Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico

Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico Friedrich Engels




Resenhas - Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico


118 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


hk.liv 09/04/2024

Uma otima intro ao socialismo
Essencial para qualquer um que queira começar a estudar sobre o assunto. ele faz o desenvolvimento do Socialismo, o desenvolvimento das sociedades Européias e o Materialismo como meio de organização social em menos de cem páginas.
comentários(0)comente



tity.gnzls 28/03/2024

Uma introdução simples e objetiva
É um breve resumo do que é o modo de produção capitalista e as suas contradições. Também demonstra a diferença entre socialismo utópico e socialismo científico.

Eu já tinha ouvido falar que Engels tinha uma escrita simples e realmente este livro é um ótimo ponto de partida (depois do Manifesto do Partido Comunista) para quem, assim como eu, está começando a estudar os teóricos do marxismo.
comentários(0)comente



Luke_the_hero 15/03/2024

A burguesia revela-se uma classe supérflua
Esse livro me foi bastante recomendado por causa de seu caráter introdutório e sua linguagem mais simples acerca do tema que está se tratando. Mesmo já tendo lido outros de mesmo assunto, decidi ler esse e confesso que me agradei com a leitura.

De fato Engels tem uma linguagem mais simples de ser entendida se eu comparar com minhas outras experiências, mas isso não significa que para mim foi uma leitura fácil, ainda sim foi lenta. Porém ainda consegui absorver muito conhecimento da obra, sobretudo das últimas páginas, onde Engels nos mostra o que é o socialismo científico e ainda por cima traz um breve resumo sobre os capítulos do mesmo livro.
comentários(0)comente



Pablo39 17/02/2024

O socialismo é utópico?
"Para converter o socialismo em ciência era necessário, antes de tudo, situá-lo no terreno da realidade." Este livro responde aqueles que dizem que o socialismo marxista é utópico.
comentários(0)comente



Miss.Jackð 11/02/2024

Boa introdução ao socialismo, mas não a melhor
Eu gostei do livro, em geral curto mais a escrita do Engels do que a do Marx por questões de entender melhor a linguagem e tals, mas confesso que achei que seria mais simples (de acordo com propagandas que me fizeram). Não é difícil, porém se alguém estiver totalmente cru no assunto vai ficar meio ablue das ideias (eu sou mais ou menos cozida e já fiquei assim kkkkk). Mas no geral, um bom livro com contexto histórico, explicação da linha de raciocínio e afins. Indispensável para quem quer aprender mais sobre o tema.
comentários(0)comente



luva 01/02/2024

Amo a escrita de Engels, incrível como ele consegue ser didático com temas complexos, sempre mostrando uma base material para toda sua argumentação
comentários(0)comente



Marina516 18/01/2024

A linguagem de Engels é muito simples (considerando a época em que foi escrita) e fácil de ser entendida, o que tornou minha leitura bem mais gratificante.
É um livro (infelizmente) ainda bastante atual. Elucida muito bem o socialismo e, como diz o título, a sua passagem de uma teoria utópica para algo científico, comprovado e realista.
comentários(0)comente



Alexis.Sodre 15/01/2024

É uma boa leitura pra quem está começando os estudos, mas mesmo assim tem uma escrita mais séria e pode gerar alguma dificuldade.
comentários(0)comente



gxbrielfonte 13/01/2024

Pra lembrar que o capitalismo foi historicamente construído
Pavimentação histórica da revolução burguesa, do estabelecimento desta classe como participativa do poder da época e sua manutenção no poder, suscitando novas formas de produção graças à evolução tecnológica. Argumentação favorável ao materialismo como forma de apreensão do mundo capaz de transicionar do utopismo para a proposição científica de um novo modo de produção, fruto das novas relações de produção estabelecidas no tempo moderno. Forma mais eficaz de produção, deixando de lado a anarquia da alocação de recursos da sociedade capitalista.
comentários(0)comente



Paola394 12/01/2024

Uma ótima introdução ao Marxismo.
Achei um livro muito bom para quem está começando a se interessar em assuntos como socialismo/comunismo. Acrediro ser uma leitura necessária para quem quer entender melhor sobre o assunto e como o sistema capitalista em que vivemos funcionou e funciona até hoje.
comentários(0)comente



Vic C. dos Santos 07/01/2024

Dando origem aos pensamentos marxistas, Engels sabiamente aponta a ineficácia dos socialismo utópicos, que antecedem o socialismo científico proposto na obra, e, pondo em prática o materialismo dialético-histórico, apresenta não só a trajetória do capitalismo e de suas crises cíclicas, mas chama atenção para a necessidade de compreender materialmente a sociedade. O autor busca desenvolver as principais diferenças entre os dois modelos de socialismo citados, apresentando a ineficácia de um e a eficácia do outro; também engendrando o debate sobre a origem do Estado e das classes ? principalmente da classe que controla o aparelho Estatal. A obra é de extrema importância para o debate voltado à compreensão do socialismo, do capitalismo e das relações orientadas pela lógica burguesa.
comentários(0)comente



Suiany.Coelho 06/01/2024

Um livro essencial para quem deseja entender o contexto histórico do surgimento do comunismo e socialismo, e como a sociedade burguesa funciona desde sua gênese até os dias atuais.
comentários(0)comente



Daka5519 27/12/2023

Leitura essencial
Um texto de importância inversamente proporcional à sua extensão, e que, originalmente, compôs três dos capítulos do célebre Anti-Dühring, do mesmo autor. É o primeiro texto de Engels com que tive contato, mas que já me cativou por sua clareza e didática.
Já no prefácio, o camarada Engels, uma vez indicado o contexto em que nasceu esse texto, apresenta-nos o desenvolvimento teórico do materialismo, partindo desde o nominalismo até as contribuições de Bacon, Hobbes e Locke, além de nos apresentar os contextos históricos em que se deram as diferentes fases desse desenvolvimento - em especial as revoluções que culminaram na definitiva derrocada do feudalismo e na consequente ascensão da burguesia e sua vitória econômica e política.
Em seguida, nos três capítulos do livro, Engels inicia sua exposição a respeito do socialismo, que inicialmente, apesar de ter denunciado diversas contradições do modo de produção capitalista, buscou na chamada "razão universal" a solução que deveria ter sido buscada pela mente na realidade; em seguida, traz uma breve - mas nem por isso pouco articulada - defesa da superioridade da dialética em relação à metafísica; e finalmente, apresenta-nos o materialismo histórico-dialético, valioso método científico que permitiu ao socialismo se alçar ao patamar de ciência, sem deixar de trazer brevemente outra excelente exposição histórica, explicando-nos a transição do modo de produção feudal para o modo de produção capitalista, onde também nos apresenta algumas das contradições desse modo de produção, bem como outros conceitos fundamentais para a compreensão de outros textos do próprio Engels, de e de Marx, além de todos os demais camaradas que contribuíram para o desenvolvimento do saber teórico do socialismo. Definitivamente recomendo a leitura aos que iniciaram seus estudos do marxismo, bem como aqueles que buscam entender melhor do que realmente se trata a teoria de Marx e Engels e o comunismo.
comentários(0)comente



isxcaparelli 23/12/2023

Resumo do livro

capítulo 1 - socialismo utópico
teorias antigas e idealistas, é necessário converter o socialismo em ciência. segundo hegel, ''o mundo girava sobre a cabeça''. a ''razão'' guiava, época da reforma e guerras camponesas na alemanha, e influência da revolução inglesa e francesa. o contrato social de rousseau tomava corpo na época. três grandes utopistas:

saint-simon (1808 cartas de genebra - o antagonismo entre o terceiro estado e os estados privilegiados da sociedade tomou a forma de um antagonismo entre ''trabalhadores'' e ''ociosos'' - la classe la plus nombreuse et la plus paurre - transferência de todo o poder da sociedade para as mãos dos cientistas e industriais com o objetivo de restaurar a ordem social)

fourier (1800 - satírico e crítico - primeiro a proclamar que o grau de emancipação da mulher numa sociedade é o barômetro natural pelo qual se mede a emancipação geral - divide a história em 4 etapas de desenvolvimento: selvagismo, barbárie, patriarcado e civilização/sociedade burguesa, onde a civilização se move num círculo vicioso de contradições - teoria da falange - atração passional)

owen (1771 - o caráter do homem é, de um lado, produto da sua organização inata, e de outro, fruto das circunstâncias que envolvem o homem durante sua vida - jardins de infância, educação -segundo ele, haviam três obstáculos: propriedade privada, religião e a forma ''atual'' do casamento - diversos movimentos sociais - fundou a new lanark -

esses novos sistemas sociais nasciam condenados a mover-se no reino da utopia; quanto mais detalhados e minuciosos fossem, mais tinham que degenerar em puras fantasias. o novo modo de produção começava a galgar, e por consequência, o amontoamento, da submissão patriarcal e da família, prolongação abusiva do trabalho, desmoralização em massa, campo para a cidade, agricultura pela indústria.


capítulo 2 - dialética
os antigos filósofos gregos eram todos dialéticos inatos, espontâneos, e a cabeça mais universal de todos, aristóteles, chegara a já estudar as formas mais substanciais do pensamento dialético. heráclito: tudo é e não é, pois tudo flui, tudo se acha sujeito a um processo constante de transformação, de incessante nascimento e caducidade. crítica a metafísica: os dois polos de uma antítese, o positivo e o negativo, são tão inseparáveis quanto antitéticos um do outro e que, apesar de todo o seu antagonismo, se penetram reciprocamente. a dialética focaliza as coisas e suas imagens conceituais substancialmente em suas conexões, concatenação, sua dinâmica, seu processo de nascimento e caducidade. um sistema universal e plasmado do conhecimento da natureza, e história, é incompatível com as leis fundamentais do pensamento dialético, que não exclui.

a consciência da total inversão em que incorria o idealismo alemão levou ao materialismo. o materialismo, além de ser dialético, resume os novos progressos das ciências naturais. hegel libertara da metafísica a concepção da história, tornando-a dialética. agora, o idealismo fora despejado do seu último reduto: a concepção histórica, substituída por uma concepção materialista da história, com o que se abria o caminho para explicar a consciência do homem por sua existência, e não esta por sua consciência.

a partir daí, o socialismo não se apresentava mais como uma descoberto de intelecto genial, mas como produto necessário da luta entre classes. sua missão já não era mais criar um sistema perfeito, mas investigar o processo histórico econômico. o socialismo tradicional, no entanto, era incompatível com essa nova concepção materialista, tanto quanto quanto a concepção da natureza não podia ajustar-se à dialética e novas ciências naturais. com efeito, o socialismo anterior criticava o modo de produção capitalista, mas não conseguia explicá-lo e nem destruí-lo ideologicamente.

o materialismo converte-se em ciência graças as descobertas como a concepção materialista e a mais-valia (karl marx)


capítulo 3 - o materialismo histórico
a produção é a base de toda a ordem social, e com ela, a troca dos produtos. em todas as sociedades que passam pela história, a distribuição dos produtos é determinada pelo que a sociedade produz e como produz, juntamente com a divisão social dos homens em classes.

a burguesia lançou por terra a ordem feudal e levantou sobre suas ruínas o regime da sociedade burguesa, o império da livre concorrência da liberdade de domicílio, da igualdade de direitos etc. ao chegarem o vapor e a maquinaria, transformando a antiga manufatura em grande indústria, as forças produtivas criadas e postas em movimento sob o comando da burguesia desenvolveram-se com uma velocidade e proporção até então desconhecidas. o socialismo não é mais que o reflexo do conflito material entre as forças produtivas e o modo de produção na consciência.

antes da produção capitalista, ou seja, na idade média, dominava a pequena indústria, baseada na propriedade privada do trabalhador sobre seus meios de produção; no campo, a agricultura corria a cargo de pequenos lavradores/vassalos; nas cidades, a indústria achava-se em mãos dos artesãos; as ferramentas de trabalho eram individuais. não necessitava apropriar-se, pois os produtos já eram deles pelo simples fato de terem os produzido. a propriedade dos produtos baseava-se no trabalho pessoal, e mesmo naqueles casos em que se empregava ajuda alheia, recebia frequentemente além do salário outra compreensão; o aprendiz e o oficial das corporações não trabalhavam menos pelo salário e pela comida do que para aprender a chegar a ser mestres algum dia. o teor manual e o martelo foram substituídos pela máquina de fiar, pelo tear mecânico, pelo martelo movido a vapor; a oficina individual deu lugar à fábrica. com os meios de produção, transformou-se a própria produção, deixando de ser uma cadeia de atos individuais para uma cadeia de atos sociais. agora o proprietário dos meios de trabalho apodera-se do produto, embora já não seja produto seu, mas fruto exclusivo do trabalho alheio. o trabalho assalariado, que era antes exceção e mera ajuda, passou a ser regra e forma fundamental de toda a produção, o que era antes uma ocupação acessória se converte em ocupação exclusiva do operário. de temporário para a vida toda. o produto impera sobre o produtor.

assim, a principal arma contra o operário se tornou a máquina. a expensão dos mercados não podo desenvolver-se ao mesmo ritmo que a da produção. formam-se crises. nas crises, estala a contradição entre a produção social e a apropriação capitalista. a circulação de mercadoria fica paralisada; o meio de circulação; o dinheiro; converte-se num obstáculo para a circulação; todas as leis da produção viram pelo avesso.

o estado moderno não é tampouco mais que uma organização criada pela sociedade burguesa para defender as condições exteriores gerais do modo capitalista contra os atentados, tanto dos operários como dos capitalistas isolados. a propriedade do estado sobre as forças produtivas não é a solução do conflito, mas abriga já em seu seio o meio formal, o instrumento para chegar á solução. o proletariado toma em suas mãos o poder do estado e principia por converter os meios de produção em propriedade do estado. nesse mesmo ato, destrói-se a si próprio como proletariado e todo antagonismo de classes. dessa forma, redime os meios de produção da condição de capital e dá seu caráter social plena liberdade.
isxcaparelli 24/12/2023minha estante
perdão pelos erros gramaticais!!




Mateus 19/11/2023

Todo trabalhador deveria ler
Fantástico!! Engels consegue em pouquíssimas páginas contextualizar um panorama desde o século XVIII, com o desenvolvimento embrionário de teorias socialistas, mais tarde conhecidas como utópicas, mostrando seus principais autores, como pensavam, seus espaços temporais específicos e importantes para a escrita de suas ideias, seus pontos interessantes e por fim sua crítica ao socialismo utópico. Por fim, é sua vez de apresentar o socialismo científico. E o faz de forma brilhante, preocupado com o entendimento de seu interlocutor e aponta para um possível futuro, sempre como premissa a filosofia marxista: o materialista histórico e dialético.
comentários(0)comente



118 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR