Resenhas - Koldbrann - parte 1: Rebeldes

Fernando - @ExploradorLiterário 01/08/2018

Olá leitores do Explorador Literário,

Hoje eu trago para vocês a resenha do livro incrível direto de Portugal para o Brasil “Rebeldes - KOLDBRANN”, de Ana Claudia Damasio pela editora Chiado. Através de uma parceria incrível, essa obra chegou no momento certo, pois necessitava de algo que me instigasse uma mudança de ambiente, e tive a oportunidade de ler a minha primeira Distopia.

A obra traz um mundo apocalíptico, onde um vírus disseminou a terra transformando humanos em monstros ao serem infectados. Com isso a sociedade acabou sendo dividida entre, humanos e kolds, os humanos viviam em grandes fortalezas, como os antigos feudos dos tempos medievais, para se protegerem dos perigos do mundo exterior.

As pessoas era divididas por funções, os homens eram responsáveis pela proteção do reino, e as mulheres só poderiam optar a carreira militar para proteção do reino se fossem inférteis, aos 15 anos elas passavam por um exame de fertilidade, caso fossem férteis se tornavam “princesas” e deveriam se responsabilizar pela família e pelo lar primeiramente, para manter a espécie humana, em vez da carreira profissional.

Diana é uma jovem, fora adotada por uma militar quando criança, e se tornou apaixonada pela carreira militar e torce para ser infértil, porém ao fazer seu exame de fertilidade descobriu ser uma princesa, e não se agrada com a notícia e decide lutar contra essa ditadura.

Autora mostra nessa distopia, uma crítica a nossa sociedade moderna, e mostra através de personagens cativantes, que mostram suas qualidades e seus defeitos, o que tornam únicos. Além de mostrar uma forma muito linda de amizade entre Diana e Josh, e mostrar o companheirismo.

Particularmente, gostei muito do formato da escrita,cheio de detalhes que te levam ao ambiente descrito, varias referências musicais que eu amo, e as notas em inglês, confesso que no começo tive uma dificuldade na leitura, pois o livro está em português de Portugal, mas depois que pega o costume o livro flui de uma maneira incrível. Para quem gosta de distopias é um livro que eu super recomendo, e quem quer ler a primeira distopia, fica minha indicação.

site: https://www.instagram.com/p/BlX6CzhnUG1/

Dani Ramos 26/04/2018

Bom.
Este é um livro distópico, um pós-apocalíptico situado em 2098. Devo admitir que este gênero literário não é o meu favorito, leio muito pouco sobre, pois tenho dificuldades para gostar da história e suas criações, por isso, poucos distópicos me agradam.

O livro conta a história entre seres humanos x kolds(humanos transformados em ?monstros?) por causa de um vírus/droga. Então, a população saudável e a salvo, mora em cidades fortalezas, protegidas contra qualquer ataque do exterior. Cada reino possui seus governantes reais e a sociedade é obrigada seguir as regras de bons costumes e sobrevivência. As mulheres são separadas em dois grupos: férteis e inférteis. Aquelas que podem gerir uma vida, são destinadas a serem ?princesas e debutantes?, até casarem aos vinte anos. As inférteis são designadas a serem militares (ou o que preferir seguir), pois o reino deseja o crescimento da população, dando proteção à mulheres que podem engravidar. E é aí, que nossa protagonista entra!

Diana Salvatore é uma jovem com seus quase vinte anos, adotada por uma militar solteira, após ser encontrada ainda criança no exterior do reino. Seus pais e irmão foram mortos pelos kolds, sobrevivendo apenas a pequena garota. Agora passado os anos, Diana é admitida ao exame de fertilidade, sendo designada a ser uma princesa, entretanto, o que é o sonho de qualquer garota da sua idade, torna-se um pesadelo: Diana odeia ser princesa e não pretende engravidar, nem casar aos vinte anos como é obrigada. Não obstante, lutará contra o governo para se libertar desse destino, e ao longo do percurso, encontrará outras jovens que não aceitam as regras incumbidas pelo reino. Porém, como Diana e suas amigas conseguirão burlar as obrigações do governo? Como alcançarão adiar seus casamentos e a imposição de terem filhos?

De fato foi um livro um pouco arrastado para mim. Algumas coisas me incomodaram durante a leitura (como excesso de notas, excesso de linguagem estrangeira etc). Gosto de personagens fortes e determinadas, porém não consegui ter empatia pela nossa protagonista e nem suas atitudes me agradaram, mesmo Diana demonstrando de sobra sua coragem e força para seguir seus sonhos. Todavia, os personagens secundários me conquistaram, principalmente Josh e Tom. Acima de tudo, gostei imenso da amizade entre Diana e Josh, mostrando que existe vários formas de amor, e uma delas, vive entre os amigos. O livro termina com aquele ápice: uma guerra está a acontecer no exterior e Diana vê a possibilidade de fugir do seu reino e conquistar sua liberdade. O segundo livro contará a continuação desse plano e o desenvolvimento da guerra exterior.

Mad28 27/01/2018

5/5*

Opinião completa no blog

Antes de ler este livro, vi diversos comentários positivos quanto à história e, obviamente, fiquei curiosa. Por isso, quando tive a hipótese de o ler, aproveitei-a, e ainda bem que o fiz. Apesar de ser a minha primeira leitura do ano, vai ser, sem sombra de dúvidas, dos meus livros favoritos de 2018 e um dos meus livros de ficção preferidos da vida.
O livro centrasse muito na ideia de não aceitarmos aquilo que nos é imposto, de lutarmos e de seguirmos os nossos sonhos. E essa foi, sem dúvida nenhuma, uma vertente muito bem explorada. Na verdade, em geral, todo o livro, e o mundo em que a história ocorre, foi extremamente bem criado e dá para perceber que cada detalhe foi pensado e repensado ao pormenor.
Quanto às personagens em si, gostei de todas em geral, mas tenho de realçar uma personagem por quem eu me apaixonei perdidamente, o Josh, o melhor amigo da Diana e que é, na minha opinião, das melhores personagens masculinas que encontrei enquanto leitora, assim como a amizade entre os dois.
Relativamente à história em si, acho que foi muito bem construída, repleta de ação e com uma representação dos acontecimentos extremamente realista, assim como, em momento nenhum, senti a história arrastar. Pelo contrário, somos constantemente bombardeados com acontecimentos e informação que só nos faz querer ler mais, até que, quando damos por ela, encontramos as palavras "Fim da primeira parte" e não podemos esperar até pegar o segundo livro.
Quanto ao final, quando este chegou, encontrei-me numa situação rara: apesar de ter amado o livro, conseguia também apontar pequenas questões que normalmente me fariam diminuir o rating para 4.5 (ou até mesmo 4) estrelas. Mas não consegui. Não apenas por todos os pontos positivos enumerados anteriormente, mas mais pelos sentimentos que a história me provocou. Senti mil e uma sensações diferentes, e isso cobriu qualquer outro pequeno problema que tenha tido com o livro.
Como já referi, a autora criou um excelente livro e eu fiquei, honestamente, fã do seu trabalho. Por estes motivos, obviamente, que recomendo muito este livro.
Por último, deixem-me só realçar esta capa maravilhosa pela qual eu me apaixonei.

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