Jornada ao Presságio Vermelho

Jornada ao Presságio Vermelho Carvalho Rodrigues




Resenhas -


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Tamirez | @resenhandosonhos 14/09/2018

Jornada ao Presságio Vermelho
Jornada ao Presságio Vermelho nos apresenta uma jornada do herói com um protagonista que se insere na trama de forma secundária e sem tanta segurança do que está fazendo, e esse é um dos pontos que me chamou a atenção. Leonel não é dono da razão ou tem todo o potencial necessário para vencer o mal, muito pelo contrário, ele está completamente despreparado para a missão, mas entende que muito depende dele, principalmente porque ele teve o seu papel no problema. O bacana é que ele fraqueja, comete alguns erros e se mete em encrencas de uma forma não pretensiosa, o deixando realmente mais “humano” e adolescente.

E, nas mãos dele vai parar uma espada que contém um poder que vem de algo muito peculiar: o coração de sete dragões. E esses dragões conversam com Leonel quase como um subconsciente do garoto, dando algumas broncas e alertando sobre coisas. Enquanto eu fazia a leitura, parecia que ouvia uma voz “forte” vindo deles, então acho que a construção da sensação em volta dessa interação foi bem executada.

Na outra ponta temos a Alana, que é uma menina completamente ligada no 220v e que, às vezes, até extrapola um pouco o limite do bom senso, logo percebendo que pode ter ido longe demais, principalmente por estar atrás e algo perigoso: vingança. Achei interessante o contraste entre os dois personagens, porém ela sendo mais inconsequente, acabei gostando mais do Leonel. Entre os personagens, também quero ressaltar o Anakar, que foi o meu preferido, mas acabou aparecendo bem pouco, apesar de ter certo peso dentro da trama.

“Mas até onde justiça é outra forma de ilusão de controle para vivermos em sociedade?”

O mundo desenvolvido aqui tem uma identidade própria e, ao mesmo tempo em que conhecemos bastante dele, também não foi o suficiente para que eu me sentisse completamente confortável. Um artifício legal que o autor usou foi intercalar a trama principal com histórias paralelas que envolvem coisas do passado. Esses pequenos capítulos ajudam a dar um ritmo mais dinâmico para o livro que tem suas mais de 600 páginas e, para mim, em alguns momentos, me deixaram mais curiosas do que o plot principal. Aos poucos, Carvalho Rodrigues vai juntando as pontas e dando sentido pra algo que pareceu aleatório num primeiro momento.

E esse é bem um livro de jornada. Os personagens vão ir de um lugar a outro, passando por um longo caminho e, portanto, é importante ter em mente isso e que vamos ter pequenas coisas não tão relevantes, enquanto nos dirigimos ao real objetivo, que só é alcançado ao final da história que, vale dizer, não é fechada, deixando portas abertas para uma futura continuação. E eu até poderia explicar para vocês o que é o presságio vermelho, mas acho que é muito mais legal descobrir durante a leitura e entender como isso se encaixa dentro do mundo desenvolvido aqui.

Achei a escrita do autor bem fácil e, mesmo sendo um livro grande, não foi uma leitura difícil. Até comentei nas vezes que mencionei o livro, que achei semelhante à forma de escrita do Rick Riordan e mencionei Percy Jackson, não pela história desenvolvida, mas pela forma leve como o autor conta um monte de coisa e insere lendas. Portanto, essa acaba sendo uma boa leitura para intercalar escalonando de um livro mais simples antes de alcançar uma fantasia épica mirabolante. Acho que a leitura também funciona super bem pra leitores mais jovens que vão acabar se identificando em idade e comportamento com o protagonista.

Quanto à edição, esse foi meu primeiro livro da editora e, apesar de ter folhas brancas, foi uma boa experiência. Tinha ouvi falar sobre alguns problemas de revisão, mas não achei grandes problemas aqui. O livro também conta com um mapa no final, nos ajudando na ambientação, já que os personagens, como mencionado, irão de um lugar a outro várias vezes. Também gostei muito da capa e acho que combina com a história.

Então, caso você esteja procurando um autor nacional de fantasia, fica aqui a dica. Acho que ainda dá pra desenvolver várias coisas com o que foi deixado pelo autor e, sendo um livro de leitura fácil, facilita também o contato de leitores mais iniciantes a se apegarem à leitura.

site: http://resenhandosonhos.com/jornada-ao-pressagio-vermelho-carvalho-rodrigues/
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Leituras da Rafa 30/08/2020

Resenha do livro Jornada ao presságio vermelho - IG Literário @leiturasdarafa
Acabei de ler o livro Jornada ao Pressagio Vermelho, do autor Carvalho Rodrigues, e só posso classificá-lo em uma palavra: Incrivel!!!

Leonel é um garoto comum, que levava uma vida tranquila em Nautilla, até o dia em que foi sequestrado pela terrível seita Ventonegro, que o leva para a Ilha dos Morcegos a fim de sacrificá-lo com o intuito de trazer à vida o perigoso Alce Negro (um demônio aterrorizante e poderoso que dissemina o caos por onde passa) e assim quebrar o chamado primeiro selo, cujo poder é capaz de fazer renascer o poderoso personagem Zéfiro.

Alana (uma valente menina de 13 anos), Zandoniec (ou Zando, um bárbaro portador de um machado poderoso), Goldak (um canimede, paladino do deus Odin) e Ricardo (um incorpóreo, ou seja, personagem capaz de virar fantasma por um curto período de tempo), são os aventureiros da história, sempre em busca de espólios e tesouros, e, para isso, são capazes de enfrentar diversas criaturas e muitos perigos. Já Dalila é uma ladra da raça Dhevaniana (raça de pessoas que possuem asas) e que possui uma asa só, e também tem a habilidade de abrir portas e trancas e escalar paredes em silêncio. Bom, como as histórias desses personagens se cruzam? O que eles têm em comum? E como um demônio assassino pode unir pessoas totalmente diferentes em um mesmo propósito? Ahhh! Isso você só vai saber se ler esse livro eletrizante!

Olha, não vou negar que fiquei lendo e imaginando (em algumas partes) o mundo do jogo World of Warcraft, principalmente por causa de Goldak. Pra quem jogou WoW, sabe que nele há uma raça de canimedes (homem-cachorro), bem, não recordo bem se ele é pertencente a Orda ou da Aliança, mas enfim, não pude deixar de associar certas partes com o jogo, acho que vocês também vão pensar nessa referência.

O livro de Carvalho Rodrigues mistura elementos do mundo medieval (seus reis e rainhas, carruagens, castelos e fortalezas) com os deuses do panteão (por exemplo, Thanatos é o deus da morte; Odin, deus da justiça; Ares, o deus da guerra, e muitos outros). Em uma parte da história, por exemplo, conhecemos um guerreiro de jade e sua Katana poderosa (espada oriental). Ao longo do caminho, este e outros personagens enfrentam entidades e deuses em batalhas incríveis! Há também artefatos místicos e mágicos pelo caminho, para ajudar nossos guerreiros, como a incrível espada Lamento de Fafnir, que é uma espada maravilhosa, com 6 rubis vermelhos, onde cada um tem o poder da alma aprisionada de um dragão. Sem contar a aparição de magos e feiticeiros poderosos em diversos capítulos... enfim, é um livro que nos prende, nos deixa curiosos, onde queremos saber sempre mais e mais destas aventuras.

Nossa!! É muita informação para um livro só, mas vale a pena ler, ele nos ensina muito! Mesmo a história sendo recheada de referências a deuses mitológicos e o período medieval, ela nos ensina que apesar das dificuldades da jornada devemos seguir em frente, e que apesar do passado que carregamos devemos ser fortes e olhar para o nosso presente e futuro. Afinal, não devemos deixar que antigas feridas fiquem abertas e deixem atrapalhar nosso objetivo, pois viemos a esse mundo com uma missão, um propósito, e uma hora vamos encontrá-lo. Não importa quantos anos você tenha, não importa o seu físico, o que importa é acreditar em si e ir à luta. Todos nós temos força, temos luz, e com certeza um dia vamos usá-la para ajudar outras pessoas e ajudar a nós mesmos...

Neste livro, você também vai ver que por mais difícil que seja a batalha ou a missão, devemos nos sentir gratos por quem está ao nosso lado, e que faz de tudo para nos ver bem e nos ajuda a seguir em frente. Às vezes, as diferenças entre as pessoas que nos cercam (gênio, personalidade, força e inteligência) podem se tornar uma arma muito mais poderosa se trabalharmos todos em equipe.

Enfim, posso dizer que Jornada ao Presságio Vermelho é um livro lindo, recheado de aventuras e muitas coisas sobrenaturais! Pra você que ama uma aventura, você vai adorar e pedir a continuação da história (eu já to na fila pra pedir!!)
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