O arroz de palma

O arroz de palma Francisco Azevedo




Resenhas - O Arroz de Palma


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Juliana 31/07/2020

Me surpreendeu. Confesso que no começo quis desistir, não me prendeu muito a leitura. Mas quando engatou, não consegui parar de ler!
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Rak 25/03/2023

Saga familiar
Que leitura gostosa e cheia de ensinamentos! O protagonista da história, Antônio, conta a história da sua família, desde a chegada de seis pais ao Brasil até seus netos, sem rodeios, com extrema sensibilidade e detalhes. Impossível não se reconhecer em seus pensamentos e ações ! Que livro lindo ! ??
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Sid Dantas 25/12/2021

Bom livro
É isso. Um bom livro. Nada de mais e nada de menos.

Uma estória bem contada, mas não vai revolucionar nada. Uma boa porta de entrada para leitura.
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Sheila.Kamoda 23/01/2021

Grata surpresa a descoberta desse delicioso livro. Uma história de uma família portuguesa que vem para o Brasil. Parece que são nossos parentes, tamanha a facilidade com que o autor escreve sobre eles.
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Debora411 16/04/2023

O Arroz de Palma
Arroz de Palma e um romance geracional que conta 100 anos da história de uma família que migrou de Portugal para o Brasil. Decidi ler baseada nas boas avaliações desse livro, mas pessoalmente não me agradou.

Consiste em um enredo fraco, narrado pelo personagem menos carismático dessa família. A ?escrita poética? do autor se traduz em um texto piegas, carregado de sentimentalismo barato e frases de efeito. O livro inteiro é escrito em sentenças curtas, o que é um recurso até interessante quando usado de forma inteligente, mas em demasia só torna a leitura mais chata e devagar e o estilo de escrita pouco criativo.

O terço final do livro é um pouco menos maçante e a frase final foi a única que me fez pensar um pouco, mas só consegui terminar porque insisti muito. A sensação que eu tinha durante a leitura é a mesma de assistir uma novela, dá pra pular vários capítulos que não vai fazer falta nenhuma.
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Gaby 09/06/2021

Poético e tocante
Virou um dos meus livros favoritos da vida e olha que não sou fã de sagas familiares. Mas esse livro é de uma delicadeza e de uma profundidade que me fizeram rir, chorar, refletir e agradecer muitas vezes pela minha família. Afinal, por mais que família seja um prato difícil de preparar, é o mais saboroso que há. Amei (ps: esse autor é incrível, escreve de forma poética , dá gosto de ler)
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Christiane 24/07/2021

Família é prato difícil de preparar!

E como, e todos nós temos que prepará-lo. Um belo livro sobre a família, com tudo que ela contém, amores, apoios, desavenças, ciúmes, inveja, arrogância, humildade, acordos, desacordos, e muito mais.

Tudo começa em Portugal no ano de 1908 numa aldeia chamada Viana do Castelo. Os pais de Antonio, José Custódio e Maria Romana, se casam e ao sair da igreja recebem a tradicional chuva de arroz. Palma, irmã de Antonio ao ver todo aquele arroz no chão resolve recolhê-lo e o oferece como presente aos noivos com os seguintes dizeres:

" Este arroz - plantado na terra, caído do céu como o maná do deserto e colhido na pedra - é símbolo de fertilidade e eterno amor. Esta é a minha benção. Palma "

José Custódio, orgulhoso, se sente ofendido, mas Maria Romana vê nisto um belo gesto de amor e guarda o arroz, arroz este que permeará a vida desta família por muitos anos, até o aniversário de 88 anos de Antonio, ou melhor, dois infinitos.

Vamos acompanhar toda a trajetória desta família. A vinda para o Brasil, o nascimento dos filhos, a partida deles para outras cidades, os casamentos, o nascimento dos netos. Mas é Antonio quem nos conta a história, é do ponto de vista dele que acompanhamos tudo, e também a história do arroz.

Um belíssimo livro sobre família, sem ser piegas, sem ser romântico, sem ser só desavenças, mas tendo tudo isto, porque família é assim, família é um prato difícil de preparar!
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May 01/12/2023

Livro maravilhoso. Desde o princípio já comecei a me sentir parte da vida do Antonio. Era como se a tia Palma fosse minha tia também.

Traz muitas reflexões sobre família, de um jeito poético, um humor gostosinho e foi impossível não me identificar e ficar pensando sobre a minha própria família também.

Engraçado que mesmo se passando em uma época diferente da atual, o livro trouxe belas surpresas ao longo do caminho. E acabou que no final me deixou com saudade. No singular.

Um dos livros favoritos do meu ano.
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Agnesss 22/02/2024

Família é um prato difícil de se preparar
É um bom livro. Um romance com personagens bem criados e desenvolvidos. Não tem como não gostar da tia Palma!

A narrativa até a metade do livro é bem fluida, mas aos poucos vai ficando arrastada e cansativa com todos aqueles devaneios de Antônio.

Se fosse um livro mais curto, as reflexões seriam melhor aproveitadas.

No entanto, a história do arroz aquece o coração. Não tem como negar que é emocionante!

Ao fim, a lição que fica é: as vezes é necessário esquecer o ego, a intriga, a mágoa para que a família se mantenha minimamente unida.

É bom arroz soltinho e família grudada na panela.
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@ALeituradeHoje 03/12/2023

Sem Palavras
"Ah, meus queridos... Como começar...? Pois bem: era uma vez um arroz. Arroz plantado na terra, caído do céu e colhido da pedra. Arroz que não se estraga, arroz que veio de longe, lá de Portugal, do outro lado do Atlântico. Veio de navio, com José Custódio, meu pai, Maria Romana, minha mãe, e Palma, minha tia. Ainda eram moços, sim! Moços viçosos e cheios de sonhos..."
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João 02/11/2021

"Família é prato difícil de se preparar"
Com esse belo título, somos convidados a compartilhar com Antônio, (enquanto ele prepara o banquete que será servido para um almoço em celebração aos 100 anos do casamento dos seus pais) suas memórias e a trajetória de sua família: desde o casamento dos pais, até os dias que se aproximam do almoço preparado com muito cuidado, expectativa e, acima de tudo, de histórias que encantam e emocionam.

Depois de duas leituras com temas complexos, vi uma postagem no grupo de leitura que faço parte, a indicação desse romance. Por sorte, minha irmã tinha e tive a oportunidade de ler.

Com ares de fantasia, pinceladas acerca da história do Brasil e personagens extremamente carismáticos, a obra possui uma belíssima escrita lírica que traz uma mistura de emoções, como um belo tempero para o preparo do almoço de domingo.

É impossível, em um momento ou outro da história, não identificarmos elementos de nossa própria família que é uma mistura de emoções, personalidades e que vão se tornando cada vez mais diversificadas com a chegada de novos membros.

A leitura é leve e em nenhum momento se torna cansativa, muito pelo contrário: há passagens que anotei em um caderno de tão belas e com uma profundidade emocional singular:

"Este arroz - plantado na terra, caído do céu como o Maná do deserto e colhido da pedra - é símbolo de fertilidade e eterno amor. Esta é a minha benção."
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Iandra Mikaela 06/02/2023

Família é um prato difícil de se preparar
O livro conta 100 anos de história de uma família portuguesa que migra para o Brasil no início do século XX, a partir das memórias de Antônio, o filho mais velho do casal.

A história começa com o casamento José Custódio e Maria Romana e um saco de arroz dado de presente pela irmã do noivo. A partir desse 'personagem' vai se desenvolvendo a história da família, que emociona e diverte na mesma medida.

A escrita te prende desde o início e me lembrei da minha avó em vários trechos, o que fez a leitura ficar ainda mais emocionante.

9/10
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Gisele 23/09/2015

Não gostei muito....do começo espetacular, veio umz leitura arrastada. Interessante, só isso.
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Stella F.. 05/11/2019

Família e Arroz
O livro nos emociona, nos faz comparar a história da família apresentada no livro, com a nossa própria família, além de nos prender com sua escrita delicada, seu relato simples e gostoso de ler, e com frases marcantes que nos fazem pensar nas muitas famílias que conhecemos e muitas vezes julgamos errada. Certa é a nossa!
Família é prato difícil de preparar. Assim começa a apresentação da família de Antonio, agora com 88 anos, muitas experiências, decepções, erros e acertos e a vontade de reunir o que restou de sua família, com toda a sua diversidade e igual a tantas existentes no mundo.
“São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema – principalmente no Natal e no Ano Novo. Pouco importa a qualidade da panela, fazer uma família exige coragem, devoção e paciência. Não é para qualquer um. [..] Súbito, feito milagre, a família está servida. Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade. Sicrano – que diria? –solou, endureceu, murchou antes do tempo. [..] E você? É, você mesmo, que me lê os pensamentos e veio aqui me fazer companhia. Como saiu no álbum de retratos? O mais prático e objetivo? A mais sentimental? A mais prestativa? O que nunca quis nada com o trabalho? Seja quem for,não fique aí reclamando do gênero ou grau comparativo. Reúna essas tantas afinidades e antipatias que fazem parte de sua vida. Não há pressa. [...] Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza”.
Cada família tem suas mazelas, qualidades, e cada uma tem uma fórmula de funcionamento que foi se estabelecendo ao longo do tempo. Queremos sempre ter a certeza de tudo, e como já sabemos, nada na vida é garantido, mesmo na família mais perfeita! O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita. Bobagem. Tudo ilusão. [...] Família é afinidade, é “Moda da Casa”. E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito.
Nosso narrador, filho mais velho de José Custódio e Maria Romana, pais portugueses que casaram em Viana do Castelo em 11 de julho de 1908, com uma chuva de arroz abençoada por Tia Palma e dada aos noivos de presente de casamento. Este arroz – plantado na terra, caído do céu como o maná do deserto e colhido da pedra – é símbolo de fertilidade e eterno amor. Esse arroz veio junto com o casal e a Tia Palma para o Brasil, no ano de 1909. Fez história na família, deu fertilidade, mas também muita dor de cabeça, muitas brigas e discussões. E Antonio se interessava pelas histórias familiares, e se considerava antônimo, diferente de seus irmãos que eram sinônimos. Ele preferia ficar em casa com sua Tia Palma, ouvindo as histórias e participando de seu teatro na tão querida quarta cadeira.
Antonio está sempre tentando fazer com que os irmãos, depois os filhos se interessem pela história do arroz, de como seus pais o tiveram por causa do arroz, como ele e sua esposa Isabel começaram um amor e tantas outras histórias.
Chega o dia do tão esperado almoço em família, para comemorar os 100 anos de casamento dos pais, e Antonio resolve que já é hora de todos terem um pouquinho do arroz, que ficou guardado por tantos anos, e que só uns poucos privilegiados provaram ou usufruíram de seus benefícios. Faz um panelão de arroz com o qual todos se regalam e adoram! Seu irmão então faz um discurso que o surpreende, e o emociona ao mesmo tempo. Não esperava essas palavras, de uma pessoa que parecia não se interessar nem um pouco pela história familiar.
Nicolau conta histórias. Umas, me encantam, porque desconheço. Outras, me surpreender porque o enfoque é diferente. Nicolau valoriza o que me passou despercebido, não dá importância ao que me foi essencial. Bonito ver nossa família assim por outro ângulo. Nossos Portugais também pouco se parecem. O dele, pasmo!, não está em sonhos de latas de azeite, é menos épico, é mais caseiro. Nicolau lembra emocionado a viagem que fez com Amália a Viana do Castelo. Sabe casos engraçadíssimos de primos e tios que lá ficaram. Reproduz lindas conversas que teve com dom Plácido, já bem velhinho, o tio-avô que casou nossos pais. [...] Como pode saber tanto a nosso respeito, o danadinho?! Ciúmes, Antonio? Cuida de ficar feliz aqui no seu canto. A fala é de Nicolau, a luz está toda sobre ele e não há meios de você lhe roubar a cena.
Viver em sociedade é difícil, em família também porque como nos diz Antonio, pode existir amor e amizade, mas afinidade não. Nada disso quer dizer que não sejamos parte dessa nossa família sagrada, destrambelhada família.
E assim como o autor, me despeço de Antonio e de sua família querida. Deu-me um prazer enorme conhecê-la e conviver um pouco com cada um.
Ao se despedir dos personagens o autor nos brinda no posfácio com a explicação para tanta afinidade: É que na essência, somos todos parecidos. Em nossas individualidades – mesmo movidos por vaidades e egoísmos – ansiamos por chegar ao outro, nos identificar com o outro, nos alegrar com o outro. Amar o outro, enfim. É por isso que nos interessamos por histórias caseiras, conversas de cozinha como as de Antonio – lembranças que se repetem sem fim, casos em comum do dia a dia de gente comum. Família somos todos. Em casa, na escola, no trabalho. Em terra nossa ou em terra estrangeira, é o elo familiar, seja ele qual for, que nos dá força, vida e sentido.
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Lucas.Mello 03/04/2020

Leitura deliciosa
Livro com uma historia maravilhosa e que faz refletir bastante sobre a vida e principalmente sobre familia.
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