A Crack in Everything

A Crack in Everything L.H. Cosway




Resenhas - A Crack in Everything


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Lids 14/01/2018

Uma ótima história de origem de relacionamento e um ode ao primeiro amor
Sabe como em histórias em quadrinhos vemos a história de origem dos super heróis, ou dos vilões, e todas as primeiras experiências deles com os superpoderes recém descobertos? Todos os erros e acertos e como os poderes interferem na vida deles com as outras pessoas... A Crack In Everything é como se fosse uma origem de relacionamento ou de romance.

Nesse primeiro livro da duologia Cracks Duet, temos a origem do relacionamento entre Evelyn Flynn e Dylan O'Dea, dois jovens que cresceram em uma parte humilde e violenta de Dublin (Irlanda).

Dylan é um daqueles garotos inteligentes, cheios de sonhos e ideias sobre como o mundo deveria ser. Crítico de uma forma que chega até a ser pessimista. Enquanto Evelyn Flynn é uma menina doce e conformada com o que recebe do mundo. Esse contraste entre os dois oportuniza diálogos divertidos e super refletivos, é visível como os personagens mudam e evoluem por meio das conversas e interações uns com os outros.

Todo o ambiente social e físico da história também são importantes. O lugar onde eles cresceram em Dublin é retratado como um local violento, com uma educação de péssima qualidade e um alto índice de gravidez na adolescência. Essa descrição nos faz imaginar uma realidade bem próxima à do Brasil, na qual a oportunidade de ascensão social é para poucos, para os corajosos, ricos e super dotados.

Esse ambiente social gerou uma protagonista pouco ambiciosa e com uma atitude passiva perante a vida. Evelyn Flynn não possui grandes sonhos, além de cuidar de sua família e plantar flores. Por outro lado, Dylan é um jovem ambicioso que sonha em mudar o mundo, a começar saindo de Dublin e buscando oportunidades em outros lugares. A diferença de perspectiva e de objetivos entre os personagens fica evidente e só vai se aprofundando conforme a história progride e o vínculos entre eles ficam mais estreitos.

Os personagens secundários também são muito importantes para o desenvolvimento da história e das tramas que se desenrolam, que misturam os problemas sociais de violência urbana ao romance e diferenças de pensamento entre o casal. A história de Evelyn com sua família (tia, avó e mãe) é bem desenvolvida e necessária para o entendimento da personagem, bem como a relação dela com o melhor amigo Sam *-*-*

No lado de Dylan, encontramos também situações complexas, apesar de serem menos aprofundadas, devido à limitação da história ser contada apenas pelo ponto de vista da Evelyn. Apesar dessa limitação não ser necessariamente algo negativo, é algo para se considerar.

De um modo geral, é o livro é um ótimo começo para a história de amor do casal. Explora vários aspectos da adolescência deles, tem algumas referências de pessoas famosas da época, é uma leitura rápida e divertida, com um final emocionante que faz você querer saber mais sobre para onde os personagens estão indo agora.

Recomendo para quem gostou de The Cad And The Co-Ed (L.H. Cosway e Penny Reid), Hearts On Air (L.H. Cosway) e Fragments (M.R. Field).

site: https://wp.me/p6GfV5-3fG
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Bia 01/05/2018

O começo de tudo....
“Dylan parecia ser o tipo de pessoa que odiava ferozmente, mas que também amava com a mesma intensidade. Ele sentia as emoções da vida com tudo que tinha em si., e isso tinha um certo charme.”

Evelyn é aquela menina normal, com uma paixão pela jardinagem. Ela foi abandonada por sua mãe a alguns anos atrás e agora mora com sua tia. Mas ela não está sozinha, tendo seu melhor amigo, Sam, sempre ao seu lado. Ela vive uma vida simples, indo para a escola, cuidando de um pequeno jardim no terraço do prédio. Isso até Dylan entrar em sua vida da maneira mais dramática possível: batendo na sua porta e pedindo para deixar ele se esconder em seu apartamento de uns bandidos. E, é a partir desse momento que eles se tornam amigos.

Como todo bom adolescente, eles têm seus próprios problemas. Eles não vivem no lugar mais seguro do mundo, mas conseguem ir contra o fluxo e ficar longe de confusão. E, onde Evelyn está apenas tentando ter a melhor vida com o que lhe foi dado, Dylan está desesperado por uma mudança drástica. Onde ela consegue ver o lado positivo de tudo, ele é o realista que coloca as coisas em perspectiva.

Essa amizade improvável entre eles acaba evoluindo para algo mais. O que faz com que eles comecem a mudar sua perspectiva da vida, porque agora eles tem uma outra pessoa importante com quem se preocupar. Até que algo grande acontece e seu mundo deles desmorona.

[...]

Para conferir o resto da resenha, acesse o blog e aproveite e deixa lá seu comentário ;)

site: http://paginaebooks.com.br/2018/02/resenha-blogtour-a-crack-in-everything-cracks-duet-1/
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QHEEMARIA 07/08/2018

"Nos encontramos no depois..."
Resenha publicada: https://www.instagram.com/quehistoriaeessamerma/

Primeiro aviso sobre esse livro, ele provavelmente vai massacrar seu coração! Esteja avisada(o), eu recomendaria um checkup com um médico antes da sua leitura hahaha! Ahhh. Se me perguntarem se tem um final feliz nesse livro? Eu diria que é bem relativo. Acredito que o final dado pela a autora foi necessário.

Eu nunca li nada da L.H. Cosway, embora já seja uma autora conhecida no mundo dos romances. A escrita dela é BABADEIRA! Sério! Eu costumo dizer que o livro vale a pena, quando em suas paginas iniciais você já senti um frio na barriga, borboletas no estômago, e essas coisas que só uma escrita que pega sua alma causa. Foi o caso desse livro, nas primeiras linhas eu fiquei foi toda me tremendo. A maneira como a autora faz os diálogos, constrói o enredo, te apresenta os personagens, é de uma forma tão suave e fluida que você fica com a sensação que conhece aquelas pessoas há anos. Yvonne, Sam, Amy, Connor, Shady são pessoas que você provavelmente poderia encontrar pela rua. Amigos, primos, irmãos, são personagens simples e tão maravilhosos.

Ai temos nossos personagens principais, Evelyn Flynn e Dylan O'Dean, e que puta personagens, primeiro vamos falar da Ev que é um personagem super positiva, passiva, feliz, mesmo que nada na sua vida a levou a acreditar na felicidade, isso é muito bem relatado quando descreve o relacionamento com sua Mãe, Yvonne e Avó, sua amizade com Sam e amor pela botânica ajuda muita nessa vibe positiva. Ela aceita a vida que tem, de certa forma é agradecida, embora ela poderia voar mais alto, ela merecia mais. O Dylan é completamente o oposto dela, ele não está satisfeito com o seu redor, ele não acredita que é o suficiente, ele quer mais, muito mais. Ele pode ser considerado uma pessoa realista demais, eu não vejo nada de mal nisso. Ele é extremamente inteligente, feito para alcançar coisas boas do mundo sabe? Ele é bom do coração. É aquela pessoa que você vê e sabe que vai fazer a diferença no mundo. E a vida decide juntar esses dois em um momento que bem "complicado", para ser suave. A Evei se encanta pelo racionalismo e o modo de vê a vida do Dylan, e este se apaixona pela felicidade que a Flynn transborda. Eles te proporcionam debates sobre a vida, sobre o meio em que vivem, Dublin(Irlanda), pessoas ao seu redor e como a violências afeto as mesmas, é perceptível as mudanças que um vai causar na vida do outro.

O livro tem uns diálogos tão adultos e cria umas discussões entre esse grupo de jovens, de 17/18 anos, que são importantes até hoje, o livro se passa em 2006, debates como homofobia, racismo, preconceito, intolerância entre outros. De uma maneira simples, te mostra que a vida nem sempre é preto e branco, e que você não conhece e não senti a dor do outro. Que as vezes você conhece o amor da sua vida, e as vezes você precisa deixa-lo ir. Que as pessoas trazem luz, e que elas fazem tudo ser diferente na vida, basta achar a companhia certa. E o final ? Só digo que chorei horrores, a autora explodiu a história na minha cara, eu não vi isso vindo. Eu imaginava que poderia acontecer N coisa, porém a Cosway me pegou direitinho com esse final.

Eu nem vou dizer que é para você pegar esse livro NOW, olha o tamanho dessa resenha mermã! Lógico que você tem que lê. Pelo menos para marocar esse final, que sei q você tá curiosa(o)!
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