A Louca da Casa

A Louca da Casa Rosa Montero




Resenhas - A Louca da Casa


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Frank 14/02/2021

Me parece uma autobiografia ficcional em que a autora elogia ou difama diversos escritores. Parece que eu estou lendo um blog de coisas aleatórias, em que cada capítulo não se encaixa com o próximo. Parece que juntaram postagens e emcaparam num formato de livro. A autora narra 3 relacionamentos que ela teve, mas são tão parecidos que no segundo eu achei que estava repetindo páginas. Fiquei entediado em diversos momentos e demorei de ler este livro.
Leo 31/03/2024minha estante
Jovem, os três "relacionamentos" narrados aos quais você se refere não são parecidos. São o mesmo relacionamento, contado de três maneiras diferentes. São exemplos de como os escritores partem de um fato real para criar variações e chegar à trama final. A própria Rosa Montero explica isso no último capítulo do livro. E não se trata de uma autobiografia ficcional, é um ensaio com trechos autobiográficos. Tem certeza de que leu o livro com atenção? Ou fez uma leitura marromenos e veio opinar no Skoob?




Dani 31/01/2021

Magnífico
Ai que livro bom, ótimo e perfeito. Fazia muito tempo que não lia algo assim... recomendo! Entrou para a lista dos meus favoritos.
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Thiago 27/12/2020

"Talvez cada um dos acontecimentos da nossa existência pudesse ter acontecido de dez maneiras diferentes."

Essa frase é uma bela chave pra esse livrinho magnífico.
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Lucinha 27/12/2020

Rosa Montero fala sobre a imaginação e a vida de escritores, sua história e personagens, principalmente sobre a sua própria.

É praticamente um livro de histórias sobre os contadores de histórias, uma conversa com a autora sobre todo o processo de imaginação para a criação.
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Mandy Nerújo 03/10/2020

Divertido e interessante
É sem dúvidas um livro divertidíssimo. Rosa é uma excelente contadora de histórias. É o primeiro livro que leio dela mas adorei seu jeito esquizofrênico kkkk (o modo de pensar fora da caixa. Quem leu o livro vai entender, não quero dar spoilers)

Achei necessários os pontos levantados por ela acerca dos autores (a vaidade, a ganância de viver eternamente e a mentira), mesmo para quem não quer ser escritor, é um livro interessante.

Gostei de todas as histórias que ela contou. Mas principalmente das citações e do modo de ver esses personagens da vida real, bem disruptivo e mais humano.

Recomendo o livro, foi uma ótima surpresa. O adquiri em uma troca no Skoob no intuito de aprender a arte da escrita, mas foi uma leitura que me fez aprender não só isso, mas muito além aprendi sobre mim mesma.
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Leticia 03/09/2020

Livros sobre livros
Eu não gosto de ler livros sobre livros.

Veja, não é algum tipo de preconceito ou arrogância da minha parte. 

Mas eu prefiro manter a fantasia do processo de escrita, da criação de uma história, como algo mágico. É como se ler sobre a intimidade de um escritor o tornasse humano demais. 

Pura imaturidade da Letícia leitora. 

Escritores são como nós, tem variados sentimentos, vivem variadas coisas, boas e ruins, tem diversas personalidades, estabelecem variadas relações humanas, algumas que podem destruir e outras que podem edificar. 

Não são santos ou enviados divinos com uma missão maravilhosa de consolidar em um amontoado de palavras uma inspiração inalcançável para um mero mortal. 

Pelo contrário. Muitas vezes, essa capacidade de escrever vem acompanhada de grande sofrimento, de muita ansiedade. O valor do seu trabalho, o filho de quem você se orgulha, depende diretamente da avaliação de centenas ou milhares de pessoas, já pensou na pressão? 

Com A louca da casa, da Rosa Montero, eu espiei debaixo do véu dessa divindade: o escritor. E gostei muito do que vi!! 

"Acabei perdendo o medo do medo e aceitando que a vida tem uma porcentagem de escuridão com a qual precisamos aprender a conviver. Hoje chego a considerar essas crises como um verdadeiro privilégio, porque foram uma espécie de viagem extramuros, uma pequena excursão turística pelo lado selvagem da consciência. Minhas  angústias me permitiram espreitar a escuridão; e somente se você já esteve lá, ainda que superficial e brevemente como eu estive, pode entender o que significa viver  do outro lado. Naquele lugar aterrador aonde os outros não chegam, exilado da realidade comum, encerrado no silêncio e em você mesmo. Minhas angústias, enfim, me tornaram mais sábia". 

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Karla.Marisa 29/06/2020

Uma conversa com Rosa Montero
Recebi esse livro da @taglivros em 2016 e fui ler agora (shame). Não seria um livro que eu compraria por buscar mais ficção, mas eu amei.
Não sei definir o gênero do livro, para mim foi uma conversa com a D. Rosa 🌹 Montero, parece aquela conversa com uma tia mais velha, numa tarde, tomando um café em que ela vai lembrando histórias de quando era mais nova, algumas você duvida (hehe) outras levam vocês a "filosofarem" um pouco.
Claro que por ela ser jornalista e escritora, boa parte das histórias levam a reflexões sobre a necessidade da leitura e da escrita, que são meios de te manter vivo (em primeiro lugar a leitura e depois a escrita pois não se escreve sem antes ler). Recomendo ❤️
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Nanda 07/05/2020

Chega tô tonta, que livrão bicho
Vou ler de novo. Cada história cada pensamento dela parece que eu fico jogada num mundarel de reflexão e eu nunca vou saber qual é a certa, se é que existe. Minha louca da casa tá gigante depois desse livro.
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Srta.Jay 07/05/2020

O livro é uma mistura de "literatura e vida, num coquetel estimulante de biografias e autobiografia romanceada" (Sinopse do livro).

Uma leitura fácil e rápida, mas devo admitir que enrolei muito tempo para ler um livro que considero curto. Algumas partes engraçadas, outras de reflexão quanto a vida e o processo de escrita/literatura.
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Shadai.Vieira 04/03/2020

gostei bastante
adorei conhecer mais sobre a vida de grandes autores!

só não dei 5 estrelas por causa das 3 versões da mesma história de amor de uma noite e o final expositivo sobre as partes autobiográficas serem fictícias ou não.

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Erica 07/02/2020

bom mas nem tanto
“A louca da casa” era como Santa Teresa de Jesus chamava a “imaginação”.

Vários artigos sobre o que a autora pensa da vida criativa. Interessante, mas não entendi por que a mesma “história” aparece 3 vezes no livro... (tudo bem que contada de forma diferente, até com fatos diferentes, mas mesmo assim....)

“’Quando recupero a razão, enlouqueço’, diz Julio Ramón Ribeyro” (p. 124)

“A gênese do título de uma obra é um processo muito enigmático. Se tudo corre bem, o título aparece um dia, durante o desenvolvimento do texto; ele se manifesta de repente dentro da sua cabeça, deslumbrante, como a língua de fogo do Espírito Santo, e esclare e ilumina o que você está fazendo. Diz coisas sobre o seu livro que você desconhecia” (p. 148)

“’Os romancistas não escrevem sobre seus assuntos, mas em torno deles’, diz Julian Barnes. E Stephen Vizinczey arredonda este pensamento com uma frase precisa e luminosa: ‘ O autor jovem sempre fala de si mesmo, até quando fala dos outros, ao passo que o autor maduro sempre flaa dos outros, mesmo quando fala de si mesmo’” (p. 168)

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Rafael 30/08/2019

Sobre leitores e escritores
Leitores vorazes e, arrisco dizer, até os tímidos, talvez não tenham a dimensão do quão humana é a condição do escritor. Isto é, por vezes, e me corrijam se eu estiver errado, nós, leitores, consideramos os escritores como seres transcendentais que habitam um paraíso particular inacessível para nós, meros "mortais". É como se eles, os escritores, fossem dotados de alguma habilidade extraordinária, para não dizer quase divina, que os autorizam a tocar nossa alma por meio daquilo que escrevem. Lapidando palavras, eles nos transmitem sentimentos, contam estórias e nos convidam à refletir sobre a nossa própria condição humana. Seja por meio de um pequeno conto, seja pelo mais extenso romance, a literatura, e, por conseguinte, os escritores, revelam, de uma maneira ou de outra, um pouquinho de cada uma das incongruências que nos cercam e que nos constituem como seres humanos. Mas, se os escritores são assim tão especiais, nem que seja só para mim, do que eles são feitos? É essa inquietante pergunta que Rosa Montero deseja responder ao dissecar, nesta curta e belíssima obra, a essência dos escritores, singularmente dos romancistas. Misturando dados biográficos com reflexões e anedotas sobre diversos escritores famosos, a autora, de forma magistral, nos convida a conhecer esse ser aparentemente desconhecido que é o escritor(a). Suas angústias, medos, fraquezas, belezas, satisfações, realizações, dentre tantas outras características são expostas carinhosamente por Rosa nesse livro que se mostra essencial para todos aqueles que se consideram leitores, sejam esses de que estirpe forem. Mais que consumir literatura, é preciso enxergar que do outro lado das linhas justapostas num texto existe alguém. Alguém que tem sentimentos, alguém que teme não ser lido ou ser esquecido. Um ser por vezes vaidoso, por outras desidioso, capaz de nos proporcionar tanta felicidade quanto um doce sorvete bem gelado numa tarde quente de verão. Recomendo a leitura de cada linha desse magnífico livro para quem, como eu, é apaixonado por literatura e, por sua vez, pelos escritores que a constituem.
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JCarlos 17/06/2019

Loucura seria não ler
?Sempre pensei que a narrativa é a arte primordial dos seres humanos. Para ser, temos que nos narrar, e nessa conversa sobre nós mesmos há muitíssima conversa fiada: nós nós mentimos, nós imaginamos, nos enganamos.?

A autora usa da metaliteratura, recurso onde insere na narrativa sua paixão incomensurável pela linguagem escrita.
Um delicioso passeio sobre livros, grandes escritores e passagens ficcionais (ou não) da vida de Rosa Monteiro, jornalista espanhola, escritora ganhadora de vários prêmios e colunista do El País.
Numa leitura leve, essa espécie de romance autobiográfico é incrível e inteligentemente escrito, com parágrafos pra lá de bem estruturados.
Os fatos apresentados sobre os grandes escritores com Capote, Cervantes, Melville e Italo Calvino são fidedignos, baseados em registros oficiais.
Contudo, não se pode dizer o mesmo no que se refere à parte romanceada, que trata da vida da autora, onde, propositadamente, inclui três versões de um encontro amoroso que teve com o ator M (qual a verdade não se sabe).
Agradável e recomendadíssimo.
Aos leitores e aos que se dedicam ao nobre ofício da escrita.

?As palavras são como peixes abissais, que só nos mostram um brilho de escamas em meio às águas pretas. Se elas se soltarem do anzol, o mais provável é que você não consiga pescá-las de novo. São manhosa as palavras, e rebeldes, e fugidias. Não gostam de ser domesticadas. Domar uma palavra (transformá-la em clichê) é acabar com ela.?
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Tigronna 23/02/2019

A Louca da Casa
Eu diria que este livro me deixou um tanto confusa, eu não sei dizer se a Rosa tem ou não uma irmã? Ou se os Ms e as situações mencionadas são reais.
O fato é que neste livro a autora busca contar parte dos dramas vividos por ela e por muitos outros escritores e escritoras e eu como escritora de fanfics de certa forma me identifiquei com grande parte dos dramas.
Eu sempre tive uma boa imaginação e sim, isso as vezes é ruim, como diz a Rosa para mim é impossível ler uma trágica notícia de jornal como acidentes e não imaginar a fundo o que as vítimas pensaram, como se sentiram, se gritaram, se choraram, como estão se sentindo as famílias e etc. e sendo assim eu acabo sofrendo como se eu fosse uma vítima também...
Outra coisa que sempre acontece comigo é parar num lugar público, olhar as pessoas e ficar criando perfis e situações vividas para elas. Sim isso é de certa forma loucura, mas a como diz Rosa Monteiro, a imaginação é mesmo a louca da casa e a minha cabeça é a casa.
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Lili 29/01/2019

A Louca da Casa
Que livrinho gostoso de se ler!

Não sei como classificar este livro. Ele é uma espécie de ensaio sobre a imaginação e a escrita, mas ao mesmo tempo é um livro de memórias romanceadas, e ainda um apanhado de dados biográficos de outros autores. E que misturinha boa! Rosa conversa conosco, como se estivéssemos frente a frente, mas ainda assim consegue transmitir várias de suas ideias e filosofias com profundidade. Um bate-papo sim, com certeza, mas um bate-papo do qual você sai se sentindo diferente e talvez com uma visão um pouco diferente do mundo.

Acabei ficando curiosa sobre a vida da autora, pois uma das brincadeiras (sensacionais) do livro é que ela garantiu que tudo o que ela escreveu sobre outros autores é verdade (ou pelo menos está documentado em algum lugar), mas quanto ao que ela escreveu sobre si mesma ela não garante. Pode uma coisa dessas? XD

Termino dizendo que recomendo MUITO este livro, que entrou para minha lista de favoritos. Mas tenho uma ressalva: entre nessa sabendo que sua lista 'quero ler' vai aumentar significativamente.
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