Resenhas - Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississippi

Roneide.Braga 26/06/2020

[MUDBOUND - LÁGRIMAS SOBRE O MISSISSIPPI - HILLARY JORDAN]
O livro adentra em várias questões muito delicadas com temas como preconceito, racismo, escravidão, exploração de mão-de-obra, desigualdade social, opressão, traumas de infância, inferioridade feminina, violência contra as mulheres, os pobres, os negros. Faz relatos sobre a segunda guerra mundial e os traumas causados por ela. É um livro com um contexto muito forte, pesado, incômodo, perturbador, que nos causa agonia, nos impacta e nos impressiona.

Uma das coisas que achei mais sensacional é que há vários voice overs de vários personagens como se a história estivesse se passando na cabeça dele/dela, oferecendo ao telespectador a oportunidade de ser mergulhado em vários pontos de vista, várias consciências e ideias.
Recomendo!!!!

José Carlos 23/07/2020

Ótimo livro!!
Achei fantástico o fato de que cada capítulo é narrado por um dos personagens, dando uma visão geral da história! É um livro forte, que trata principalmente sobre racismo e trabalho escravo! Personagens marcantes! Vale ser lido!

Márcia 22/01/2021

Mudbound - Lágrimas sobre o Mississipi conta a história de duas famílias que têm seus destinos cruzados em um Mississipi extremamente racista nos meados da década de 40.
Mas antes disso acontecer, conhecemos Laura e Henry - futuros donos de uma fazenda de algodão no sul dos Estados Unidos. Ao longo da leitura, vamos conhecendo também Jamie - seu cunhado que está lutando na Segunda Guerra.
Hillary Jordan também nos apresenta a família negra dos Jackson: Hap, o pai que sabe ler (fato raro para a época); Florence, a parteira da região e Ronsel, filho mais velho que também está na guerra.
O livro retrata muito bem a segregação racial existente no Mississipi, que fez parte dos Estados Confederados da América.
Apesar de descritos por seis personagens diferentes, os capítulos são muito coesos e tem uma trama que desperta raiva, desconforto, ódio, revolta, empatia e reflexões.
Em 2017, o livro ganhou uma belíssima adaptação cinematográfica com nomes como Carey Mulligan, Mary J. Blige e Jason Clarke.

No mais, leitura recomendadíssima.

Larissa Aguiar 27/06/2021

Não é o tipo de livro que eu leio normalmente, sou mais adepta ao romancezinho clichê, porém esse bendito livro estava gratis na Amazon e eu resolvi pegar ele. Li principalmente pra sair da minha zona de conforto e foi realmente o que aconteceu, não é um livro leve, mas é um livro necessário. Algumas cenas de racismo são bem irritantes e agoniantes, pq vc sente raiva das pessoas e tem o sentimento de impotência (como alguns dos personagens tbm tem). Um dos aspectos que gostei foi o fato de ter a presença de personagens mulheres fortes e decididas

Bárbara 17/04/2021

De tirar o fôlego, incrível!!!
Eu amei, encantanda com a escrita da autora.
A história aborda muitos assuntos pertinentes como: racismo, preconceito, a desigualdade social, a escravidão e o lastro que esta deixou, a pobreza, a inferioridade feminina, traumas, entre outras coisas.
Os capítulos são curtos e contados por personagens diferentes, o que é ótimo, pois você entende a história de pontos de vista diferentes. A escrita é simples e a narrativa é rápida, não tem enrolação, então a leitura flui rápido.
Apesar de ser uma história pesada, carregada de sofrimento, o leitor fica envolto e desesperado para saber o que irá acontecer. A forma como a autora consegue descrever os pensamentos e expressar os sentimentos dos personagens, é incrível, uma escrita impecável.
Simplesmente muito bom, com ctz uma das melhores leituras do ano!

Thaís 24/06/2021

Vai chover...
Fazia tempo que não lia algo que deixa um nó no estômago e um gosto de bile na garganta. O sentimento é parecido com o clima do Mississipi, pesado, previsivelmente catastrófico. A autora trabalha bem as personagens e o nível de exposição de cada um. Nada é forçado, aliás, muito previsível. E é aí que dói mais, a sensação de impotência vai tomando conta e a angústia dá o tom da narrativa. Para alguns o fundo do poço é a salvação, para outros só mais um passo rumo a outro desastre. E dizer que nosso destino só está em nossas mãos é querer ser demasiadamente utópico.

Laís 19/10/2020

A história está ambientada nos pós Segunda Guerra Mundial e é contada sob o ponto de vista dos principais personagens do livro. Laura uma professora solteira de quase quarenta anos morava na cidade com seus pais e sonhava em se casar. Conheceu Henry, novato na cidade veterano da Primeira Guerra Mundial.
Laura e Henry se casam e devido acontecimentos familiares se mudam para a roça, que era o sonho de Henry, não de Laura, eles têm duas filhas.
Logo após a mudança começam a caracterização de um Estados Unidos segregado e racista: Florence, era parteira e seu marido Hap arrendava terras dos Henry. As filhas de Laura estavam passando mal, era impossível passar pela ponte e Florence e convidada por Henry para auxiliar com as meninas. Papy sogro de Laura recebe Florence com impropérios e ela já acostumada continua seu serviço e e contratada para ajudar nos serviços da casa.
O Filho de Hap e Florence, Ronsel chega na cidade, após termino da Segunda Guerra Mundial, que ele fora tanqueiro. Chegando na cidade, relembra o racismo presente: ao esbarrar em algumas pessoas brancas saindo da mercearia, e cercado, xingado e e feito que ele saia pelo porto dos fundos.
Ronsel se aproxima de Jamie, cunhado de Laura que também servira na guerra como aviador, e tinha sérios problemas com bebidas, pesadelos, deixados de sequela pela guerra.
Entre várias histórias de racismo, subjulgacao feminina, adultério, o final do livro é o mais trágico: Ronsel recebe uma carta de uma moça que havia namorado na Alemanha, com uma foto de seu filho, que ele não sabia que tivera, a carta e encontrada por Papy que junta alguns amigos ex- membros da Ku Klux klan, que preparam seu linchamento . Ronsel escapa da morte com auxílio de Jamie, mas tem sua língua arrancada.

mia 21/12/2020

Essencial!
Aprendi muito com o livro, a história foi absurdamente envolvente e bem construída, indico muito.

Guilherme 14/06/2020

Terrível e maravilhoso.
Mas principalmente terrível. Achei a leitura muito fluída, não tive vontade de parar de ler nem perdi o interesse. Horrível o passado histórico destacado no livro.

Lívia 10/04/2021

Mt impactante
Consegui esse livro de graça na Amazon e não estava dando muito por ele. Fiquei impressionada durante praticamente o livro todo. Esse livro tem gatilhos muito pesados de racismo, o que me fez quase abandonar algumas vezes. Uma história mt impactante, mas tem que ter estômago pra ler

Hugo Fagundes 28/01/2021

Bom livro.
A temática do livro é muito boa, a autora toca em vários pontos muito delicados na sociedade até hoje, e a forma como é escrito (pelo ponto de vista de cada personagem) faz a leitura fluir mais.

Rita 15/06/2020

Ao começar a ler este livro, eu não dava nada por ele, mas cada vez que eu lia, mais eu me surpreendia com escrita da autora e com os temas abordados pelo livro. É uma história muito bem escrita.

Indiara_ 23/06/2021

Muito bom
Um livro tenso, onde a desigualdade, o preconceito e o racismo são pontuados em cada página.
Até onde o ser humano é capaz de ir quando se trata de seu status.
Com certeza indico a leitura.

Gabi 03/07/2020

Um livro repleto de emoções, de cenas fortes que trás diversas questões como: racismo, exploração da mão de obra, posição da mulher na sociedade e entre outros que ficam nas entre linhas. Um livro fantástico, repleto de cenas fortes e chocantes que me fez sentir todas as emoções que os personagens sentiam. PERFEITO!

Mônica Paz 17/07/2020

Lágrimas negras sobre o Mississipi
Acho interessantes livros que tecem uma única história a partir de diferentes pontos de vistas de suas personagens.
Este é um livros sobre diferenças e discriminações, apesar de termos figuras femininas marcantes e do protagonismo da família negra. Eles estão ali para mostrar uma realidade visceral e injusta.
Mostra o racismo em várias facetas: seja o violento e gritante, seja o disfarçado em civilidade. Até nas relações com afeto, o racismo está lá pontuando o lugar de cada um com um ruidoso "eu avisei qual era do seu lugar" ou com um "mas que audácia dela se colocar nessa posição". No final, não há contos de fada! As dores e sofrimentos permanecem lá.