A Inocência do Padre Brown

A Inocência do Padre Brown G. K. Chesterton




Resenhas - A Inocência do Padre Brown


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cristianobtavares 01/08/2021

Um gênio!
Em minha última resenha, do livro "O jovem de caráter" de Dom Tihamér Tóth, eu iniciava louvando a Deus pela vida deste grande bispo; desta vez ao fazer uma resenha sobre um dos livros de Gilbert Keith Chesterton, louvo a Deus não só pela sua vida, mas também por sua genialidade!
Eu já conhecia um pouco sobre "Padre Brown" por conta da série da BBC (aliás a primeira vez que tive contato com Chesterton foi, salvo engano, através desta série) e já a partir daí, passei a admirar a personagem Padre Brown e seu criador, o grande Chesterton.
Hoje, terminando o primeiro livro do box com os contos do Padre Brown, tenho a convicção de que Chesterton era um verdadeiro intelectual, uma pessoa bem a frente de seu tempo (isso se prova, inclusive, ao vermos que a grande maioria de seus escritos encaixa perfeitamente em nossos dias, como por exemplo, "chegará o dia em que teremos de provar que a grama é verde").
Enfim, com esta maravilhosa leitura, chesterton me ensinou com amor, humor e dedicação, a pedir a Deus a graça de ser um pouco como Padre Brown: sempre tentando ajudar, não preocupar-me com as coisas mundanas, dar atenção aos mínimos detalhes, me santificar e consequentemente ajudar na santificação de meus irmãos. Louvado seja Deus pela vida e genialidade de Gilbert Keith Chesterton!
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Victor 21/07/2020

A perfeição em forma de livro!
Quem gosta de história policial, mas quer fugir do tradicional, ou seja, Sherlock Holmes e Agatha Christie, faz bem em ler os livros do padreco. Chesterton foi um dos escritores mais brilhantes da sua geração e, tendo ela tantos escritores brilhantes, isso equivale dizer que foi um dos mais brilhantes de todos os tempos!
O Padre Brown, por outro lado, não é um detive, é um padreco do interior, com uma batina surrada e um jeito abobalhado que esconde uma profundidade intelectual imensa e uma inteligência ímpar! O padre Brown, com efeito, não busca solucionar crimes pela curiosidade intelectual, como Holmes, ou por ser um profissional da área, mas tem como único objetivo - e que nobre objetivo! - converter a alma do criminoso. Sim, o padreco quer tão somente entender o que leva o criminoso ao crime e ouvi-lo, conversar com ele.
Se pensa, porém, o leitor, que isto faz das coisas enfadonhas, se engana muito! É muito dinâmico e, por vezes, surpreendente! Às vezes o leitor, por si só, consegue adivinhar quem é o criminoso antes que o próprio autor o revele, e quase sempre há uma profunda reflexão sobre o motivo do crime e sobre o criminoso.
O padre Brown, por sua vez, por ser um religioso, não deixa de trazer, antes o traz com perfeição, a sua catolicidade para cada conto deste livro. Nada mais bonito que quando o padre diz que "a Igreja ama tanto a Razão que a elevou à divindade" (paráfrase minha). Nada mais bonito que a tristeza do padre ao narrar o que sabe sobre este ou aquele crime, em oposição à quase excitação que os detetives clássicos demonstram quando o fazem.
Desnecessário é dizer que Chesterton era fã de Sir Arthur Conan Doyle e de seu icônico personagem Sherlock Holmes, pois quem escreveria estórias policiais sem gostar, ao menos um tiquinho, deste excêntrico londrino? O padre Brown, porém, devo dizer, é outra ordem de livro. Não é um livro para pessoas comuns, pois, sendo sincero, exige mais que olhos para lê-lo, exige também, pelo menos um pouco, de coração.
Não conheço muitos que leram as histórias do padre Brown, mas com efeito não conheço ninguém que não goste delas! A Inocência deste padreco, como vemos logo no primeiro capítulo, está apenas em seus gestos, em suas roupas, em sua personalidade e em sua Fé (como deve ser, feito Fé de criança!). O título é, sem dúvidas, propício, mas nem um pouco revelador. Não creio, também, que haja alguém que leia os contos do padre Brown e continue lendo estórias policiais como antes.
Um padre detetive! O que é isto, senão perfeição?
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Andre.S 11/12/2020

Simplório
Esperava mais da obra policialesca de Chesterton. Contos muito simplórios , personagens superficiais, excetuando o detetive, o Padre Brown. Achei chatinho. Vamos ver os outros volumes do box.
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Kelvin.Araujo 12/08/2021

Bem escrita e acessível
Linguagem clara, bons contos e muito drama na história. Ao mesmo tempo que consegue ser de uma simplicidade gigantesca.
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Danilo546 07/01/2022

Livro muito inteligente!
Gostei muito da leitura deste primeiro volume das aventuras do Padre Brown. As semelhanças com outros contos de mistério são claras; podemos traçar paralelos com Agatha Christie, Sir Arthur Conan Doyle, Maurice Leblanc, dentre outros. Mas aponto uma distinção importantíssima: os mistérios aqui são mais complexos e as resoluções mais surpreendentes, por se basearem justamente em detalhes quase que irrelevantes. O toque de religiosidade aqui e ali também são muito bons e um grande diferencial das histórias do padreco!
Meu único ponto negativo - e que não é uma crítica à obra, mas sim um gosto pessoal meu - é que não tem como criar um vínculo emocional com os personagens tendo em vista que de conto para conto eles mudam completamente.
Ponto positivo também para o prólogo desta edição! As explicações feitas ali ajudam a perceber muitos detalhes no livro que de outro modo passariam despercebidos.
Livro muito bom! Recomendo!
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Saulo115 15/06/2020

Maldade...
"Os homens podem manter uma espécie de nível de bem, mas nenhum homem jamais foi capaz de conservar um mesmo nível de mal."
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mdslf 28/04/2024

Estamos do lado errado da trama.
Chersteton parece ter feito uma (ótima) mistura de Lupin (com o Flambeau) e do Holmes (com o próprio padre Brown e com o posterior Flambeau) e adicionado um toque cristão nesses variados contos. As críticas trazidas através dos contos (seja aos pagãos, aos criminosos, aos ricos que não produzem frutos e só acumulam) torna a leitura ainda mais rica, apesar de já ser cativante.
"Quero dizer que estamos aqui do lado errado da trama. As coisas que acontecem aqui parecem não significar nada; elas denotam algo em outra parte. Em outro lugar, a punição virá para o verdadeiro infrator. Aqui ela sempre parece cair na pessoa errada."
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