Resenhas - O Homem de Giz

Paula 12/04/2018

Nadou, nadou e morreu na praia.
Um thriller elogiado pela crítica especializada e comparado a grandes autores como Stephen King e Jo Nesbo? Oba, vamos lá, não tem como errar nisso. Só que tem, e muito.

A obra claramente tentou pegar carona em histórias recentemente hypadas na mídia como It - a coisa e Stranger Things, todo o clima de cidade pequena com mistérios e um grupo de crianças com seus próprios segredos. Nenhum problema até então, excelentes obras literárias surgem como uma tentativa de homenagem outros escritores. O lado negativo é quando você não consegue imprimir sua própria personalidade e ao invés de uma homenagem a história se torna uma colcha de retalhos, com elementos de vários lugares porém sem funcionar por si só.

O Homem de Giz tem muitas falhas, uma delas é o desenvolvimento dos personagens. Todos são absolutamente irritantes, e com exceção do protagonista são rasos e não escapam de velhos padrões do gênero. E mesmo o protagonista beirando a um bom desenvolvimento não chega lá, é clara a tentativa da autora de humanizar o personagem colocando falhas de caráter (e explicando a origem de cada uma delas) , só que não acontece uma identificação com o leitor, pois o que era pra ser sensível e real acaba simplesmente se tornando maçante.
Pior do que o desenvolvimento dos personagens foi o enredo em si, além do final completamente previsível, a autora desenvolve explicações abomináveis para justificar outros acontecimentos pequenos que vão ocorrendo ao longo da trama. Um conjunto de coincidências extraordinárias e sincronizadas mas que no final não tinham ligação entre si, só calharam de ocorrer todas na mesma cidade e na mesma época para que o leitor pensasse que tinha uma elaborada tramoia ocorrendo por trás de tudo. Um artifício tão pobre e indigno quanto o velho "dar um susto no leitor mas na verdade era só um sonho". Sério, esse tipo de coisa não cola mais, deixa a história pobre e tira completamente a credibilidade do livro. Sem falar alguns furos ENORMES que a C.J. Tudor nem mesmo se deu ao trabalho de tentar explicar, adivinha porquê? Já tinha muitas coincidências, muitos personagens soltos e desnecessários na trama, não tinha mais onde enfiar justificativa meia boca sem escancarar o quanto a história é pobre e cheia de furos.
E por falar em personagens soltos, somos apresentados a alguns tão descartáveis que até o momento eu não entendi muito bem o propósito deles na trama. Exemplo, a garota que faz parte do grupinho no começo do livro, quando parece que a autora vai começar a desenvolver e dar uma justificativa pra ela estar ali (além de ser filha do pastor, única garota do grupo e por quem o protagonista alimenta uma paixonite), ela é completamente descartada da obra e retorna anos depois com uma única função (mas que poderia perfeitamente ser desempenhada por outro personagem sem alterar ABSOLUTAMENTE NADA na história).

Dei 2 estrelas apenas pela escrita da autora mesmo, é limpa e fluída e consegue te prender em alguns momentos. Queria dizer que foi uma boa tentativa, mas C.J. Tudor ainda tem que comer muito arroz com feijão pra ao menos ser comparada com bons autores de thriller.

Michela Wakami 28/10/2021

Socorro!
O que a autora, fez com esse livro?
Eu estava amando o livro, uma escrita muito fluida, com uma história que tinha tudo para ser maravilhosa.
Conforme a leitura foi avançando, as decepções vieram juntas.
Além de partes desnecessárias, que achei nojentas, tem um final tão viajado.

Manu 26/04/2018

Bebeu da fonte de Stephen King, mas não matou minha sede
Venderam O homem de giz pra mim como um livro escrito por uma grande fã de Stephen King, com várias referências a obras do muso. No próprio Skoob, a frase "Assassinato e sinais misteriosos em uma trama para fãs de Stranger Things e Stephen King" engorda a campanha de marketing. Opa, rapaz, é assim que se joga uma isca pra mim. Agarrei direitinho e me dirigi ao setor de compras da livraria online mais próxima e, na noite do mesmo dia, dei início à leitura.

"Em 1986, Eddie e os amigos passam a maior parte dos dias andando de bicicleta pela pacata vizinhança em busca de aventuras. Os desenhos a giz são seu código secreto: homenzinhos rabiscados no asfalto; mensagens que só eles entendem. Mas um desenho misterioso leva o grupo de crianças até um corpo desmembrado e espalhado em um bosque. Depois disso, nada mais é como antes.

Em 2016, Eddie se esforça para superar o passado, até que um dia ele e os amigos de infância recebem um mesmo aviso: o desenho de um homem de giz enforcado. Quando um dos amigos aparece morto, Eddie tem certeza de que precisa descobrir o que de fato aconteceu trinta anos atrás.
Alternando habilidosamente entre presente e passado, O Homem de Giz traz o melhor do suspense: personagens maravilhosamente construídos, mistérios de prender o fôlego e reviravoltas que vão impressionar até os leitores mais escaldados."

>>>>>"Personagens maravilhosamente construídos, mistérios de prender o fôlego e reviravoltas que vão impressionar até os leitores mais escaldados."

site: http://www.vemaquirapidao.com/2018/04/livro-o-homem-de-giz-critica-resenha.html

amêndoa 11/06/2021

Tem gente que realmente gosta desse livro? Porque sério, ele tinha literalmente TUDO pra ser um livro espetacular, mas estava mesmo parecendo uma cópia de It: a coisa misturado com sei lá oque. Sem contar que é uma enrolação do caralho e uma escrita tão arrastada, os personagens todos sem graça, um desenrolar tão chato. Foi meu primeiro livro desse gênero e estragou todas minhas expectativas, parei de ler antes de chegar ao final, faltava pouco mas eu não estava aguentando MAIS.

Suh 28/08/2020

Fiquei surpresa
O homem de giz foi um livro que comecei bem empolgada, porque sim, eu julgo o livro pela capa.
Antes de começar a ler, fui dar uma olhada em sites para saber melhor sobre o livro, já que não tem muita coisa escrita atrás ou dentro que conte sobre o que a história se trata, logo quando você pesquisa homem de giz, aparece que se você gosta de Stephen King (no caso It) e Stranger Things, provavelmente é uma história que vai te agradar.
Recentemente, eu terminei de ler It e apesar de não ler nada sobre Stranger, eu assisti.
De começo algumas coisas básicas me irritaram: os nomes semelhantes e alguns padrões como vários meninos e apenas uma menina e aparentemente as características físicas serem muito similares.
A escrita da C. J. Tudor é maravilhosa, o que fez eu me prender no livro, várias vezes pensei em desistir por ter muita cópia de It, porém com o desenrolar da história eu achei fantástica.
Basicamente, acontece um assassinato e aparecem vários desenhos com homens de giz, ninguém sabe se começou com o assassinato ou com os homens, todas as minhas perguntas durante o livro foram respondidas.
O livro me surpreendeu muitooo, quando eu achava uma coisa, acontecia outra totalmente diferente e me dava um tapa na cara.

Rosa Maria 16/07/2019

Uma lástima. O final (mal escrito ) põe todo o livro a perder.
Linda embalagem, enredo fraco.

phbalducci 03/04/2021

Surpreendente mas também decepciona
O livro é muito bom e consegue te prender bastante, mas o final deixa um pouco a desejar, principalmente por terminar deixando várias pontas soltas.
Mesmo assim recomendo demais o livro, especialmente para quem gosta de terror e suspense.

Fernanda 27/08/2020

Péssimo
Achei muito tosco kkkkkk tipo um suspense de criança mesmo..

Marcela Pires 25/05/2018

Resenha no blog Mulherices e Cia Ltda
"Comecemos pelo princípio. O problema é que nunca estivemos de acordo quanto ao princípio. Foi quando o Gav Gordo recebeu o balde com paus de giz como presente de anos? Foi quando começamos a desenhar bonecos de giz ou quando eles começaram a aparecer por sua iniciativa? Foi quando se deu o terrível acidente? Ou quando encontraram o primeiro corpo?"

O livro conta a vida dos amigos Ed, Gav Gordo, Hoppo, Mickey Metal e da menina Nicky. Todos tem por volta de 12 anos.

Ed é filho de um jornalista meio frustrado e de uma médica que trabalha numa clínica de abortos Ele é um menino meio tímido, cleptomaníaco, se transforma num adulto meio frustrado, professor de inglês, acumulador, sonambulo e meio beberrão.

Nicky é filha do reverendo (a mãe a deixou com o pai) da cidade que faz campanha contra a clinica que a mãe de Ed trabalha. É uma feminista e a maioria das vezes contra o pai.

Gav Gordo é o menino mais abonado da turma. O pai tem um bar. É o mais gordo da turma, o mais leal e sarrista,

Hoppo é o mais pobre. O pai sumiu e a mãe é faxineira. É aquele que sempre tenta contornar a situação e acalmar os ânimos.

Mickey Metal é um garoto meio falsiane, melhor amigo de Gav e irmão do valentão da cidade, Sean.

O livro começa com um prólogo já contando que uma garota é assassinada e esquartejada. A cabeça é retirada por uma pessoa e colocada em uma mochila.

A estória é sobre esses assassinatos que ocorreram e todos eles tinham desenhos de bonecos palitos de giz desenhados.

O começo dessa série de acontecimentos não é bem definido, e nessa pequena cidade qualquer coisa é uma grande novidade, talvez tenha sido quando um novo professor se apresenta, alto e albino, o sr Halloran salva uma menina da morte, quando esta se acidenta em um brinquedo Twitter, ou no aniversário, Gav ganha um balde lotado de giz, ou quando um garoto aparece morto no lago...

O livro tem um salto no tempo de 30 anos sem que nenhum desses acontecimentos tenha sido resolvido. E é uma inesperada visita de Mickey Metal que tudo retoma e começa a ser elucidado.

Os bonequinhos de giz aparecem porque as crianças seguindo um conselho do professor Halloran, começam a brincar desenhando nas ruas com giz (já que Gav tinha ganhado um balde gigante de giz no aniversario).E nisso os 5 amigos começam a fazer códigos secretos com esses 'homens palitos". Todos os crimes tem homens de giz desenhados.

Quando comecei a ler "O Homem de Giz", eu tinha alta expectativa e depois de lido, eu ainda não sei se gostei ou não. Eu esperava um Thriller de suspense e a narrativa é meio lenta, em determinados capítulos é meio romantizado, cheio de descrições e achei um tanto cansativo. Lá pela página 60 é que a estória realmente começa.
Todos os crimes que ocorreram são solucionados, nada deixa de ser explicado pela escritora, alguns frustam o leitor, talvez merecesse uma solução mais interessante, outros são muito bem tramados e fixam a leitura. Se eu tivesse que dar uma nota de 0 a 10, daria 7,5.

****Spoiler****






Nenhum dos crimes tem ligação, cada um foi feito por uma pessoa diferente.

Por exemplo quando Sean morre afogado, foi Gav que colocou a bicicleta dele no lago. Tentando entrar no lago para resgata-la, Sean morre. Sean era um rapaz terrível, quase toda a cidade não gostava dele.

No velório de Sean, o policial Thomaz aparece com a filha Hannah, dizendo que ela esta grávida e que Sean a tinha estuprado, mas na verdade Hannah (que era uma das fiéis escudeiras do Reverendo), está grávida deste.
Antes desse acontecimento, Hannah vai na clínica da mãe de Ed para tentar abortar a criança, mas a mãe de Ed a convence a não fazer o aborto. Hannah conta para esta que o verdadeiro pai é o Reverendo, por sua vez a mãe de Ed conta para o marido e esse conta para o pai de Hannah...ou seja, o espancamento que o reverendo leva e que fica vegetativo, foi responsabilidade do policial Thomaz.

Sr Halloran depois de ter salvo a garota do Twister/Elisa se apaixona por ela e eles tem encontros secretos no bosque. Elisa que antes era morena, decide dar uma mudada no visual e tinge as madeixas de loiro, ficando muito parecida com Hannah.

Na verdade, o reverendo não esta vegetativo, ele consegue andar e falar, ou seja, mente o tempo todo. Uma noite, ele foge do asilo e vai ao bosque onde antes se encontrava com Hannah. Vendo uma jovem loira, acredita ser ela (mas na verdade era Elisa) e a mata. Vendo o engano que cometeu, decide picotar o corpo.
No dia seguinte Ed caminhando pelo bosque, acha o corpo, como ele tinha se encantado com Elisa desde o dia do acidente, decide levar a cabeça dela numa mochila...e a mantem por mais de 30 anos numa mochila, embaixo do assoalho da casa.
Ele faz desenhos de homens palitos perto da cena do crime para facilitar a policia a achar o corpo e seus pedaços.

Prof Halloran, (o homem de giz, que levou esse apelido pq deu a ideia de brincarem com os giz), se suicida logo após a morte de Elisa, e todos acham que foi ele quem a matou, (pois os pais eram contra esse amor, já que ela era uma adolescente e ele um trintão), tudo porque Ed arrancou do dedo da morta um anel e deixou na casa do Sr Halloran, acreditando que este gostaria de uma recordação da namorada.

Mickey depois de uma festa, dá carona a Gav, estes sofrem um grave acidente. Gav fica paraplégico. No entanto Mickey não bebia, mas no teste de embriaguez, deu positivo. Gav nunca perdoa seu melhor amigo. Mickey retorna 30 anos depois à cidade dizendo que fará um livro sobre toda essa historia. Porém logo ele morre afogado no mesmo lago que o irmão.
A verdade ´que Hoppo o matou, pois Mickey tinha descoberto que fora Hoppo quem batizou a bebida dele no dia do acidente com Gav. Hoppo não gostava de Mickey quando eram crianças.

site: www.mulhericesecialtda.com

SabrinaDanyele 18/12/2020

Fui tapeada...
Foi uma boa leitura, eu ia dar 3 por conta da decepção de quando finalmente descobri quem era o assassino, acho que eu esperava bem mais e no final foi... aquilo?! Mas a sacada da C.J Tudor no finalzinho garantiu mais uma estrela, eu tive minhas certas desconfianças mas não cheguei a imaginar que a pessoa que pegou a cabeça teria sido o Ed, que ele tinha encontrado o corpo e ter feito todo aquele esquema com a gangue, eu sentia que ele não era um narrador totalmente confiável, maaaas... (Talvez vocês tenham conseguido sacar desde o início, mas eu ainda sou leiga nesse tipo de categoria de livro kskka) Cristo esse final me fez mudar em segundos tudo o que eu pensava que sabia sobre ele. Fui tapeada!!!

"Nunca Suponha. Questione tudo. Sempre enxergue além do óbvio." Esta frase define bem o livro!

@jaliagoraesuavez 28/05/2019

Não achei uma imitação do Stephen King
Não achei que a autora imitou o King, mas achei sim que o livro traz muitas referências a IT. Mas vejo isso como homenagem. Gente, imitar é outra coisa, as histórias não tem nada de iguais.

Onde estão as referências? Ambas têm um grupo de amigos, meninos e uma menina. Ambas têm acontecimentos no passado que geram traumas e consequências que são sentidas até o presente. Aquele acidente no parque e “a menina do twister” é muito coisa dos livros do King. Mas isso não é imitar.

E vamos à história: Na década de 80, Ed e seus amigos passam os dias andando de bicicleta, em parques e pelo bosque de sua pacata cidade. Eles se comunicam através de desenhos feitos com giz que só eles entendem, esse é o seu código secreto. Até que um desenho misterioso leva o grupo a encontrar um corpo decapitado espalhado na floresta.

Em 2016, os amigos lutam para superar tudo que aconteceu no passado até a descoberta daquele corpo, todos os traumas, acidentes e perdas que os levaram a ser quem são hoje até que voltam a receber o mesmo desenho em giz que desencadeou todas as tragédias de 30 anos atrás.

O livro vai alternado passado e presente de uma forma muito habilidosa e eu não queria parar de ler para poder juntar todos os quebra cabeças. A autora conseguiu me enganar muito bem, eu não imaginei mesmo quem era o assassino.

Achei incrível a forma como ela explicou a morte do cachorro do Hoppo, o que levou a morte do Sean e até mesmo a morte do Mickey. Realmente, supor não nos leva a lugar nenhum. E a cabeça da Elisa, minha gente???

E no final, remeter o Ed à mesma doença do seu pai achei de tanta sensibilidade que fiquei realmente tocada. Para mim, um final a ser aplaudido. Minha nota: 4,5. Por que não dei 5? Não sei!

site: @jaliagoraesuavez no Instagram

Lola444 15/02/2019

Homem de giz WHO?
Pense em um livro que me enganou, e não com o plot twist como eu esperava que seria, mas na qualidade mesmo. A história é narrada por Eddie, um protagonista insuportável que maximiza por mil os acontecimentos de sua infância e faz um dramalhão por nada.

Eu acredito que a intenção da autora era não fazer apenas um thriller, mas um livro sobre a natureza humana, sobre o fim da infância e a quebra da inocência, além de traumas do passado - falhou miseravelmente em TUDO, incluindo o thirller.

O livro discorre sobre milhões de casos isolados, que em uma obra bem contada seriam peças de um quebra cabeça, mas no final, ao desvendarmos os pontos do livro, a autora tira justificativas absurdamente toscas e isoladas para cada situação que ela criou, ou seja, a história só tem quase 300 páginas porque ela ENCHE muita linguiça para desviar do foco principal e não para trabalhá-lo, já que esta não tem a habilidade de fazer uma trama de fato intrincada e fechadinha, aí resolveu enfiar de tudo um pouco; toques de sobrenatural, insinuações de problemas psicológicos, falsas pistas que não levam a ABSOLUTAMENTE NADA e não tem conexão COM NADA, a não ser encher mais páginas de puro... advinha? nada.

O pior de tudo são as reflexões """profundas"" que ela tenta fazer a respeito da vida de um cara que de fato não tem tantos problemas assim que justifiquem tanta amargura, ele só é um chato mesmo. Todos os amigos guardam cicatrizes pessoais e dificuldades bem mais profundas que o Eddie (e são pessimamente trabalhados, principalmente a Nicky que não tem nem porque tá metida no enredo principal), mas ele se acha O traumatizado, O desgraçado da cabeça, acha que nenhuma mulher se aproxima porque ele é quebrado demais para se relacionar. Novidade, Eddie, você não é quebrado demais, só é chato DEMAIS mesmo!

Nem vou tentar citar todas as pontas soltas (quem diabos desenhou os bonecos de giz na igreja, e principalmente, POR QUE? tendo em vista a resolução desse caso, não faz sentido nenhum) e os plots ridiculamente forçados e clichês para mostrar como todos temos segredos. Mas não é daquele jeito foda a la Beleza Americana ou Morte Súbita, é do jeito merda a la Pretty Little Liars ou Gossip Girl, ou seja, uma coisa idiota demais que não se toca de sua própria idiotice e se leva super a sério sem merecer.

Por fim, a autora claramente jura que está arrasando, ela coloca umas passagens altamente pretensiosas, deixa várias pontas soltas, estica a história com vários nadas, tenta enfiar 30 mil razões diferentes para justificar o nome do livro (nenhuma faz muito sentido) e deixa bem claro o quanto se "inspira" em Stephen King colocando passagens ou acontecimentos de obras dele quase que literais, além de tentar usar o estilo dele entregando pequenos fatos futuros. Uma pena que lhe falte o talento do mesmo (E MUITO!).

Minha conclusão é: menos, C.J. Tudor, BEM MENOS. QUASE NADA.

Andre.28 28/02/2020

Resenha de Aniversário
Bom, terminei de ler o livro ontem (dia 27) e hoje, dia do meu aniversário, acordei com as ideias mais frescas para poder fazer uma resenha. Não sei, esses dias são o finais de um tempo. mais velho, mais cansado e nesse próximo mês com o tempo bem apertado. Vou ter que diminuir o ritmo das leituras e resenhas, infelizmente. Enfim, mais velho e cansado eu vou tentar seguir com esse meu amor pela literatura.

Mais uma vez eu preferi colocar a resenha desse livro no meu Blog: Osmose Literária. Lá deixo todas as resenhas e textos pessoais que faço. (preciso dar uma valorizada ao blog...kkk)

O título da resenha: O Relato de Um Crime e a “Média” da Escrita

Link: osmoseliteraria.blogspot.com/2020/02/o-relato-de-um-crime-e-media-da-escrita.html

Kristine Albuquerque 01/08/2019

A fanfic de It.
Minha decepção com os thrillers contemporâneos parece não ter fim. O Homem de Giz é mais uma obra que promete muito e entrega pouco. Não há nada que seja inovador: um grupo de cinco crianças que tem uma forte amizade e são alvo de bullying por garotos mais velhos, que vivem em uma cidade pequena na década de 80 e que de repente se veem envolvidos com um mistério a ser solucionado. O livro entrega isso, de fato, mas com tamanha falta de criatividade e entusiasmo que fica difícil defender a autora.

A linha temporal se alterna entre passado (1986) e presente (2016) e a narrativa em primeira pessoa é feita por Eddie, o personagem que assume tal investigação no presente. O clima de suspense com toques sobrenaturais e os crimes estão presentes desde o início, e a cada capítulo novas peças vão surgindo para tentar dificultar a solução do mistério. Isso mantém a curiosidade e torna a leitura ágil, embora nunca chegue a dar aquela sensação frenética que se espera de um bom thriller, mas também se torna um ponto negativo ao fim do livro (vou comentar isso lá na frente).

Toda a implicação de "homenagem/inspiração" ao Stephen King me pareceu bem mais falta de criatividade e personalidade e algo perigosamente próximo de plágio. Isso porque são várias (várias mesmo!) cenas e situações específicas idênticas às obras do King. Eu identifiquei It e O Cemitério, mas desconfio que haja também de outros livros que não conheço do autor. E isso me incomodou demais porque ficou bem claro que a C. J. Tudor pegou tais "referências" de forma bem preguiçosa e com quase nenhum esforço para integrá-las à estória à sua própria maneira. Sem falar que desse jeito fica difícil evitar as comparações. A outra parte do mistério, a que envolve os tais homens de giz, até que começa bem, mas acaba por se perder em meio às subtramas criadas pela autora e no final já não tem tanta importância assim.

Os personagens, com exceção do Eddie, são rasos e sem desenvolvimento, o que contribuiu ainda mais para que eu ficasse indiferente quanto ao desfecho. A própria amizade das crianças não é bem trabalhada e pouco se vê. A trama "principal" é bem amarrada, mas vários detalhes secundários ficam sem explicação. E eu até gosto quando o/a autor/a deixa pontas soltas de propósito, mas aqui tem-se a impressão de que ela só esqueceu mesmo, ou de que criou muitas ramificações e não soube integrá-las e lhes dar um propósito na trama e deixou por isso mesmo. Faltou foco e conexão. O que sobra em reviravoltas, falta em respostas. Além disso, muitas situações perderam a verossimilhança nesse excesso de detalhes.

A escrita não é excepcional, mas também não é de todo desagradável. Dá para perceber que a autora tem boas ideias, mas falha ao executá-las em descrição e desenvolvimento. Assim como seus personagens, que são esboços do que poderiam vir a ser ótimos personagens com um maior desenvolvimento. E as discussões que ela tenta iniciar sobre alguns temas, mas que se perdem no contexto, também trariam um peso enorme com um pouco mais de coragem e naturalidade ao introduzi-los e fundamentá-los. Por exemplo, a violência parental que a Nicky sofre e que nunca é abordada diretamente, ou o cenário de discussão sobre o aborto que se torna apenas um pano de fundo para o crescimento do fanatismo religioso e perde o alcance de uma discussão maior.

Para fãs de Stranger Things e Stephen King, as supostas referências dessas obras em O Homem de Giz é um grande apelativo à curiosidade e à memória afetiva, e o pessoal do marketing editorial sabe disso muito bem. Isso pode atrair os fãs ou afastá-los e, infelizmente, eu fiquei no segundo grupo. Acho que iniciantes no gênero, ou quem não se importe com as semelhanças citadas, possa gostar bem mais.

Amanda358 15/01/2021

Um decepção
Foram 272 páginas de decepção, um livro previsível e mal contado, não odiei, mas com certeza não vai entrar para lista de melhor livro de mistério que já li, eu saquei que era o assassino quando a senhora disse “ele mente” não com essas palavras, mas ali ficou obvio para mim, mesmo que o personagem principal não tivesse percebido. Então Ed. Tem seus terror noturno, sonha com pessoas mortas, rouba os mortos, tem uma personalidade psicótica e deturbada sem sal, que me deixou com enojada. Todos os personagens me deixaram enojada e alguns foram pessimamente trabalhados, não fica claro que matou Mickey é so uma suposição do próprio Ed., não é discutido o motivo da Nick ter feito uma “homenagem” para o pai, ninguém descobriu quem desenhou os homens de giz na noite do acidente do padre. Muitas perguntas sem respostas.
Quando você saca quem é o assassino o autor faz o personagem principal acusar uma pessoa inocente e aí você fica “ué?” “Então aquela pessoa não é o assassino?” “vamos ter uma reviravolta nas últimas páginas?” A resposta é não! Se você ler esse livro com atenção vai descobrir quem é o assassino e aos longas das páginas so vai confirmar, não duvide da sua intenção. O autor não planeja um plot twist nesse livro.
A única coisa que aprendi com esse livro é que as pessoas são surpreendentes, mas nem sempre a surpresa é agradável, as vezes é nojenta e deturbada. Não tem como terminar esse livro gostado dos personagens, você termina sentindo nojo.
Pelo menos foi como me senti, se tiver uma visão diferente da minha realmente gostaria de saber.