o seu trabalho de morte - e depois conviviam com suas mulheres e filhos. Eram pais afetuosos que gostavam de brincar com as crianças, muitos ouviam música clássica, e apreciavam obras de grandes artistas.
Por vezes essas familias moravam em casas luxuosas que ficavam ao lado dos campos de concentração e exterminio. Nesse periodo os filhos eram crianças ou adolescentes.
Inocentes, inconscientes dos crimes que seus pais estavam engajados. Depois que a Alemanha Nazista caiu, esses filhos começaram a ter conhecimento da monstruosidade em escala industrial que seus pais eram cumplices, inventores e participes.
Alguns dsses filhos julgaram e condenaram. Outros continuaram reverenciando esses homens execrados por toda a humanidade.

Trecho:
Seus pais cometeram o mal absoluto e abdicaram completamente de sua humanidade ao se declararem inocentes diante das acusações que lhes foram feitas no processo de Nuremberg.
Devemos nos sentir responsávueis, ou mesmo culpados, pelo que nossos pais fizeram? A história familiar, inevitavelmente, forma nossa personalidade durante a infância e a juventude. Quando é tão sinistra, uma herança não pode deixar de ter um peso, por mais que se costume admitir que os filhos não devem ser considerados responsáveis pelos erros de seus pais. Não dizem que ?o pai tem duas vidas, a sua e a do seu filho?? Ou ainda ?tal pai, tal filho?? O que se tornaram esses filhos de dirigentes nazistas?
Como lidar com uma herança tão macabra?
Interrogado por sua neta judia israelense, um nazista não arrependido responde que ?culpado é aquele que se sente culpado!?. E sugere a ela, sem pestanejar: ?Tome distância de tudo isso. A vida fica bem mais simples assim?.
A coexistência entre um afeto profundo e o reconhecimento da culpa é dolorosa e complexa. Mas todos tiveram de encarar a reação da sociedade diante da evocação de seus sobrenomes, que os vinculavam fatalmente a seus pais, fosse qual fosse a relação que mantinham com estes.7
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Dio 23/05/2021

Humanizando os nazistas
O nazismo foi uma tragédia existencial, haverem nazistas é uma tragédia, mas é importante saber que essas pessoas são pessoas e não demônios lovecreftianos, que assassinos em seria foram bons pais, ou que filhos de nazistas podem renegar essa mácula da família e se tornarem judeus praticantes.
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Erica.Regiani 31/10/2021

O livro é um compilado de trechos de entrevistas e relatos em livros de filhos/filhas dos nazistas: Himmler, Göring, Hess, Frank, Bormann, Höss, Speer e Mengele. Conta como esses filhos se relacionaram na época do terceiro Reich e o que esses filhos pensam sobre seus pais já adultos muito depois da queda do regime nazista.

"Um amor menos intenso parece permitir julgar melhor. Talvez seja essa a razão pela qual aqueles que receberam menos afeição por parte do pai durante a infância têm menos dificuldade de julgá-lo."
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nandalunac 20/09/2022

.
Achei muito interessante (e até mesmo chocante) me fez refletir bastante! Apesar disso, é legal (pra quem tem interesse) continuar as pesquisas de cada família citada.
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Nalu 26/01/2022

Nazismo: de quem é a culpa?
A violência, o terror e as atrocidades cometidas e incentivadas durante a Segunda Guerra Mundial ficaram a cargo de um número determinado de oficiais do Reich. No entanto, a culpa e a vergonha atingem uma incontável multidão através do mundo e das gerações, gerações essas surgidas a anos e quilômetros de distância. O que dizer das crianças de então que conviveram com os piores carrascos nazistas: os seus próprios pais? De diferentes maneiras, essas crianças, já na juventude, são duramente atingidas pela descoberta do lugar que seus sobrenomes ocupam nas páginas da História. Um sofrimento igualmente inimaginável para essas crianças inocentes que cresceram mimadas e despreocupadas em meio ao luxo obsceno dos maiores comandantes do regime nazista. Que leitura maravilhosamente incômoda!!!
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@biaentreleituras 20/02/2018

A Segunda Guerra Mundial é uma mancha na História. Todos os atos desumanos e abomináveis jamais serão esquecidos. Os líderes do nazismo são odiados por quase toda a população mundial, mas existem aqueles que os veneram. Os filhos. Nem todo filho de nazista idolatra o pai ou apoia seus atos, mas alguns deles têm pelos pais uma grande admiração.

Esse livro relata com detalhes a vida familiar dos homens mais odiados do mundo e como seus filhos reagiram após terem o conhecimento de quem realmente eram os seus pais. É quase inacreditável que aqueles homens monstruosos pudessem ter uma vida tão tranquila, tão comum, ao mesmo tempo em que eram capazes de ações tão atrozes.

Quando aconteceu a Segunda Guerra Mundial, os filhos dos líderes nazistas eram crianças ou adolescentes e não tinham conhecimento do trabalho dos pais. Algumas crianças visitaram campos de concentração, mas nada entendiam. Os filhos do comandante de Auschwitz, Rudolf Höss, sempre moraram perto dos campos e tinham contato direto com os prisioneiros que eram criados de sua família. O livro mostra uma cena em que a pequena Brigitte queria comer morangos e a mãe alerta que é preciso lavá-los antes, pois estão cobertos de pó pretos e têm cheiro de cinzas. Os morangos estavam, na verdade, cobertos com as cinzas que chegavam de Auschwitz.

Brigitte é uma das filhas desses líderes que não aceitam o que o mundo fala de seus pais, para ela o pai não exterminou tantas pessoas quanto dizem: "Como pode haver tantos sobreviventes, se tantos assim foram assassinados?, para ela, o pai confessou ser responsável pelas mortes por ter sido torturado. Mas nem todos os descendentes de Höss pensam assim, Rainer (neto de Rudolf) tem dificuldade em aceitar o passado familiar, já tentou se suicidar, já teve ataques cardíacos e sofre de crises de asma (que ficam piores cada vez que vasculha a sua história). Para a família ele é um traidor.

Uma das histórias que mais me chamou atenção foi a de Rolf Mengele, filho de Josef Mengele, o médico que fazia experimentos com gêmeos. Há algum tempo, assisti a um vídeo de uma sobrevivente gêmea de Mengele, ela conta que foi uma cobaia humana e revela as atrocidades às quais foi submetida. Quem quiser assistir ao vídeo é só clicar aqui (link na resenha do blog) e uma guia será aberta diretamente no youtube.

Rolf passou anos sem contato com o pai, que fugiu para o Brasil (antes passou por Argentina e Paraguai) e morou em uma periferia de São Paulo. Só após 21 anos é que concordou em se encontrar com ele e a sua viagem durou muito tempo de planejamento para despistar os caçadores de nazistas. Foi o único que teve a chance de confrontar o pai e descobriu que este não guardava qualquer remorso, pelo contrário, continuava convicto de ter feito um bem aos judeus (pois os que escolhia para os experimentos tinham a chance de viver, enquanto outros eram mandados diretamente para a morte, dizia ele).

Muitos desses homens cruéis não foram capazes de reconhecer as suas próprias ações como desumanas, Höss, por exemplo, acreditava que a câmara de gás era um meio menos sofrido de morrer (mas também via como algo mais aceitável de se ver, não havia banho de sangue, "só" um monte de corpos empilhados). A maioria dizia apenas ter cumprido as ordens de Hitler, muitos - mas não todos - de seus descendentes e familiares assumiram essa postura e ainda hoje os defendem.

Leia a resenha completa no blog > https://goo.gl/V7qLqg

site: http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br/
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jessica.guidolin 22/06/2020


A menina anuncia empolgada para a mãe que os morangos plantados já estão dando frutos. Vão até o quintal conferir quando acontece o seguinte diálogo:

-Viu como estão grandes? Posso comer?

-Não, primeiro temos que lavar bem.

-Mas por quê? Antes, na Baviera, a gente comia os morangos sem lavar! Os morangos poloneses são sujos?

-Sim! Não está vendo que estão cobertos de pó preto e que cheiram a cinzas? Olhe, até seus dedos ficam pretos quando os pega!
Essa sujeira não é mera poeira, são cinzas vindas de Auschwitz....

A pequena Brigitte Höss, desde seu primeiro ano de vida, mora perto de campos de concentração...
Em um mesmo ambiente que milhares de judeus eram mortos, a menina vivia sua infância de forma tranquila. Ela é filha de Rudolf Höss, um dos dirigentes do Reich.

“Filhos de Nazistas” mostra algumas das famílias dos homens que faziam parte da equipe de Hitler. É impressionante ver a visão dos filhos em relação ao nazismo - como não tinham noção da amplitude desse acontecimento e como muitos defenderam os pais até o fim de que eram inocentes. Enquanto outros, sofreram por anos, até ficarem mais velhos, constituírem família, entrar no mercado de trabalho, por conta do sobrenome que carregavam e faziam referência a este período da história.

É interessante analisar o conflito interno desses filhos, que na época eram crianças, de tentar entender, aceitar a situação e se posicionar em relação a isso.

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Thiago Pontes 24/11/2020

Ecos do passado
Foi impressionante ver o caminho que esses filhos escolheram para lidar com o passado nefasto de seus pais.
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Claudinha 19/04/2021

Como viver com esse passado
Os relatos são bem interessantes, sempre tive a curiosidade de saber como viviam e viveram no pós guerra as famílias dos poderosos do nazismo. Vale ver como filhos reagem de forma diferente e como o modo como eram tratados por seus pais influenciou nos sentimentos relacionados à eles. Pra quem gosta de 2a Guerra Mundial é uma ótima leitura.
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Wellington müller 09/10/2023

Ótimo livro
Ótimo livro com leitura fácil! Direto ao ponto cada capítulo sensacional o livro demonstra como alguns filhos de nazistas se comportaram alguns rejeitaram os pais e outros simpatizaram com o nazismo! Recomendo o livro!
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