Gustavo616 28/12/2023
I
Esse foi um livro que sempre tive muita vontade de ler, mas o momento certo nunca chegava, mas quando chegou eu só me arrependi de não ter lido antes.
Percy Jackson e o Ladrão de Raios é o primeiro de cinco livros da saga Os Olimpianos. Nesse primeiro livro conhecemos Percy Jackson, um garoto de 12 anos que vivia sua vida normalmente... Bem, talvez não tão normal quanto as nossas vidas.
Percy via e vivia coisas que as outras pessoas julgariam como loucura, e com o passar do tempo tudo ia piorando, mas ele tinha um bom amigo ao seu lado que o ajudaria com essas coisas, seu nome era Grover.
Certo dia, a professora de Percy se torna um monstro horrível e o ataca, e a única coisa que ele pode fazer para se defender seria usar uma caneta que seu professor lhe entregou, talvez não uma caneta normal. Ao longo dos dias após esse incidente, as coisas começam a ficar piores, e quando Grover bate à porta em tom de urgência, e Percy o vê como bode da cintura pra baixo, a confusão em sua mente acaba crescendo.
Percy descobre que é um meio-sangue, ou se preferir, um filho de um deus da mitologia grega com um humano, então ele logo é levado ao Acampamento Meio-Sangue para ficar seguro e para receber o treinamento adequado, mas nada acaba sendo fácil assim. Percy é acusado de roubar uma arma mágica poderosa, e cabe ao próprio Percy descobrir quem roubou e recuperar esse objeto para conseguir limpar seu nome e evitar uma guerra que acabaria com o mundo que conhecemos.
A construção desse livro é maravilhosa, desde sua história, passando pela fluidez das páginas e chegando até cada um dos personagens. Esse não é o melhor livro da saga, mas ele é tão bom quanto os outros, a forma como a leitura flui é única. O livro tem um ritmo bem frenético, pelo menos ao meu ver não houve tantos momentos monótonos, e eu pessoalmente gosto de livros com o ritmo acelerado.
A construção dos personagens também é maravilhosa, e aqui damos destaque aos personagens principais: Percy, Annabeth e Grover. A forma como Percy e Annabeth constroem sua amizade é algo muito bem feito, e como o Grover fecha e fortalece esse grupo também é algo que também vale a pena se mencionado. Menções honrosas a Luke e Quíron.
Percy Jackson e o Ladrão de Raios ganhou uma adaptação cinematográfica em 2010, mas esse deixa a desejar em muitos quesitos, principalmente em fidelidade. Seu roteiro é péssimo, mas gosto do elenco e dos efeitos. Esse é um filme que recomendo só para que você possa dizer "eu já assisti", mas se não quiser assistir, você não está perdendo nada.
Atualmente o livro ganhou uma série, que até o momento dessa resenha (28/12) conta com 3 episódios. Bem, é difícil falar algo sobre uma série em andamento, mas pelos poucos episódios já dá pra sentir que a fidelidade é bem maior do que o filme, contando também com ótimos efeitos e um elenco bem ok.
Como nem tudo são flores, existe algo que não me agradou muito no livro, mas que não considero realmente relevante, mas deixarei registrado: A pouca idade dos personagens principais me incomoda um pouco, principalmente a do Percy, isso levando em conta que ele mal chega a treinar no acampamento e já precisa cruzar os Estados Unidos em uma missão que, vamos combinar, é perigosíssima, ainda mais tendo apenas 12 anos.
Se tem uma coisa que gosto no filme é o elenco. Mesmo que muita gente não tenha gostado, a aparencia mais velha de Percy, Annabeth e Grover meio que deixa a aventura mais "possível", pois eles não aparentam ter 12 anos e sim 18 anos, o que pra mim deixa a aventura mais crível. Bem, na minha cabeça isso faz bem mais sentido.
Esse é um começo de saga de respeito. Um ótimo livro que definitivamente você precisa conhecer.