Menina - Mitacuña

Menina - Mitacuña Paulo Stucchi




Resenhas -


34 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


@Livrosdami_ 03/10/2018

Você precisa ler esse livro.
Com narrações detalhadas, onde você consegue sentir a dor e também o amor dos personagens, Paulo nos presenteia com um livro rico em história e em escrita.
O João é um personagem que você não precisa que ele fale para entender o que ele sente, é mesmo sofrendo e sendo frio algumas vezes, dava para sentir o amor que ele tinha pela menina.
A Menina, Maria, uma guerreira desde pequena, que passando pro todas as percas ainda sorria quando se deparava com uma boneca ou um cachorro.
Também adorei o italiano Giacomo, ele conseguiu dar uma leveza em meio a tanta destruição.
💣
Esse livro não é um livro onde você lê e esquece. É um aprendizado, um livro que jamais esquecerei, não só por ter fatos reais de uma guerra onde matou tantos, mas por mostrar o quanto os humanos são mesquinhos, gananciosos. Sei que o livro conta uma história onde existia escravidão e preconceitos que hoje não temos (ou pelo menos melhorou muito), mas ainda temos guerras, ainda vemos inocentes pagando com a vida pois nossos governantes não estão nem ai para o povo, e sim na conquista. Infelizmente, isso ainda existe.
comentários(0)comente



Maurício Augusto 01/12/2017

Um bom livro
Um soldado Negro desertor do exercito imperial brasileiro e uma menina guarani cruzam Paraguai rumo a Assunção. E em silêncio cultivam uma amizade calçada naquilo que não pode ser dito.
comentários(0)comente



Ray (@padawanliterario) 07/10/2018

Uma história que precisa ser contada
"Talvez por isso, agora, a amizade muda entre ela e Negro João era tão reconfortante. Ela compreendia a linguagem do silêncio e do olhar. Nada precisava ser dito."

Tem como plano de fundo a guerra mais sangrenta da América do Sul é garantia de muita comoção e lágrimas. Ao menos as minhas.
Foram 15 de leitura nessa cruzada pelo interior do Paraguai até Assunção e eu tive meus olhos abertos sobre muitos aspectos que jamais tinha sido motivada a conhecer e entender.
O tipo de livro que eu gostaria de ter tido como um paradidático no meu E.M. O tipo de livro que fico feliz de ter tido em mãos ainda que só agora.
Amor, amizade, liberdade, esperança, preconceito, intolerância... isso é apenas parte do que vc vai encontrar aqui.
Leitura mais que recomendada ?
comentários(0)comente



Karen Silva 13/10/2018

Um soldado negro, desertor do exército imperial do Brasil, e uma menina guarani cruzam o território paraguaio rumo a Assunção. Ainda que em silêncio, cultivam uma amizade calcada naquilo que não pode (e não precisa) ser dito.

O cenário é a Guerra do Paraguai, conflito que dizimou a população masculina paraguaia e que, até hoje, é alvo de vários estudos históricos e de geopolítica.

E num país devastado por uma guerra insana, aquilo que não pode ser compreendido, mas sim dito com o olhar, é a única fonte de esperança.

Com uma escrita sensível e descritiva, o autor consegue nos transportar para o terrível cenário de guerra e, ainda, mergulhar nele a ponto de nos fazer sentir diretamente conectados aos personagens.

Quem me conhece sabe que do meu amor por um bom romance histórico. É sempre uma experiência única ver a História através dos olhos e sentimentos de um personagem. E o Paulo mostrou um trabalho de pesquisa admirável.

Queria destacar também a originalidade do autor ao abordar a Guerra do Paraguai que, apesar de muito importante, é pouco abordada. Foi extremamente interessante conhecer mais um conflito que aconteceu, geograficamente, tão próximo a nós - e no qual o Brasil participou ativamente.

Adorei a forma como cada um dos personagens, a sua maneira, teve uma mensagem para transmitir. Da sede por poder ao mais puro desejo por liberdade, você é sensibilizado. Além disso, a conexão entre João e a menina, bem como seu comprometimento para com a promessa que fez de protegê-la, é muito tocante. Mesmo sem se comunicar por fala, a confiança entre os dois nos motra que nem todas as palavras do mundo são capazes de transmitir o mesmo significado de um único olhar.

Menina Mitacuña é um livro que nos mostra o pior e o melhor do ser humano. E que, mesmo em tempos sombrios, a compaixão e o amor vencem.

site: https://www.instagram.com/lendodepijamas/
comentários(0)comente



Má Powzum- @entrelinhaslivros 16/10/2018

Menina Mitacuña- Paulo Stucchi
Eu adorei esse livro por ter fatos históricos reais, acho que esse tipo de leitura agrega muito conhecimento sobre o mundo. A ambientação na Guerra do Paraguai é sensacional! Foi um conflito muito sangrento que a maioria de nós desconhece e ainda ocorreu aqui mesmo na América Latina. O enredo mescla a língua portuguesa com a espanhola, fazendo com que o leitor sinta-se mais dentro da narrativa. Os personagens são cheios de sentimentos mostrando o pior e o melhor do ser humano. O livro tem uma linguagem simples e sua narrativa ocorre em poucos dias, porém é cheio de cenas fortes. Paulo é capaz de despertar no leitor empatia por aquelas pessoas e ao mesmo tempo ódio pelos “vilões”. No retrato de María percebemos que nestes conflitos quem mais sofrem são os inocentes, e que nada de bom vem de uma guerra.
Percebemos que Paulo fez um estudo profundo sobre o conflito e escreve com propriedade. O autor merece meu mais profundo respeito por abordar essa parte da história tão importante...
Indico muito pra quem gosta de livros reflexivos e cheios de história!
História linda, reflexiva e que vale cada página lida!
comentários(0)comente



Cris 14/10/2018

Cenário de uma Guerra
“Aprendiam nos livros de história escrita e impressa, sendo que a verdadeira história estava gravada em cada milímetro de sua pele e de sua alma.”

Em meados do século XIX, o Paraguai enfrentou uma sangrenta guerra contra os países da Tríplice Aliança: Brasil, Argentina e Uruguai.

Esta Guerra ficou marcada pela grande diferença do número de soldados que tinha a Tríplice Aliança, que era muito superior ao Paraguai, este, com crianças pegando em armas.

Neste ambiente histórico está situada a história deste livro.

Negro João é um soldado negro desertado do Exército Imperial Brasileiro. Em plena Guerra, seu caminho se cruza com o da menina Maria, uma criança Guarani que precisa chegar em segurança a Assunção.

Os dois não entendem a língua um do outro, mas desenvolvem uma amizade silenciosa e compartilham a vida sofrida que ambos tiveram. No caminho para Assunção esta amizade se fortalece e os dois enfrentam muitas barreiras, como a fome, o frio e pessoas com o coração endurecido pela Guerra. Porém também contam com a sorte: alguns companheiros surgem no percurso e ajudam a caminhada a se tornar mais leve.

Eu gostei muito da narrativa do livro, que é muito rica em detalhes sobre a Guerra, com a inclusão de personagens que realmente existiram e fizeram parte da Guerra.

Eu nunca tinha lido nenhum livro que se passasse neste período histórico e posso dizer que aprendi bastante sobre ele. Fiquei muito curiosa inclusive pra saber mais sobre esta Guerra e suas consequências para os envolvidos.

Alguns capítulos voltam no tempo para contar a história da família de Maria e também o passado de João, quando era um escravo, e antes de ser recrutado para a Guerra. Confesso que adorei estes capítulos.

A única coisa que não gostei na história foi a inclusão de um personagem, que apesar de ser muito importante na trama, tem uns diálogos que eu achei desnecessário, por misturar os idiomas português, espanhol e italiano. Cada vez que ele falava, eu revirava os olhos.

Mas fora isso, o livro é muito bem escrito e eu recomendo, a leitura é super rápida, com passagens muito emocionantes. O Ebook está disponível no Kindle Unlimited da Amazon.

“Aprendeu que o tempo e os fatos são agentes frios, insensíveis. Que chegam e passam pela vida das pessoas sem o menor pudor ou escrúpulo, sem piedade alguma. Passam deixando apenas seu rastro. E é sobre esse rastro que os sobreviventes devem construir sua vida.”


site: http://instagram.com/li_numlivro
comentários(0)comente



katinha 14/10/2018

"Talvez por isso, agora, a amizade muda entre ela e Negro João era tão reconfortante. Ela compreendia a linguagem do silêncio e do olhar. Nada precisava ser dito."
Negro João, era um soldado forte como nenhum outro, voraz e leal, a quem foi dada a missão de proteger Maria e levá-la em segurança até Assunção.

Maria, uma pequenina paraguaia assustada, da guerra só tem lembranças de sua família, e tristeza pela vida que conheceu.

Juntos, Maria e Negro João vão enfrentar os medos de uma guerra onde pior do que armas, só a fúria de soldados traídos por um negro justo e corajoso que lhes cruzou o caminho.

Conseguirá Negro João cumprir a promessa de proteger Maria, em meio a terrível guerra do Paraguai?
.
Quando lemos uma história contada pelos olhos de outra pessoa, que não o personagem principal, é inacreditável o impacto que causa.

Uma das situações que mais me chamaram atenção nessa leitura, foi a conexão que Maria e Negro João estabeleceram durante a sua jornada juntos. Apesar de tudo o que sofreram antes de se encontrarem, conseguiram se apoiar um no outro e transmitir confiança apenas com o olhar.

Eu não tenho costume de ler livros nacionais, mas foi impossível não se apaixonar pela escrita do @paulostucchi, e por todo o conhecimento que ele trouxe através desse livro.

Foram tantos momentos emocionantes, tanto aprendizado durante a leitura, que esse livro ficará marcado por muito tempo na minha memória.

Agradeço ao Paulo pela oportunidade de conhecer seu trabalho, desejo muito sucesso, e espero ansiosamente pelo romance que será lançado.

Super recomendo ?

"Os homens que amavam podiam falar, não somente pelo coração, mas pela energia que transbordava através do amor" - Menina Mitacunã
comentários(0)comente



Nathy @literando_com_estilo 14/10/2018

Menina - Mitacuña
?Olá Estilosos! Hoje eu trago pra vocês a resenha de um livro que me surpreendeu. Com uma escrita, fluida e rica em detalhes o autor conseguiu despertar em mim um turbilhão de emoções ?
.

Resenha ? Menina / Mitacuña
Autor: Paulo Stucchi
Páginas: 256
Editora: Schoba
Ano: 2017
?5/5
.

?A história se passa durante a guerra do Paraguai. Utilizando fatos verídicos para compor a história @PauloStucchi faz uma ponte entre o que é real e o que é fictício, sem deixar de levar em conta as características culturais que cercaram a realidade presente na região.
?A forma como o autor relata a relação entre os protagonistas ? Negro João e a Menina ? é singular e a maneira como surge a amizade entre eles é sem igual. A comunicação entre os dois é baseada em olhares e gestos ? recurso utilizado para diminuir a barreira entre as línguas.
?João almeja a liberdade ao término do
conflito, mas depois de vivenciar tanto horrores já não tem mais tanta certeza de que tipo de liberdade desfrutará. No entanto, ele se vê em uma missão, salvar a Menina María através dos perigos que espreitam o interior do Paraguai devastado pela guerra.
?Ódio , fúria, fome e medo, se mesclam à conflitos internos, interesses políticos e honra ; e a esperança e redenção aos dois pilares essenciais na formação do Brasil e Paraguai: o negro e o índio guarani.

??Então, aprendeu que o tempo e os fatos são agentes frios, insensíveis. Que chegam e passam pela vida das pessoas sem o menor pudor ou escrúpulo, sem piedade alguma. Passam deixando apenas seu rastro. E é sobre esse que os sobreviventes devem construir sua vida.?

#MeninaMetacuna #PauloStucchi #LCAgencia #leituracoletiva #literaturaNacional #amoler #literandocomestilo #bookaholic
comentários(0)comente



Aline / @alilendounslivros 14/10/2018

Uma obra rica e escrita com cuidado
“A necessidade de sobrevivência fazia o homem cometer atos insanos”.

Tal afirmativa não poderia ser mais verdadeira, principalmente se tratando de Negro João, escravo que conseguiu a liberdade ao se alistar nas tropas imperiais do Brasil para lutar na guerra do Paraguai, mas que acabou desertando e, por isso, passou a ser caçado tanto pelos paraguaios quanto pelos soldados das tropas da Tríplice Aliança (composta por Brasil, Argentina e Uruguai).

O motivo da deserção foi a promessa feita por Negro João para levar uma indiazinha paraguaia em segurança até a capital Assunção, e a missão ficou mais complexa porque, antes de fugir, ele decepou uma orelha e dois dedos do cabo Reis, jovem arruaceiro que entrou na guerra para justificar seu mau comportamento matando os inimigos e ofendendo os negros do próprio exército.

A fuga, que já seria difícil por si só, ainda tinha o empecilho de a menina falar apenas guarani (o que Negro João não entendia) e ele simplesmente não falar. Mas isso não impediu que ambos, em uma comunicação muda, criassem um laço de confiança, amizade e amor, em busca da liberdade.

Temos aqui um romance histórico nacional de primeira! Em uma narrativa não linear, onde passado e presente dos personagens são mostrados até o ponto em que se convergem, Paulo Stucchi mostra os pormenores da Guerra do Paraguai (1864 – 1870) em todos os lados da situação, de forma crua e ao mesmo tempo poética. Há a brutalidade da guerra, tanto gratuita quanto por sobrevivência. Mas também há o lado humano em meio a tanta violência, um lado que ainda acredita, que quer ajudar, que ainda é capaz de amar. A amizade entre Negro João e a menina é de encher (e apertar) o coração.

Também tem o cenário histórico, desde a escravidão até a guerra, algo que faz parte da história de nosso país e muita gente não conhece. Fico feliz em ler uma obra nacional tão rica sobre nossa história!

Quem gosta de livros sobre guerras, certamente irá apreciar!

site: https://www.instagram.com/alilendounslivros/
comentários(0)comente



Lary @sonhandoacordadacomlary 14/10/2018

Um livro surpreendente, que te faz refletir e se apaixonar.
|Alerta de resenha|

Olá sonhadores, tudo bem?
Hoje vim falar sobre um livro que li recentemente.
__
__
Nome: Menina Mitacuña
Autor: Paulo Stucchi
Páginas: 256
Nota: 4,5?
__
__
?? A história se passa durante a guerra do Paraguai, contanto a história de negro João e a menina. Eles se comunicam através de olhares e gestos. Já de cara percebemos que há uma ligação muito forte entre os dois.
__
__
?? João quer ter a tão sonhada liberdade, já viveu coisas terríveis durante a guerra e antes mesmo da guerra começar. João era escravo e suportava coisas terríveis, ao entrar para guerra as coisas só pioraram.
__
__
??Quando João encontra a menina ele se vê na obrigação de salvar a menina. Em meio às crueldades que eles passam, João nunca a abandona. A menina também passou por várias situações difíceis, não tem ninguém. A única pessoa que ela consegue confiar e o João.
__
__
??Gostei muito do livro, foi uma história incrível e que me cativou do início ao fim, teve várias cenas fortes, que me deixaram com uma imensa tristeza. Mas o autor conseguiu retratar tudo tão perfeitamente que eu só sei falar que adorei e indicar a todos vocês.
comentários(0)comente



Talita.Chahine @cutucandoahistoria 14/10/2018

Em Menina Mitacunã, vamos acompanhar a história de Negro João é uma menina Paraguaia !
??
Negro João é desertor do exército brasileiro , e resolveu ajuda a pequena menina a chegar em segurança a capital do Paraguai.
??
Vamos acompanhar toda a trajetória desses dois, em um país completamente devastado pela guerra.
??
Preciso parabenizar o autor pela riqueza de detalhes, e por ter construído personagens maravilhosos.
??
A leitura né extremamente fluída e apesar de ser um livro que trata de uma assunto tão terrível quanto uma guerra e suas consequências, você não consegue parar de ler !
??
Eu mesma precisava saber o que ia acontecer com esses personagens, me apeguei tanto a eles que era como se os conhecesse !
??
Se você ainda não leu, não espere mais !
??
O ebook está disponível na Amazon !
comentários(0)comente



Fê Criativos e Divertidos 14/10/2018

Um viagem muito rica tanto na literatura quanto na história
Ambientado na Gerra do Paraguai, este romance histórico nos conta sobre o esforços incondicionais de um soldado negro desertor do exército imperial brasileiro em levar uma menina guarani do campo de batalha em Acosta Ñu até Assunção em segurança, à pedido do seu pequeno irmão, o qual ele viu morrer guerreando com este último pedido nos lábios.
?
Após esta promessa silenciosa ao menino, Negro João protege a pequena guarani como se ele próprio fosse seu irmão. E não foram poucos os perigos existentes nos caminhos do interior de um Paraguai em plena guerra.
?
Muito além dos fatos fictícios, o autor mescla em sua narrativa os fatos e os nomes históricos desta guerra, tornando o livro algo mais que um entretenimento, voltado para o conhecimento.
?
A cada capítulo, notas do autor enriquecem a obra, levando-nos muito mais afundo nessa história.
?
Um livro para ser lido e refletido, e ouso dizer, para ser adotado como paradidático nas escolas como complemento para as aulas de literatura e de história.
?
Uma leitura fora da minha zona de conforto que me surpreendeu maravilhosamente, quando me vi imersa nas palavras do autor.
.
Obrigada Paulo e Bárbara pelo convite para participar desta viagem tão rica que foi esta leitura coletiva.
comentários(0)comente



Thay 14/10/2018

Resenha IG @umajanela_entrelinhas
O livro traz a história de uma indiazinha paraguaia, María, e Negro João, um soldado do exército imperial brasileiro. O enredo se passa durante a guerra do Paraguai, o conflito mais sangrento da América do Sul.

O autor trouxe muita fundamentação histórica misturada com ficção numa escrita gostosa. A leitura prende, aborda assuntos delicados e de extrema tristeza ao mesmo tempo que nos presenteia com a linda amizade dos personagens principais e, além disso, mostra que mesmo num cenário decadente e cheio de horrores, é possível encontrar pessoas de bom coração.

Em resumo e sem spoilers, em Menina vemos Negro João atravessando o país para levar uma garotinha até a cidade Assunção, onde encontraria segurança para a pequena. Ele é um soldado que desertou do exército brasileiro por causa da promessa de levar María para um local seguro e ela, uma órfã que, com tão pouca idade, presenciou tantos banhos de sangue.

No decorrer da leitura, me deparei com situações que me causaram profunda tristeza: escravidão, estupro, crianças sendo obrigadas a irem para a guerra e morrendo sem a mínima misericórdia. É triste, mas os temas expostos nos fazem relembrar todo o mal que as guerras podem trazer, toda a destruição e maldade que já causamos a nós mesmos.

Recomento muito a leitura e fiquei muito feliz com a oportunidade de participar dessa leitura coletiva! Obrigada LC Agência de Comunicação!

QUOTES

“Depois de tanto tempo no inferno, onde homens se tornam animais e animais são mais humanos do que qualquer um de nós, aprendemos a distinguir as coisas pelo cheiro [...]”
“Tinham em comum apenas a desgraça de terem nascido negros num mundo em que ser negro valia menos do que um serrote ou um machado.”
“Uma vida dolorosa que, assim como a mãe, María aprendera a levar em silênio. Talvez por isso, agora, a amizade entre ela e Negro João era tão reconfortante. Ela compreendia a linguagem do silêncio e do olhar. Nada precisava ser dito.”
“O cansaço físico nada se comparava à alma dilacerada, às feridas que sabemos que nunca fecharão.”
“Ódio vem sempre acompanhado de morte. E a morte leva a marca do Coisa Ruim [...]”
“O que um ser humano à beira do desespero e desamparo pode pedir ou dizer?”
“Aprendiam nos livros uma história escrita e impressa, sendo que a verdadeira história estava gravada com sangue em cada milímetro de sua pele e de sua alma.”
“Então, aprendeu que o tempo e os fatos são agentes frios, insensíveis. Que chegam e passam pela vida das pessoas sem o menor pudor ou escrúpulo, sem piedade alguma. Passam deixando apenas seu rastro. E é sobre esse rastro que os sobreviventes devem construir sua vida.”


site: @umajanela_entrelinhas
comentários(0)comente



Karla Lima @seguelendo 15/10/2018

Já fiquei empolgada com a sinopse e com a ambientação da história: a guerra do Paraguai. Por que fiquei intrigada? Bem… Muitos livros de autores brasileiros sequer são ambientados no Brasil, muitos, inclusive, possuem personagens americanos, em cidades americanas, com nomes americanos.

Sinto falta de histórias ambientadas no Brasil e que falem de nossa história. Acho que esse foi o maior motivo por ter topado ler essa obra que tem como protagonistas um soldado negro, desertor do exército imperial do Brasil, e uma menina guarani. Juntos, eles cruzam o território paraguaio, devastado pela guerra, rumo a Assunção.

Em silêncio, uma amizade é cultivada baseada naquilo que não pode, e nem precisa, ser dito. Na obra, somos transportados para o meio do conflito que dizimou a população masculina paraguaia e que, até hoje, é alvo de vários estudos históricos e de geopolítica.

A leitura coletiva foi dividida em etapas e acompanhei os marcos conforme o calendário proposto. Fui cativada por uma história e por personagens que, seja por não poderem falar ou pela barreira da língua, se comunicavam sem a necessidade de palavras.

Ficção e fatos reais se misturavam a cada página, pois personalidades que de fato existiram foram inseridas no contexto do enredo, mostrando que o autor se preocupou em nos contar um pouco de nossa própria história em meio a uma obra de ficção.

Português, espanhol, guarani e até mesmo italiano se misturam. Existem diálogos inteiros em espanhol, então é possível que algumas pessoas venham a ter dificuldade. Algumas das passagens possuem tradução em notas no final do capítulo, outras não.

Gostei bastante da obra, me fez ter vontade de estudar mais sobre essa terrível guerra. Conflitos assim sempre afloram o que tem de pior e melhor nas pessoas, principalmente nos civis que acabam sofrendo sem ter escolhas. O livro dá destaque também às mulheres que, com o país dizimado, foram responsáveis por reconstruir uma nação.

Recomendo a leitura, pois além de uma obra encantadora, ela nos faz refletir muito sobre até onde pode ir o ser humano.


site: http://instagram.com/seguelendo
comentários(0)comente



Garotas Devorando Livros 15/10/2018

 Primeiramente devo confessar que não considero esse livro o meu estilo de leitura, mas isso não me impediu de apreciar a obra.
👇
 O livro trata de um romance histórico, tendo como cenário a guerra do Paraguai, também conhecida como a guerra da Tríplice Aliança (ocorreu entre 1964 e 1970) e contamos com dois personagens principais: Negro João e María. 
💪
 Negro João é um escravo que foi recrutado como soldado da fazenda onde mora em Petrópolis,  para lutar pelo exército Imperial brasileiro.
👧
 María é uma pequena indiazinha paraguaia que teve sua família tragada pela guerra.
💔
 O que esses dois tem em comum? O sofrimento. E é desse sofrimento que nasce uma amizade das mais sinceras e pura que você vai ter a oportunidade de ver e ler na vida.

 A obra conta com uma descrição incrível da guerra graças ao ótimo trabalho de pesquisa feito pelo autor. Não apenas uma leitura, mas um caminho de estudo. 
🏹
 Fiquei encantada pela forma que o autor conseguiu criar um sentimento de amizade tão profundo sem que os personagens dissessem uma palavra sequer um ao outro. 
.
.
 "Menina Mitacuña" é uma história linda, que te faz parar para refletir e sofrer pelas marcas que uma guerra é capaz de deixar, ensinando que nem sempre a maior dor é a causada de forma física, e que mesmo em meio ao caos, coisas maravilhosas pedem acontecer, como a amizade entre uma índia e um escravo.
📚
 Paulo Stucchi presenteia a seus leitores com um dos melhores livros de romance histórico que já tive a oportunidade de ler, e se você não leu ainda, corre porque está disponível da Amazon!

#MeninaMitacuna #PauloStucchi #LCAgencia
comentários(0)comente



34 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR