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DIBS Virginia M. Axline




Resenhas - Dibs - Em busca de si mesmo


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Livretando 16/01/2014

Dibs - Em busca de si mesmo
Neste livro, nos deparamos com Dibs, um garoto problema diferente dos outros garotos de sua idade em relação a quase tudo, na sua sala de aula não consegue tirar seu próprio casaco sem ajuda das professoras e não socializa com seus colegas de classe e também não fazendo muita questão de saber o que eles estão fazendo, pois está mais interessado em ficar em seu próprio mundo, por conta disso é enviado à ludoterapia, com a escritora do livro.

Sim, o que torna essa estória muito mais fascinante é o fato de que a criança de fato existe e que a escritora que é psicóloga, com toda a discrição ética possível, coloca no livro o acompanhamento que fez com a criança nas sessões de ludoterapia.

Sua família é nuclear, sendo seu pai, um homem muito fechado e por vezes muito rude, a mãe que é bastante submissa e uma irmã mais nova que não convive com eles, pois foi mandada a um colégio interno pela família por não se dar bem com Dibs, os pais, ambos abdicaram de suas carreiras promissoras e a mãe principalmente, pois agora se dedica a cuidar do garoto.

No decorrer do livro a psicóloga trabalhou a partir de brincadeiras, algumas questões que ele mesmo trazia para as sessões, a partir daí podemos ver que esta criança fica sempre presa dentro da própria casa, mas que isso o irrita bastante e que seria uma das suas maiores queixas, além de não ter nenhuma companhia dentro de sua casa e a questão familiar que é bastante conturbada.

Mas as sessões não eram realizadas apenas com o garoto, houveram entrevistas com a família (principalmente com a mãe que inicialmente estava muito relutante, mas acabou sentindo a necessidade de conversar com a psicóloga), e durante as sessões tanto com a criança quanto com a família, pode-se perceber que, por ser uma criança peculiar, sua família nunca soube lidar muito bem com ele e tenta ao máximo suprir as necessidades materiais da criança, mas não a afetiva, fazendo com que a criança apresente alguns comportamentos diferentes.

Mas no decorrer do livro e das sessões pode-se ver que ao seu ritmo a clara melhora da criança e da própria família, e todos puderam observar como ela começa a se socializar e como a relação com a família melhora.

Ao longo das sessões podemos ver a melhora deste menino encantador, sendo uma leitura muito fácil e desesperadoramente deliciosa, dá vontade de devorar o livro, já sendo super tendenciosa... é uma obra muito boa também para psicólogos, especialmente os que quiserem trabalhar com crianças.

site: http://livretando.blogspot.com.br/2012/01/resenha-dibs-em-busca-de-si-mesmo.html
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Virginia 10/11/2012

Encontro consigo mesmo
Livro belíssimo, de uma sensibilidade aterradora que mexe profundamente com a humanidade do leitor. Delicado e contundente ao mesmo tempo, Dibs é apaixonante. Muito mais que um livro de psicologia, é um livro para quem busca a si mesmo, sempre!
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Luiza 30/10/2012

Em busca de nós mesmos
"Como você disse que queria.

Como eu falei que desejava.

Como nós conversamos que queríamos".


'Dibs: em busca de si mesmo' é uma história real. Relato da ludoterapeuto Virginia M. Axline, o livro conta a história de Dibs. Ele é um menino de 6 anos, que não fala, tem acessos de raiva irracional, não mostra compreender o que acontece à sua volta. As professoras da escola onde estuda já estão desesperadas, fazem o máximo que pode, mas Dibs não parece melhorar ou evoluir. Seus pais mandaram a irmã de Dibs, uma menina perfeita, para um colégio interno, e se conformaram com o fato de que o menino é retardado mental (uma decepção para um pai cientista e uma mãe ex-cirurgiã). Dibs é um menino perturbado.

Numa última esperança, as professoras do colégio conseguem permissão dos pais de Dibs para tratá-lo através da ludoterapia e chamam a Dr. Axline. Os pais consentem com o tratamento, mas mantem-se afastados, deixando claro que não querem dar depoimentos sobre o menino que tanto tentam esconder do mundo. Se Dr. Axile falhar, ele será mandado para um internato de deficientes mentais.

Com a enorme paciência e sabedoria da ludoterapeuta, as sessões começam, e revelam, aos poucos, necessidades emocionais profundas e devastadoras - de Dibs e de seus pais. O problema vai além do menino, muito além. Nas sessões - toda quinta feira, às três da tarde - Dibs ganha liberdade para fazer o que melhor lhe apetecer. Um espaço livre de broncas, cobranças, expectativas e afins. Um espaço só para Dibs.

A história segue e emociona muito. Li rapidamente o livro, não consegui largá-lo. a história é muito forte, mexe muito com as pessoas. Afinal, Dibs quer o mesmo que todos nós: ser aceito como é, como ser humano, ser portador de dignidade. 'Dibs: em busca de si mesmo' mostra a luta travada por um menino de apenas 6 anos para se encontrar nesse mundo, para ele mesmo se aceitar.

Gostaria de falar mais sobre a história, mas não quero estragá-la para quem for ler. E acredito que todos deveriam ler. Principalmente, quem pretende ter filhos (e mesmo quem já os tem). O livro escancara feridas profundas de Dibs e nos expõe, sem medo, como é delicado lidar com o emocional, como é assustador lutar por si mesmo (e contra si mesmo também).

Dibs é mais que a história de um garoto perturbado, é também a história de todos nós.
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Tatiana 11/10/2012

Encontro com a liberdade
A história de Dibs é a história de muitos meninos e meninas que nascem com uma capacidade intelectual além do "comum" e aceitável socialmente, sofrendo preconceitos que dificultam seu desenvolvimento dentro de sua próprio casa. Mas mesmo assim Dibs ainda consegue aprender e ensinar muita coisa, com um profissional e a orientação necessária contribuindo com seu fortalecimento e consequente crescimento. Uma lição de vida!
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Jéssica 24/09/2012

O livro apresenta uma história de superação, confiança e quebra de barreiras, onde alguém de fora ( no caso a analista ) acredita no menino em busca de si mesmo que já foi dado como doente mental por muitos, inclusive sua família.
Além de seu excelente lado pedagogo, e de psicanalise, é também uma história emocionante de superação que devolve um pouco da esperança ao leitor.

Fiz a leitura para um trabalho de psicologia da faculdade, mas muito além da obrigação o livro me trouxe uma visão mais confiante de que as pessoas podem mudar, que muitas vezes só falta na vida alguém que confie e acredite em você.

Entre suas reflexões e conflitos internos não só de Dibs, o livro apresenta a compreensão de como os país podem influenciar a vida dos filhos negativa e positivamente, mostrando como o problema nunca é um só, e sim um todo.
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Maria Joana 02/04/2012

Uma criança... uma história
Esse livro me deu bastante suporte para desempenhar melhor a minha profissão de educadora.
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Crispim 17/03/2012

Um livro sensacional. Leitura muito emocionante. Dibs é uma criança encantadora e de uma força imensa. Fantástico.
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Marcia Lopes 18/02/2012

Dibs em busca de si mesmo
A obra de Virgínia Axline, narra a trajetória de um garoto de 5 anos de idade, marcado por traumatismos profundos desde o nascimento, e de como encontrou o caminho de volta ao mundo das crianças.
No começo da narrativa, Dibs (nome fictício) não falava de modo algum. Seu comportamento variava em permanecer sentado, mudo e imóvel durante toda a manhã ou engatinhava ao redor da sala, absorto e desligado de tudo e outra vez tinha violentos acessos de raiva. Seria Dibs um retardado mental?
Havia alguma coisa que impedia os professores de classificá-lo devido suas atitudes paradoxais: ás vezes apresentava indícios de retardamento mental, outras vezes realizava suas atividades rapidez e tranqüilidade que evidenciava possuir um nível de inteligência superior. Os pais, no entanto preferiam acreditar que Dibs era um retardado mental a admitir que seu drama fosse causado por problemas emocionais.
Convidada a participar de uma conferência na escola de Dibs, D. Axline tem a primeira noção do que era Dibs, e aceitou o desafio de ajudá-lo no encontro consigo mesmo, usando a técnica de ludoterapia

"A Ludoterapia é a psicoterapia adaptada para o tratamento infantil, através do qual a criança, brincando, projeta seu modo de ser. "


Resenha:

Li esse livro pela primeira vez a uns 25 anos atrás , ainda não se falava da inclusão social de crianças com qualquer tipo de deficiência , fossem dislexia, hiperatividade, surdez... Enfim, foi meu primeiro contato com a psicologia, mas não se intimidem esse livro não é de cunho didático, embora a autora, realmente cuidou de Dibs e nos relata passo a passo a convivência que teve e ajuda que lhe proporcionou seu desabrochar para a vida.
Dibs é uma história fascinante, comovente, emocionante e real. Fiquei muitas vezes indignada com o tratamento familiar dispensada a uma criança de apenas 5 anos de idade, que além de não lhe darem atenção , usavam termos pejorativos sempre que se falava dele ou se dirigisse a ele.
E no entanto e com tudo se mostrando o contrário ele não era um retardado mental e sim , o que provou mais tarde, era um gênio preso no emaranhado de suas emoções.
Esse livro deveria ser lido por todos, até por que é uma história envolvente , prazeroso e de fácil leitura, mas principalmente por pais e educadores.
Foi escrito a mais ou menos uns 40 anos, porém, atualíssimo no sentido educativo e humanitário.
Ótima leitura!
Maris 22/04/2014minha estante
Marcia, que lindo seu comentário. É isso mesmo que acontece com as pessoas "diferentes": são rotuladas e tratadas pejorativamente por quem não consegue lidar com as diferenças e com a diversidade. A ludoterapia é uma técnica facilitadora da emergência do ser que, muitas vezes, está soterrado sob o peso da incompreensão e do desrespeito.


Shirley TEA 27/06/2023minha estante
O menino é autista?




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CRIS 17/05/2011

Uma das histórias mais lindas que já li. História verídica de um menino autista. Primeiros trabalhos com ludoterapia.
Juliana 27/02/2012minha estante
Olá Cris... Dibs não era autista. Ele tinha uma série problemas emocionais e um desenvolvimento marcado por traumas, mas não recebeu o diagnóstico de autismo.
Abraços




gysynha 23/04/2011

Um livro fascinante, envolvente e especial. Li ele a uns 5 anos, ainda quando estava na faculdade, e nunca mais esqueci da história. Espero ler novamente pois é de uma escrita leve e que faz com que quem o lê navegue na imaginação... Muito bom... Recomendo a todos...
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Fátima 04/03/2011

Dibs
Em seu comovente relato, a tradutora ( Célia Soares Linhares) nos põe em contato com o traumático mundo de Dibs, uma criança que não falava, não brincava e que vivia perdido em si mesmo, muitas vezes tendo violentos acessos de raiva que deixava confusos o pediatra e o psicólogo que tratavam dele na escola. Mas o pequeno Dibs tinha uma inteligência rara e um QI elevadíssimo que, sem o apoio incondicional e o amor da família tradicional, exigente e extremamente conservadora, não encontra campo para se expandir, tornando-se assim, um menino arisco, problemático e fechado em si mesmo, mas ciente das coisas e de tudo o que se passa ao redor, assimilando sozinho seus aprendizados, conhecimentos e conquistas, as quais, devido a sua pouca idade, ainda não tinha noções de sua utilidade e se sentia perdido entre o mundo da criança e o mundo do adulto, o mundo da fantasia e o mundo real, entre o certo e o errado e entre o bem e o mal.

Ciente do que fala em seu livro, a autora Virginia Axline, que também é técnica em ludoterapia e tratamento de crianças com distúrbios emocionais, nos revela o mundo novo que vai se abrindo para Dibs quando este começa a freqüentar as aulas de ludoterapia e em contato com a professora que o entende e o estimula, que não lhe faz cobranças e nem o castiga, deixa-o livre com diversos brinquedos e conversas á sua vontade, ele vai adquirindo confiança e se sentindo cada vez mais seguro de si, e percebendo o seu valor vai encontrando o seu próprio caminho.
E, é por uma simples janela da sala de aula que ele consegue ver o mundo com os olhos de um outro Dibs, mais alegre e consciente de si mesmo, sabendo quem é, o que quer e o seu valor como ser humano num mundo onde impera o preconceito e a intolerância.

Ao ler o livro, fiquei emocionada com a história de Dibs e indignada com o tratamento que o pai ( uma pessoa culta) dispensava ao pequeno, pois além de não lhe dar atenção, ainda o chamava de idiota, palavra que jamais deve ser dita para uma criança em desenvolvimento e não é aceitável que um pai possa tratar o filho como idiota, uma palavra pesada e de conseqüências nefastas no cognitivo emocional de uma criança, ainda mais quando vindas de pessoas que tem por obrigação de transmitir conforto, amor e carinho. Quanto à mãe, logo teve a certeza de que seu filho não era tão mau como o pai apregoava, ele precisava de amor e atenção e sobretudo, respeito pelo seu modo de ser.

Apesar de ter pouca coisa em comum, a não ser os meninos com uma inteligência rara e incompreendida, a história de Dibs, me fez lembrar de outra: “ Meu pé de Laranja Lima”
cujo autor é José Mauro de Vasconcellos. Ele nos conta a história de Zezé, um menino que incompreendido pelo pai, ganhava surras enormes cada vez que aprontava suas traquinagens. Mas ao contrário de Dibs que não tinha amigos, Zezé tinha como confidente um Pé de Laranja Lima, e uma irmã como amiga que sempre velava por ele. Também havia um taberneiro, seu Portuga, que gostava muito do garoto, mas infelizmente morre no inicio da história deixando-o
só e inconsolável, mas aprontando cada vez mais e apanhando também.

Seja como for, trazendo lembranças diversas ou mexendo em nossa consciência, fazendo-nos sentir como é a vida de uma criança fechada e perdida em si mesma, a história de Dibs é triste
e comovente, de uma utilidade sem tamanho na área de medicina alternativa e deve ser lida e entendida por todas as pessoas que exercem a profissão com crianças excepcionais
e problemáticas em qualquer campo da psiquiatria e da pedagogia, que tem por obrigação orientá-las e ajudá-las a encontrar seu caminho. É aconselhável também para todos os pais intransigentes e conservadores que não entendem que é através de uma série de procuras e descobertas, de erros e acertos e principalmente de aceitação, que toda a criança, quer seja problemática ou não, vai se encontrando e delineando seu próprio caminho.
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Vanessa Meiser 23/08/2010

Este livro é tenso, conta a história absurda de uma família absurda, de pais preocupados tão somente com o seu próprio umbigo e que veêm na figura do seu primogênito uma ameaça eminente ao seu casamento.

É de arrepiar o modo como a família tratou esta criança...

Vale a pena ler.
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