O Mau Exemplo de Cameron Post

O Mau Exemplo de Cameron Post Emily M. Danforth




Resenhas -


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Maygeek7 29/03/2020

O fim
Queria um pouco mais do fim. Não fiquei triste nem achei ruim, só que eu queria pelo menos mais um capítulo. Mas Okay.
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Nay Botelho | @Umsonhodeleitura 14/09/2021

Como uma boa integrante do grupo LGBTQIA+ eu procuro sempre livros com quais eu tento me identificar maaaaas, nossa acabo lendo tanta coisa decepcionante, clichê, que dá ideias erradas pra quem lê só por ler sem ser do grupo, um livro que poderia ser tanto mais, falar mais sobre os preconceitos mas infelizmente deixa tanto a desejar.
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Yas 14/01/2021

livro incrível, um pouco parado no começo, admito que fiquei bolada de ter tanta coisa antes do plot real do livro mas achei a experiência incrível.

chorei no final nota 4
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hav 05/11/2021

simplesmente amei.
eu definitivamente amo a Cameron, a forma como ela vê o mundo e seu sarcasmo são perfeitos!!! ri em várias partes e confesso que fiquei bem emotivo no final. para quem viu o filme só digo uma coisa: a adaptação é igual ao que fizeram com Percy Jackson.
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aline:) 16/08/2021

O mau exemplo de Cameron Post?
Não tenho nem palavras para descrever esse livro.

Desde a primeira página sabia que ia adorar, apesar de ele ser muito lento e, às vezes, cansativo.

Olha, sinceramente, nunca tive tanta vontade de proteger um personagem igual com a Cam. O tanto que ela sofreu tanto com a perda dos pais, com o jeito da tia e da avó depois que descobriram sobre ela, o que a coley fez. É tão injusto, sério.

A parte mais doída disso tudo é saber que essa história foi baseada em fatos reais. Não dá nem para acreditar nisso.

Leiam, mas cuidado com os gatilhos.
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Lauraa Machado 03/05/2021

Lento e detalhado demais, mas bem escrito
Eu tinha esse livro já há bastante tempo quando resolvi ler. Estava enrolando fazia meses, porque algo me dizia que seria uma leitura lenta e parada e que eu não gostaria tanto. Por isso, principalmente, aproveitei que tinha o audiobook dele para ouvir enquanto lia. Foi uma escolha perfeita, porque a narradora do audiobook é excelente, conseguia introduzir emoções até nas informações mais corriqueiras e desinteressantes, dando a impressão de que era uma amiga me contando sobre sua vida nos mínimos detalhes.

O próprio livro passa essa impressão, essa de que é alguém contando sobre sua adolescência anos depois, quando já é adulta. Existem pequenos comentários aqui e ali que deixam isso claro, como a Cameron dizer que anos depois ela descobriu o que era comum para psicólogos quando fez um comentário sobre terapia, mas é algo sutil. Esse jeito de narrar com a distância de anos entre o que aconteceu e a narradora deixou o livro frio e desconectado das emoções e dos sentimentos da protagonista.

O problema desse tipo de narrativa é que tira a oportunidade do próprio leitor de se sentir parte das cenas e na pele da protagonista. Sem esse tipo de emoção, o livro fica ainda mais longo e demorado, o que já era um problema dele antes.

Esse é de longe um dos livros mais detalhados que eu já li. Os detalhes passam bastante do limite, quase nunca são relevantes e, apesar de ajudarem a construir a ambientação no começo dos anos 90, atrapalham tanto o ritmo do livro, que não valem a pena. O enredo não é dos melhores também e contribui para a sensação de que é uma "biografia", já que nenhum acontecimento é mirabolante e as coisas são bem lineares. Essa impressão de ser a história de uma vida real fica ainda mais clara por ter tantas cenas e relações desnecessárias, que não chegam a ir a lugar nenhum.

Quando a Cameron vai mesmo para o acampamento de "cura cristã", já está no último terço da história, o que é bem ruim, considerando que faz parte da sinopse e de como vendem o livro. Fiquei com a impressão de que a autora não soube escolher se falava do acampamento e do que levou a ele ou se falava do que veio antes. Confesso que se tivesse tirado o primeiro terço do livro, teria já encaixado bem melhor, mas ainda sobraria bastante a ser editado.

Além disso tudo, acho que algumas coisas precisavam ser bem mais claras, como a própria opinião da Cameron sobre homosexualidade. Ela dá por entendido que o leitor nunca vai considerar o que fazem no acampamento como algo bom, mas não é sempre assim, infelizmente. É muito fácil ler esse livro e achar que talvez não seja "tão ruim assim" o que eles fazem lá, por exemplo, o que seria péssimo. Queria que ela fosse mais clara e direta em certas coisas, dissesse com todas as palavras, porque o impacto dos personagens tentando mudá-la acabou sendo muito maior do que das opiniões dela.

Aliás, a própria Cameron Post é uma personagem fraquíssima infelizmente. Ela tem pouquíssima personalidade, está mais para uma boneca de pano que vai para onde é empurrada. Só depois do acampamento que ela começou a tomar suas próprias decisões e a sentir raiva de vez em quando, mas ainda foi de um jeito bem discreto e passivo. Até então, ela fazia o que falavam para ela fazer e nunca tomava uma atitude sem alguém a incentivando. Por isso mesmo, achei estranho o quanto ela aceitou ir ao acampamento, como ela aceitava todo o resto. Foi só por alguns comentários sutis que percebi que ela era contra.

Acho que o pior foi mesmo o ritmo. Se fosse um livro detalhado, mas com acontecimentos interessantes de vez em quando, com um enredo que criasse expectativa e que levasse a algum lugar na hora certa, teria sido bem melhor. Mas o fato é que nem tem um clímax, não tem um grande problema a ser solucionado, é tudo bem anticlimático e ainda acaba com um final muito aberto para um livro que nunca teve um começo e meio bem delineados. Ficou como quase quinhentas páginas de uma parte da vida de uma pessoa, não como um livro de ficção.

É difícil pensar que foi uma leitura ruim, porque não foi, e o audiobook realmente ajudou bastante e a prosa da autora é boa. Mas infelizmente não foi ótima, não conseguiria dar mais de três estrelas, e acho que precisava ter sido bem melhor editado, para aproveitar a escrita competente da autora. Do jeito que ficou, o livro acaba perdendo sua força e tudo que tem de bom nele é ofuscado pelo ritmo lento e os detalhes desnecessários. Ainda assim, estou feliz de finalmente ter lido.
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Li 13/05/2020

É um livro interessante, sobre um assunto muito polêmico. Tem um enredo legal, personagens marcantes, um bom ritmo. É daquele tipo que você tem dificuldade de largar. Mas o fim foi meio decepcionante. Eu supus que foi o fechamento de um ciclo pra Cameron, nas ficou vago... Eu fiquei imaginando se a autora não tem em mente fazer um segundo livro.
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Fernanda 20/05/2018

Se eu tivesse algo pra mostrar pro meu eu de 16 anos, eu simplesmente daria esse livro.
Jenny 24/11/2019minha estante
Nossa, definitivamente faria o mesmo. Porém, pro meu eu de 15 anos rs




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Elbereth 06/01/2021minha estante
Não sei mas sempre pensei nele (o Adam) como o que chamam de two spirits, nunca pesquisei a fundo sobre a comunidade mas acho que é isso.


lilabardy 08/01/2021minha estante
o que que é two spirits meu deus


Elbereth 08/01/2021minha estante
Pelo que eu me lembro é o jeito que os nativos norte americanos descreviam pessoas que se identificavam/exerciam tanto o papel de gênero feminino quanto o masculino por isso o two spirits/dois espíritos. Nem sei se tem um termo mais usado pra isso




juciele.dutra 02/05/2023

Bom
A narrativa do livro é boa e os personagens também, além da autora ter muita responsabilidade pra tratar sobre o preconceito dentro da religião.
A Cameron sendo uma ótima pessoa me fez sentir muito raiva do que fizeram com ela, mas fico feliz por ela ter conseguido superar tudo e ter um reinício
Queria uma continuação pra saber do que aconteceu depois
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Carous 06/06/2020

[DNF - página 258]
**GATILHOS: homofobia (palavras pejorativas/argumentos religiosos), terapia de conversão, consumo de drogas e álcool, automutilação (gráfico)**
Eu pensei que este livro fosse narrar a história de Cameron que, aos 12 anos, beija a melhor amiga no mesmo dia em que seus pais morrem e a partir daí começa a cogitar a possibilidade de ser lésbica. Dúvida nada fácil de ser esclarecida já que a história se passa nos anos 1990 numa cidade pequena e conservadora dos Estados Unidos e os únicos parentes que restam são a tia religiosa (e portanto, homofóbica) e a avó "de outra época".

Entre uma passagem homofóbica e outra do livro, esperei que a escritora deixasse a mensagem de que a LGBTQfobia é errado. Que o acampamento de cura gay é inaceitável e cruel. Que a religião não pode ser imposta a ninguém - principalmente a Cameron cujo pais não praticavam, mas a tia a obrigou a ir aos cultos e ao grupo jovem -, que a bíblia não dever ser usada para justificar a LGBQTfobia.
A principal mensagem que achei que este livro fosse passar baseada no marketing em cima dele é de que pessoas LGBQT não são "anormais" ou "erradas" ou "precisam de conserto". Elas são assim e pronto.

Mas não encontrei nada disso aqui. Não faço ideia da opinião da escritora sobre homossexualidade, acampamento de cura gay ou religião.
Não faço ideia do que Cameron acha sobre isso também. Ela narra a própria adolescência sem qualquer apego. A impressão que tive é que a personagem é carregada pra lá e pra cá; a amiga sugere que elas se beijem e ela aceita. A amiga se afasta dela e ela deixa. A tia sugere que elas frequentem à igreja e ela vai. A tia a manda para um acampamento e ela aceita.O melhor amigo acha que ela não pode se denominar lésbica antes de ter experimentando uma relação heterossexual e sugere que eles namorem e ela aceita. Ela parece um barco de papel correndo pelo rio abaixo.

O livro tem uma narrativa prolixa, arrastada e desinteressante. Emily M. Danforth tem uma necessidade de pintar um quadro preciso sobre qualquer coisa na história. Conhecemos nos mínimos, mínimos detalhes a cidade de Miles City e a rotina completa de Cameron - a escolar e no período de férias. Não apenas isso. TODOS os dias da vida escolar e TODOS os dias do período de férias.

Não tem um momento, um personagem, uma situação em que Emily não se estende por parágrafos a fora e nada acrescentam à história. Não é à toa que o livro tem 448 páginas - eu li o último capítulo após ter decidido abandonar a leitura e parece que ali a escritora optou pela objetividade. O final é abrupto e deixa o leitor com muitas dúvidas - sobre Cameron, sobre os mil e duzentos personagens citados no livro que foram esquecidos na página seguinte.


É engraçado como a prolixidade e o apego aos pormenores inúteis destoam com a construção dos personagens. Eu queria dizer que são unidimensionais, mas a verdade é que são esquecíveis mesmo.

Natália Tomazeli 07/06/2020minha estante
Nossa, talvez seja por isso que eu tenha abandonado, sei lá, realmente é bem prolixo, mas eu ainda quero voltar a essa leitura uma hora


Malu Hz 01/09/2020minha estante
você descreveu exatamente o que eu pensei enquanto lia, também pulei os últimos capitulos pro final pq meu deus, achei um livro CHATO, demorei muito tempo na leitura pq não estava apegada à história assim como a Cameron não parecia estar.




May 02/07/2020

Representatividade
O descobrimento da própria verdade, culpa e emoção, é o que essa leitura nos passa, contando a vida da Cameron Post que  é só uma pré adolescente de 12 anos, descobrindo sua sexualidade, quando perde os pais em um acidente. Ela carrega a culpa de estar beijando uma menina um dia antes do acidente, como se fosse um castigo ou algo assim. Quando a guarda dela fica com a tia extremamente religiosa e de mente fechada, as coisas começam a ficar pior, já que a cada ano que passa a Cameron tem mais certeza dos seus sentimentos em relação à outras mulheres. É uma leitura muito emocionante que mostra o desenvolvimento de uma pré adolescente cheia de medos e dúvidas, até ela mais velha, onde é possível enxergar que apesar de ter dificuldade e nenhum apoio, ela tem mais certeza e confiança de quem é, com uma pitada de romance que serve apenas para dar mais contexto a história cheia de preconceito e confronto interno que a personagem enfrenta. Porém, essa é uma leitura que deve ser feita sem expectativas e sem ler a sinopse antes, pois ela entrega um acontecimento que só vai acontecer depois da metade do livro, por isso o leitor fica esperando acontecer a todo momento e isso torna a leitura um pouquinho decepcionante, mas vale super a pena, pois é uma história sobre a famosa cura gay, e ao final do livro é possível enxergar uma personagem muito mais forte e consciente dos seus sentimentos, mesmo passando por momentos ruins e preconceitos vindos da própria família e amigos, além de tudo, somente no final ela enfrenta a culpa que sentia pelo acidente dos pais, e essa sem dúvidas é a mensagem mais bonita de autoconhecimento que já li. Infelizmente a realidade da personagem é a realidade de muitos LGBTQIA+ até hoje, e algumas realidades são ainda piores. Não fechem os olhos para isso. 

O livro ganhou uma adaptação em 2018 que ganhou o prêmio Sundance. Porém, para quem assistiu o filme, mais uma vez, leia o livro sem expectativas, pois o filme foca desde o início nesse acontecimento marcante, enquanto no livro só acontece depois da metade.
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Andresa 12/02/2019

Se algum dia alguém me perguntar qual é meu livro favorito, hoje descubro que é esse.
Perfeito. Sem exageros. Eu estava há meses desejando-o e quando finalmente o tive em mãos, tive medo de se tornar só mais uma decepção literária. Sempre acontece aquele negócio de "ah, não é muito bom, até vai...", mas esse livro não é assim.
O mau exemplo de Cameron. Post retrata a minha vida em uma versão dos anos 90. A adolescência de uma garota lésbica em cidade pequena é, na maioria das vezes, igual no Brasil, México, Rússia, na década de 90 quanto em 2019. Sério. Se você quer se sentir representada ou conhecer a vivência de uma pessoa que se descobre, que contesta e que vive sua dor, leia. Por favor.
Esse livro me impressionou porque ele não poupa detalhes. Seus capítulos são longos e não são entendiantes; por outro lado, dá vontade de não parar nunca a leitura.
Me identifiquei com Cameron. Aprendi com Cameron. Quero beijar a Camreon.

A última parte é brincadeira.

Talvez não.
Paulo.Gustavo 06/03/2019minha estante
É um excelente livro mesmo.


Jenny 24/11/2019minha estante
kkk Acabei a leitura nesse exato momento, e as as páginas realmente me levaram, em diferentes momentos, a essas três pontos; me identificar, aprender querer beijar a Cameron rs


F.H. Carvalho 14/12/2019minha estante
Adorei a sua resenha! ??




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