Dibs - Em busca de si mesmo

Dibs - Em busca de si mesmo Virginia M. Axline




Resenhas - Dibs - Em busca de si mesmo


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martinho.bia 04/03/2024

Quando acolhido...
A criança consegue encontrar a essência de ser ela mesma, ressignificando as dores, as angústias, as perturbações e os comportamentos disfuncionais dos pais. Que também precisam ser acolhidos e compreendidos em sessões de psicoterapia. Que história linda e recheada de conhecimento sobre o desenvolvimento infantil.
Felipe.Gazire 04/03/2024minha estante
Oi Bia. Bem legais seus comentários. Eu ganhei esse e estava encostado na estante. Agora fiquei curioso para ler.


Valaloba 08/03/2024minha estante
Eu amo esse livro, o li na época do Magistério, há muitos anos, e até hoje ressoa em mim. Ótima leitura ????




Marcia Lopes 18/02/2012

Dibs em busca de si mesmo
A obra de Virgínia Axline, narra a trajetória de um garoto de 5 anos de idade, marcado por traumatismos profundos desde o nascimento, e de como encontrou o caminho de volta ao mundo das crianças.
No começo da narrativa, Dibs (nome fictício) não falava de modo algum. Seu comportamento variava em permanecer sentado, mudo e imóvel durante toda a manhã ou engatinhava ao redor da sala, absorto e desligado de tudo e outra vez tinha violentos acessos de raiva. Seria Dibs um retardado mental?
Havia alguma coisa que impedia os professores de classificá-lo devido suas atitudes paradoxais: ás vezes apresentava indícios de retardamento mental, outras vezes realizava suas atividades rapidez e tranqüilidade que evidenciava possuir um nível de inteligência superior. Os pais, no entanto preferiam acreditar que Dibs era um retardado mental a admitir que seu drama fosse causado por problemas emocionais.
Convidada a participar de uma conferência na escola de Dibs, D. Axline tem a primeira noção do que era Dibs, e aceitou o desafio de ajudá-lo no encontro consigo mesmo, usando a técnica de ludoterapia

"A Ludoterapia é a psicoterapia adaptada para o tratamento infantil, através do qual a criança, brincando, projeta seu modo de ser. "


Resenha:

Li esse livro pela primeira vez a uns 25 anos atrás , ainda não se falava da inclusão social de crianças com qualquer tipo de deficiência , fossem dislexia, hiperatividade, surdez... Enfim, foi meu primeiro contato com a psicologia, mas não se intimidem esse livro não é de cunho didático, embora a autora, realmente cuidou de Dibs e nos relata passo a passo a convivência que teve e ajuda que lhe proporcionou seu desabrochar para a vida.
Dibs é uma história fascinante, comovente, emocionante e real. Fiquei muitas vezes indignada com o tratamento familiar dispensada a uma criança de apenas 5 anos de idade, que além de não lhe darem atenção , usavam termos pejorativos sempre que se falava dele ou se dirigisse a ele.
E no entanto e com tudo se mostrando o contrário ele não era um retardado mental e sim , o que provou mais tarde, era um gênio preso no emaranhado de suas emoções.
Esse livro deveria ser lido por todos, até por que é uma história envolvente , prazeroso e de fácil leitura, mas principalmente por pais e educadores.
Foi escrito a mais ou menos uns 40 anos, porém, atualíssimo no sentido educativo e humanitário.
Ótima leitura!
Maris 22/04/2014minha estante
Marcia, que lindo seu comentário. É isso mesmo que acontece com as pessoas "diferentes": são rotuladas e tratadas pejorativamente por quem não consegue lidar com as diferenças e com a diversidade. A ludoterapia é uma técnica facilitadora da emergência do ser que, muitas vezes, está soterrado sob o peso da incompreensão e do desrespeito.


Shirley TEA 27/06/2023minha estante
O menino é autista?




MariaEduarda6 06/01/2023

Nem tudo é transtorno..
Esse livro mostra um trabalho muito lindo, é uma orientação em forma de história para a condução de terapias. A criança necessita de um espaço que aceite sua expressão, que traga conforto e liberdade de existência. É preciso afeto e entendimento.

"Como você disse que queria"
"Como eu falei que desejava"
"Como nós conversamos que queríamos"

Livro essencial para quem deseja trabalhar com crianças.
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Isadora 09/05/2023

Pretensioso
A primeira crítica que tenho a fazer é que a autora não define, com clareza, o transtorno de seu personagem. No começo suas ações são sugestivas de transtorno do espectro autista, depois simplesmente assume completamente características de superdotação. Eu perdoaria essa confusão da autor se ela assumisse essa obra como sendo de ficção. Nesse caso, seria bem mais aceitável as inverossimilhanças em quais ela incorre, e, assim, aproveitaria muito mais a obra como entretenimento desde o começo.

Impressionantemente, essa criança superdotada (que somente no início tinha características de autismo) não fica entediada e lança intermináveis monólogos ou diálogos poéticos, sem ter a ânsia por aprender coisas que seria capaz de fazer. Não se cansa também dessa figura que nada tem novo a apresentar a ele. É uma criança pronta!

Elementos controvesos:
Qual a justificativa da pesquisa? A escola chamou a pesquisadora por ter um caso, mas por quê exatamente ela resolve fazer um estudo de caso? Cientificamente falando, não há nenhum contexto. Nesse sentido, já que se passa por um estudo científico, quais são, de fato, os métodos que ela usa com a criança? Ela não justifica o motivo da pesquisa nem suas ações enquanto pesquisadora. Sem contar essas questões que todo pesquisador deve responder, as características as quais ela confunde de autismo com superdotação, poderiam até serem comuns na época pela comunidade acadêmica, mas apenas justamente pela falta de estudos de caso. Outra "teoria" sustentada no "estudo" é a forte influência dos pais no transtorno da criança. Também provada ser errada.

Por alguns momentos o livro consegue efeito. Entretanto, tendo alguma bagagem de estudo na área de pedagogia ou de psicologia, é óbvio que tamanho "resultado" dado pela terapia não se prova como verdade. Além da rapidez e eficácia da terapia nele, há o efeito na família também, que em realidade nenhuma é tão diretamente afetada.
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Lizuly 07/05/2021

Crescimento Pessoal
Comecei a leitura por ser uma indicação, estava despretensiosa e sem esperar nada. No entanto, quando Dibs entra em cena me vi completamente envolvida pela trama descrita tão cuidadosamente.

As sessões terapêuticas são retratadas de maneira clara, deixando sempre o real exposto. Quando a terapeuta se vê com duvidas, curiosidade e até mesmo desejosa por mais informações, consegue se controlar, contornando a situação para manter a postura ética! Foi simplesmente divino conseguir compreender o passo a passo que ela seguiu para gerir suas emoções de modo a não atrapalhar a terapia de Dibs ou como deixou claro o sentido de suas intervenções quando as fazia.

Me senti em uma aula de vida tanto com a terapeuta, quanto com Dibs e toda a sua situação. Que garoto incrível e de capacidade imaginativa elegante. Conseguir notar como ele transmitia suas palavras sem ao menos dizer propriamente. A maneira eloquente com que se expunha lenta e progressivamente, até mesmo o entendimento posterior a atos passados, tudo foi lindo. Fez sentido e tudo pareceu milimetricamente planejado mesmo eu sabendo que foi natural!

Recomendo esse livro a todos que sonham em trabalhar como psicólogos e a todos que desejam conhecer a importância de se aceitar o outro como ele é!

Completa e perdidamente apaixonada por este livro ?
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Leitura e . 25/05/2020

@leituraeponto
Terminei agora de ler Dibs... vou postar essa semana no meu IG literário, se puder passe lá ?
@leituraeponto
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bruisreading 09/01/2022

Leiam esse livro!!!!
Li esse livro, recomendado pela minha psicóloga, que fala sobre autoconhecimento, como o próprio nome já diz.

Profundo e reflexivo, me encantei com a história do pequeno Dibs, de apenas 5 anos, que embarca em uma jornada para conhecer a si mesmo, sair do seu mundo fechado e solitário e desenvolver as suas principais qualidades, se tornando a melhor versão de si mesmo.

Apesar de escrito há muitos anos, o livro possui uma leitura leve e fluida, nenhuma palavra que dificulte ou atrapalhe a compreensão da história. Portanto, só não darei nota 5, porque achei algumas partes repetitivas demais, como as que o Dibs brincava na sala de ludoterapia, o que acabou tornando-as um pouco chatas.

Me identifiquei com ele em muitas partes e espero fazer um progresso tão bom quanto o dele, é realmente um livro inspirador.
Lorena 10/01/2022minha estante
Coloquei na minha lista ?


bruisreading 10/01/2022minha estante
É uma leitura que vale muito a pena amg, se vc ler mesmo me diz o que achou ?




Sabrina758 25/07/2022

Não tenho palavras para descrever o quão gratificante foi conhecer esta história. Impossível não sair transformada, pois nunca experienciei tamanha ética e respeito ao tratar de outro ser humano como em Dibs. Falo isso não só enquanto estudante de psicologia, mas como uma adulta que adoraria ter tido minha criança acolhida dessa forma. A história de Dibs, como a de milhares de outros, é sofrida e marcada pela rejeição e falta de compreensão por parte de seus pais. Além disso, dele era exigido comportamento exemplar, precisava encaixar-se nos moldes para não envergonhá-los. Nunca era aceito por quem ele era. E, obviamente, isso afetou o seu desenvolvimento. Aqui podemos ver, na teoria e prática, como a ludoterapia pode salvar a vida de uma criança. Mas, para além disso, o quão essencial é o amor, cuidado e respeito na vida de qualquer pessoa, especialmente na infância, nesse aprendizado e primeiros passos do "encontrar-se" enquanto sujeito, desbravando e construindo sua própria indentidade. Apesar do sentimento de revolta, para mim foi importante ter a versão da mãe sobre os fatos. Saber das suas dores e de seu arrependimento, ao despertar da vontade de mudar e o seu próprio desabrochar como mãe, sendo parte fundamental do progresso de Dibs. Extremamente bonito, dolorido, sensível e real. Recomendo fortemente!
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júlia 07/06/2021

Como nós conversamos que queríamos.
Aiai foi uma delícia ler a liberdade do Dibs nesse livro, eu amava ler ele conversando e inventando um monte de coisa pra fazer durante as quintas feiras, e é isso.

O livro é inteiro baseado nas consultas dele e mostra a evolução maravilhosa que ele teve durante esse tempo, então chega uma hora, lá pro final, que fica tudo muito repetitivo, mas é um livro de psicologia e entregou muito a sua proposta.
Minha mãe pediu pra eu ler pq ela ama esse livro, é dela, e eu adoreiiiii ter me dado a oportunidade de conhecer o Dibs ? fofo perfeito
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Brenda675 08/10/2020

Tocante!
Se não tiver paciência, pode se tornar maçante, PORÉM se você se colocar no lugar de observador, você verá quão incrível é a história de Dibs. Li para um trabalho da faculdade, simplesmente maravilhoso e profundo esse livro!

Quantas coisas passam desapercebidas , quantos talentos escondidos por aí, quantos problemas que na verdade são de cunho emocional. Como é difícil pegar a responsabilidade pra si de que falhou, preferindo acreditar que o outro é daquele jeito, porque simplesmente é.

A transformação de Dibs, da mãe e a postura da terapeuta, é algo de admirar. Tem vários momentos marcantes e significativos.
Recomendo muito! É como se você tivesse sentada ao lado da Virginia presenciando as sessões de ludoterapia.

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Lua 17/06/2021

Um dos meus favoritos
Um enorme carinho por este livro, a liberdade em sua expressão mais simples, ser criança é ser livre e seguro de si, é se sentir aceito e espontâneo, essa nossa criança interna boa que deseja somente se expressar como é nunca deve morrer.
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Jefferson Reis 13/04/2014

Apenas Dibs...
Eu cresci escutando resenhas e quase fábulas, acerca deste livro, e só depois de velho fui lê-lo, Na verdade o comprei há tempo, e depois de alguns anos o separei. O que tem demais neste livro?? Absolutamente nada!! E talvez seja isso, que faça deste dele um grande objeto de prazer. Ele não é técnico (como quase todos indicam); não é devidamente romanceado ou biografado; é apenas contado. Lê-lo, é como ir assiduamente a um lugar para fazer o papel de observador. O próprio leitor embasado no que vê (lê) tiras suas conclusões e magia.
Remise 01/11/2016minha estante
"Lê-lo, é como ir assiduamente a um lugar para fazer o papel de observador." Exatamente assim que sinto!




Beatriz2594 26/06/2023

"Uma criança, quando lhe é dada a oportunidade, tem o dom de uma comunicação honesta e direta. Uma mãe, quando respeitada e aceita com dignidade, sabendo que não será criticada ou censurada, também pode expressar-se com sinceridade."
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