A Louca da Casa

A Louca da Casa Rosa Montero




Resenhas - A Louca da Casa


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isa.dantas 26/12/2018

Esse livro começa com a premissa de ser sobre a escrita e acaba virando um compilado sobre isso, a imaginação e criatividade, a loucura, alguns trechos autobiográficos (ou não) e algumas curiosidades sobre outros escritores. O que faz tudo isso ser agradável ao se ler (uma mistura que poderia se tornar confusa e estranha) é a escrita de Montero, muito prazerosa.
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Klotz 04/12/2018

A louca da casa - Rosa Montero - Ed Harper Collins
Quando o livro foi sugerido no Clube de Leitura eu não estava prestando atenção.
Intuí, erradamente, tratar-se de uma autora brasileira no topo de best sellers.
Santa ignorância!!!
Em vez de Monteiro é Rosa Montero, autora espanhola. O livro é de 2013, publicado no Brasil em 2016 e a temática é o ofício do escritor.

Na ficha catalográfica o livro é rotulado como romance, mas no meu entender é um delicioso bate-papo com uma escritora que tem o que dizer e contar e ensinar e fazer pensar com originalidade sobre o próprio ofício.
É como se fosse um programa de televisão com uma entrevistada envolvente e inteligente. As conversas não são lineares como numa narrativa, então em vez de opinar como seria de se esperar sobre uma resenha, resolvi recortar e colar trechos que me pareceram construtivos ou marcantes.
Pág 62 – “Vale a pena ser continuar sendo criança em alguma região de si mesmo. Vale a pena não crescer demais.”.
Pág 63 – “A qualidade literária é um dos valores mais subjetivos e mais dificilmente mensuráveis que conheço; ”. “A história demonstra que nem o sucesso em vida nem os prêmios, nem, ao contrário, o fracasso e a contrariedade dos críticos foram alguma vez a prova confiável da qualidade de uma obra. E nem sequer o tempo põe as coisas em seu lugar, como gostaríamos de acreditar por precisarmos de certezas; algumas vezes, caíram por puro acaso em minhas mãos romances de autores antigos totalmente esquecidos e fora de catálogo, que, no entanto, achei ótimos, e previsivelmente eles nunca mais regressarão do cemitério.”
Pág 75 – “Escrever ficção é expor à luz um fragmento muito profundo do inconsciente.”.
Pág 80 – “Para ser um bom escritor, é preciso desejar sê-lo, e desejar, aliás, de maneira febril. Sem a disparatada e soberba ambição de criar uma grande obra não se consegue escrever sequer um romance médio.”.
Pág 100 – “O romance é o único gênero literário em que reinam a mesma imprecisão e falta de limites que reinam na existência humana. É um gênero sujo, híbrido, agitado. Escrever romances é um ofício sem glamour; somos os operários da literatura e precisamos colocar tijolo por tijolo, manchar as mãos e exaurir nossas costas no esforço de construir uma humilde parede de palavras que, quem sabe, vai acabar desmoronando.”.
Pág 101 – “Mesmo os melhores romances da história, os grandes romanções maravilhosos, têm páginas fracas, perdas de tensão, carências óbvias. Eu gosto disso. E me reconheço nisso; isto é, reconheço o fôlego hesitante das coisas.”.
E é lógico que uma autora mulher sempre é questionada sobre a escrita feminina.
Pág 108 – “Quando uma mulher escreve um romance protagonizado por uma mulher, todo mundo considera que está falando das mulheres; mas se um homem escreve sobre um romance protagonizado por um homem, todo mundo considera que está falando do gênero humano?
Não tenho nenhum interesse, absolutamente nenhum, de escrever sobre mulheres. Quero escrever sobre o gênero humano, mas por acaso 51 por cento da Humanidade é do sexo feminino; e como eu pertenço a esse grupo, a maioria dos meus protagonistas absolutos são mulheres, da mesma maneira que os romancistas geralmente criam personagens principais masculinos. E já é hora de os leitores homens se identificarem com as protagonistas mulheres, da mesma maneira que durante séculos nós nos identificamos com os protagonistas masculinos, que eram nossos únicos modelos literários; porque essa permeabilidade, essa flexibilidade do olhar nos tornará a todos mais sábios e mais livres.”.
Pág 112 – “Se os homens tivessem regras, a literatura universal estaria cheia de metáforas do sangue.”
A autora aborda outro tema tão caro aos brasileiros: a escrita politizada.
Pág 109 – “Detesto a literatura utilitária e militante, os romances feministas, ecológicos pacifistas ou qualquer ista que se possa pensar, porque escrever para passar uma mensagem trai a função primordial da narrativa, seu sentido essencial, que é o da busca do sentido. Escreve-se, então para aprender, para saber; e não é possível empreender essa viagem de conhecimento levando previamente as respostas.”.
Pág 39 – “Para mim, o famoso compromisso do escritor não consiste em engajar suas obras a favor de uma causa (o utilitarismo panfletário é a traição máxima ao ofício; a literatura é um caminho do conhecimento que precisamos percorrer carregados de perguntas, não de respostas), e sim em permanecer sempre alerta contra o senso comum, contra o preconceito próprio, contra todas as ideias herdadas e não questionadas que se infiltram insidiosamente em nossa cabeça, venenosas como o cianeto, inertes como o chumbo, más ideias que induzem à preguiça intelectual. Para mim, escrever é uma maneira de pensar; e deve ser o pensamento mais limpo, mais livre e mais vigoroso possível.”.
Pág 113 – “É raríssimo um escritor que cultive um único gênero”.
Pág 127 – “A morte também é leitora, por isso, recomendo ter sempre algum livro na mão, porque assim, quando a morte chega e vê o livro, se espicha toda para ver o que você está lendo, como eu faço no ônibus, e então se distrai. “.
Pág 167 – “O que o romancista faz é desenvolver múltiplas alterações, essas irisações da realidade.”. “O escritor pega um grumo autêntico da existência, um nome, uma cara, um pequeno episódio, e começa a modificá-lo mil e uma vezes, substituindo os ingredientes ou dando-lhes outra forma, como se estivesse rodando indefinidamente os mesmos fragmentos para construir mil figuras diferentes.”.
Esse fragmento é importante porque traduz o que Rosa Montero fez como fio condutor do livro ao contar três vezes a mesma história com mesmos cenários e personagens, porém ingredientes variados levaram a fechamentos verossímeis, mas absurdamente diferentes.
Eu questionei se o romance era um bate-papo descontraído, agora deixo para você questionar se esta resenha é um resumo.
Além de delicioso, o livro passa a ser um livro de consultas.
Recomendo para você que escreve e para você que tem prazer em ler.
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isiskarol 14/06/2018

Uma surpresa boa
Rosa Montero narra os encantos e desencantos de escrever baseada em sua própria experiência e impressos de anos no ofício. Seus deliciosos relatos tratam de particularidades da alma de escritor com suas vaidades, urgências, fragilidades, inspirações, processos e intimidades. Se expõe na medida certa para entrarmos e nos sentirmos à vontade em seu universo criativo referenciando vários outros autores e obras literárias. Despretensiosamente bom.

Recomendo a todos aqueles que foram, são ou serão escritores.
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Iandra 25/05/2018

A louca da casa
Rosa Montero traz curiosidades de sua vida e de autores que ela leu até a publicação do livro.
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Camila(Aetria) 08/05/2018

A louca da casa
Sabe quando você fica encarando a estante, celular, nicho, ou onde quer que você guarde seus livros pra ler? Aí olha, olha, olha, olha praquela pilha de livros enormes que fica pra sempre na lista de leitura e que você posterga até não querer mais e aí simplesmente vai e olha pra um livro que te chama?

É assim que escolho minhas próximas leituras e é por isso que minha meta de leitura jamais é concretizada HAHA

Aí, no meio da minha leitura de A Praça do Diamante (aguardem a resenha desse porque, olha, outro livro que mudou tudo que conheço de literatura) eu esqueci o livro em outra cidade e não queria ficar o final de semana inteiro sem ler, então fui de novo como um cão arrependido pra estante e olhei pr’A Louca da Casa ali paradinho. A gente trocou um olhar, vi que era fino, e pensei por que não?

Logo que abri não entendi muita coisa, ele estava lá há tanto tempo que não sabia mais de onde nem por que estava lá. Mas fui indo, e indo e indo… e foi isso. Rosa Montero já estava vivendo em meu coração. HAHA

O livro fala sobre a vida, sobre literatura, sobre escrever, sobre as fronteiras do escrever, sobre os tipos de escritores, a autora vai te jogando uma miríade de referências, de autores, de estudos, de biografias, de dados pessoais (a maior parte irreal), é quase um livro técnico sobre a arte de escrever que você lê como se fosse um amigo batendo um papo sobre a academia, estudar, escrever, viver e o que mais desse na telha.

Ela consegue perpassar desde a biografia do Goethe até sobre a esposa de Tolstói, aí pular pra década de 70 e como a gente esquece tantos detalhes dependendo do tipo de escritor que se é (descobri que sou uma escritora raposa, que não consegue focar em descrições longuíssimas e tem uma certa tendência a esquecer e seguir em frente, uma benção e uma maldição, como ela bem diz).

Foi a leitura certa na hora certa, o jeito como ela trança tudo, caminhando numa leveza é impressionante, ela passa uma síntese que casou demais com o que tenho passado (olha só, Camila, quase um livro de auto-ajuda hein. HEUHUEHE) ao tentar me reencontrar depois de terminar uma trilogia.

Porque a gente pensa nisso sempre, será que o próximo livro vai ser bom? Será que terei ideias novamente? Será que mais do mesmo vai me agradar ou quer dizer que precise me reinventar a cada livro? Isso não será desgastante? E se o resultado não for tão bom quanto espero?

Saber que uma escritora como Rosa Montero tem esses mesmos percalços é um alento e uma descoberta, carregada de uma capacidade de autoanálise estranha e essencial pra quem escreve (seja lá o que quer que escreva haha). Minha vontade era de citar esse livro todo, de anotar tudo, de analisar toda a estrutura, as referências, de estudar aquele livro e suas nuances, porque é tão agradável que você nem sente passar.

site: http://www.castelodecartas.com.br/2018/05/08/louca-da-casa-ogs-165/
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day 15/04/2018

ameiii^^
Comecei a ler esse livro ,porque era o livro do mês ,do leia mulheres Niterói.

Um livro bem desafiador,pois falava sobre a arte da escrita.

Então fui começando a ler cheia de desconfiança se eu iria realmente gostar do livro.

E ,realmente me surpreendi gostando de cada capítulo.

Rosa ,mistura realidade e ficção de uma forma tão perfeita que a gente fica se perguntando ,o que ela escreveu agora é ficção ou realidade?

É realmente maravilhosa a forma da escrita dela.

Amei as três versões de um romance que ela teve com um ator famoso,e depois a gente se pergunta,houve mesmo esse romance?

Ela também fala de vários escritores famosos como Goethe...

Dá sua opinião e conta sobre a arte da escrita deles,também algumas críticas.

Porém,eu super indico o livro,ele é totalmente diferente da minha zona de conforto ,e me fez muito bem me aventurar por caminhos diferentes.






site: http://escreverdayse.blogspot.com.br
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Manu | @nemtudoeficcao 13/03/2018

Mistura de realidade e ficção
Rosa mistura realidade e ficção em seus relatos sobre a escrita e sua vida. Compartilha seus pensamentos e também traz curiosidades e fatos reais sobre outros escritores e que são bem interessantes como, por exemplo, o fato de que Mark Twain tinha um irmão gêmeo. E que talvez ele não seja Mark Twain. Achei meio sinistro isso.

“Quando todos os homens escrevem “homem”, eu tive que aprender a ler também “mulher”

Ela fala também sobre algumas pessoas que são normalmente deixadas de lado, como as esposas dos escritores famosos e as mulheres que são escritoras. Fala como o homem é também – ainda – muito valorizado nesse meio. Rosa se considera feminista, mas, acima de tudo, se considera antisexista.

“Necessitamos de certo reconhecimento público; e não apenas para continuar escrevendo, mas até mesmo para continuar sendo”

A autora também fala muito sobre escritores em geral e sobre o ofício de escrever. Consegui me identificar com muitas coisas que ela falou como quando ela diz que o ofício literário é paradoxal, pois, ao mesmo tempo em que você escreve para si mesmo, você também tem o desejo e a necessidade de ser lido. E não somente por uma pessoa. Por várias. E cada vez mais.

(Texto completo no blog)

site: https://nemtudoeficcao.com.br/2017/08/21/livro-a-louca-da-casa/
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Karina 30/01/2018

A LOUCA DA CASA - Rosa Montero
Rosa Montero é uma aclamada escritora e jornalista espanhola.
Suas histórias exploram os mais diversos cantos da imaginação.
Rosa, consegue nos levar por lugares, épocas e personalidades distintas de forma única.
Na obra a autora nos conta detalhes de sua vida pessoal. Suas aventuras amorosas e seus amores não correspondidos.
Rosa, abusa positivamente, de citações e pensamentos de autores passados. Nos indicando e apresentando livros fenomenais.
O objetivo em "A Louca da Casa" é nos mostrar o que se passa na cabeça dos autores durante a elaboração de suas histórias.
Rosa Montero é uma das romancistas mais famosas de sua geração.
A escrita sempre foi seu refúgio, sua cura.
E de forma divertida ela nos levou por um passeio nos labirintos de sua mente.
Nos mostrando as dificuldades, as manias, rituais e tudo o que faz, quando desenvolve seus livros.
A Louca da Casa é um manual completo aos leitores e aprendizes.
Casa de Livro Recomenda!

Ás vezes tenho a impressão de que surjo do que escrevi tal como uma serpente surge da sua pele.


Titulo: A Louca da Casa
Titulo Original: La Loca De La Casa
Autora: Rosa Montero
Ano: 2016
Páginas: 176
Editora: TAG - Harper Collins

Boa Leitura
Casa de Livro
Karina Belo

E por último, mas que na verdade é o mais importante, quando você se apaixona loucamente, nos primeiros momentos da paixão, esta tão cheio de vida que a morte não existe. Amando você é eterno.

Tal estreitamento senil da imaginação pode acontecer com todos os seres humanos, mas se você for romancista será duplamente atingido, porque então fica sem trabalho. Então, a louca da casa, farta de seus desprezos de velho bobo, parte com o tio Celestino em busca de cérebros mais elásticos.

A realidade é sempre assim: paradoxal, incompleta, descuida. Por isso o gênero literário que prefiro é o romance, que é o que melhor se adapta á matéria estilhaçada da vida.


Todos já experimentamos estranhos dejá-vus e sabemos que nossa existência depende de acasos minúsculos.
Talvez cada um dos acontecimentos da nossa existência pudesse ter acontecido de dez maneiras diferentes. Há outras vidas, mas estão na nossa.

site: www.casadelivro.com.br
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Angelica.Zilda 20/12/2017

Metaliteratura é um desafio para mim
Ler esse livro foi um desafio para mim. Não é o tipo de livro que estou habituada a ler, e não é um gênero que me agrade muito. No entanto, foi interessante a experiência, e as partes que mais gostei foram os capítulos em que a autora fala sobre John Nash, pois coincidentemente eu assisti ao filme "Uma mente brilhante" dois dias atrás, e foi uma surpresa no dia seguinte poder esbarrar com essa citação sobre a vida dele no livro. A outra parte que gostei muito foi quando ela explica o porquê que o romance é seu gênero favorito de literatura, me identifiquei bastante com a fala dela.
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Aline 26/09/2017

A Louca da Casa - Rosa Montero
Um livro sobre livros e para quem gosta de livros. Através de ensaios, um pouco de biografia (da autora e de outros autores famosos), e ficção, o livro aborda o processo criativo, motivações e dificuldades que envolvem os hábitos de leitura e escrita.
Se você gosta de citações, vai adorar! Eu adoro, meu livro está todo marcado.
É bem capaz também que você acabe a leitura com uma listinha de novos livros "para ler" que a autora vai citando em meio à curiosidades sobre seus autores.
Um recurso interessante usado por Rosa foi contar a mesma história (sobre um relacionamento amoroso que teve com um ator famoso) três vezes ao longo do livro, mudando alguns dados e o final. Com isso ela nos mostra que um bom escritor pode levar uma história e os seus leitores para onde e como quiser! Ainda nos deixa com a pulga atrás da orelha: será que aconteceu mesmo? Nunca saberemos.
O título do livro faz menção a uma frase de Santa Thereza: "A imaginação é a louca da casa".
Segundo Rosa Montero, o que nos distingue do resto dos seres é o poder de imaginar, criar histórias, contá-las. A imaginação é uma espécie de loucura.
É um livro leve, bem humorado. Parece que a autora está conversando com você.
Como boa geminiana, que gosta de saber um pouco de tudo, adorei! Terminei o livro já com vontade de reler (e não costumo reler livros).
Nota: ⭐️⭐️⭐️⭐️
(Não ganhou 5 estrelas porque os capítulos não tem ligação entre si, então o livro não te prende. Você pode muito bem fechar e voltar a ler um tempão depois...e foi isso que aconteceu comigo.)
Brenda.Podanosqui 21/07/2020minha estante
Que instigante!!!




Glétsia 19/06/2017

Rosa Montero nos faz refletir, além de dar várias dicas de leitura (para nos deixar mais insanos. Kkk). Ela faz descrição sobre o ofício da escrita e intercala com histórias hilárias, que conseguem arrebatar umas boas risadas. Com certeza irei ler mais obras dessa autora.
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Thales 14/05/2017

Livro que une bom humor, reflexões sobre vários tópicos humanos e inúmeras referências literárias, realmente vale a pena ser lido.
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@camillaeseuslivros 01/05/2017

Sou uma outra leitora depois desse livro!
é um livro que tem como finalidade falar sobre o escritor, sobre literatura e o ofício do romancista e a autora faz isso de forma a humanizar este ofício com muita sensibilidade.

Rosa fala sobre imaginação, criatividade, paixão, vaidade, frustrações dela e de outros tantos escritores que utiliza para ilustrar estes temas; ela ainda conseguiu ser uma ótima leitora durante sua vida, fez muitas pesquisas e por isso consegue fazer indicações de muitos autores como Goethe, Tolstói, Ítalo Calvino, John Willians, suas trajetórias como pessoas e como escritores, posso garantir que são fantásticas descobertas!!
.
no livro uma história é contada de três formas diferentes por Rosa, considerei uma faceta muito boa para ilustrar a imaginação e a criatividade de um autor e de forma alguma isso faz com que o livro perca o sentido, ao contrário, me prendeu demais, depois de ler este livro nunca mais serei a mesma, posso dizer que foi um divisor de águas na minha vida de leitora, minhas próximas leituras não serão mais as mesmas.
.
pela capa e pelo título eu pensava se tratar de qualquer outra coisa menos sobre literatura, essa capa maravilhosa tem tudo a ver rs... quero ler mais dessa mulher, na verdade queria conhece-la um dia e abraça-la, me apaixonei e indico demais, será relido logo menos e outros livros serão lidos logo mais! obrigada Jú @coisasqueleio por me proporcionar esse sentimento! 🖤

@camillaeseuslivros

site: https://www.instagram.com/p/BTiImHAhpj1/
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Luiz Pereira Júnior 09/04/2017

Um banquete e uma sobremesa...
"Uma grata surpresa" é o melhor chavão que se aplica a este livro. Dividido em 19 capítulos altamente prazerosos, a autora constrói uma autobiografia (certamente inventada) entremeada a diversas passagens sobre o amor pelos livros. Recheado de histórias deliciosas sobre autores famosos entremeadas a seus próprios casos amorosos (curiosíssima a técnica da autora para contar a seu rocambolesco caso com M.: três versões por demais diferentes para o mesmo fato), Rosa Montero oferece um banquete ao amante dos livros e uma sobremesa fina para todos os leitores, que deixa aquele gostinho de "já acabou?"...
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