A Louca da Casa

A Louca da Casa Rosa Montero




Resenhas - A Louca da Casa


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Paulo Silas 23/10/2016

Espetacular. Simplesmente maravilhoso, arrebatador, acolhedor e cativante. Uma escrita sobre a escrita. Linhas que misturam a escrita metaliterária, imaginação e autobiografia. Um deleite para os leitores, principalmente para aqueles que também escrevem.

Rosa Montero escreve sobre escrever. Para tanto, utiliza de exemplos práticos e concretos envolvendo tanto situações próprias como a de outros escritores. Daí que além das várias lições constantes no livro (sempre muito descontraídas, mas sem perder a pontualidade expositiva) há também diversas curiosidades reveladas ao leitor. A autora conta, por exemplo, que Herman Melville vendeu apenas pouquíssimos exemplares de seu maestral "Moby Dick" em sua primeira tiragem, frustrando-o a ponto de interromper sua escrita durante muito tempo. Ainda, demonstrando os efeitos também assoladores do antagonismo do fracasso, Rosa Montero narra um pouco da vida de Truman Capote e as tristes consequências para o ego do escritor por ter alcançado o sucesso tão jovem e de maneira tão rápida. Enfim, os exemplos dados pela autora são diversos, possibilitando ao leitor conhecer alguns fatos sobre a vida de vários escritores.

A leitura incessante e farta, por óbvio, faz parte da vida de todo e qualquer escritor. Mas isso, claro, é apenas um dos pontos que servem de norteadores e como sustentáculo para quem se aventura na escrita. A autora deixa isso muito bem claro na obra. Ainda, sobre o questionamento de se optar por nunca mais ler ou nunca mais escrever, Rosa Montero responde que sem leitura jamais ficaria, explanando ainda o motivo de ser tal a resposta da grande maioria dos escritores quando assim questionados, deixando ainda registrada a crítica contra qualquer resposta em sentido contrário.

As inspirações literárias são diversas. A obsessão pela (e contra) a morte é um destes motes que servem como pano de fundo para muitas histórias. Aliás, a autora deixa claro que o seu mundo de escrita é o da fantasia. Pelos romances se diz muito, inclusive aquilo que é impossível dizer de qualquer outro modo. Sobre o seu estilo, separa a escrita profissional, pois também é jornalista, da que faz pelo prazer e tem como a sua vida, refutando veementemente qualquer tentativa de catalogar qualquer tipo de escrita como "escrita feminina". Para evitar equívocos por terceiros para com relação a sua postura nas discussões 'masculino-feminino', Rosa Montero prefere utilizar o termo 'antisexista'.

É um livro que vale muito a pena ser lido. Para quem escreve, vejo a leitura como obrigatória. Uma exposição encantada, divertida e muito bem construída sobre a arte da escrita.
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Gildeone0 02/11/2016

Livro ótimo, bem construído e com abordagem muito rica a respeito do fazer narrativo; seja pela imaginação, seja pelas memórias que a vida traça, seja pela constante caminho em direção à morte!
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Victor Vale 30/10/2016

Texto simples, histórias contadas com enxurradas de ficção justificada pelo verdadeiro fato que nós nos vemos pintados por tintas de ficção, com olhos distantes da realidade precisa. Ainda falando de olhos irreais a autora disserta sobre o ato de escrever, as fantasias vivias do romance ficcional e as expectativa sobre a obra.
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Camila(Aetria) 08/05/2018

A louca da casa
Sabe quando você fica encarando a estante, celular, nicho, ou onde quer que você guarde seus livros pra ler? Aí olha, olha, olha, olha praquela pilha de livros enormes que fica pra sempre na lista de leitura e que você posterga até não querer mais e aí simplesmente vai e olha pra um livro que te chama?

É assim que escolho minhas próximas leituras e é por isso que minha meta de leitura jamais é concretizada HAHA

Aí, no meio da minha leitura de A Praça do Diamante (aguardem a resenha desse porque, olha, outro livro que mudou tudo que conheço de literatura) eu esqueci o livro em outra cidade e não queria ficar o final de semana inteiro sem ler, então fui de novo como um cão arrependido pra estante e olhei pr’A Louca da Casa ali paradinho. A gente trocou um olhar, vi que era fino, e pensei por que não?

Logo que abri não entendi muita coisa, ele estava lá há tanto tempo que não sabia mais de onde nem por que estava lá. Mas fui indo, e indo e indo… e foi isso. Rosa Montero já estava vivendo em meu coração. HAHA

O livro fala sobre a vida, sobre literatura, sobre escrever, sobre as fronteiras do escrever, sobre os tipos de escritores, a autora vai te jogando uma miríade de referências, de autores, de estudos, de biografias, de dados pessoais (a maior parte irreal), é quase um livro técnico sobre a arte de escrever que você lê como se fosse um amigo batendo um papo sobre a academia, estudar, escrever, viver e o que mais desse na telha.

Ela consegue perpassar desde a biografia do Goethe até sobre a esposa de Tolstói, aí pular pra década de 70 e como a gente esquece tantos detalhes dependendo do tipo de escritor que se é (descobri que sou uma escritora raposa, que não consegue focar em descrições longuíssimas e tem uma certa tendência a esquecer e seguir em frente, uma benção e uma maldição, como ela bem diz).

Foi a leitura certa na hora certa, o jeito como ela trança tudo, caminhando numa leveza é impressionante, ela passa uma síntese que casou demais com o que tenho passado (olha só, Camila, quase um livro de auto-ajuda hein. HEUHUEHE) ao tentar me reencontrar depois de terminar uma trilogia.

Porque a gente pensa nisso sempre, será que o próximo livro vai ser bom? Será que terei ideias novamente? Será que mais do mesmo vai me agradar ou quer dizer que precise me reinventar a cada livro? Isso não será desgastante? E se o resultado não for tão bom quanto espero?

Saber que uma escritora como Rosa Montero tem esses mesmos percalços é um alento e uma descoberta, carregada de uma capacidade de autoanálise estranha e essencial pra quem escreve (seja lá o que quer que escreva haha). Minha vontade era de citar esse livro todo, de anotar tudo, de analisar toda a estrutura, as referências, de estudar aquele livro e suas nuances, porque é tão agradável que você nem sente passar.

site: http://www.castelodecartas.com.br/2018/05/08/louca-da-casa-ogs-165/
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Manu | @nemtudoeficcao 13/03/2018

Mistura de realidade e ficção
Rosa mistura realidade e ficção em seus relatos sobre a escrita e sua vida. Compartilha seus pensamentos e também traz curiosidades e fatos reais sobre outros escritores e que são bem interessantes como, por exemplo, o fato de que Mark Twain tinha um irmão gêmeo. E que talvez ele não seja Mark Twain. Achei meio sinistro isso.

“Quando todos os homens escrevem “homem”, eu tive que aprender a ler também “mulher”

Ela fala também sobre algumas pessoas que são normalmente deixadas de lado, como as esposas dos escritores famosos e as mulheres que são escritoras. Fala como o homem é também – ainda – muito valorizado nesse meio. Rosa se considera feminista, mas, acima de tudo, se considera antisexista.

“Necessitamos de certo reconhecimento público; e não apenas para continuar escrevendo, mas até mesmo para continuar sendo”

A autora também fala muito sobre escritores em geral e sobre o ofício de escrever. Consegui me identificar com muitas coisas que ela falou como quando ela diz que o ofício literário é paradoxal, pois, ao mesmo tempo em que você escreve para si mesmo, você também tem o desejo e a necessidade de ser lido. E não somente por uma pessoa. Por várias. E cada vez mais.

(Texto completo no blog)

site: https://nemtudoeficcao.com.br/2017/08/21/livro-a-louca-da-casa/
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Karina 30/01/2018

A LOUCA DA CASA - Rosa Montero
Rosa Montero é uma aclamada escritora e jornalista espanhola.
Suas histórias exploram os mais diversos cantos da imaginação.
Rosa, consegue nos levar por lugares, épocas e personalidades distintas de forma única.
Na obra a autora nos conta detalhes de sua vida pessoal. Suas aventuras amorosas e seus amores não correspondidos.
Rosa, abusa positivamente, de citações e pensamentos de autores passados. Nos indicando e apresentando livros fenomenais.
O objetivo em "A Louca da Casa" é nos mostrar o que se passa na cabeça dos autores durante a elaboração de suas histórias.
Rosa Montero é uma das romancistas mais famosas de sua geração.
A escrita sempre foi seu refúgio, sua cura.
E de forma divertida ela nos levou por um passeio nos labirintos de sua mente.
Nos mostrando as dificuldades, as manias, rituais e tudo o que faz, quando desenvolve seus livros.
A Louca da Casa é um manual completo aos leitores e aprendizes.
Casa de Livro Recomenda!

Ás vezes tenho a impressão de que surjo do que escrevi tal como uma serpente surge da sua pele.


Titulo: A Louca da Casa
Titulo Original: La Loca De La Casa
Autora: Rosa Montero
Ano: 2016
Páginas: 176
Editora: TAG - Harper Collins

Boa Leitura
Casa de Livro
Karina Belo

E por último, mas que na verdade é o mais importante, quando você se apaixona loucamente, nos primeiros momentos da paixão, esta tão cheio de vida que a morte não existe. Amando você é eterno.

Tal estreitamento senil da imaginação pode acontecer com todos os seres humanos, mas se você for romancista será duplamente atingido, porque então fica sem trabalho. Então, a louca da casa, farta de seus desprezos de velho bobo, parte com o tio Celestino em busca de cérebros mais elásticos.

A realidade é sempre assim: paradoxal, incompleta, descuida. Por isso o gênero literário que prefiro é o romance, que é o que melhor se adapta á matéria estilhaçada da vida.


Todos já experimentamos estranhos dejá-vus e sabemos que nossa existência depende de acasos minúsculos.
Talvez cada um dos acontecimentos da nossa existência pudesse ter acontecido de dez maneiras diferentes. Há outras vidas, mas estão na nossa.

site: www.casadelivro.com.br
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Angelica.Zilda 20/12/2017

Metaliteratura é um desafio para mim
Ler esse livro foi um desafio para mim. Não é o tipo de livro que estou habituada a ler, e não é um gênero que me agrade muito. No entanto, foi interessante a experiência, e as partes que mais gostei foram os capítulos em que a autora fala sobre John Nash, pois coincidentemente eu assisti ao filme "Uma mente brilhante" dois dias atrás, e foi uma surpresa no dia seguinte poder esbarrar com essa citação sobre a vida dele no livro. A outra parte que gostei muito foi quando ela explica o porquê que o romance é seu gênero favorito de literatura, me identifiquei bastante com a fala dela.
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Glétsia 19/06/2017

Rosa Montero nos faz refletir, além de dar várias dicas de leitura (para nos deixar mais insanos. Kkk). Ela faz descrição sobre o ofício da escrita e intercala com histórias hilárias, que conseguem arrebatar umas boas risadas. Com certeza irei ler mais obras dessa autora.
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Thales 14/05/2017

Livro que une bom humor, reflexões sobre vários tópicos humanos e inúmeras referências literárias, realmente vale a pena ser lido.
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Luiz Pereira Júnior 09/04/2017

Um banquete e uma sobremesa...
"Uma grata surpresa" é o melhor chavão que se aplica a este livro. Dividido em 19 capítulos altamente prazerosos, a autora constrói uma autobiografia (certamente inventada) entremeada a diversas passagens sobre o amor pelos livros. Recheado de histórias deliciosas sobre autores famosos entremeadas a seus próprios casos amorosos (curiosíssima a técnica da autora para contar a seu rocambolesco caso com M.: três versões por demais diferentes para o mesmo fato), Rosa Montero oferece um banquete ao amante dos livros e uma sobremesa fina para todos os leitores, que deixa aquele gostinho de "já acabou?"...
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Matheus Penafiel 09/03/2017

Escrita, lembranças e nós mesmos
Será que a escrita pode operar como uma espécie de afirmação ou revelação de nós mesmo? Ou, esclarecendo a questão, será que à medida em que se escreve um conto, um romance, um ensaio, revelo ou afirmo algo de mim? E, se sim, o revelo pelo que escrevo explicitamente ou pelo que fica subentendido nas entrelinhas? Revelo pelo que digo ou pelo que calo?

Essas foram algumas das perguntas que a leitura de A louca da casa, de Rosa Montero, me despertou. Começou, não por acaso, no primeiro capítulo, com a seguinte frase: “De maneira que nós inventamos nossas lembranças, o que é o mesmo que dizer que inventamos a nós mesmos, porque nossa identidade reside na memória, no relato de nossa biografia”. Esse trecho encobre o que é, ao menos para mim, uma questão fulcral ainda por ser devidamente tratada pela filosofia, a saber, se constituímos nosso eu pelo que tentamos aparentar sermos ou se pelo que escapa pelas fissuras de uma máscara de cera. Nesse livro, um compilado de ensaios sobre literatura, memória e imaginação, Rosa Montero parece querer se caracterizar como uma dos escritores que admira, os quais padeceram de uma “imperiosa urgência de escrever sobre a escrita”. Como nos diz a própria autora, esse livro se pretende um “ensaio sobre o ofício de escrever”.

Nessa fome de se constituir como um desses gloriosos romancistas, algumas coisas escapam pelas fissuras, porém. Algumas delas são os exagerados adjetivos usados por Rosa Montero, como, por exemplo, “desdém olímpico” ou “drogado feito um piolho”. Essas são expressões que pretendem aumentar a proporção daquilo que se diz, mas de forma sumária. Não me parecem fazer sentido, porém. O que é estar drogado como um piolho? Apesar de não serem a tônica da obra, pois a maioria das vezes em que Rosa Montero predica algo dessa forma, o faz bem, a autora é reincidente nos exageros. Inclusive na tentativa algo desesperada de atrair seu leitor o mais rápido possível para o livro, escrevendo coisas como “Meu pai foi embora sem dizer nenhuma palavra mais (…) em direção aos 25 anos de vida que ainda lhe restavam”, “e depois [Pilar] desligou e desapareceu dessa história a caminho de sua morte prematura 23 anos depois”, “Fernando desapareceu discretamente, rumo à morte que o esperava vinte anos mais tarde”. Essas são frases disparadas no ínfimo intervalo de uma página, e pretendem atenuar a importância do que narra. Ainda que se possa justificar dizendo que o capítulo tratava da morte, podemos questionar o porquê disso, desse uso retórico da morte.

Essas tentativas precoces de impacto podem ser observadas especialmente nos dois primeiros capítulos, dos quais alguns dos parágrafos podem ser tratados quase como aforismos. São encerrados com frases de impacto, como se suas expressões transcendessem a própria frase. Os parágrafos possuem sentidos independentes e autossuficientes, o que torna a articulação entre eles vaga. Essa brevidade com que pretende sentenciar suas opiniões também incomoda na menção que faz aos livros de grandes escritores. “A sangue frio, o maravilhoso livro de Truman Capote”, “Herman Melville, o autor do maravilhoso Moby Dick”, “seu [de Capote] Bonequinha de luxo me parece perfeito”, “The Class (A classe), um romance volumosíssimo e, a meu ver, também horroroso” são algumas das caracterizações feitas pela autora. Porém, essas breves menções, sobre as quais não se aprofunda, transparece mais a grande distância jornalística que ela mantém dos livros do que a aproximação de leitora apaixonada. Isto é, se não for para se aprofundar no que diz a respeito de um livro, por que faz questão de julgá-lo? Para mostrar que possui opiniões sobre? Rosa Montero desenvolve satisfatoriamente suas ideias apenas quando trata de algumas poucas obras, como A sangue frio e As mil e uma noites. Noutros casos os menciona apenas para citar uma passagem da obra, como ocorre de maneira imprudente ao citar a “celebérrima” frase do Tractatus Logico-Philosophicus, de Wittgenstein, “O que não se pode falar, é preciso silenciar”. Não tenho certeza de que a autora saiba o que Wittgenstein pretende dizer com esse aforismo, e tampouco irei explicar porque também não tenho certeza de que o entendo. A diferença, nesse caso, é a prudência de calar sobre o que não se pode falar, ainda que não sejam a esses casos de ignorância que se refere o filósofo.

Apesar dessas observações, espero que tais críticas não sejam suficientes para desestimular o leitor a ler A louca da casa. Explico o porquê: há, de fato, uma certa distância quando Rosa Montero fala desde a posição de leitura. Não é o caso, porém, quando fala de suas experiências enquanto escritora. A autora é capaz de nos surpreender com algumas reflexões sobre a arte da escrita, como quando, ao responder se existe literatura de mulheres, diz que “quando uma mulher escreve um romance protagonizado por uma mulher, todo mundo considera que está falando das mulheres; mas se um homem escreve um romance protagonizado por um homem, todo mundo considera que está falando do gênero humano”. Ou ainda, quando fala da existência de musos ou musas, nos diz que está convencida “de que os musos mais eficientes não são os verdadeiros amados, e sim as ilusões passionais”.

Curiosamente, a escritora Carol Bensimon considera os pontos fracos do livro os que eu considero pontos fortes: dizem respeito a uma mesma história contada em três versões diferentes pela autora. O que Bensimon considera um truque sem sentido, eu credito como uma prova performática daquilo que defende Rosa Montero. Por um lado, que a imaginação concorra com a memória para se apoderar do território cerebral, por outro lado, que os romancistas vivem muitas vidas. Provavelmente essa discordância literária diga mais a nosso respeito enquanto leitores do que propriamente à obra de Rosa Montero. O que deixa o julgamento de A louca da casa em aberto, e o livro continuamente por ser explorados por novos leitores.

site: www.matheuspenafiel.wordpress.com
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Bel 21/12/2016

Um livro esplêndido
Maravilhoso, fantástico, singular, esplêndido, foooooooooooodaaaaaaa... Sabe aquele livro, sim aquele, que quando está se aproximando do final você para de devorá-lo, e passar a degustar palavra a palavra... Ele passa a ter cheiro, sabor, trilha sonora... Uma sensação indescritível... Um livro que fala do ofício de escrever de forma excêntrica... Eu o classificaria como um livro de magia, pois estou encantada... Escrever, com certeza, é um dom que não é para todos, e Rosa Montero tem essa genialidade entranhada nas veias.
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